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És a nossa Fé!

Man of the match

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Apesar da obra-prima de Pedro Porro no lance do terceiro golo, para ver e rever, Marcus Edwards foi considerado muito justamente o homem do jogo, pelo golo e assistência que resolveram o jogo.

Nascido em Londres, internacional sub20 por Inglaterra, formado no Tottenham, está avaliado em 15 milhões de Euros no site Transfermarkt.

Sabemos que os clubes ingleses sobrevalorizam os jogadores nacionais, chegando a pagar muito acima do valor de mercado, exemplos não faltam, basta pesquisarem.

O SCP tem nesta altura apenas metade do passe, que irá seguramente valorizar, se repetir a exibição de hoje, num dos próximos jogos da UCL. Seria inaceitável vir a receber uma verba pífia, na reabertura do mercado em Janeiro ou mesmo no próximo Verão, após oferta mediana de qualquer Wolverampton da vida, proporcionando chorudas comissões ao suspeito do costume, apesar do empresário do jogador ser o inglês Jonathan Beckett.

Marcus Edwards tem potencial para ir mais além, a todos os níveis...

 

Muitas dúvidas, algumas perguntas e poucas respostas

Ontem à noite saí de Alvalade irritado, aziado com uma derrota que nos deixa a 8 pontos da liderança, com muitas perguntas e poucas respostas, a escassos dias do encerramento da presente janela de transferências, não sei se ainda vamos a tempo de salvar algo, mas aqui vou partilhar com os leitores o meu estado de espírito:

-Por razões de contabilidade, o SCP não poderia deixar de vender Matheus Nunes por 45+5 milhões de euros, mesmo que a oportunidade tenha surgido em vésperas de clássico. Alguém já contabilizou quanto se irá perder, em caso de não presença na fase de grupos da UCL na próxima época?

-Por que razão não havia um plano B? A saída de Matheus Nunes não deveria implicar uma substituição imediata? Para mais, sabendo que o substituto natural, Daniel Bragança, está desde há várias semanas afastado dos relvados por um longo período.

-A saída de I. Slimani do plantel, não vou aqui alimentar polémicas ou teorias conspirativas, estou completamente ao lado do treinador nesta matéria, mas sabendo que se perdeu um dos dois avançados mais importantes do plantel, não teria sido avisado, atempadamente, substitui-lo? Para cúmulo do azar, goste-se ou não de Paulinho, o único avançado lesiona-se, ficando a equipa privada de jogar num dos dois sistemas tácticos que treinou, passando a frente móvel no ataque a ser plano único, sem alternativa.

-A não ser que algo de muito extraordinário aconteça, como por exemplo a chegada de D. Sebastião de Manchester, só poderemos tirar a conclusão que houve má gestão na construção do plantel. E mesmo que tal acontecesse, não apagaria a má-gestão do dossier meio-campo. Por muitas culpas que possam ser atribuídas a Rúben Amorim, que não está isento, a verdade é que o nosso treinador está longe de ter os poderes dos treinadores da Premier League.

-Quanto ao jogo de ontem, para além do factor sorte e azar, que não nos favoreceu na primeira parte, poderíamos ter chegado ao intervalo com o jogo resolvido, foi um daqueles jogos que pedia mesmo uma referência na área. Que falta fez ontem Paulinho. Mas a falta de alternativas levou a jogarmos com vários jogadores móveis na frente de ataque, que desequilibraram, mas não finalizaram. E como alguém sempre diz, quem não marca, arrisca-se a sofrer.

-Não compreendi algumas mexidas na equipa. Para começar, o recuo de Pedro Gonçalves, para a entrada de Rochinha, implicando a saída de Morita. O meio campo perdeu clarividência. Depois a substituição de Luís Neto no início da segunda-parte, que quanto a mim decidiu o jogo, porque intranquilizou a defesa, que até aí chegava e sobrava para as investidas dos flavienses. Refiro-me à entrada de Matheus Reis e passagem de G. Inácio da esquerda para a direita, quando para substituir L. Neto estava no banco, em condições de jogar, tanto assim é que acabou por entrar mais tarde, St. Juste. O futebol também é simples, tirar um central de pé direito e colocar outro com as mesmas características, teria sido preferível.

