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És a nossa Fé!

Força Sporting

À nuclear, electromagnética e gravitacional, para dar alguns exemplos, a essas potências da natureza, temos de juntar a Força Sporting.

Vendavais de golos. Vitórias esmagadoras. Um tornado que se abate sobre o campo adversário. Alvalade em erupção. Tem sido assim desde o arranque da época. E tem vindo em crescendo, comprovando que somos a melhor equipa de futebol portuguesa da actualidade, com o melhor ponta-de-lança (também ele o melhor jogador da presente temporada), apoiado pelo melhor meio campo, os melhores alas, todos eles sustentados pelos melhores centrais do campeonato. Por isso lideramos isolados a Liga. 

Jamais trocaria o nosso onze tipo por qualquer dos outros (convenhamos que no caso do SLB esse nem existe). E para aqueles que apontam o dedo às nossas segundas linhas, ao nosso banco, tenho a convicção que o temos à altura das encomendas. Convicção, aliás, corroborada pelas mais de duas dezenas de jornadas já realizadas e que tantas e tantas vezes foram vencidas com e por aqueles que saíram do banco. Esse castelo regido pelo maior dos reis do futebol português de hoje: Rúben Amorim. O melhor treinador a actuar em Portugal.   

Dito isto, como os melhores adeptos que continuamos a ser no panaroma nacional, gritemos e exultemos: Nós acreditamos em vocês! Vamos ser campeões!

Força Sporting! 

Carpir a mágoa

Que dor, caneco. Que estafermo de coisa dolorosa. Primeiro porque perdemos. Segundo porque a derrota teve muita culpa nossa. Nossa! Lamentavelmente não me é possível sequer arranjar um bode expiatório do apito (e lamento-o porque apesar de fraco consolo, porventura, se considerasse ter havido falhas graves de Artur Soares Dias, hoje estaria menos desconsolado), mas, na verdade, não encontro na arbitragem qualquer justificação para a mágoa que aqui venho carpir.   

Uma equipa que se bate leoninamente durante uma segunda parte praticamente toda com apenas 10, virtuosamente segurando bem a vitória, muitas vezes, podendo até consolidá-la - e tudo isso no estádio do rival, silenciando o tão propalado "inferno"-, uma equipa que faz isto, uma equipa do Sporting que faz isto, não pode perder o jogo em apenas dois minutos fatídicos de um prolongamento. Não pode!

Vivendo o pesadelo que estou, a catarse impunha-se.

Dito isto, à Loja Verde online já encomendei um Casaco Tricolor Acolchoado. Não será por mim e pela falta do meu apoio que a equipa perderá mais pontos. E a Alvalade, faça chuva ou sol, calor ou frio (venha de lá a encomenda!), continuarei a ir e o Sporting apoiar. O campeonato está longe do fim. E é no fim que se fazem as contas. Dependemos apenas de nós para sermos campeões.     

Rugby exemplar

Por mim, Luís Godinho ia já passar uma temporada num centro de treinos de rugby. Primeiro como jogador, e isto na esperança de que levando como umas frutas passasse, finalmente, a saber como elas moem e doem nos jogadores de verdade - aqueles que não são dados ao teatro barato. Logo a seguir, e por um imenso rol de razões (as mais recentes dadas no último sábado em Faro), porque era imperioso que aprendesse como se ganham as insígnias de juiz do World Rugby para saber dar-se ao respeito como árbitro de futebol. 

Assistir ao campeonato do mundo de rugby tem sido um bálsamo. Seja ao nível da seriedade dos jogadores e das equipas, juntos cultores da entreajuda, valentia, galhardia em campo; seja-o no que diz respeito às arbitragens.

No futebol muito há a aprender com a entrega dos jogadores de rugby e, mais do que isso, com a honestidade daqueles que compõem a equipa de 15: levam efectivamente pancada e não rebolam, não procuram sangue na orelha, na testa, na bochecha, como fazem os mariolas da bola que logo se contorcem no relvado como se acometidos por uma cólica renal aguda de cada vez que levam um encosto, um ligeiríssimo raspão na pele.

No segundo capítulo deste comparativo, o da arbitragem, a diferença da prática do apito entre as duas modalidades é abissal.

