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És a nossa Fé!

Cada vez tenho mais orgulho em ser do Sporting

A frase é do Francisco Trincão, mas é a minha também.

Mas Francisco Trincão não estava no Sporting quando Alcochete foi assaltado, nem no Jamor quando Rui Patrício e a equipa foram insultados por elementos das claques a subir os degraus da bancada, não foi à AG da Expo para destituir o presidente que o permitiu, não foi às AGs para o suspender e expulsar de sócio, não foi apoiante desde o primeiro dia deste presidente, não foi votar orçamentos ao João Rocha mesmo a ter aturar um bando de arruaceiros arregimentados nas bancadas nem esteve a  assistir a jogos a ouvir os cânticos insultuosos das claques ou tentativas de invadir o campo na derrota.

Eu estive.

Como estive antes em muitos anos antes em que ganhámos pouco e sofremos muito.

Como agora estive e estarei nas conquistas e nos sucessos.

E por isso mesmo, cada vez tenho mais orgulho em ser do Sporting.

SL

Já não existe quase!

Sete anos depois de batermos no fundo com o assalto a Alcochete e as suas consequências, somos bicampeões nacionais e a equipa B ascendeu à 2.ª Liga.

Conquistámos três títulos nacionais em cinco anos, temos o plantel mais valioso dos três grandes, temos estabilidade financeira e controlo da SAD.

Mas além disso tudo, ou por causa disso mesmo, temos actualmente uma massa adepta jovem e vibrante, com um grande peso do género feminino, muito diferente de há uns anos, em que ganhávamos pouco ou nada e as claques organizadas ditavam leis. 

Isto nota-se facilmente nas bancadas, nota-se nas ruas, nota-se nas transmissões da festa nas televisões.

 

No outro post dei nota da presença das nossas cores em terras do Oriente, muito associada - é um facto - à personalidade do Cristiano Ronaldo.

Se conjugarmos a presença do clube em Portugal e no mundo com os êxitos do futebol com os das modalidades, se calhar somos mesmo dos três grandes o clube do futuro em Portugal. Mesmo na selecção nacional, com um treinador a fazer fretes ao Mendes e a promover quem interessa rentabilizar, o Sporting começa a dominar.

Falta-nos apenas uma presença mais continuada e convincente na Champions para que isso aconteça.

 

Voltando ao bicampeonato, a verdade é que poucos Sportinguistas acreditavam nisso quando a época começou, depois da derrota no Jamor e da rábula do avião de Amorim. Pior um pouco depois da derrota na Supertaça, jogo que não vi nem quero ver.

A verdade é que Amorim caprichou e construiu uma super-equipa que "voou" em Portugal e na Champions. Mas com a saída dele, que coincidiu com a lesão do mágico Pote, tudo foi posto em causa, a equipa parece que bloqueou com João Pereira, e esperava-se o pior. O presidente soube emendar a mão em tempo oportuno, Rui Borges foi humilde e sagaz o suficiente para entender e potenciar o legado táctico de Amorim, a equipa reencontrou-se, no final a estrelinha do Rúben voltou (que o diga o Quaresma) e fomos felizes. 

 

Seja como for, Rúben Amorim, João Pereira e Rui Borges vão ficar na história do Sporting como os  treinadores do bicampeonato de 2024/2025.

E agora é tempo de desfrutar. Nas ruas, no Marquês ou em frente à TV, como eu.

Viva o Sporting Clube de Portugal!!!

SL

Está quase...

Está quase o bicampeonato. Está quase mais uma Taça de Portugal no Jamor e vou mais uma vez lá estar. Está quase a subida da equipa B à 2.ª Liga. Está quase a dobradinha do andebol.

Está quase muita coisa, estamos nas decisões.

Mas não vai ser nada fácil passar do quase para o realmente. Vai ser preciso todo o esforço, dedicação e devoção para chegarmos à glória e festejarmos mais uma vez no Marquês.

No final de toda aquela montanha-russa de emoções que foi acompanhar o dérbi numa sala reservada dum bar em terras do Oriente repleta de Sportinguistas, com cerveja a correr a rodos com a bênção das autoridades muçulmanas locais, chegámos todos os presentes à conclusão que a festa não se podia fazer sem nós e estava à nossa espera na chegada a Lisboa. E aqui estamos prontos para a festa.

