Com dois dias de atraso, creio, no entanto, ainda a tempo de divulgar o que alguns elementos deste grupo leonino foram debitando no uotessape.
Isto de serem vitórias atrás de vitórias faz com que alguns escribas sintam que não haverá necessidade de opinar. Eu não concordo nada, mas reconheço que eu nem sempre escrevo até porque os jogos que o Sporting joga fora nunca os consigo televisionar.
Bom... posto isto eis o resumo mais importante de apenas 36 mensagens!
ESTORIL 0 - SPORTING 3
Marcadores: Geny, Morita e Bragança
Que assistência;
Trincão o melhor;
É um luxo ter centrais como o Debast e o Inácio porque jogam bem com os pés e tem visão de jogo, criando oportunidades;
O Israel não fez uma defesa;
Este Sporting está um caso sério;
Mais dois penaltis que ficaram no tinteiro. Agora quer arbitros quer VAR, acham que nem vale a pena marcar.
Hoje cruzei-me com um médico amigo e que até já passou pelos bancos do Sporting. Especializado em medicina desportiva e assumido sportinguista. Acabámos por falar do momento que o nosso Sporting está a viver. Não só em termos de futebol sénior, mas inclusive nas modalidades de pavilhão como são o andebol ou o futsal, só para referir alguns exemplos.
A conversa foi breve por tê-lo encontrado entre duas consultas, mas daquela retive uma frase importante. Declarou de forma convicta:
- Nunca na minha vida vi uma equipa do Sporting tão pujante quanto esta. Podemos até hoje ou amanhã perder pontos, mas a nossa equipa é uma máquina a jogar futebol.
Para quem como eu foi o ano passado a (quase) todos os jogos em Alvalade e depois do que vou observando este ano, temos que a declaração deste médico faz todo o sentido. E só tenho mesmo de concordar.
Na época de 2020/2021 como estávamos estupidamente proibidos de assistir aos jogos não se conseguiu avaliar com maior realismo o nível do nosso futebol. Depois atravessámos um certo deserto para nos fixarmos na época passada com um futebol bem delineado e escorreito, concluído com a conquista do tão desejado caneco.
Um desenho futebolístico que passou para esta época com os resultados que todos sabemos. Eu sei que houve aquele breve hiato em Aveiro, mas até por isso se percebe como essa derrota fez bem à nossa equipa. Acordou os jogadores para uma diferente realidade.
Como me tornei abstémio à televisão não vejo nem escuto os paineleiros lusos que têm um vetusto hábito de dizer mal da nossa equipa. Todavia acabam sempre por me aparecerem algumas das suas imbecis declarações. Das quais, naturalmente, só posso rir…
Calculo qual seja o problema de todos eles, mas como diria o outro: são apenas desculpas de perdedores!
Ainda estou para perceber legalmente se o AVS tem direito a estar na primeira liga. Aquilo não é um clube, é uma SAD do tipo cerveja sem álcool. Mas é o que temos e assim a nossa equipa, ontem, mostrou que na savana leonina quem manda é o Sporting.
Curioso é que em cada jogo vejo mais cabelos louros a evoluir no relvado. Há aqueles que são mesmo loirinhos da “silva" e há aqueles que pintam os seus naquele tom icterícia.
Desta vez a conversa de ontem foi pequena, apenas 45 mensagens entre a malta uotessapiana e das quais recolhi as frases que seguem.
SPORTING 3 – AVS 0
Marcadores: Harder e Gyökeres (2)
Hoje até vai haver um golo da D. Elvira
Estava harder
Golo viking
7 lesionados e não perdemos qualidade
Penalty roubado
Está a ficar complicado, estamos quase no 3-0
Que como se sabe é um resultado difícil.
Isto corre tão bem que até o Esgaio entra
O SportingCP, sem Gyökeres, ainda teria o melhor ataque da liga (ex-aequo com o Porto).
Nada como as vitórias para dar ânimo e recuperar melhor a equipa, assim diz o nosso competentíssimo treinador Ruben Amorim. Obviamente ele sabe o que diz.
Também as conversações uotessapianas entre os elementos deste blogue, com as consecutivas vitórias do nosso Sporting, perdem algum fulgor. De tal forma é por esta benfazeja inactividade que a conversação começa com uma espécie de acordar.