No rugby ouvimos o árbitro, cordial, a explicar aos jogadores (e a todos nós) as decisões que toma, as mesmas sentenças que partilha com o vídeo-árbitro que avalia o lance à vista de todos, no estádio e em casa, explicando alto e bom som para ouvirmos o que decide. E, finalmente, vemos os jogadores a acatarem a deliberação sem protesto. De resto quando o fazem a equipa adversária avança 10 metros no campo, o que para um jogo que passa pela conquista de terreno diz tudo da importância de respeitar as leis do jogo.

Fã e adepto fervoroso das nossas equipas todas, a começar pela equipa principal de futebol, não tenho dúvida que o denominado desporto-rei tem muito, mesmo muito, a aprender com o rugby que, julgo, através do que aqui enunciei, destrona o futebol na justiça e verdade desportivas, o que também o torna muitas vezes mais apaixonante.

Fluoxetina e olanzapina

Os "inas" do título pertencem ao tratamento medicamentoso dos transtornos bipolares, os mesmos cuja falta no balneário do SCP ou na dieta dos jogadores nos quilhou em dezenas de jogos. Em suma, em toda a época.

O jogo de ontem foi isso mesmo: uma caricatura da temporada 2022/2023. Dos primeiros 45 minutros para os segundos 45 minutos passámos, mais uma vez, do 8 ao 80. 

Na primeira parte fomos dominadores, jogámos com equipa junta, coesa, cortando todos os caminhos ao adversário, sempre numa vertigem ofensiva que resultou em dois golos, e que até poderiam ter sido quatro.

Em resumo, nos primeiros 45 minutos jogámos como grandes que somos, em busca do único resultado que a isso se ajusta: a vitória.

A segunda parte foi simplesmente deprimente. Ou se preferirmos foi uma depressão bipolar. Estado psicótico que - consultando várias bulas- para ser debelado e controlado não implica qualquer prelecção do treinador ao intervalo mas tão só que os nossos jogassem pelo seguro e prevenindo a reincidência no padrão do alto, altíssimo ao baixo, chão, emborcassem quetiapina, cariprazina ou lurasidona isoladamente ou, lá está, a combinação de fluoxetina e olanzapina.

Tudo espremido, tenho esperança e fé que para o ano vamos jogar a esmagadora maioria das vezes como fizemos ontem na primeira parte do jogo, durante a qual esmagámos e vulgarizámos o advservário.

Repetição

Antes de repetir a repetição feita nas últimas horas, semanas, meses, e ad nauseam; não começo o postal por bater no ceguinho, não repito que nos falta um matador, um gajo que precise de meia oportunidade para marcar dois golos. Tantos o repetiram, já: equipas tivemos com avançados assim.

Repito, sim, aquilo que sempre aqui me traz e que é, simplesmente, repetir os votos de devoção ao Sporting.

Na bancada, ontem, fi-lo do princípio ao fim do desafio. Alvalade estava estrondoso. A rebentar de alma leonina. Uma moldura humana que destruía as repetidas e estafadas previsões derrotistas.

E isto, a par da aposta no enorme Amorim, é aquilo que temos de repetir na próxima época. E sempre.

As análises às fraquezas e falhas do plantel estão feitas, repetidamente feitas, as exigências declaradas, mas, meus caros, mais do que isso, o nosso papel, grandioso papel, diga-se, é o de puxar pelos nossos. Querer ganhar sempre, claro, mas acreditando, alimentando a nossa grandeza. 
Alvalade, ontem, foi esse castelo. E as muralhas mantêm-se intactas, mesmo que nas "guerras"  desta temporada tenhamos levado mais que dado.

Todos o sabemos - antes dos erros e más escolhas de quem decide os destinos das nossas cores -, a repetição maior de todas será sempre o nosso sportinguismo.

Conto já os dias para repetir a presença no nosso estádio electrizante, repleto de sportinguistas convictos de que podemos ganhar, esteja quem estiver do outro lado. 

Insónia gloriosa

3 da manhã e o sono não chegava. A glória leonina em Londres assim o ditava.

"Monumental". Nunca concordei tanto com um título de A Bola. Foi mesmo.

Monumental na qualidade de jogo. Na superioridade imposta ao adversário na segunda parte. Monumental pela aposta do grande timoneiro Rúben Amorim em miúdos que demonstram já uma maturidade monumental.

Pôr a jogar Diomande no lugar do líder e capitão Coates foi admirável. Terá sido enorme a confiança para todos os que alinharam conferida pela percepção que terá tido a equipa da liderança de Amorim. A confiança que gera confiança. 

