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És a nossa Fé!

Os golos de Amorim!

Há quem considere que o resultado num jogo de futebol passa a ser de goleada a partir de três golos de diferença. Mas há quem defenda que devem ser quatro a dita diferença entre os golos marcados e sofridos.

O curioso é que o resultado de três a zero, para muitos, pode não ser goleada, mas de quatro a um já é… No entanto a diferença de golos é a mesma.

Posto isto vou ter como matriz a diferença de três golos para considerar goleada. Assim, e em 25 jogos já realizados, o Sporting brindou os adversários com a diferença de três ou mais golos por oito ocasiões (quase um terço dos jogos).

Vejamos a lista das partidas realizadas:

jornada 5 – 3 - 0 ao Moreirense;

jornada 16 - 5 - 1 ao Estoril;

jornada 17 – 3 - 0 em Chaves;

jornada 18 – 5 - 2 em Vizela;

jornada 19 – 8 - 0 ao Casa Pia;

jornada 21 – 5 - 0 ao Braga;

jornada 25 – 3 - 0 em Arouca;

jornada 26 – 6 - 1 ao Boavista.

Depois fui ver os resultados do nosso adversário mais directo. Também ousou fazer oito goleadas contra apenas três do clube da Cidade Invicta. Neste último caso uma delas foi contra o nosso perseguidor.

Olho para estes dados e pergunto-me há quanto tempo isto não acontecia com o Sporting. Segundo li hoje parece que será necessário recuar meio século para se conseguir encontrar algo semelhante.

Agora a questão sacramental e que divide alguns sportinguistas: a quem atribuir o mérito destes resultados?

É fácil atribuir os louros ao ponta de lança sueco Gyökeres, a Pedro Gonçalves ou até mesmo ao Francisco Trincão ou em última instância partilhar o mérito pelos três. Só que nenhum deles, sem Rúben Amorim, conseguiria fazer da equipa o que ela é: uma poderosa máquina de fazer golos.

Rúben conhece hoje bem os seus homens. Conhece as características de cada um e sabe retirar deles o melhor. Mesmo quando estão cansados.

Posto isto e em termos meramente internos o Sporting é sem dúvida a melhor equipa portuguesa. Os outros podem até ter campeões do Mundo, da Lua ou de Marte, mas falta-lhes o espírito de grupo e de conquista como hoje tem a equipa leonina.

Mesmo quando as coisas não correm bem, como foi o caso em Bérgamo ou em Vila do Conde, a equipa não se desune e mostra que é sabendo ultrapassar os momentos menos bons que se pode encontrar o segredo das vitórias seguintes.

São estes os golos de Amorim e que a Liga não consegue contabilizar!

Futebol e política!

É normal dizer-se que o futebol não se deve misturar com a política e vice-versa. No entanto todos sabemos como essa fronteira é, demasiadas vezes, transposta por ambas as partes.

Mas hoje, curiosamente, essa mistura tantas vezes explosiva, terá para nós sportinguistas um valor diferente, mas não menos importante.

Dito isto coloco a todos os sportinguistas uma questão que se prende com uma prioridade:

1 - vitória hoje do Sporting, derrota do partido em que se votou;

2 - vitória do partido preferido, mas derrota ou empate do Sporting.

Aguardo as vossas respostas.

 

Nota final:

Aviso que tudo o que seja diferente da resposta pedida vai directamente para o lixo. Portanto se alguém estiver interessado em “troca de galhardetes” hoje não será dia para isso.

Não sou isento!

Fico sempre desconfiado quando leio algures ou alguém se declara adepto de um qualquer clube e jura a pés juntos que é… isento.

Isso é coisa que se diga? Um adepto ser isento? Não acredito!

Bem por acaso eu até conheço um que é isento, mas apenas por ter nascido na simpática aldeia da Póvoa da Isenta ali bem perto da cidade escalabitana. Fora isso…

Nem os árbitros de futebol são isentos quanto mais os adeptos. Por mim comunico já que não o sou, nem tenho de ser. Sempre que o Sporting perde a culpa é sempre dos árbitros, mas quando ganha o mérito é de toda a equipa e nunca dos juízes de campo. Era o que mais faltava dar valor a essa maltinha.

No passado dérbi em Alvalade para a primeira mão da Taça de Portugal surgiram diversos casos e que cada lado de adeptos interpretou à sua maneira… Conforme lhe convinha. Faz parte!