 

Já agora posso testemunhar a presença recorrente das cores do Sporting no Oriente que visitei (até a camisola deste ano vi vestida por uma portuguesa a namorar num bar e por um rapaz da Mongólia num mercado), principalmente nos escaparates das lojecas da rua, muitas com o nome de Cristiano Ronaldo. Dos rivais, zero. Custa a acreditar mas é verdade. O potencial do nosso clube em terras do Oriente é tremendo, temos é de saber corresponder ao interesse.

Está quase. Temos o melhor jogador da Liga, temos o melhor plantel, temos o melhor reforço de inverno, temos um treinador humilde, esforçado e dedicado que está a dar conta do recado.

Sendo assim, temos mesmo de ser felizes amanhã. E vamos ser.

 

PS: Para mim foram alguns dias de distanciamento quase completo do blogue, uma oportunidade para reflectir sobre o que tem sido e poderá vir a ser a minha participação neste colectivo de sportinguistas sem dono e que pensam pela sua cabeça, que muito aprecio, excelentemente gerido pelo Pedro Correia. Além disso é notório que este blogue tem vindo a ser assaltado pela "sardinhada", ou seja, pelos "trolls" avençados ou não ao serviço dos rivais que roubam identidades e contaminam o debate. Aparentemente a única forma de pôr cobro à situação é seguir o Pedro Oliveira e aceitar apenas comentários de utilizadores registados na plataforma. É o que farei, até porque, como diz o Edmundo, trabalho bem menos e ganho o mesmo. 

SL

Operação Guarda Nocturno

Depois da Operação Pretoriano as autoridades estarão a investigar a mesma gente boa do Norte que agora como não tem "praetor" anda a rondar as festas e patuscadas dos jogadores ao ritmo do samba, do forró e da chaçaça.

Desta vez era a "festinha" de anos do sucessor do Pepe, aquele que vinha para dar no osso sem piedade, ser naturalizado a martelo para jogar na selecção e vendido para a Arábia para se juntar ao compadre.

Que interessa se acabou de madrugada? Fazem como quem lá esteve no controle, vivem à noite e dormem de manhã para irem fresquinhos para o treino.

Dizem que o plantel está revoltado? Fiquem em 4.º lugar e se calhar vão ter ainda mais motivos para a revolta. 

SL

O dia seguinte

Missão cumprida ontem em Paços de Ferreira: vitória no jogo contra o Rio Ave e alargamento do plantel. 

Com Pedro Gonçalves, mesmo a 50%, o futebol ofensivo do Sporting tem outra qualidade. Ee joga e faz jogar, enquanto outros teimam em jogar sozinhos. E Biel, que entrou mais tarde, fala a mesma linguagem, passa e desmarca para receber. Outros é acelerar e rematar, não importa quem esteja ao lado desmarcado.

Com Fresneda, St. Juste e Matheus Reis no onze a equipa fica bem mais sólida na defesa. Na 1.ª parte não deu hipóteses a um Rio Ave que joga em função da qualidade dos jogadores de que dispõe, na 2.ª depois do 2-0 e com jogadores frescos do outro lado já abanou pelo lado esquerdo onde Catamo fazia que ia mas não ia e deixava ir.

Assim, primeira parte muito competente do Sporting que marcando decidiu a eliminatória, e segunda parte de gestão de jogadores e intensidade, em que foi perdendo lucidez e jogo colectivo, mas sempre esteve mais perto de alargar a vantagem do que sofrer o empate.

Melhor em campo? O do costume: um golo e uma assistência.

Arbitragem? Critério uniforme, deixou jogar, por vezes em excesso.

E agora? Faltam cinco jogos até ao final da época, entre eles dois dérbis decisivos. 

Quanto a mim, irei estar longe por uns dias rodeado de Sportinguistas. Espero quando voltar poder festejar o bicampeonato em Alvalade e no Marquês. 

SL

Olhando a formação

O Sporting B foi empatar hoje ao estádio do Restelo, mantendo o 2.º lugar no grupo de promoção da Liga 3.