Por ordem médica, fui aconselhado a não ir a Alvalade ver o jogo de ontem, como já havia referido aqui. Ora como não sou assinante da TV Inácio fiquei às escuras quanto a ver o jogo em directo. Nem optei por escutar o relato, já que uma aplicação que tenho no telemóvel dá o resultado quase instantaneamente.
Portanto só mesmo no fim é que soube o resultado.
Contudo só à uma da manhã consegui ver (nem imagino qual o canal televisivo!!!) um resumo alargado do clássico de Alvalade.
Hoje de manhã, na praia, passei os olhos pelos principais diários desportivos, li diversas opiniões e fiquei a matutar em tudo o que absorvi sobre o jogo de ontem.
Foi com base neste apanhado de leituras que encontrei três aspectos que me levam a dar razão aos adeptos portistas quanto ao resultado de ontem à noite, a saber:
1 – Todos já percebemos que o FC Porto não está habituado a jogar 90 minutos contra onze jogadores. Por isso não consigo entender porque o árbitro da partida não expulsou um jogador leonino.
2 – A determinada altura há uma grande penalidade contra o FC Porto. Contra? Terá sido possível? Perante as imagens vistas de madrugada diria que se fosse o Taremi a sofrer aquele tipo de falta era penalty de certezinha absoluta. Creio mesmo que se marcaram diversas a favor do Porto por muuuuuuuuuuuuito menos. Mas Taremi era Taremi… Tinha direito a tudo e mais um par de botas;
3 – O discurso no fim do jogo do capitão portista Diogo Costa e do treinador Vitor Bruno, assumindo ambos que o Sporting fora um justo vencedor, não se parece nada com a filosofia barata e inflamada de um antigo treinador portista.
Face aos pontos precedentes diria que o Porto foi grandemente prejudicado no jogo de Alvalade. Seria bom que as entidades oficiais cuidassem mais do clube de AVB. Para que haja finalmente justiça no futebol azul.
A partida desta noite não se previa nada fácil. Acima de tudo porque nos dois últimos jogos contra o FC Porto o Sporting perdeu ambos. Ora todos sabemos como estas coisas por vezes correm... E assim calculo que a tremideira no Estádio fosse evidente.
Como foi no meu telemóvel com a troca de mensagens no costumado grupo de uotessape. Mais de sessenta mensagens partilhadas. Algumas com graça. Desta vez arrisco a colocar mais algumas do que em postais anteriores, até porque clássico também dá nisto.
Se eu soubesse o que sei hoje não teria sido operado na passada terça e teria adiado para a semana que vem, não obstante a cirurgia ter sido feita em ambulatório.
Ontem o médico telefonou-me a perguntar como estava e perante a minha total ausência de queixas percebi que ficou contente. Ora como não gosto de “gatos escondidos com rabo de fora” perguntei-lhe se no sábado poderia ir a Alvalade ver o clássico.
A resposta veio célere e não gostei dela:
- Preferia que não fosse!
- Mas eu não ando aos saltos… já passei há muito essa fase!
- Ainda assim seria melhor para si que não fosse! Há demasiado barulho...
Soprei uma silenciosa resposta azeda e despedimo-nos.
Amanhã voltaremos a falar telefonicamente e pode ser que, entretanto, ele mude de ideias… Mas pela forma peremptória como me respondeu, diria que não é adepto do Sporting. Pois se o fosse provavelmente dar-me-ia uma outra resposta.
No ano passado perdi poucos jogos em Alvalade e vi as saborosas vitórias contra o Porto e contra o Benfica. Começa assim mal este meu caminhar para o bicampeonato que tanto gostaria de assistir
O que conta mesmo é que Rúben Amorim no sábado não invente e faça os jogadores ganhar o jogo!
O jogo de hoje previa-se calmo mesmo sendo em terras do reino do Algarve onde há cada vez menos portugueses e mais malta vinda de fora. Mas isto sou eu a ser picuinhas…
Quanto ao jogo, o Farense aguentou enquanto pode. Depois um tal sueco de ascendência magiar disse presente e pronto… deu em mais uma bela goleada.
Seguindo a minha ideia original vão infra algumas frases trocadas no uotessape deste belíssimo grupo de adeptos e bloguers.
Farense 0 – Sporting 5
Marcadores: Gyökeres 3, auto-golo 1, Edwards 1
Hoje vamos ter merda com a arbitragem
Jogamos munta bem à bola
Se não marcasse era um escândalo
E o Pedro Henriques a demonstrar que é um bom comentador, já se libertou da lampionice.