Um circulo virtuoso replicado na troca de Paulinho por Chermiti. Na entrada de Essugo para robustecer o meio campo desfalcado do portento Ugarte. 

Foi essa mesma confiança que levou à obra-prima, à obra de arte de Pedro Gonçalves. Também ela fonte de confiança para toda a equipa. Para todo o universo sportinguista.

Épico. Histórico. Glorioso. Ficaríamos o resto da temporada a adjectivar um jogo que nos faz sonhar com a glória final. 

Joguemos nós como jogámos ontem todos os desafios que temos pela frente na Liga Europa e a passagem pelo Emirates terá sido "apenas" uma etapa ganha até à conquista do título europeu.

Confiança total nesta equipa, neste treinador, nesta direcção. 

Certeza que temos tudo para reptir o que ontem mostrámos ao mundo do futebol. Que somos e seremos, como aspirava o nosso fundador, tão grandes como os maiores da Europa.

Venha a Juventus. Venha nova insónia.

Sporting Clube de Mundial

Impressionante a quantidade de jogadores que estão neste mundial de futebol e que vestem ou já vestiram a nossa camisola. E tantos, mas muitos, mesmo, são grandes craques. Na equipa das Quinas perde-se a conta aos que connosco foram campeões nacionais ou que na nossa academia se formaram e aprenderam a ser o que hoje são. Com Ronaldo, claro, a encabeçar a longuíssima lista. E noutras selecções também encontramos quem vista ou tenha vestido a verde e branca.

Também por aqui se vê a nossa grandeza. O clube sempre teve jogadores de nível mundial. Jogadores de selecção. Pena, isso, sim, que nem com todos eles tenhamos conseguido a glória que todos ambicionávamos.

No entanto, acredito, um clube com esta histórica capacidade de formação e captação de talentos só pode fazer-nos esperar o melhor para o futuro.     

Ainda o Dia de Finados

Pois, então, confesso que o fatídico embate com os alemães teve também o condão de revelar que o meu optimismo numa temporada, pelo menos remediada, não é afinal inabalável: a coisa finou-se na terça-feira à noite. 

Na última possibilidade que alguns e muito ruidosos tiveram para assobiar o hino da LC (diga-se até que se calhar estão contentes, já que este ano não o assobiam mais e pelo andar da carruagem para o ano também ficarão sem pio); mas dizia, na despedida da liga milionária a equipa deixou em campo a sua própria caricatura: incapacidade de ganhar, de reagir perante a adversidade, de ampliar a vantagem, de sequer a segurar; mostrou-se capturada pela desorganização, ditada por más opções tácticas, como a saída de Edwards, para a entrada da regular nulidade Trincão, mais a gritante falta de opções goleadoras.

Tudo somado, o jogo com os alemães ofereceu-nos novo choque com a dolorosa realidade de que esta será mais uma época inglória. "Rais'parta" para isto que parece sina. 

Li com gosto (como sempre) o texto de Pedro Boucherie Mendes, e desta vez reajo. Pela simples razão de que penso que apesar do acima escrito, ao contrário do que escreve o meu homónimo não concordo que estejamos obrigados a ver um qualquer árabe carregado de petrodólares como dono do nosso emblema para que o mesmo tenha força na Europa. O Benfica e o Porto dão-me razão. 

O Sporting, parece-me, está obrigado a apostar no recrutamento de pérolas, tem de melhorar sempre o "scouting" para as equipas das camadas jovens, a Academia tem de dar as melhores condições aos potenciais talentos, é para o Sporting que eles têm de querer ir. 

Quanto ao presente, fine-se a teimosia do grande Amorim e contrate-se um goleador, um matador, um jogador que não precise de muito para marcar.

Enfim, dêem-nos razões para este pessimismo finar, antes que nele finemos. 

 

Vamos dar a volta

Chamem-lhe profissão de fé (a ver pelo nome do blog seria até o mais apropriado), mas estando nós em todas as competições e em todas elas com possibilidade de ganhar, acredito que vamos festejar conquistas esta época. 

Nem tudo o que Amorim disse é criticável pela negativa.

Da conferência de imprensa pós-pesadelo Marselha guardo a máxima: "Nós somos bons nestes momentos. Quando está tudo muito difícil, eu sei que esta equipa pode dar a volta. Nós vamos dar a volta."

