Ainda no rescaldo do jogo contra o Porto, que não vi (este coração é fraco e gostaria de comemorar mais tarde outras conquistas), fiquei, por aquilo que ouvi na rádio e li noutras crónicas, com a certeza de que o melhor jogador em campo foi o… Palhinha.
Ora à luz do que fui escutando do treinador portista Sérgio Conceição: que foram melhores, que jogaram mais e bla, bla, bla, pergunto-me como é que não foi eleito o melhor o Adán, pelas enormíssimas e impensáveis defesas (que não teve necessidade de fazer) ou um qualquer jogador do Porto pela forma competente como (não) jogou?
Até o Rita perlado assumiu que Palhinha fora o melhor!
Portanto, Serginho, desculpa lá a coisa… mas calado eras um poeta!
(E já nem falo da educação que não sabe dar aos filhos!)
Sou um apreciador de estatísticas não obstante a maioria das vezes não as saiba traduzir para factos ou, quiçá, prever situações. No entanto fiz aqui um apanhado breve, que vale o que vale… Assim sendo!
À vigésima jornada o Sporting conseguiu 17 vitórias e três empates (com Porto em casa e Famalicão fora a 2 golos e um empate a 1 com o Rio Ave em Alvalade).
Das 17 vitórias quase metade, isto é oito, foram por dois a zero:
Paços de Ferreira – fora e casa:
Portimonense - fora e casa;
Braga – casa;
Nacional, Boavista e Marítimo – fora.
Quatro vitórias por dois a um:
- Santa Clara, BSAD e Gil Vicente - fora;
- Moreirense – casa.
Duas vitórias expressivas, e curiosamente seguidas, por quatro a zero:
- Tondela – casa;
- Guimarães – fora.
Uma vitória por três a um:
- Gil Vicente – casa.
E duas vitórias por um a zero:
- Farense e Benfica – casa.
Destas estatísticas retiro duas conclusões simples:
- em vinte jogos já realizados neste campeonato só em três é que o Sporting marcou um golo;
- em 17 encontros facturou dois ou mais golos.
Termino a análise com a ideia de que esta constância de resultados iguais (p.e 2-0) é sinónimo de algum nivelamento da própria equipa.
Mais uma vitória do Sporting. Faltarão ainda uma dúzia delas para sermos campeões.
Há quem procure aflitivamente razões para este repentino sucesso, mas a maioria daquelas nem se prende com competência leonina, enfim... o costume.
No entanto a equipa que vai evoluindo por esses relvados tem, entre muitas qualidades e um bom treinador, duas que farão, quiçá, a diferença deste ano para outros: quererganhar sempre até que o árbitro apite para o final e crer nas suas próprias capacidades.
Sabia-se de antemão que o jogo desta noite com o Paços seria difícil. Foi mesmo e a equipa dos castores vendeu cara a derrota. Entretanto na rádio Antena 1, e ainda antes do jogo começar, um comentador afirmava peremptoriamente que estavam no relvado de Alvalade as duas equipas que, nesta época, melhor praticavam futebol em Portugal.
Foi ele que afirmou... não fui eu!
Talvez possa parecer pouco, mas tenho consciência de que os dois verbos que intitulam este postal estarão a fazer a real diferença pontual para os nossos adversários.
A nova novela do jogador Palhinha não passa disso mesmo: novela para alimentar egos e jornais!
Estivesse o nosso antagonista onze pontos à nossa frente e não haveria qualquer estória com o nosso jogador. Mas enfim, é o nosso futebol… que tudo aceita.
Nunca defendi vitórias ou derrotas na secretaria, mesmo quando o Sporting poderia ser beneficiado. O futebol como desporto joga-se no relvado e é aí que tudo deve ficar resolvido.
Falar (leia-se escrever!!!) quando se ganha é fácil.
Como sempre (continuo a ser da equipa do Zé Navarro!) não vi o jogo. Fui somente escutando o relato na Antena 1.
Após os noventa e tal minutos e a vitória, fui tomar uma banhoca e por fim sentei-me em frente da televisão para ouvir os comentadores televisivos que surgiram nos diversos canais, sempre tão assertivos…
O ambiente era pesado, muito pesado. Do lado dos derrotados percebia-se uma incontrolável azia própria de quem julga de que tem o mundo a seus pés e que as vitórias constroem-se agitando camisolas. Do outro, os homens do Norte, também eles pouco felizes já que continuam a quatro pontos do primeiro lugar e viram na noite passada uma oportunidade para se chegarem à frente… gorada.
Os poucos Sportinguistas tinham entretanto direito a explicar as movimentações dentro de campo (a que gostei mais foi a de Ricardo, o nosso antigo guarda-redes!), mas mostraram sempre muito serenidade e nenhuma arrogância.
Ainda por cima este jogo não teve casos de arbitragem, o que havendo daria outro paladar aos debates.
Enfim termino com a consciência que ontem foi uma boa noite televisiva.
Nunca pensei em tornar-me vegetariano. Muito menos nesta época festiva.
Todavia este ano vou ter que mudar a minha ideia supra, porque vou ter um Natal muuuuuuuuuuuuuito mais verde que outros Natais.