-Após os golos do D. Chaves, foram dois seguidos, o segundo resulta de erro dos nossos defesas, antes de marcarem o primeiro, já A. Adán havia feito uma enorme defesa, o SCP deixou de existir. Tivéssemos tido um agitador no banco, poderia ter sido Rochinha se não tivesse sido aposta inicial, talvez hoje estivéssemos a criticar algumas opções, a falar da necessária abordagem ao mercado, mas não a lamentarmos a perda de pontos em Alvalade.

A época 2019/2020 ainda está relativamente perto, não foi uma época para esquecer, bem pelo contrário, convém sempre revisitá-la, para que não se repita. Desde logo agora com o mercado a encerrar, precisamos reforços, mas não como então, quando vimos chegar, Fernando, Jesé e Bolasie.

Também não faz sentido algum pedirmos a cabeça do treinador. Já percebemos que também erra, a estrelinha nem sempre o acompanha, mas colocou-nos num patamar que há muito não alcançávamos. Precisamos estabilidade. E que os responsáveis se sentem à mesa, analisem o que está a faltar e corrijam.

 

P.S. – Os comentários estão moderados, não publicarei comentários insultuosos, sejam para quem forem, nem irei tolerar linguagem inapropriada. Para explanar uma ideia ou criticar, não é necessário ofender seja quem for.

Crónica de uma derrota anunciada

Em vésperas de clássico, a preparação do SCP iniciou-se com a inenarrável venda de Matheus Nunes. Mandaria a prudência e bom senso que os dirigentes recusassem qualquer negociação e remetessem para a cláusula até ao final do jogo no Dragão, mas há décadas que somos crónicos campeões no tiro nos pés.

Com ou sem Matheus Nunes, seria sempre difícil vencer o campeão no seu estádio, até criámos oportunidades para marcar, mas a diferença esteve nas balizas, de um lado, Diogo Costa, com excelentes intervenções, do outro, Adán, clamorosamente batido em duas saídas, que resultaram em golo e grande penalidade, respectivamente.

Bora lá culpar Paulinho, Esgaio e exigir a cabeça de Rúben Amorim...

Orgulho e raça de leão

Para lá do resultado e agradável jogo de futebol, ontem Alvalade assistiu a dois momentos de grande significado. Primeiro aos 80 minutos, quando Ricardo Esgaio substituiu Pedro Porro, entrou em campo aplaudido pelos sportinguistas nas bancadas, que mostraram aos energúmenos que espalham ódio e insulto nas redes sociais, o Sporting C.P. que somos, não o gang de rufias que gostariam que fossemos.

Após o final do jogo, o herói da noite, Pedro Gonçalves, sobre Paulinho afirmou “é um grande jogador, não merece tudo o que dizem dele”. Se dúvidas houvessem, o grupo de trabalho sob a orientação de mister Ruben Amorim está unido e quando assim acontece, é imune a críticas ou assobios e não será fácil a qualquer prima donna conquistar um lugar na equipa, por maior que seja a pressão das bancadas. Quem chega terá que somar e mostrar trabalho árduo, para se tornar um dos que estão. Temos equipa. Somos Sporting C.P.

O mais jovem titular na História do SCP

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Dário Essugo estreou-se ontem como titular do SCP em jogos da I Liga, o mais jovem de sempre a consegui-lo. Mérito seu e obviamente de quem o potenciou e acredita nas suas capacidades e enorme margem de progressão, assim continue a trabalhar como até aqui, certamente novas oportunidades surgirão para este talentoso jogador, que tanto promete.

O jogo não era fácil, desde logo porque a equipa vinha de derrota caseira na passada quarta-feira e como se não bastasse, Ruben Amorim resolveu gerir fisicamente o plantel, colocando em campo alguns jogadores menos utilizados, entre os quais Dário Essugo, já que o meio-campo é nesta altura dos sectores mais penalizados. Quis o destino que logo nos primeiros minutos, um lance que resultaria em golo espectacular, fosse anulado por milimétrico fora-de-jogo. O que aumentou os níveis de ansiedade e consequente intranquilidade da equipa, sem que tal se notasse no jovem médio, pelo contrário, roubou várias vezes a bola e ainda conseguiu um excelente passe para Nuno Santos, criando uma oportunidade para golo.