Mas em prol da verdade nem me parece mal pois o amor e a paixão clubística quase que a isso obriga. O que mais me faltava era dizer que aquela obra de arte de Nuno Santos e que daria o terceiro golo do Sporting fora bem invalidado. Nem pensem nisso.

Repito o que escrevi atrás: eu adepto sportinguista assumo que não sou nem nunca serei... isento!

A avalanche leonina!

Desde muito miúdo que vou à bola. Agora diz-se “ir ao futebol”, porque tem mais charme… Naquele tempo, tirando alguns jogos do Cova da Piedade, na Margem Sul, só ia ver o Sporting. Fosse no velhinho José de Alvalade, fosse em Setúbal, no Lavradio ou em Belém, o que contava era mesmo o SCP.

Tudo isto equivale a dizer que vi muitos jogos, muuuuuuuuuuitas equipas leoninas. Assisti a grandes desafios e a outros menos bons, faz parte. Vi vitórias fantásticas (aquele jogo contra Dínamo de Zagreb nos anos 80… foi simplesmente inesquecível), vitórias que souberam a derrotas (aquela vitória contra o Barcelona por dois a um…), empates que souberam a vitória (aquele zero a zero contra o Inter de Klinsmann, Matthaus e Brehme) e mais um ror infindável de partidas.

Lembro-me de muitas equipas com tantos jogadores supimpas que nem vale a pena aqui enumerá-los porque são tantos, tantos.

Todavia nesta minha já longa vida de adepto e amante de futebol nunca vi, repito nunca vi, uma equipa ser tão poderosa e tão superior a todas as outras como é a nossa presente equipa de futebol. Especialmente desde o jogo com o F.C.Porto.

No estádio, mesmo que estejamos a jogar menos bem, sei que iremos dar a volta ao resultado como foi o caso, por exemplo, contra o Estrela da Amadora. A nossa forma de jogar é, nesta altura, tão avassaladora que dificilmente as defesas adversárias resistem.

Podem trazer aqui o jogo da meia-final da Taça da Liga. Até nessa partida fomos muito superiores ao nosso adversário. Todavia a sorte do jogo será, quiçá, a única coisa que ninguém controla nem domina. E ainda bem, acrescento!

Aproximam-se novas e importantes partidas. Mas a confiança que tenho nestes jogadores e principalmente na equipa técnica é tremenda, pois sei que um destes dias entregarão a todos os adeptos os juros do apoio com que sempre os brindamos… Semana após semana!

#sofrerparaganhar

Obrigado!

Neste dia mundial quero dizer OBRIGADO:

- ao meu pai por me ter feito do Sporting;

- a outros familiares que me mostraram o que era o Sporting;

- aos meus amigos do Sporting;

- aos meus colegas deste blogue;

- a Rúben Amorim por semana a semana nos fazer sempre acreditar;

- à equipa de futebol, que em campo tem demonstrado ser muito competente;

- a todas as modalidades que envergam e suam a camisola do Sporting.

e finalmente

- ao próprio Sporting Clube de Portugal!

Para 2024: sofrer para ganhar!

Mais uma vitória, mais uma noite de sofrimento atroz.

Este ano então tem sido demais. Mas sofrer e estar na frente é bem melhor que estar com menos não sei quantos pontos que o primeiro classificado!

Depois dos jogos contra o Casa Pia, Vizela, Farense, Estrela da Amadora, Arouca, Famalicão, Portimonense parece-me que este ano estamos destinados a sofrer a bom sofrer para ver o Sporting ganhar!

Provavelmente a tag #ondevaivaotodos que em 2020/2021 tanto gostámos deveria ser substituída por #sofrerparaganhar.

Já comprei um DAE portátil para ter em casa.

E pronto para o ano haverá mais e até lá desejo a todos os meus companheiro do blogue, para os leitores e comentadores uma passagem de ano repleta de muita alegria e que esta seja a antecâmara pde Maio (se for Abril melhor ainda!).

Óptimo 2024.

Santo Natal!

O que os nossos adversários disseram neste início de campeonato... alguns nem seria necessário sequer jogar... Enfim o costume!

Pois é... o futebol é uma verdadeira caixa de surpresas e neste Natal estamos na frente. 

Contra tudo e todos.

Portanto enquanto pudermos brinquemos ao Natal. Que este ano é verde.