Entretanto aproveito este postal para desejar a todos os elementos desta vasta equipa que constituem o “És a Nossa Fé”, aos nossos leitores e aos nossos comentadores (sejam eles adeptos ou não do Sporting) um fantástico Natal, dentro dos possíveis!
Cuidem-se que este vírus é como aquele jogador que a partir do pescoço para baixo é tudo canela: entra a matar!
Como sempre não vejo o jogo na televisão porque não pago essas coisas. Futebol em Alvalade é para ver no Estádio. Ponto.
Mas oiço o relato da Antena 1 e de repente há um comentador que diz que não deveria ser grande penalidade porque o jogador do Farense tocou na bola primeiro. Só que o guarda-redes deu um valente murro na cabeça do jogador do Sporting. Vi as imagens há pouco!
O que interessou foi mais uma vitória. Nem que seja a murro...
Sei que tenho andado um tanto afastado destas lides de escrita sobre o Sporting. Todavia gosto muito de futebol, andebol, hóquei, atletismo e tudo o seja desporto e que essencialmente envolva o Sporting. Gosto muito pouco das outras coisas e que ultimamente têm sido a maioria....
Vai daí afastei-me um pouco. Porém hoje...
... estive em Alvalade, no estádio do Sporting onde existe nas suas instalações, como todos sabem, uma clínica privada. E foi ao passar por aquele que percebi do que tenho actualmente muitas, mas muitas saudades. Assim, estou saudoso:
- de ir “à bola”;
- de comer aquele hambúrguer com ovo e beber uma imperial (ou mais);
- de sentir o pulsar de um clube através dos seus adeptos;
- dos pregões dos vendedores de cachecóis e bonés;
- de subir aquelas escadas e sentar-me no meu lugar e ver aquele estádio e o seu relvado;
- de cantar a plenos pulmões “O mundo sabe que…”;
- de gritar “goooooooooooooooooooolo” até ficar rouco;
- de abraçar o meu filho nos festejos;
- de barafustar contra tudo e todos;
- daquele nervoso miudinho do final de um jogo electrizante;
- do incentivo das claques que nunca se calam;
- de vencer um jogo por margem alargada;
- de sair do estádio a comentar o bom resultado;
- de comer aquele pão quente com chouriço que alguém vende na rua;
- de chegar a casa à pressa para rever os golos na televisão.
E, finalmente, tenho muitas saudades de ver o Sporting novamente Campeão.
Não obstante as tristes figuras que o nosso clube vai fazendo, seja dentro ou fora de campo, certo é que os adeptos leoninos jamais se escondem ou olvidam o seu amor pelo clube.
Há uns dias andei, mais uma vez, por algumas ilhas açorianas. E a exemplo do que vi o ano passado quer no Faial quer em S. Jorge, também este ano tive a oportunidade de sentir o Sporting naquele arquipélago.
Primeiro na bela ilha Amarela de Santa Maria onde existe um núcleo do Sporting ali na rua principal da Vila do Porto.
Depois e já na Ribeira Grande na inolvidável ilha verde de S. Miguel e no restaurante “Esgalha” dei também conta da paixão leonina.
Desde que o futebol parou nunca mais vi um jogo. Nem sequer na televisão. Futebol, futebol é no estádio.
Entretanto vou lendo uns apontamentos aqui, outros ali sobre a nossa equipa e parece-me que de todas as que regressaram do confinamento a nossa parece a que está a dar melhor conta do recado.
Estávamos na classificação atrás do Braga e já o ultrapassámos. Lá para a frente as coisas parecem não estar muito bem, mas como ganharam tanta vantagem… estão confiantes de que nada lhes acontecerá. Veremos até porque estão ainda 18 pontos em disputa...!
Entretanto Ruben Amorim tem mostrado coragem e olho clínico para a nossa equipa. Mesmo com a ausência de grandes figuras como Acuna ou Vietto, já para não falar de Mathieu, o actual treinador tem conseguido levar a água a um bom moinho.
E as equipas adversárias estão um tanto espantadas com esta evolução positiva do Sporting. Nota-se por isso o tal efeito Amorim…
Os tempos são estranhos, demasiados estranhos para quem, como eu, estava habituado a ter uma vida quase frenética.
Todavia já não somos donos das nossas vontades. Ou melhor somos desde que estas não prejudiquem os outros ao nosso redor.
Estamos assim presos, confinados, enclausurados nas nossas casas. Mas é tudo por uma boa e justificável causa.
Posto isto, e enquanto se decide o que fazer ao futebol e não só, venho por este meio desejar a todos os colaboradores deste blogue, comentadores e leitores, identificados e anónimos, uma Páscoa repleta de saúde, que neste momento é, sem dúvida, o mais importante.
Num destes dias li algures por aí que as datas no futuro passarão a definir-se por AC e DC, isto é, antes do Corona (AC) e depois do Corona (DC). Quase parece uma brincadeira, mas infelizmente não é.
Nada do que era antes desta pandemia ficará igual… e, quer queiram quer não, os clubes irão ser também vítimas deste surto epidémico que vai crescendo exponencialmente.
Seria assim bom que TODOS os dirigentes desportivos aproveitassem esta contingência para reformularem prioridades para os seus clubes, associações, federações.
O mundo jamais será o mesmo após esta luta.
{ Blog fundado em 2012. }
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