Contra uma equipa com uma média de idades dez anos acima, reforçada recentemente para subir, a nossa equipa B que vai no quarto treinador da temporada e que já não conta com quase nenhum dos titulares que começaram a época, mesmo assim atira no poste, tem um golo anulado por alguns centímetros, sofre um na sequência dum canto e marca outro de igual forma já nos descontos.

Agora joga num 5-3-2 "hiper-Amorim", com dois defesas laterais de origem na linha de 3 defensiva, dois "cavalões" nas alas, dois médios e três "baixinhos" no ataque: Mendonça, Moreira e Mauro Couto.

Francamente, chegar à 2.ª Liga nestas condições é missão impossível, mas os miúdos têm feito por isso. Quem vir os jogos deixa-se de tretas e percebe melhor o discurso do mestre Aurélio.

Entretanto o Braga B ficou pelo caminho e compete na Liga 3 no grupo de despromoção (mas dois jogadores deles estiveram no golo que marcaram em Alvalade), o Benfica B segue com uma equipa mais velha bem colocado na Liga 2 enquanto a A contrata Brumas e nevoeiros, e o Porto B na mesma Liga, mesmo com umas escandaleiras arbitrais à mistura, segue para descer.

De quem é que gostei mais no jogo de hoje? Diego Callai: está um senhor guarda-redes.

SL

O dia seguinte

Estou farto de ler nos jornais desportivos que, se Rúben Amorim tivesse ficado, o bicampeonato já estava ganho.

O que ainda não li é que se a escolha para a sucessão tivesse sido logo Rui Borges, o bicampeonato estava ganho também.

Considerando os 8 pontos perdidos com João Pereira, penso que não haverá dúvidas quanto a isso, agora que estamos a quatro jornadas do final.

Porque foi escolhido o João Pereira, não sei. Se calhar pelas mesmas razões que foram escolhidos o Tiago Ilori, o Rafael Camacho, o Ruben Vinagre, o Jorge Silas. Todos flops. Não chega ser sportinguista e bom rapaz, ser conhecido do presidente, para que a coisa dê certo.

 

Sobre o jogo de ontem, que vi ao vivo e a cores em Alvalade: excelente primeira parte do Sporting, bola a rodar rápido dum lado ao outro do campo, reacção rápida à perda, jogo pelas alas, passes para golo, marcaram-se dois, ficaram por marcar pelo menos outros tantos.

O mérito começou cá atrás: Quaresma e Inácio com bons passes a acelerar jogo, Debast corria o campo e Gyökeres fazia miséria lá na frente.

Na 2.ª parte o Moreirense fez pela vida, o desgaste começou a pesar, a começar por Quaresma, que depois da excelente 1.ª parte começou a asneirar. O primeiro remate já foi do Moreirense. Duma incursão de Gyökeres surgiu um livre para um grande golo do craque sueco, mas depois de duas bolas por alto surgiram um golo adversário e quase outro, o primeiro da responsabilidade de Maxi, o segundo de Quaresma.

Por volta dos 65 minutos e depois,  lá vieram as substuições, desta vez todas lógicas e atempadas. St. Juste e Fresneda taparam o lado direito, Matheus Reis o lado esquerdo, Pote entrou e logo demonstrou a falta que tem feito, Esgaio fez e bem de Debast. Fresneda ainda tentou um chapéu que falhou por pouco, ia sendo o golo da jornada.

 

E foi assim. Podiam ter sido 6-2, ficou pela metade, em 3-1.

Melhor em campo? Depois dum "hat-trick" dizer o quê? Mas além do sueco, o miudo belga fez um jogão. A jogar assim vai ter de convencer o seleccionador belga que afinal é mesmo médio e vai ser.

Arbitragem? Impecável, nada a dizer. 

E agora? Ganhar, ganhar, ganhar.  Temos o melhor jogador da Liga, temos o melhor onze e, não havendo lesões, começamos a ter o melhor banco (não confundir com bancada). 

 

PS: Entretanto acho óptimo que o Benfica esteja a pensar no Feliz e contente para a próxima época, mais o Bernardo Silva, e o Nelson Semedo. Mais um ou outro não seria mal pensado. O Mantorras é que já não pode. O Rui dos túneis tem de fazer pela vida...