Só que o árbitro, numa incompreensível e atabalhoada gestão disciplinar, resolveu contemplar Dário Essugo com um incompreensível cartão amarelo, por uma falta banalíssima, sem que a partir daí o jovem tremesse ou evitasse meter o pé, mas levando a que Rúben Amorim se precavesse, substituindo o jogador ao intervalo, não fosse acontecer algo estranho, do tipo de fenómenos em que o futebol português é fértil, principalmente quando em prejuízo do Sporting C.P. e poupando assim Dário Essugo a qualquer episódio que o pudesse marcar.

Pelo que vi ontem, fiquei como se costuma dizer, com água na boca, quero ver mais deste jogador.

Dia 23, vamos a votos...

Já aqui defendi por várias vezes a demissão de F. Varandas e a antecipação de eleições. Face à situação que o país atravessou, durante o curso da época 2020/2021, tal pedido deixou de fazer sentido e agora, com eleições estatutariamente agendadas para 2022, faz sentido que o Presidente termine o mandato.

Se na altura, pedi clarificação e sempre desafiei que F. Varandas se apresentasse a votos, com a aposta bem sucedida em Rúben Amorim, que classifiquei de “All In”, o actual Presidente viu até exponencialmente aumentadas as hipóteses de reeleição, algo que na época de 2019/2020, muitos, entre os quais eu próprio, considerariam altamente improvável.

Não quero desenvolver por agora o assunto eleições, porque a seu tempo saberemos quem serão os candidatos, as propostas, que serão apresentadas aos sócios, para que possamos escolher o caminho que desejamos para o clube.

Não votei na última AG, que chumbou o Orçamento. Não me dei ao trabalho de ir até Alvalade, uma vez que a AG foi marcada para um dia de semana, ao final da tarde. À falta de interesse na participação dos sócios, respondi com desinteresse, não comparecendo.

Mas se por um lado continuo crítico da actual Direcção, por outro sei muito bem o que não quero para o meu clube. Com elevação, fazendo ouvir a voz do SCP, sem cair no insulto ou arruaça, foi possível intervir em momentos importantes, quando nos tentaram prejudicar. E somos campeões!

Foi possível vencer ser recurso à arruaça ou comportamento troglodita. Também não precisámos de práticas piro-javardas nas bancadas, orientadas por gangs encabeçados por cadastrados, para motivar os nossos jogadores a praticarem bom futebol.

Recebi nas últimas semanas vários insultos nas redes sociais que, vindos de onde vêm, só posso considerar elogios. Porque continuam a existir duas ideias antagónicas de Sporting C.P., dia 23 vamos votar. Mais que votar favoravelmente o Orçamento, irei com os meus votos contribuir para derrotar uma seita minoritária que pretende instalar no clube uma postura belicista, em permanente conflito com inimigos externos e até internos. Ora, se algo não acredito de todo é na existência de inimigos em desporto e sim de rivalidades. E, até ver, o Sporting Clube de Portugal é um clube desportivo.

Face ao exposto, no próximo dia 23, o meu voto será SIM ao Orçamento. E naturalmente não permanecerei no Pavilhão João Rocha, um segundo a mais que o estritamente necessário para exercer o meu direito estatutário e colocar os meus 9 votos em urna. Indiferente a insultos, urros e pateadas, irei chegar, entrar, votar e sair, seguindo para o Estádio, para assistir a mais um jogo da nossa equipa de futebol.

No final, os votos serão contados, com a certeza que será mais uma vitória assinalável do nosso clube.

VAR, como está o campeonato e como poderia estar...

Muitos comentadores, entre os quais Rui Pedro Braz nas suas anteriores funções na TVI, desconheço se entretanto já mudou de opinião, costumam dizer que estão a matar o futebol com o VAR, tempo de espera necessário para analisar lances decisivos. Que o erro sempre existiu e continuará a existir, faz parte do jogo, que um erro do árbitro é tão decisivo quanto um frango do guarda-redes ou falhanço de baliza aberta, são expressões que costumam fazer parte do atgumentário de quem não aprecia a verdade desportiva. 

Na última jornada, em Arouca, o primeiro golo do Sporting C.P. foi anulado. Após revisão do lance pelo VAR, a decisão foi revertida, porque o jogador leonino estava 27cm em jogo. No estádio da Luz, um golo que daria 1-0 ao S.L. Benfica foi validado. Decisão revertida porque o avançado benfiquista estava 33cm em fora-de-jogo.

Sem VAR, muito provavelmente o SCP estaria a 6 pontos do SLB e estaríamos a lamentar erros de arbitragem. Com VAR, prevaleceu a verdade desportiva e temos o SCP a 1 ponto do líder do campeonato. Para reflectir...

