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És a nossa Fé!

Varanda com vista para a vitória



Frederico Varandas será justamente eleito presidente do Sporting nas eleições em março.

O principal adversário é um efeito-Medina/Moedas (ou seja, os seus apoiantes não se darem ao trabalho de passar no estádio para votar), mas a possibilidade é muito remota.

Pessoalmente, votarei nele.

Não contra ninguém, não contra o passado, mas porque acredito no que ele e a equipa fizeram, fazem e propõem.

O seu mandato é um sucesso extraordinário. Vivemos um período de abundância de títulos, temos um clube dominador em várias modalidades e no futebol em particular. Quem diria…?

Sobre contas, VMOCs, SADs, investidores e afins, abstenho-me de comentar simplesmente porque acho os clubes portugueses “too big to fail” e too big para serem vendidos a russos, chineses ou a quem for.

O que quero dizer é que seja qual for o cenário financeiro, haverá sempre aquisições, trutas, garras e craques, negócios, vendas e transferências. Além de várias versões sobre as contas do clube, claro.

Creio que malgrado alguma timidez e insegurança que atrapalham a sua mensagem e a condimentam com arrogância (que é precisamente timidez e insegurança), Varandas é um gestor de nova geração (desculpem a expressão, não me ocorre outra) e que é bom que o nosso clube seja liderado por um. Pessoas nascidas na década de oitenta e noventa e que ocupam e ocuparão (a pouco e pouco) a liderança e inerente modernização das empresas e instituições portuguesas. (Rúben é outro exemplo).

É interessante que nos últimos, largos, tempos, a principal crítica feita a FV seja acerca de uma característica na fala que faz com que pronuncie os erres de forma deficiente. Também é bom para sublinhar como, para muita gente, certos defeitos físicos possam ser usados para criticar caráter, personalidade e competência.

Ser gordo, baixo, careca, cego ou ter fala diferente não podem, não devem, ser qualificativos. Como ia dizendo, neste caso, também é sinal de que não há mais nada por onde pegar. 

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