Yazalde… por quem o viu jogar
Fiquei deliciado ao ler o texto inicial de Pedro Azevedo onde fala do seu ídolo, essa glória do Sporting que foi Yazalde. Não tenho memória de o ver jogar, as minhas memórias são posteriores, pelo que me socorro de outros olhos para imaginar o que teria sido:
« O cheiro, a adivinhação e o timing são o jogador. Yazalde estava de costas - e voltava-se para fazer o golo: o golo já ia quase feito na maneira de rodar o corpo, o pé e a bola tinham encontro marcado -, o futebol tem essa triunfante fatalidade.»
In: MACHADO, Dinis - A liberdade do drible : crónicas de futebol. 1ª ed. Lisboa : Quetzal, 2015. p. 32
(texto original no jornal A Bola Magazine de 16 de Outubro de 1993)