Vitória justíssima

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Não terá sido das melhores exibições que vi ao SCP, sob orientação de Rúben Amorim, mas foi um jogo esforçado, procurando a vitória desde os instantes iniciais da partida. Apesar das poucas oportunidades criadas, mesmo assim, os leões viram duas bolas devolvidas pelos ferros da baliza e quatro boas defesas do guarda-redes adversário a negar o golo, que acabaria por surgir nos instantes finais, quando já poucos acreditavam, através de penalty inesperado, mas indiscutível.

Apesar de escassa, a produção leonina foi mais que suficiente para vencer o jogo, até porque foi a única equipa que procurou sair de Alvalade com os 3 pontos, já que o Marítimo, depois de ter desperdiçado a primeira ocasião de golo, apenas procurou passar o tempo a interromper o jogo, não hesitando em recorrer a vários métodos anti-desportivos. Ironia do destino, no final da partida, faltou-lhes o tempo que desperdiçaram. Tiveram assim um merecido castigo.

Uma palavra para as claques, que agora ocupam a Bancada B no topo Sul. Apoiaram do primeiro ao último minuto, acreditando na equipa, sem insultos ou assobios, mesmo quando os passes saíam mal. Também não precisaram de bandeiras ou praticarem piro-javardice, para que a sua presença se fizesse notar. Para reflectir, oxalá tirem ilações para próximos jogos.

Rúben Amorim e seus jogadores já mostraram aos sportinguistas que merecem todo o nosso apoio e confiança, porque lutam jogo a jogo pelos pontos. Força, bravos leões.

A selecção só para alguns...

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Mais de 30 jogos e dois títulos conquistados, foram insuficientes para convencer o inginheiro Nandinho cinzentão a convocar João Mário. Bastaram porém meia-dúzia de jogos com diferente camisola, para regressar à selecção nacional.

Pedro Gonçalves que não sendo propriamente um ponta-de-lança, foi o melhor marcador da época passada, lá acabou convocado para o Euro 2020, mas não foi utilizado, apesar da incapacidade da selecção em marcar golos, à excepção de um jogador.

Tendo tomado conhecimento que o médio do Sporting C.P., Matheus Nunes, acabou de adquirir nacionalidade portuguesa, o seleccionador português ignorou a oportunidade e perdeu-a para o futuro, porque o seu congénere brasileiro, que muito provavelmente não ignora a nova condição de dupla-nacionalidade, apressou-se a convocar o jovem médio para a selecção brasileira, que nunca é uma equipa de segundo plano, bem pelo contrário.

Percebe-se a hesitação do inginheiro, o patrão de quem recebe ordens, um tal a quem chamam super-agente, tem andado ocupado com uma transferência mediática à escala planetária e sem ordens superiores, o burocrata amanuense não arrisca, limita-se à sua previsível mediocridade habitual.

Claro que haverá quem vá interpretar estas linhas como ressabiamento ou clubite exacerbada, mas os factos são o que são. A chamada de Gonçalo Inácio é quase uma obrigação, afinal substitui na convocatória José Fonte, em fim de carreira e não abundam centrais portugueses disponíveis.

Deixei de me interessar pelos jogos da selecção, que normalmente nem vejo, condição que manterei enquanto a FPF mantiver o inginheiro no cargo...

Descubra as diferenças

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Poderia falar na diferença de critério entre o padre Arturito e o padre Godinho, quanto à acção disciplinar aplicada a Gonçalo Inácio, na época passada e Raul Silva, no jogo de ontem. Nem quero acreditar que a cor das camisolas tenha influência, costuma-se dizer, cada cabeça, sua sentença, ou neste caso, a cada árbitro, o seu critério.

Falo apenas no padre Godinho e sua análise de lances em que um jogador de forma impetuosa, pisa o adversário. Não posso deixar de reconhecer coerência ao padre Godinho, para ele, a regra é sempre a mesma, "in dubio, contra o Sporting C.P."

Talvez não mereça nota máxima dos responsáveis da arbitragem no tuga soccer, porque afinal, ao contrário do padre Mota, a inclinação de campo alcançada, não terá produzido o efeito desejado, a perda de pontos do campeão nacional...

Mas sem dúvida, que à segunda jornada do campeonato, ainda incompleta, já todos percebemos que o colinho regressou e com ele, o limpinho, limpinho de má memória...