20231218_192150.jpg Santo Natal para todos!

Ai coração!

Há uns anos (aponto para 1995 - depois de diversas chamadas de atenção de comentadores para o erro da data), no velhinho Estádio José de Alvalade, o Sporting recebeu o Estrela da Amadora, numa tarde de muita chuva.

O Sporting jogou bem e mereceu ganhar, mas os deuses da bola fizeram com que o Estrela fosse uma vez à nossa baliza e marcasse. Creio, se a memória não me falha, que o jogador que marcou chamava-se Mário Jorge que no final da época se transferiria para Alvalade onde não teve sucessso. Enfim, o costume...

Relembro este episódio porque, morando eu na ventosa cidade da Amadora, nunca fui adepto do clube da cidade. E desde aquela tarde... então ainda menos!

Lembrei-me disto este fim de tarde a caminho do estádio quando me encontrei com a claque do Estrela. Temi o pior, nem sei porquê, já que o Sporting de hoje é substancialmente diferente do daquele tempo. Para melhor!

E nem mesmo termos começado ao inverso do que costumamos jogar me retirou confiança!

Porém, a determinada altura na segunda parte, olhei para o enorme ecrã e vi o tempo já decorrido: 68 minutos. Invadiu-me uma certa tristeza e aquele estúpido receio de que a história se pudesse vir a repetir!

Felizmente temos um Rúben Amorim e óptimos jogadores no banco de suplentes que ao entrarem em campo mostraram de que raça são feitos.

De 1 a 2 passámos para o empate com um golo de antologia e que ficará com toda a certeza registado nos olhos dos 38.408 espectadores presentes. Depois o Paulinho, "à Liedson", resolveu a partida a nosso favor.

Até o árbitro terminar o jogo o meu coração quase explodiu com tanta emoção! Mas valeu a pena!

Génio do Catamo!

Não havia "nexexidade" de tanto sofrimento esta noite, mas é certo que para o Olivais e Moscavide foi o jogo da época. Depois o azar do defesa Fresneda que originou uma grande penalidade. Tudo para justificar o injustificável...

Todavia foi mesmo o génio do jogador moçambicano na segunda parte que originou a reviravolta do resultado na Amadora, com um belo golo e uma assistência para a confirmação da vitória.

É curioso que o meu amigo Pedro Correia há precisamente uma semana tenha colocado a questão de quais seriam, até agora, os três melhores jogadores do Sporting, tendo uma das minhas escolhas recaído sobre o Geny Catamo. 

Depois do que vi hoje no estádio da Reboleira, fico com a certeza de que Geny será brevemente um daqueles jogadores anormalmente cobiçados por outros clubes europeus, a exemplo do que aconteceu com o defesa Nuno Mendes.

Portanto mais um grande jogo de um génio em ascensão.

A vitória que eu mereci!

Hoje foi um dia especial já que o mais velho leão da família fez a bonita idade de 91 anos. Por isso e por muitas outras coisas levantei-me às seis da manhã para ir ao pão lá na bela aldeia beirã para onde havia partido na passada quarta-feira perdendo com isso o jogo com o Atalanta.

Tomei o pequeno-almoço, para logo a seguir carregar a carrinha para regressar ainda hoje à capital.

Seriam aproximadamente 10 da manhã quando entrei na A23 no sentido Norte-Sul.

A primeira paragem foi mais ou menos a meio caminho numa outra aldeia encravada no sopé da Serra dos Candeeiros. Aqui encontrei os meus idosos antecessores e pude com alegria felicitar o meu pai por mais um ano de vida. Então este que em termos de saúde não tem sido perfeito.

Descarreguei toda a tralha da carrinha para correr ao barracão carregá-la de sacos de azeitona apanhada pelo meu pai durante a última semana. De seguida eis-me a caminho do lagar para aí deixar os viúvos bagos. Porém havia fila e aguardei perto de uma hora até ser atendido. Azeitona no pio, limpa e pesada parto para o restaurante para almoçar. Quando cheguei já os meus pais tinham chegado.

O repasto correu bem, já que se comeu maravilhosamente bem! Como é apanágio daquele local.

Conta paga e com o calor tórrido a abrasar os corpos, tive de voltar ao lagar para deixar o vasilhame para o azeite que sairá dos 484 quilos de azeitona que lá ficaram para moer. Chego a casa dos meus velhotes, volto a carregar a carrinha com a mercadoria que trouxe da Beira Baixa, comi à pressa uma fatia de bolo e rapidamente regresso à auto-estrada, desta vez à A1 no sentido de Lisboa.