Escrevi num comentário do meu amigo de longuíssima data Pedro Correia que tudo o que fosse menos de quatro a zero seria para mim uma derrota. Tudo porque o presidente do Nacional da Madeira considerou há algum tempo que o Sporting era do campeonato do Nacional
Um imbecil será sempre um imbecil e Rui Alves hoje resumiu-se à sua normal insignificância.
Posto este intróito, recupero algumas frases de hoje publicadas no nosso grupo de uotessape.
Nacional 1 - Sporting 6
Marcadores: Pedro Gonçalves 1 Francisco Trincão 2 Gyokeres 2 Bragança 1
Há uns anos num jantar com autores deste espaço foi lançada a ideia de se criar um grupo de uotessape, fazendo com que comentássemos entre nós algumas vicissitudes clubísticas, sem qualquer interferência de corajosos anónimos e outros que comentando sob um qualquer epíteto acabam por ser tão anónimos quanto os outros.
Fui eu que acabei por congregar números de telefone e hoje a comunidade tem activos 18 elementos. Como será natural e até salutar, cada um tem a sua visão do Sporting.
Decidi este ano pegar em algumas dessas frases trocadas na comunidade e divulgá-las aqui no blogue sem referir obviamente o autor das mesmas.
Esta secção chama-se "É dia de jogo", frase retirada de um conhecido cântico e creio vir a ser um exercício curioso até porque tornar-se-á uma espécie de memória futura.
Sporting – Rio Ave 3-1
Marcadores: Pedro Gonçalves 2 Gyokeres 1
Há jogadores. E depois temos o Pote
É uma pena o Pote não ser tuga. Dava muito jeito na nossa selecção.
A verdade é que neste momento ninguém tem uma equipa melhor e um plantel melhor que o nosso. Se por sorte vem o Grego, isto vai ser um massacre.
Todavia interiormente adivinhei o vencedor. Também não era nada difícil tomando em consideração as restantes selecções europeias.
É curioso que num pedaço do extremo ocidental da Europa morem dois países com filosofias desportivas antagónicas. Enquanto um país pretende ganhar sempre, mostrando para isso competência de organização e escolha, o outro mune-se de uns tantos atletas, a maioria afectos a certos negócios, vai buscar um treinador da mesma área de interesse e depois esperam pacientemente que algum dos jogadores num raro rasgo de ousadia resolva o problema.
Demos um salto em frente e falemos de coisas óbvias. Espanha é tetra campeã europeia após ter vencido (apenas) a Itália, França, Alemanha e Inglaterra. No mesmo dia em Wimbledon um outro espanhol sagrava-se campeão deste reconhecido torneio de ténis, semanas após ter ganho o Roland Garros em Paris. Também é em Espanha que mora o vencedor da Liga dos Campeões de 2024. Assim como no Tour de França dois espanhóis lutam arduamente pelo top 10, se bem que ambos estejam atrás de João Almeida, na classificação Geral.
Enquanto aqui ao lado se tenta, a todo o custo, que o desporto seja a melhor forma de unir um país ainda pouco pacificado, em Portugal o que interessa mesmo são os negócios que se poderão fazer ao redor da actividade desportiva.
Deveria começar este postal pela enorme vitória de ontem no pavilhão João Rocha e consequente vitória no campeonato contra a equipa do FCPorto, mas inicio pela vitória da equipa de futsal pela margem mínima no pavilhão adversário dos Leões de Porto Salvo. Quase a meio da segunda parte o Sporting encontrou-se a perder por dois a zero. Mas ao invés do que antigamente temia, agora não me preocupei e em dois minutos a equipa comandada por Nuno Dias deu a volta no marcador acabando por ganhar por quatro a três.
É este espírito de conquista que Rúben Amorim colocou nos corações dos Sportinguistas. Antes, e sempre que jogávamos contra adversários da nossa valia, crescia dentro de nós aquela incerteza do resultado.
Hoje sabemos que temos valia, coragem, competência para levarmos de vencida qualquer adversário que nos surja pela frente. Foi há dias no hóquei, foi ontem no andebol, foi há semanas no futebol e será em muitos mais jogos e modalidades.
Por isso esta tarde o Sporting entrará no Jamor envolto num manto do tal espirito de conquista que Amorim tão bem conseguiu construir ao redor da sua equipa e que de alguma forma se tem alastrado às outras modalidades.
Finalmente como diz o nosso hino: A vitória sempre nossa, viva o Sporting!