SL

Parabéns, Ruben Amorim

"Remontada" épica hoje em Manchester. Jogadores saíram a chorar, adeptos extasiados nas bancadas.

Ainda há pouco ele saiu e só podemos ter sentimentos de saudade e gratidão, como temos de Bruno Fernandes, Manuel Ugarte e daqui a nada iremos ter de Viktor Gyökeres.

Um grande clube revela-se também pelos grandes sentimentos, gratidão por quem muito contribuiu, compreensão pelos trajectos profissionais de cada um, saber que quem sai leva saudades do tempo que passou entre nós.

Muitos parabéns a Ruben Amorim, extensivos aos outros dois citados.

Não gosto muito da personagem. Foi um enorme jogador mas também um agente-duplo que contribuiu para o triste fim de João Rocha, mas a frase é muito feliz e adaptando-a fica "por cada leão que sair, outro se levantará".

SL

O melhor onze da Liga

Na minha opinião, o conjunto dos melhores jogares em cada posição não faz forçosamente o melhor onze do momento. Existe o equilíbrio a manter, o momento de forma e o adversário a defrontar.

Mas pensando já no Benfica-Sporting (que dificilmente irei acompanhar estando eu nessa altura bem longe) e presumindo que todos estarão em condições, qual será então o melhor onze do Sporting?

 

GR: Rui Silva. A grande contratação de Inverno da 1.ª Liga. Muito seguro e assertivo nos diferentes capítulos da função, cada vez mais entrosado com os defesas.

DD: Jeremiah St. Juste. Podia ser Debast, podia ser Quaresma. Não ser Quaresma tem a ver com os defeitos antigos que demonstrou nos dois últimos jogos. Não ser Debast tem a ver com o que vou dizer mais à frente. Quanto a St.Juste, que tem o ponto forte na velocidade e o fraco no jogo aéreo, é na direita o lugar dele. Na esquerda é que não é, de certeza. Marcou o golo inaugural na última final da taça no Jamor.

DC: Ousmane Diomande. O "Seba" Coates mais novo, imponente no jogo aéreo, intratável no homem-a-homem, farol da defesa. Não existe nenhum outro de competência aproximada para a função. Obviamente ainda não tem a maturidade de Coates, nem a sua capacidade de liderança em campo. Foi formado num futebol mais físico que é aproveitado pelos adversários para cair com ou sem motivo, alegando murros e cotoveladas. Marca golos também.

DE: Gonçalo Inácio. Nervosismos à parte, de que dá mostra em certos jogos importantes, é um defesa sólido, com grande capacidade nos lançamentos à distância e no jogo aéreo nas duas áreas. Além de marcar golos importantes.

AD: Iván Fresneda. Alto e forte, defende bem, passa bem e temporiza, comporta-se como interior no jogo ofensivo, centra com critério e marca golos. O melhor defesa direito da Liga. Como ala direito faltam-lhe características de extremo, o drible e o centro junto à linha, pelo que tem de ser compensado por Trincão. O problema é que Trincão foge da linha também...

AE: Maxi Araújo.  A única coisa que tem em comum com o anterior é a intensidade nos despiques individuais. No resto é basicamente um extremo ofensivo enquanto Fresneda é um lateral defensivo. O que permite a Fresneda cair para a esquerda em momento de ataque, dando protecção aos dois extremos Maxi e Quenda, livres para combinar no ataque. E Maxi também marca golos.

MC: Morten Hjulmand e Zeno Debast. Neste momento o encaixe entre os dois ainda não é o melhor. A pujança do belga choca com a menor fase do dinamarquês que teria outra liberdade para avançar no terreno. Hjulmand estava bem mais habituado a jogar com médios ofensivos como Morita, Bragança, João Simões ou até o Pote. A verdade é que Debast começa a ser tão influente nos passes e nas bolas paradas que não há forma de o tirar do onze. Assim, passamos a jogar com "duplo pivot" que obriga a alguns ajustamentos para que a equipa consiga controlar o jogo no terreno do adversário.