Com tanta prova dada do exímio líder que é e do seu contagiante espirito ganhador, Rúben Amorim, apesar desta sucessão de maus resultados, continua a inspirar-me confiança que com ele ao comando sairemos vitoriosos. Estou ainda muito longe de acreditar no contrário.

Orgulho leonino à flor da pele

Chegado ao trabalho, de sorriso rasgado, logo procurei os leões. Somos muitos! Apesar disso quis o destino que a primeira reacção à gloriosa vitória leonina de ontem contra o Tottenham me chegasse vinda de um benfiquista.  A coisa foi proferida num misto de bazófia, ressabiamento, inveja:

- Todos pavões! Rotulou-nos.

- Orgulhosos, pá. Orgulhosos e muito.

De rajada fiz-lhe o desenho: pavões seria sinal de que nos consideramos por direito os maiores, os melhores, os naturais vencedores de qualquer desafio; já sentirmos orgulho no clube que é o nosso é fruto do júbilo com a vitória que contrariou a esmagadora maioria das casas de apostas e que foi inteira, absoluta, indiscutivelmente justa, também porque assente numa verdadeira equipa guiada por um líder humilde, consciente das fraquezas e das forças do conjunto de jogadores que orienta e que neles incute o espírito ganhador que a todos contagia. Do rectângulo de jogo a todos os cantos do mundo onde há sportinguistas. Cada vez mais orgulhosos de o sermos.  

Blitzkrieg leonina

Apoiante fervoroso de qualquer equipa do Sporting, fã da qualidade técnica-táctica de Rúben Amorim, da sua inteligência e liderança; admirador da gestão de Frederico Varandas, que lidera o clube sem ruído e, manifestamente, com rumo, capaz de criar núcleos coesos e equipas que tão bem representam o nosso emblema; sendo eu tudo isto e mais ainda no que ao Sporting diz respeito, findos os 90 e tal minutos jogados em Frankfurt, dei por mim olhando para o espelho e dizendo: Ó homem de pouca fé! 

Confesso, esperava que os nossos fizessem boa figura na Alemanha, mas não acreditava que pudesse ser tão boa, tão superiormente melhor que a do adversário. Fomos categoricamente melhores. E isso deve-se à belíssima equipa que temos, à inteligência técnica-táctica de Amorim e à sua fortíssima liderança e, claro, à Direcção que em boa hora o contratou e tem conseguido contratar os jogadores que ele quer, e que mais uma vez, e desta vez de forma indiscutível, aspiracional e inspiradora, nos fazem sonhar e, sobretudo, acreditar que a Liga dos Campeões é o nosso palco nas competições externas e que por cá seremos campeões.

Obrigado, equipa por esta jornada europeia histórica que, tenho a certeza, marcará a viragem de toda a época para glórias futuras.

Faltas e falhanços

Rúben Amorim resumiu o jogo no Dragão - vulgo estômago leonino esmurrado - com uma verdade: o FC Porto concretizou as oportunidades que teve, o Sporting não. Mesmo que concorde que o resultado não reflecte o medir de forças entre rivais a que assistimos e apesar de considerar verdadeira a síntese do "Mister", na minha opinião a dita peca por defeito. Não resume tudo.

O Sporting - diria La Palice - sofreu golos e não os marcou devido a faltas na equipa e falhanços da mesma. A conclusão é portanto simples: faltam jogadores, uns que concretizem, outros que melhor defendam e os criativos e que carreguem a bola com capacidade para desmontar a defesa adversária (assim de repente lembro-me de um craque que há uma semana vestia a listada embelezada com o leão e hoje anda de camisola amarela lobina).

Nenhum dos sectores leoninos esteve bem no Dragão. Houve falhas e falhanços na defesa, no  meio-campo e no ataque. O alarme tem de ser esse. Não vale a pena crucificar o Adán (que já nos deu muitos pontos!) e menos ainda o Rúben Amorim. Afinal, foi uma semana atípica porque corolário da inconsequente pré-época. O período de preparação da temporada foi feito com jogadores que já cá não estão. E esse, com o mercado a fechar e as equipas cada vez mais montadas, deve ser outro sinal de alarme. 

Também não devemos trucidar, querer abater a Direcção. Não cometamos os erros do costume e que nos levaram ao desnorte de décadas, provocado pelo radicalismo de tudo exigir que se mude à primeira pesada derrota.