O árbitro bem tentou, mas o campeão voltou!

Nem preciso recorrer ao critério utilizado no SCB-SCP da época passada, ao Gonçalo Inácio, essa missa foi celebrada por outro padre. Hoje, durante a primeira parte, Raul Silva teve duas entradas por trás, qualquer delas a merecer o cartão amarelo. O padre Godinho entendeu avisar na primeira e mostrar amarelo na segunda.

Durante a segunda parte, Mateus Reis cometeu idêntica imprudência, mas o árbitro não utilizou o mesmo critério. Nem vou falar nos protestos de Galeno, que teriam merecido outra atitude, pelos constantes protestos.

Em Braga, assistimos à celebração de missa, provavelmente encomendada pelo bafiento tuga soccer. Mesmo assim, vencemos...

O campeão voltou!

Venham mais dias assim...

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Dezassete meses depois, os políticos hipocondríacos que governam Portugal permitiram que regressasse a um local de culto, onde me sinto em casa. Por mim, nunca teria deixado de ir, mas isso são outras contas que não quero aqui discutir. Digo apenas que nunca tive medo de estar com os meus e considero que faço parte da família leonina desde 1973/74.

Nem tudo foi perfeito. Continuo impedido de cumprir um ritual que pratico desde os tempos em que, criança, ia pela mão do meu pai, refiro-me a degustar uma bela bifana e saborear um fino, bem, aqui para ser verdadeiro tenho que admitir que quando comecei a ir ao futebol era mais um Sumol, passe a publicidade. Para cúmulo da pouca sorte, até os bares onde tomo sempre um café estavam encerrados por ordem da tirania sanitária. Melhores dias virão em Alvalade...

Mas foi um fim de tarde, início de noite, que superou em muito as expectativas, começando pelo prazer que me deu olhar para as cadeiras verdes, assim que entrei no estádio. A cerimónia de abertura da Liga, com as bandeiras de todos os clubes participantes evoluindo no relvado, motivou da minha parte um sorriso de confiança no trabalho que está a ser feito na construção do plantel e sobretudo na liderança técnica do mister Ruben Amorim. Vamos jogo a jogo e no final, quem sabe...

E por falar em jogo a jogo, ontem foi apenas o primeiro, diante do primodivisionário F.C.Vizela, que aguentou um nulo até ao intervalo, muito por demérito dos nossos avançados.

No intervalo, pude assistir e aplaudi de pé à justa homenagem ao judoca Jorge Fonseca, pela conquista da medalha olímpica de bronze.

E na 2.ª parte fomos brindados com uma excelente exibição da equipa, corolada com 3 golos, destaque para mais dois de Pedro Gonçalves, que inicia a época da mesma forma que terminou a anterior, marcando.

Durante todo o jogo deu para sentir que aquele grupo de trabalho é verdadeiramente uma equipa, unida e motivada.

Ontem senti-me feliz e dei o tempo por bem empregue. Venham mais dias assim.

 

Fotos minhas.

39 anos depois

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O Sporting C.P. volta a vencer o título nacional de basquetebol. Parabéns ao professor Luís Magalhães, staff e atletas. Obrigado aos dirigentes que reactivaram a modalidade no clube. Mais um bom dia no reino do leão, que segue a rugir, indiferente às hienas e outros necrófagos que o rondam à espera de fraqueza para atacarem. Orgulho neste clube. 

Época 2021/2022

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A História não entra em campo para jogar, mas tem um peso tremendo. Há quem goste de a reescrever, não é o meu caso, mas também não a considero um karma, se tirarmos as devidas ilações e nos prepararmos para enfrentar as dificuldades que se avizinham, pode ser uma ferramenta de grande utilidade.

Passada a euforia dos festejos pela conquista do campeonato, acredito que Frederico Varandas, Hugo Viana e Ruben Amorim, estejam já a preparar a próxima época, que nos apresentará novos e difíceis desafios.

Desde logo, a defesa do título que brilhantemente conquistámos, contra tudo e todos. Na próxima época, os rivais não olharão o Sporting C.P. como outsider, irão procurar colocar pressão na nossa equipa, mesmo antes da bola começar a rolar, com a narrativa que o campeão é sempre o principal favorito. Mesmo que não seja bem assim, em 86 edições da prova, segundo a lista oficial da FPF,* apenas 31 vezes, o campeão revalidou o título. No caso do Sporting C.P., nos 18 campeonatos que disputou defendendo o título, apenas revalidou 5, o último na época 1953/54. E mesmo o 2º lugar, partindo como campeão, foi alcançado apenas 3 vezes, a última em 1970/71.