ID: Francisco Trincão. Com tudo o que de bom e de mau consegue fazer durante um jogo, e sempre sem sabermos o balanço final para além dos kms percorridos, fica difícil imaginar este Sporting sem ele. Por muito mau que seja o dia dele, por muitas bolas que tenha perdido em rotundas e túneis, sempre pode aparecer um golo num remate impossível ou através duma assistência num passe improvável.

PL: Viktor Gyökeres. Aqui não tenho de dizer nada sobre o melhor ponta de lança do Sporting dos últimos 50 anos, sucessor do meu ídolo, Hector "Chirola" Yazalde. 

IE: Geovany Quenda. Ainda não é um avançado completo, nem podia ser com a idade que tem (17 anos), mas revela uma versatilidade tremenda, os adversários nunca sabem o que sairá dali. Por outro lado, é extremamente inteligente, consegue perceber o que o jogo está a pedir, sabe passar a bola e assistir. Ainda falha muitos golos. Não tem de momento, é um facto, o "killer instinct" de Pedro Gonçalves. Mas isso vai com o tempo. Pedro Gonçalves vem duma longa paragem, dificilmente poderá ser titular.

 

Suplentes para além dos jovens que se sentarão no banco: Franco Israel (competente), Eduardo Quaresma (guerreiro), Matheus Reis (carregador de piano), Hidemasa Morita (maestro), Geny Catamo ("sniper"), Pedro Gonçalves (mágico) e Conrad Harder ("bulldozer").

Digamos que, estando todos em boas condições físicas, temos o melhor onze da Liga e um dos melhores bancos de certeza.

Chega para sermos bicampeões? Não, mas muito ajuda. 

Assim a sorte nos acompanhe e o Pinheiro passe longe.

SL

Galinhas apressadas produzem pintos carecas

Com a vitória que tiveram no Dragão e o empate que consentimos em Alvalade já tinham as faixas encomendadas, eram vitórias até final, a onda vermelha não iria parar. 

Ainda no comentário ao nosso jogo dos Açores o lampião José Sousa dizia o mesmo, que os pontos perdidos com o Sp. Braga eram irrecuperáveis, a série de vitórias do Benfica iria continuar até ao fim.

Até dum bem conhecido jornalista desportivo ouvi pessoalmente o mesmo, com Rúben Amorim e Hugo Viana tínhamos ganho facilmente o campeonato, agora com os pontos perdidos por João Pereira e Rui Borges não tínhamos grandes hipóteses. Melhor plantel, reforços de inverno, o Bruma e "o muito bom italiano" melhor que o Cabral, montes de opções.

Afinal...

Mas então onde é que esteve o grande plantel? O Bruma? Entrou aos 88'. O Belotti? Aos 77'. O Cabral? Aos 97'. Estavam a guardar-se para o prolongamento?

 

Para perceber melhor leio isto num blogue benfiquista:

"Há momentos no futebol que definem uma época. O empate frente ao Arouca cristalizou, de forma dolorosa, a incapacidade do Benfica para assumir o protagonismo quando este lhe é oferecido. A vertigem das alturas parece afetar uma equipa que, por três vezes consecutivas, saboreou a liderança apenas para a deixar escapar por entre os dedos com uma preocupante regularidade.
No entanto, esta narrativa de oportunidades desperdiçadas tem um rosto e um nome: Bruno Lage. O técnico encarnado foi o principal responsável por este novo tropeção, sem qualquer margem para atenuantes ou justificações. Com uma equipa apática e sem ritmo competitivo, Lage observou passivamente enquanto o meio-campo se desfazia em desconexões táticas, num cenário caótico onde a falta de coordenação se tornou gritante.
O banco de suplentes do Benfica oferecia soluções claras para os problemas evidentes em campo. Alternativas viáveis aguardavam uma oportunidade que nunca chegou, mesmo quando o intervalo proporcionava o momento perfeito para correções estruturais. A inércia tática de Lage foi incompreensível. Não houve reação, não houve adaptação, não houve liderança técnica.
A equipa encarnada movimentava-se como um conjunto de individualidades sem propósito coletivo, enquanto o treinador permanecia estoicamente imóvel, como se a passividade pudesse, por algum milagre tático, resolver os problemas que se acumulavam no relvado. Esta ausência de intervenção técnica não é apenas desconcertante — é imperdoável num momento crucial da temporada.
Quando o Arouca marcou nos descontos, não foi apenas o resultado de uma infelicidade momentânea, mas o culminar de 90 minutos de incompetência técnica. Os pontos perdidos têm uma assinatura inequívoca, e esta pertence exclusivamente ao treinador que se recusou a intervir quando todos os sinais apontavam para a necessidade urgente de mudanças.
O Sporting agradece e sorri na liderança, enquanto o Benfica contempla, mais uma vez, o abismo que separa as suas ambições da sua realidade. E esse abismo tem um arquiteto: Bruno Lage."