E digo isto criticando com veemência as faltas e falhanços a que assistimos na comunicação do clube, em concreto da equipa que mais nos faz vibrar no apoio ao nosso clube. Porque os mesmos denunciam aquilo que aparentemente surge como a primeira brecha num núcleo coeso entre Direcção e líder da equipa técnica que nos levou à conquista do tão desejado título de campeão nacional e que foi revelando um rumo claro, coerente e consequente.

E este é outro sinal de alarme.

Por fim, um apelo. Não nos deixemos tomar pela falta de esperança. São "apenas" 5 pontos de atraso para os rivais, mas ainda só decorreram três jornadas. Há muito campeonato pela frente. Não falhemos nós no apoio à equipa.

"Ses" da treta

Da ameaça à robustez e à união do balneário, passando pela potencial desautorização de Rúben Amorim e à destruição da sua mais que provada capacidade de liderança, já perdi a conta aos "ses" justicados por um eventual regresso de Cristiano Ronaldo ao Sporting. 

Deixem-se de tretas. 

Se o Cristiano voltar a jogar com a camisola do Sporting será o simples porque arrebatador  corolário de uma das maiores escolas de formação de talentos de futebol do mundo e da qual ele é o exemplo maior. O regresso a casa do filho mais prodigioso entre tantos outros prodígios nela nascidos, formados e crescidos teria certamente lugar nos livros de história, seria um dos seus capítulos mais comoventes e inspiradores. Emblema e talento por ele criado reencontrados, lado-a-lado, ambos puxando para o mesmo lado, o da glória, a do Sporting, com os dois unidos mais próxima ainda de alcançar.

Se Cristiano Ronaldo voltar a jogar pelo Sporting teremos o melhor ataque da Liga e um fortíssimo ataque para atacar olhos nos olhos os adversários que viermos a ter pela frente na Liga dos Campeões. Prova na qual CR7 é rei e senhor, o campeão entre campeões.

Se CR7 voltar (desconfio que a venda de Tabata é já para libertar o número para o craque) se CR7 voltar a jogar com a verde e branca será bom para Rúben Amorim, sim, claro que sim. Seria difícil aceitar o contrário, aliás. Como fã, admirador e muito grato que sou de Rúben Amorim ficaria altamente decepcionado se o nosso notável treinador fizesse a vontade às picaretas falantes e não soubesse tirar proveito do potencial inigualável do CR7 em prol da equipa já construída e que mais bem construída ficaria. 

E a projecção do clube internacionalmente? E as vendas de camisolas? Bilhetes de época? De jogo? Se Cristiano cá regressar, o Sporting com ele passará para outra dimensão.

Se o Cristiano voltar ao Sporting, meus caros, aquelas centenas de golos que não cantámos quando eram cantados, esses golos vamos cantá-los muitas e muitas vezes. Cantaremos esses e os outros que só o Cristiano sabe que existem porque é ele quem os cria e inventa, ainda nós sequer percebemos o que o melhor do mundo vai fazer, quanto mais estarmos já preparados para cantar golo. Isso vem depois como brinde, prémio, tesouro inesperados e por isso os mais saborosos. Golo, golo, goloooooo! E o speaker: É do SPORTING!!!! CRISTIANO... e nós 40.000/50.000 em júbilo completando RONALDO!

Representado pelo presidente

O que Frederico Varandas disse logo a seguir ao jogo não só é merecedor de aplauso como de vénia. Ao desassombro das palavras proferidas juntou-se a coragem do acto realizado em pleno campo hostil.

Atitude que me representou totalmente enquanto sócio do Sporting Clube de Portugal.

Assertiva, lúcida, urgente, a declaração do presidente leonino foi ainda defensora da verdade desportiva e dos princípios e dos valores do desporto. Varandas pôs o dedo numa das chagas maiores do futebol português: a impunidade. 

Aquilo que o "dragão" nos serviu só no "dragão" acontece. As aspas não as uso por acaso, acaso um dragão existe? Não, não existe. Nunca existiu. Mais não é que figura de mito, elemento de folclore. Dá jeito à crónica que assim seja, ajuda-me à tese de que a glória andrade é em grande parte, na sua esmagadora parte, ficcionada. É um mito. Uma crença imaginária. A mitológica força do FCP serviu - e, constatámos, serve - para garantir a coesão do grupo. 

E por isso repito que aquilo que o "dragão" nos serviu só no "dragão" acontece.