Face ao exposto, não nos poderemos distrair com o canto da sereia que seguramente iremos ouvir, há que meter mãos à obra e enfrentar jogo a jogo, com a mesma determinação que mostrámos esta época, lutando de igual para igual, com rivais que têm poder financeiro, superior ao nosso. Sem perder o pé, o Sporting C.P. precisa crescer, vender 2 ou 3 jogadores com critério, manter uma política salarial equilibrada e muito rigor nas contratações, continuando a apostar na Academia, lançando jovens talentos.

Não vale a pena ter ilusões na conquista da champions, mas é possível ultrapassar a fase de grupos. Não seremos o principal favorito à conquista do título nacional, mas somos candidatos a vencer qualquer adversário e lutar pela defesa do título e conquista de lugar na UCL. As taças são sempre imprevisíveis, mas se o nosso palmarés crescer, tanto melhor.

Estamos hoje melhores, do que estávamos quando o presidente Frederico Varandas, iniciou funções. Mas ainda está muito por fazer...

 

 

*Para efeitos estatísticos, segui a lista oficial da FPF, não colocando o Campeonato de Portugal. 

Parabéns, presidente Frederico Varandas

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Fui dos que pediram que antecipasses eleições, porque duvidei que tivesses competência para nos devolveres à glória. Torci o nariz quando apostaste na contratação de Ruben Amorim por 10 milhões de euros, uma exorbitância, que classifiquei como um all-in.

Contra tudo e quase todos, venceste. Vencemos! Porque o Sporting C.P. somos todos os que sentem a verde e branca ostentando o leão rampante no peito.

A primeira grande vitória da época foi recuperar o entusiasmo, a confiança dos adeptos, de que a época nos poderia trazer algo. E nem começámos bem, eliminados na pré-eliminatória da Liga Europa. A precoce eliminação na Taça de Portugal também não ajudou, mas jogo a jogo, fomos somando pontos no campeonato e hoje somos Campeões Nacionais.

Obrigado presidente, por não teres desistido, quando muitos te pedimos que o fizesses. Mas não ganhaste sozinho, ninguém ganha sem uma equipa, obrigado a todos os profissionais que compõem a estrutura da equipa de futebol profissional. Permito-me destacar o mister Rúben Amorim, confesso adepto de clube rival, mas um profissional competente, que conquistou o nosso respeito e admiração e seguramente ocupará um lugar na História centenária deste clube que amamos e pelo qual sofremos.

Há muito trabalho pela frente, mas sobre o futuro voltaremos a falar brevemente, não agora. Hoje é tempo de celebrar esta importante conquista. Ninguém verga um leão. Onde foi um, fomos todos. Juntos, chegámos ao título.

Força, Sporting!!!

"Tirem um leão de campo e estão lá os outros 10"...

 

Esta frase pertence a Pedro Porro e perdurará na memória dos sportinguistas por décadas, ao nível de "por cada leão que cair, outro se levantará". 

Foi proferida pelo valoroso lateral-direito no podcast ADN de Leão e partilhada pelo SCP nas redes sociais, referindo-se à injusta expulsão de Gonçalo Inácio em Braga, e à resposta da equipa em campo. 

Formação, ADN no reino do leão

Dário Essugo, aos 16 anos e 10 dias, estreou-se ontem na equipa principal do Sporting C.P.

Durante a sua ainda curta vida, nunca viu o seu clube ser campeão, mas arrisca-se a sê-lo, ao ter sido aposta de Ruben Amorim, durante a partida disputada ontem em Alvalade, quando o resultado ainda estava em aberto.

À semelhança do que têm procurado, mas ainda não conseguiram, os doutos iluminados que dirigem o podre e fedorento tuga soccer, na senda do processo a Ruben Amorim, por falta de habilitações para exercer o cargo de treinador, com 10 pontos de avanço para o segundo classificado, nem imagino como estaria a classificação se tivéssemos um treinador qualificado, talvez descubram agora que foi violada uma qualquer lei, que possa punir o Sporting C.P., eventualmente exploração do trabalho infantil...

What if?