 

Bom, sendo assim percebo.

Mas que não nos iludamos. Isto vai ser taco-a-taco até ao fim. A qualidade do melhor onze está do nosso lado, a riqueza de soluções está do deles, o foco, a atenção aos pormenores e a estrelinha ditarão o desfecho final, assim os APAFs não inventem. 

SL

Ranking das principais modalidades do estádio e do pavilhão

Mais um fim de semana e continuamos na liderança do ranking (5=1º Lugar, 3=2º Lugar, 2=3º Lugar, 1=4º Lugar ou pior, 0=Não participam) que aqui regularmente partilho:

 

 13 Abr 2025

  Sporting Benfica FcPorto Sp.Braga
           
Futebol   5 3 1 2
Futebol Fem   3 5 0 2
Andebol   5 2 3 0
Hóquei em Patins   5 3 2 0
Futsal    5 3 0 2
Basquetebol   2 5 3 0
Voleibol   3 5 0 0
Voleibol Fem   5 3 2 1
           
Total   33 29 11 7
           

 

Seguimos no topo do ranking,  liderando cinco das oito modalidades, o Benfica as outras três. O Porto continua à frente do Sp.Braga.

Resultados do fim de semana:

Futebol - Vitória na deslocação ao Santa Clara, a aproveitar o empate do Benfica na Luz com o Arouca

Futebol Fem - Vitória frente ao Valadares Gaia

Andebol - Vitória na deslocação ao Porto e seguimos na liderança da Liga.

Hóquei em Patins - Vitória na deslocação ao Oliveirense e seguimos na liderança da Liga

Futsal - Não houve jogos. Seguimos na liderança da Liga.

Basquetebol - Vitória na deslocação ao V.Guimarães.

Voleibol - Mais uma vitória frente ao Ac.Espinho e apurado para a final  da Liga.

Voleibol Fem. - Vitória na deslocação ao Sp.Braga no play-off de apuramento de campeão, trazendo a "negra" para o João Rocha.

Enfim, só deu Sporting neste fim de semana. Que sejam se não todos mais alguns assim.

Como disse o nosso presidente, com o plano A, B, C, D ou outro qualquer, estamos na luta.  

SL

O dia seguinte

O Sporting foi ontem aos Açores vencer com justiça um adversário muito complicado de defrontar, pelo menos enquanto os amarelos e vermelhos não são mostrados pelo árbitro de serviço. Muito duros nos duelos, sempre a simular faltas para quebrar o ritmo adversário e ganhar bolas paradas, sempre a executar rápido para aproveitar maus posicionamentos pontuais. Depois disso tudo a confusão final originada pelo defesa e que envolveu jogadores e directores, e as declarações ressabiadas do "maçã-podre" Vasco Matos, aparentemente preparado para outros voos, lá pelas bandas do Dragão.

Além disso, um vento muito forte duma baliza a outra, a que o Sporting na 1.ª parte não se conseguiu adaptar, insistindo em lançamentos em profundidade que invariavelmente saíam pela linha do fundo. Apenas nos minutos finais foram tentados remates de longe por Trincão e Catamo que por pouco falharam a baliza. A circulação de bola era lenta, Trincão e Catamo nunca deram a necessária largura, Fresneda e Maxi também não, muito jogo interior que tornava mais fácil o jogo adversário.

De qualquer maneira, no final da 1.ª parte já havia 3-0 em cartões amarelos.

