Vencemos
Três zero, a jogar fora de casa. Em Budapeste, contra a Hungria.
Talvez a nossa melhor estreia de sempre em fases finais de grandes torneios de futebol ao nível de selecções.
Um golo de Raphael Guerreiro, dois golos de Cristiano Ronaldo. Que assim se torna no único futebolista a marcar em cinco fases finais de Europeus.
Antes do jogo, as redes sociais portuguesas fervilhavam de compatriotas a dizerem o pior do nosso seleccionador, o campeão europeu Fernando Santos, e dos nossos jogadores, começando por Ronaldo.
O costume. Somos totalmente previsíveis a dizer mal de nós próprios.
Depois deste triunfo, que nos coloca no comando destacado do grupo F, os profetas da desgraça arriscam uma vez mais ficar no desemprego - como aconteceu há cinco anos.
Mas não tenhamos ilusões: eles jamais desistem. Continuarão a dizer mal de tudo e de todos.