Após a vitória sofrida sobre o Estrela da Amadora em casa desabafei tudo numa ideia: #sofrerparaganhar.
Foi assim o restante campeonato, pelo menos para mim. Umas vezes porque jogávamos menos bem (nunca jogámos mal!!!), outras pelos (maus) resultados dos nossos rivais mais directos.
Em 2021 estive também em Alvalade a assistir via rádio ao Sporting-Boavista, naquele 11 de Maio e que vencemos pela margem mínima, ainda assim suficiente para erguer o caneco. Mas nesse ano não fui ao Marquês. A pandemia pairava permanentemente sobre as nossas cabeças e eu, acima de tudo, tinha uma neta a meu cargo e não desejava contaminar.
Nessa altura prometi a mim mesmo que logo que o Sporting voltasse a ser campeão estaria no Marquês. Foi este ano, no passado Domingo, curiosamente dia da Mãe!
Muitas mães, muitos pais, muitos filhos a seguirem o autocarro dos campeões. Uma alegria imensa.
Hoje, quarta-feira, dois dias depois da enorme festa verde e branca que alastrou a todo o país ainda sinto as emoções daquelas muitas horas e dos muitos quilómetros que percorri a pé. Primeiro atrás dos campeões desde o estádio e já muito tarde no regresso a pé, pois não havia transportes, o carro fora para casa com os mais novos pois trabalharam na segunda--feira e não encontrei um triste táxi.
Mas valeu a pena. Vivo ainda agora sob o peso da alegria de Domingo e não imagino até quando conseguirei lidar com tamanha emoção.
Dia 19 lá estarei em Alvalade para fazer parte da festa, para sentir a festa, para continuar a festa que durará certamente até lá.
O foco será agora o Estoril. Portanto nada de baixar a guarda porque queremos sempre mais!
Para terminar uma palavra bem sentida para uma só pessoa, Ruben Amorim: Obrigado!
Decorria o minuto 9 do jogo do Sporting contra o Portimonense quando todo o estádio se ergueu a bater palmas.
Assim de repente não entendi a ovação até que olhei para o enorme relógio e percebi o minuto e a quem estavam a ser dedicadas aquelas palmas.
Momento arrepiante que me comoveu profundamente.
Cinco minutos antes do se iniciar o jogo as cartolinas verdes e brancas mostraram, a quem pretendeu ver, como o Sporting é um clube diferente e os sportinguistas adeptos fenomenais.
Por estes gestos e por muuuuuuuuuuuuuuitos outros.
Espero que o “Eterno Capitão” tenha conseguido ver a homenagem. O minuto 9 foi dele, mas a festa é de todos os Sportinguistas. Manuel Fernandes incluído!
Não imagino de onde veio, se é original da marca ou apenas uma cópia, apenas sei que na loja do Sporting não há disto à venda. Mas tenho pena!
Esta camisola só será vestida por mim quando o Sporting for campeão.
Digam o que disserem é uma camiseta que tem tudo o que é importante na história do Sporting: os fundadores, o símbolo, a cor, a data da Taça das Tacas, a frase: "um grande clube, tão grande como os maiores da Europa".
Digam o que disserem o verdadeiro futebol é uma estranha mistura de alegria, incerteza, emoção e, obviamente, golos.
A alegria vê-se naqueles corpos a caminho do estádio. Nas crianças, pais e mães vestidos a rigor, nos velhos e menos velhos que em passo pausado vão prognosticando jogadas e resultados. Todos de sorriso estampado no rosto caminham para os seus lugares cientes em mais uma tarde/noite de vitória.
Incerteza em saber se aquela equipa sem dois ou três jogadores fundamentais irá ser capaz de se competente .
Emoção nas jogadas, no remate que passou a milímetros da barra, no toque do nosso defesa num adversário na grande área que pode originar uma grande penalidade contra nós, na falta sobre o nosso atleta.
Finalmente os golos… Todos os sentimentos anteriores misturados numa só palavra e uma explosão que ultrapassa tudo e todos.
Porém o futebol é tudo isto e muito, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito mais.
É paixão.
Coragem.
Força.
Lágrimas.
Abraços.
Punho cerrado.
Cachecol ao ar.
Símbolo ao peito.
Mão suada.
Unha roída.
Para no fim tudo se resumir a uma vitória que nos dará a glória!
Do jogo e resultado de ontem à noite em Alvalade sobram três certezas.