 

Na 2.ª parte o Sporting entrou em correr e Trincão a pegar no jogo, e o golo nasceu dum grande passe dele a aproveitar a excelente desmarcação de Catamo. Um Catamo que continua a falhar passes e crizamentos, mas que marca golos preciosos.

Depois desse golo só deu Sporting. Gyökeres rematou à trave, Diomande teve um golo anulado por centímetros, um remate forte de Debast na sequência duma rasteira a Gyökeres que seguia para o golo foi muito bem defendido pelo guarda-redes contrário.

Do lado do Santa Clara apenas um cabeceamento perigoso.

 

Desta vez Rui Borges usou e bem das substituições. Mudou o lado direito com St. Juste e Quenda e o lado esquerdo com Matheus Reis, juntou Harder a Gyökeres e ainda houve alguns minutos para Pedro Gonçalves mostrar que vem com tudo para nos ajudar no que aí falta.

Concluindo: desafio superado, embora sem grande nota artística e sem conseguir matar o jogo mais cedo.

 

Melhor em campo? Debast, cada vez mais influente como médio-centro e na marcação de livres.

Arbitragem? Critério uniforme e coerente, deixou jogar, não foi no teatro do jogador do Santa Clara que se deixou cair quando sentiu o encosto de Quaresma. 

E agora? Os lampiões, como o José Sousa da Sport TV e os ressabiados da tasca, garantem a pés juntos que o Benfica vai ganhar todos os jogos para além do dérbi até ao fim, e o título será decidido nesse dérbi. Não sei se anda aí alguma mala vermelha a circular, pelo menos os do Santa Clara parece que tinham perdido muita coisa no final do jogo de ontem. Vamos ver se será assim ou não.

PS : Parece que sou bruxo... sai um melão para o lampião !

SL

Quando um jogador erra, toda a equipa tem esse erro

Foi o que disse Rúben Amorim depois do empate ontem concedido pelo Man.United frente ao Lyon, com dois "frangos" de Onana.

Rui Borges disse outra coisa do Conrad Harder depois do empate concedido frente ao Sp. Braga num jogo em que o Trincão não passa a bola a Gyökeres completamente desmarcado, o Maxi esquece-se da marcação ao homem que faz o centro fatal, o Quaresma fica a olhar para a bola que vai no ar ignorando o adversário que importava bloquear, o Catamo passou o jogo a fugir do seu lugar em slaloms quase sempre inconsequentes, e ele mesmo, Rui Borges, não viu o evidente: Moutinho era o motor do adversário que importava fazer gripar.

 

Conrad Harder não é extremo nem nunca foi, mas o Sporting que eu saiba joga com extremos de origem em posições interiores.

Conrad Harder é um avançado-centro completamente compatível com Gyokeres, alternando movimentos e confundindo as defesas contrárias, com remate fácil e se calhar com melhor jogo aéreo do que o próprio Gyökeres. Foi fundamental na vitória em Braga.

Também Paulinho não era extremo e jogou com Gyökeres, Slimani com Paulinho, Manuel Fernandes com Jordão, Yazalde com Dé, etc, etc. 

 

No ano passado na Luz, a ganhar por 1-0 em inferioridade numérica quase no final do jogo, Rúben Amorim não mete um defesa: mete o Paulinho. Para defender mais à frente. Não correu bem, acabámos por perder o jogo em dois lances de inspiração individual de jogadores contrários. Mas ficou a ideia. 

Conrad Harder é aquele tipo de jogador que encaixa como uma luva nos valores do Sporting. Humilde, esforçado, jogador de equipa, galvanizador das bancadas. 

 

Mas muito mais do que aquilo que disse de Harder, a conferência de imprensa de Rui Borges foi marcada por uma inesperada desorientação e dificuldade do treinador de assumir e explicar o desaire aos Sportinguistas.

Ficou a ideia de que foi apanhado de surpresa num jogo que estava controlado, quando qualquer um que tenha estado como eu nas bancadas de Alvalade passava o tempo a olhar para o relógio a ver os ponteiros passar lentamente enquanto Moutinho ia correndo solto pelo campo fora.

Liderança é aquilo de que Rúben Amorim mais uma vez deu provas e não é de todo o que aconteceu com Rui Borges.