Muito trânsito àquela hora, o que me obrigou a andar sempre devagar.

Chego a casa... finalmente, descarrego a carrinha e quando estou a fechá-la vejo o meu filho vestido e pronto para ir “à bola”. Apressei-me ainda mais. Visto uma camisola verde, muno-me do amigo e inseparável cachecol e parto para Alvalade onde finalmente penso ver um bom jogo e quiçá repousar deste furacão em forma de dia!

Pois, mas um qualquer salsicheiro, talvez a pedido ou apenas incompetente, armou-se em poeta e ia-me estragando o resto das horas. Para tudo acabar bem.

Esta noite, naquele estádio, se havia alguém que merecia ver uma vitória do Sporting, esse alguém seria certamente eu!

E o meu pai que nem imagino o que terá sofrido a escutar o relato!

Mirem-se no exemplo...

Em primeiro lugar deixem-me dizer que gostei desta vitória que só falhou por falta de mais golos!

Posto isto sei que o futebol é na sua génese um espectáculo. Ora sendo-o, tem um horário de início e um de fim, sendo que este varia... Coisas da bola, acrescento!

Nos dias de jogo tento sempre chegar a horas. Irrita-me solenemente estar sentado a ver a partida e ter que me levantar para deixar passar espectadores que por qualquer razão chegam atrasados.

O que também já percebi é que na maioria das vezes o problema não será atraso dos adeptos à chegada ao estádio, mas tão-somente da forma como se processa a entrada. Já estive mais de 10 minutos só para passar o telemóvel no leitor.

Todos os anos há novas maneiras de entrar, mas o que parece curioso é que quando tudo está já oleado... acaba a época e na seguinte volta o calvário! Não imagino de quem será a culpa, mas algo terá de mudar. 

A actual Direcção deveria pensar nisso! E perceber como é feito nos estádios dos grandes clubes europeus, nomeadamente em Inglaterra, Espanha ou Itália.

Não são só jogadores que devemos importar... Eficiência também!

Uma mão-travessa

Na primeira jornada do campeonato o Sporting beneficiou de mais um minuto de descontos já para além do templo suplementar, tempo suficiente para marcar o golo da vitória.

No passado fim de semana desportivo novo caso envolvendo mais uma vez o Sporting. Logo no dealbar do jogo em Rio Maior e por uma mão-travessa – medida de comprimento bem popular - foi validado indevidamente um golo ao Sporting, ao que dizem os “varistas” e pseudo especialistas no futebol, por fora de jogo do jogador Paulinho.

Mal acabou a partida eis que surgiram comunicados a assumirem um erro do VAR e uma estranha tomada de posição.

Não quero ora debater a existência ou não do fora-de-jogo, mas tão só perguntar às entidades que mandam e comandam o futebol português o que disseram, escreveram ou comunicaram quando umas mãos travessas alteraram provavelmente o decurso de uma partida.

Falo das mãos travessas que tocaram na bola dentro de área e que nem o árbitro de campo nem o VAR validou como grande penalidade a favor do Sporting, as que empurraram jogadores leoninos dentro da área de rigor ou das mãos travessas que chocaram acidentalmente na cara de alguns jogadores do Sporting sem que para tal o VAR tivesse dito alguma coisa de forma pública.

O nosso artístico futebol está carregadíssimo de mãos travessas. Umas são usadas para medir o benefício de alguém, neste caso o Sporting, outras servem unicamente para irmos entendendo onde se encontra o poder no futebol luso!

Por um minuto se perde por um se ganha!

Ontem quando nos descontos o treinador do Vizela fez uma substituição sentenciou a partida.

Havia um jogador vizelense caído, mas provavelmente aguentaria mais uns breves minutos se calhar segundos de jogo.

No entanto ao fazer a substituição fez com que o árbitro acrescentasse tempo... ao tempo. O suficiente para o Sporting marcar o terceiro golo e garantir a vitória.

Já nos aconteceu o inverso... nem sei quantas.

Recordo a este propósito o que dizia Manuel de Oliveira que foi antigo jogador, treinador e mais tarde comentador na rádio: nunca se deve fazer uma substituição nos descontos, já que estar a dar hipóteses ao adversário de resolver a contenda.