A primeira é de que, independentemente de qual for o desfecho deste campeonato, Ruben Amorim não deverá ser o treinador da nossa equipa. Tornou-se óbvio que Amorim entrou, por mérito próprio saliente-se, nos desejos de outros clubes. Fala-se do Liverpool ou mesmo do Barcelona, mas algum da Alemanha poderá não estar excluído. Veremos o futuro.
A segunda certeza é que a arbitragem portuguesa é paupérrima, triste e acima de tudo cobarde. Os árbitros são fracos – daí perceber-se a sua ausência dos grandes eventos futebolísticos – e com uma falta de categoria que brada aos céus!
Saem e entram árbitros neste circuito, todavia a qualidade não cresce, bem pelo contrário. Sinceramente já não sei se é incompetência se é algo mais estranho! Não imagino qual destas prefiro! O mais provável... nenhuma delas.
Por fim uma terceira certeza é que o nosso futebol adora viver neste lodaçal porque assim há sempre novas desculpas para as más contratações, os maus jogos, as péssimas gestões desportivas.
O nosso futebol que se ponha a pau, pois tenho a sensação que os mais jovens fogem cada vez mais dos clubes portugueses e optam por serem adeptos de clubes estrangeiros! Não se admirem pois, que daqui a alguns anos não haja adepros para ver o nosso pobre futebol.
Como diz o povo: "Quem boa cama fizer, em boa cama se deitará".
Ver um clássico ao vivo dá outra "pica"! Então se no primeiro minuto o Sporting marcar um golo, mais ainda.
Cheguei cedo ao estádio, mas este já estava composto. Não é que estivesse cheio como veio a ficar, mas ainda assim já com alguma gente.
Tomei assento no meu costumado lugar e como sempre atrás de mim aquela "trécula" (como se diz na aldeia) que nunca, mas nunca se cala durante qualquer jogo. Nós a vermos as incidências do jogo e a estuporada adepta a envergonhar alguma vendedora do Bolhão, com a sua linguagem sempre assertiva.
A verdade é que o apoio à equipa naquela zona norte é quase permanente.
Após o empate, segundos antes do intervalo, fez crescer o nervosismo e a incerteza do resultado para a segunda metade. Quem pagou todo este meu nervosismo foram as unhas que ficaram por lá na bancada.
Quando veio o segundo golo quase ao final do jogo, o estádio veio abaixo e mais dois espectadores, que depois vim a saber, estavam muitas filas acima de mim. Só que com a euforia do segundo golo acabaram literalmente por aterrar nos bancos da fila à minha frente. Vi algo a passar, é certo, mas nunca pensei que fossem sportinguistas... porque normalmente os leões não voam. De tal forma foi o trambolhão que tiveram de chamar os paramédicos. Finalmente um deles, o que terá ficado pior, recuperou da alegria e deve ter muito que contar à família este serão.
E nos serões seguintes! Nomeadamente nódoas negras!
Nunca há dois jogos iguais entre as mesmas equipas. Isto é uma certeza, não vale a pena esconder a realidade.
Hoje, quatro dias depois da eliminação do Benfica da Final da Taça de Portugal aos pés do Sporting, eis que surge novo embate entre ambos. Se o de terça-feira era mesmo decisivo porque dali saiu um dos finalistas, o de hoje não será menos.
Sei que ficarão ainda alguns pontos em disputa. Mas como escutei ao nosso treinador: o melhor bálsamo para o cansaço das pernas são as vitórias. Deste modo quase com a meta à vista seria bom que os jogadores não perdessem o foco de ganharam o campeonato e, mais que tudo, ficarem na já grandiosa história do Sporting.
O Sporting não pode entrar em campo para jogar para o empate, tem de entrar para ganhar. O empate não será o pior dos resultados até porque nos manterá na frente, mas para isso necessita de jogar para vencer.
Recordo a propósito o jogo em 2016, era JJ nosso treinador, em que demos um banho de bola ao Benfica mas foi este que saiu vencedor. E com isso conseguiria ganhar o campeonato. (Já li que esse campeonato estava inquinado, mas até haver provas, presume-se a inocência!!!).
O Sporting em Alvalade tem sido uma máquina demolidora. Que o diga o Porto que não levou quatro porque… enfim! Mas hoje todos temos de sofrer: os jogadores, os espectadores, o treinador e os restantes adeptos leoninos.
O meu lema deste ano é: #sofrerparaganhar
Se tudo correr bem lá estarei a puxar pelo nosso Sporting.
{ Blogue fundado em 2012. }
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