Sabendo nós do 'Apito dourado', das repetidas agressões físicas e verbais sobre jornalistas e adversários perpetradas por responsáveis do emblema FCP; constatando nós que aquela é uma agremiação na qual não há contraditório, sequer um vislumbre de oposição ou uma ainda que sumida voz dissonante da liderança; posto tudo isso só podemos concluir que ali a lei será sempre a do mais forte, sem lugar a adversários, porque esses serão sempre encarados como inimigos. 

O Sporting, a sua magnífica equipa, foi enorme nas Antas na sexta-feira passada. Os nossos jogadores aguentaram a pressão das bancadas e do banco portista, a provocação e a agressividade dos jogadores portistas, sendo que agressividade aqui uso-a mesmo pejorativamente, e não no sentido da intensidade, da disputa suada, da entrega ao jogo, como hoje é comum fazer-se no comentário desportivo. 

Jogar cinquenta minutos com 10 no campo dum adversário desta natureza, enfrentar um árbitro impreparado que em muito a prejudicou e mesmo assim conseguir de lá trazer um ponto, diz muito da nossa valiosa equipa, que em momento algum pode ser posta no mesmo saco do FCP relativamente à responsabilidade dos acontecimentos que mancharam o jogo. 

A culpa maior é FCP. Da organização do jogo feita pelo FCP. Dos jogadores do FCP.

É por isto mais que reprovável ver nos jornais, ouvir nas rádios e ver nas pantalhas as críticas a Frederico Varandas, colocarem-no como um incendiário. Um agente instigador. O responsável maior pelo que aconteceu no relvado. 

Propaganda!

Quando o presidente do Sporting Clube de Portugal falou e pôs o dedo na ferida já a vergonha dos nossos terem sido agredidos com socos, pontapés e bancos tinha acontecido. Só isto é real.

Não se alimentem mais mitos. E "dragões". 

Superioridade

Bem sei que não há justifiça num resultado de futebol. A lei da bola é em muito subjectiva e a sentença final de qualquer jogo são os golos e o resultado final que a ditam. Mas, caramba, teria sido uma injustiça do tamanho do estádio de Leiria se o nosso Sporting não tivesse sido campeão de Inverno contra um adversário que joga tão pouco. Durante os 90 minutos só o Sporting fez por ganhar e só o Sporting se mostrou equipa e ao serviço de um plano de jogo claro de campeão.

Que a enorme superioridade que manifestámos ontem se repita nos restantes desafios que temos pela frente. 
No ano passado o título de campeão de Inverno foi um belíssimo presságio da conquista mais desejada. Que este ano se repita.

Temos equipa, jogadores, treinador, sócios e adeptos para isso. Vamos! Jogo a jogo! Essa fórmula que tanta alegria já nos deu, continua a dar e, acredito, continuará a dar.

Areia na engrenagem

Dentro das nossas quatro linhas, em boa verdade, os poveiros eram os favoritos para o embate da Taça. Se olharmos para a geografia do território nacional, a turma de Varzim estava muito mais preparada para transformar o futebol de 11 em futebol de praia.

Tendo o Sporting muito jogadores do tipo brinca-na-areia, porque dotados de uma técnica muito superior, controlar a bola, driblar, "sprintar" e travar a correria sobre terra seca é uma empreitada cuja técnica referida só atrapalha e prejudica - que o diga o Jovane Cabral.

Posto isto, é inaceitável que Alvalade apresente um relvado naquelas condições. Mais ainda quando este é um problema que se arrasta há anos. Já perdi a conta aos tapetes de relva que foram substituídos.

Temos um relvado que não está à altura das competições que disputamos e, mais grave, que prejudica e lesiona os nossos atletas. 

O problema, repito, é estrutural. O estádio foi mal projectado. O Sol não "banha" o terreno de jogo.

E também por isso considero de rir e de muito condenar que o sr. arquitecto Tomás Taveira ainda "amande" umas sentenças estéticas sobre a mudança da cor das cadeiras do estádio, ameaçando que poderia impugnar a decisão do clube , alegando possível incumprimento contratual e certa traição da sua obra. 

Se assim fosse ou se assim vier a ser com outras transformações que a direcção e os sócios vierem a decidir fazer ao Alvalade XXI sugiro que em primeiro lugar exijamos uma indemnização ao arquitecto pelo mau projecto que executou. Passava a ser ele a pagar os novos relvados e, ainda, nos intervalos dos jogos, passaria a fazer parte da equipa de tratadores que estão os 15 minutos da pausa a tapar buracos.

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