O treinador de Vizela certamente nunca o escutou!

E ainda bem, acrescento!

Regresso a Alvalade!

Esta coisa das claques, mudanças de lugar com passagem para a bancada A e a confusão gerada com tudo isto, deixou-me um tanto apreensivo e sem vontade de ir ao jogo.

O problema é que na família há mais malta e por vezes, qual tsunami futebolístico, sou literalmente arrastado para os jogos. Algumas vezes venho de lá feliz, outras nem tanto, mas isso faz parte desta (boa) doença a que muitos chamam de paixão clubística.

Já saímos tarde de casa. Pelo caminho e através de muitas fotos fomos percebendo as dificuldades para entrar no estádio. Uma desorganização... organizada! Também é necessário mérito para isto.

Quando chegámos à nossa actual porta de acesso, que por acaso é a mesma do ano passado, demos conta de que não havia fila nem confusão para entrar. Então nos torniquetes aquilo deu logo verde.

- Boa - pensei! Mas fiquei a pensar se a coisa não fora alterada para entrarmos mais depressa, Digo eu!

A moldura humana presente era já razoável, mas o meu lugar... mesmo sendo mais perto do relvado e dos jogadores, não era o meu preferido. Lá em cima na B, mesmo por detrás da baliza, saberia-me muito melhor. Mas enfim...

Não falo do jogo (outros muuuuuuuuuuuuuuuuuuito melhor que eu por aqui saberão explicar o que se passou em campo), mas assumo que no fim gostei do resultado, dos miúdos e essencialmente da assistência ao meu redor... Muitas adeptas! Ferverosas, frenéticas e conhecedoras do plantel leonino!

Repito... gostei! Porque o futebol é cada vez mais um desporto para todos e todas!

Ainda por cima não me posso esquecer que tenho duas netas!

A máxima de Sousa Cintra

Há tempos li que a FIFA ou a UEFA, não sei precisar quem, teriam solicitado aos operadores de câmara e consequentemente aos realizadores das transmissões televisivas de futebol, que evitassem fazer destaques em directo a algumas “carinhas larocas” presentes dos estádios.

Não imagino se alguém seguiu esse preceito nos milhares de jogos transmitidos, até porque só vejo futebol de 11 em Alvalade.

Todavia o futsal é diferente e face ao que escrevi tenho de dar os parabéns pela transmissão do Canal 11 da Federação Portuguesa de Futebol, ontem do Pavilhão da Luz.

Por aquilo que consegui ver e rever o operador de câmara cuidou em só mostrar caras femininas feias e sem gracinha nenhuma. Já para não falar do melão que apresentavam…

O curioso foi a realização procurar muitas vezes as mesmas faces. Coitaditas… elas não são culpadas da sua sofrível beleza, mas pelo menos tiveram os seus segundos de fama. E o mais estranho é que numa breve passagem pelo público vi uma cara engraçada... vestida de verde! Claro!

Termino então com a célebre máxima que escutei da boca do antigo Presidente do Sporting, Sousa Cintra: podemos não ter mais adeptas que os outros, mas as nossas são de certeza absoluta as adeptas mais bonitas!

Touché!

À inglesa!

Muitos adeptos preocupam-se com os golos sofridos, outros com os passes errados.

Também há quem assuma nervosismo pelos golos falhados ou pela deficiente fluidez do jogo (seja lá o que isso quer dizer!!!).

Cá para mim futebol é assim mesmo... à inglesa!

Sofremos três? Marcámos 4!

Final feliz!

Lotaria dos penaltis? Só em diferido!

Tenho cada vez mais consciência que o meu corpo me dá sinais. O coração é uma das partes do meu corpo que já não está para grandes emoções.

Deste modo vi o jogo, refilei muito com a coitada da televisão e fiquei olimpicamente siderado com o golo de Pedro Gonçalves.

Aqui foi um golo... do caraças!

Depois veio o prolongamente e finalmente a lotaria das grandes penalidades!

Foi neste instante que desliguei a televisão mais o telemóvel e fui ler mais umas páginas de "Ivan o Terrível" do Conde Alexis Tolstoi.

Embrenhei-me na leitura e passado um bom bocado lá liguei o PC para perceber que o Arsenal fora às urtigas.

Deveras feliz, fui então ver as grandes penalidades em diferido. Assim sabe bem melhor assistir!

E o meu coração já não sofreu!

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