Na semana em que a Juventus é afastada nos oitavos de final da UCL, saem notícias da insatisfação de Cristiano Ronaldo na Juventus e um dirigente do clube italiano admite a possibilidade de saída do jogador no final da época. Há poucos dias soube-se que o atleta havia mudado a sede da sua empresa para Portugal. Ontem, a mãe do jogador, adepta assumida do Sporting C.P., publicou nas redes sociais um vídeo festejando a vitória em Tondela, com uma camisola nº 7, com o nome do craque português estampado nas costas. O episódio até motivou uma divertida resposta do actual dono, Tabata.

A academia de Alcochete foi baptizada com o nome de Cristiano Ronaldo, na próxima época o Sporting C.P. será equipado pela NIKE.

Para já, tudo não passa de enorme coincidência...

Acima de tudo e todos, o Sporting C.P.

Artigo 36º (Mandato dos órgãos sociais)

1 – O mandato dos titulares dos órgãos sociais é de quatro anos e inicia-se com a tomada de posse. SPORTING CLUBE DE PORTUGAL ESTATUTOS APROVADOS NA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 23 DE JULHO DE 2011 e ALTERADOS NAS ASSEMBLEIAS GERAIS EXTRAORDINÁRIAS DE 24 DE ABRIL DE 2012, 30 DE JUNHO E 4 DE OUTUBRO DE 2013, 30 DE JUNHO E 5 DE OUTUBRO DE 2014, 27 DE SETEMBRO DE 2015 E 17 DE FEVEREIRO DE 2018 23

2 –No caso de eleições antecipadas, o ano associativo em que ocorrerem contará como um ano integral de mandato, salvo se aquelas tiverem lugar entre 1 de Março e 30 de Abril.

 

- Por várias vezes, até já lhes perdi a conta, defendi aqui no blogue e nas redes sociais a antecipação de eleições. Comecei a fazê-lo no Outono de 2019 quando se tornou evidente, que a época 2019/20 iria ser um desastre, muito abaixo das expectativas criadas aos sócios, quer através da promessa eleitoral do então candidato Frederico Varandas, quando reclamava para si a experiência em futebol, quer através da conquista das taças em 2019, respectivamente, taça da liga e taça de Portugal.

- Também fui crítico da contratação de Ruben Amorim, que considerei um all-in, aposta arriscada, face aos números envolvidos. E não se pode dizer que tenha sido simpático quanto às contratações de jogadores para o plantel da presente época.

- Aqui chegados, importa admitir que há muitos anos um plantel não me entusiasmava quanto o actual, ao ponto de ajustar a minha vida profissional ao horário dos jogos, sem ter perdido um até ao presente. Ao contrário da época passada, na presente não tenho gamebox, ninguém tem, o que implica a minha ausência física do habitat natural, o estádio de Alvalade, apesar do meu coração e pensamento estarem presentes e vibrarem a cada lance disputado pelos nossos valorosos atletas.

- Nada mais exijo que a raça até aqui demonstrada, não peço títulos, apenas que continuem a evoluir, ambicionando sempre vencer o próximo jogo, o seguinte está demasiado longe para pensarmos nele. O que tiver que acontecer, acontecerá...

- É hora dos sportinguistas se unirem em torno destes bravos rapazes, uns mais experientes que outros, provavelmente na próxima época nem todos continuarão entre nós, mas faço votos para que 2020/21 seja um marco importante na vida de todos eles e. claro, também na nossa...

- Para que fique absolutamente claro, deixo a partir deste momento de pedir antecipação de eleições. A presente época futebolística é mais importante que qualquer divergência que possamos ter. Também a situação que o país atravessa, com a pandemia a condicionar as nossas vidas e assim continuará durante este ano, faz com que seja prudente admitir que o destino determinou que os actuais órgãos sociais possam levar o mandato até final. Que será até à Primavera de 2022, algures entre 1 de Março e 30 de Abril.

- Não me tornei um entusiasta de Frederico Varandas, muito menos um apoiante do seu mandato, apenas um sócio que pretende estabilidade para o clube e entende que, aqui chegados, é preferível irmos a eleições no prazo previsto nos estatutos. O que também permitirá tempo a todos os que, não se revendo no actual rumo do clube, possam preparar uma alternativa para apresentar aos sócios. Quando chegarmos às eleições, em função das opções disponíveis, iremos escolher. Até lá, vamos continuar a vibrar, sonhar...

 

Viva o Sporting C.P.

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