V. Setúbal começa a limpar a casa
A casa do V. Setúbal começa felizmente a ser arrumada: o empresário Paulo Gomes venceu as eleições para a presidência do clube, destronando o anterior titular, que sai totalmente desacreditado.
O presidente cessante, Valente só de apelido, teve o destino que merecia: foi corrido. Pelos soberanos, que são os sócios. A grande maioria já nem o podia ver pela frente. Desde logo por ter deixado um passivo que ronda os 20 milhões de euros. Uma espécie de Midas invertido.
Hoje fica ainda mais claro que esse sujeito só procurou usar o Sporting como arma de arremesso para tentar sacar uns votos já em desespero. De nada lhe valeu.
Sintomaticamente, os jogadores do Setúbal "curaram-se" miraculosamente da tal "gripe" e nem um apanha-bolas voltou a ser visto de máscara na fuça lá pelo Bonfim. Entretanto, o médico Nuno Moura, que ali prestava serviço, bateu com a porta confessando-se envergonhado com o caricato «espectáculo das máscaras» que cobriu de ridículo o velho clube setubalense, enquanto o grunho agora destituído anunciava o corte de relações com o Sporting - disparate que o novo presidente tenciona reverter.
Cada vez que me lembro que há dez dias não faltou no Sporting quem se prontificasse a fazer coro com essa gente, desatando aos uivos contra Varandas por ter recusado adiar o jogo de 11 de Janeiro em Setúbal, mais me convenço que os maiores inimigos do nosso clube se encontram dentro do próprio clube.
Leitura complementar:
Jumentude em coro com os mascarados, texto meu aqui publicado a 13 de Janeiro.