Vamos ver a conferência de imprensa dele de hoje na antevisão do jogo contra o Santa Clara, esperando que seja um voltar de página que permita encarar o resto do campeonato com a maior confiança. Neste momento estou bem mais preocupado com ele do que com o "estudante" Cláudio Pereira ou o idiota Malheiro.

SL

Os cabeçudos

Inauguração do Monumento | Carnaval de Torres Vedras 2016

Esta é uma de muitas fotos dos carnavais de Portugal pelos anos 90, o Pinto da Costa era dono disto tudo.

Um império construído muito à custa do nosso presidente João Rocha, a quem foi roubando jogadores como Augusto Inácio e Paulo Futre entre muitos outros, comprando árbitros e viciando resultados.

Até ao ponto em que João Rocha teve mesmo de abdicar, deixando o Sporting de "calças na mão".

Vinte anos depois Bruno de Carvalho traiu completamente o seu legado tentando apropriar-se do seu nome. O discurso da filha Maggy na inauguração do pavilhão explica alguma coisa. Não caiu nada bem no aspirante a grande lider.

A aproximação entre Bruno de Carvalho e Pinto da Costa foi evidente antes e depois do assalto a Alcochete e da queda do primeiro.

Agora que Bruno de Carvalho vende a sua história ao minuto, e que Pinto da Costa já não está entre os vivos, deixando atrás de si uma cratera financeira tremenda e muitos idiotas gananciosos que lhe foram úteis enquanto foi vivo à beira de penas pesadas, pelo que aparece de comentários neste blogue já é difícil distinguir entre morcões e ressabiados, digamos que é tudo a mesma bosta verde-azul, feita de Sardinhas e Robespierres.

O Pedro Oliveira esteve muito bem a impor o registo no SAPO desta seita que se vai desdobrando em nicks a fingir-se de Sportinguista, roubando o espaço àqueles Sportinguistas de verdade que poderiam fazer deste local uma tertúlia Sportinguista a sério. Dizer o melhor ou o pior, mas sempre na defesa do clube, independentemente de quem o governa.

Parece que não resultou.

Não resultando, os comentadores habituais, fartos de ver o seu nick a ser roubado canalhamente e a ser utilizado para corte e costura do que disseram anteriormente, e que tem muito a acrescentar vão-se afastando do blogue.

Temos de combater esta canalhada verde-azul, feita de Sardinhas e Robespierres. 

Por mim, o lixo é o destino. Vão roubar carteiras para o Bolhão.

SL

Morreu o grande mestre

Há uns meses partiu o grande capitão Manuel Fernandes, agora o grande mestre Aurélio Pereira que foi o revolucionário da formação do Sporting, mentor da Academia de Alcochete.

Na Sporting TV ainda há pouco o ouvi falar do que foi e do que é a formação, da necessidade de confrontar os jovens com ambientes adversos, da focagem no jogador e não nos títulos. 

Curiosamente ou talvez não, Manuel Fernandes e Aurélio Pereira encontraram em Frederico Varandas o presidente que lhes deu o conforto e a dignidade que não tiveram com o presidente anterior, sem falar em pequenas histórias que ouvi e não posso confirmar.

Aurélio Pereira foi o scouter antes de haver scouting, atraiu para o Sporting muito talento, lançou as bases dos processos e valores do Alcochete de hoje com Tomaz Morais.

Os meus sentimentos à família, muito particularmente ao seu irmão Carlos Pereira.

O Sporting Clube de Portugal fica mais pobre. Mas o legado de Aurélio Pereira terá continuidade, estou certo disso.

SL

O dia seguinte

Custa muito "morrer na praia", depois duma noite descansada de Rui Silva e de Gyökeres ter passado perto dum "hat-trick", mas não é a primeira vez que perdemos pontos/jogos desta forma com Rui Borges (Leipzig, AVS, Porto, etc), e quando as coisas se repetem e repetem é porque existem razões para isso.

Cada jogo destes teve a sua história, mas a principal razão para termos deixado fugir ontem a vitória foi porque Rui Borges mexeu tarde e mal na equipa. Já ao intervalo se percebia que Catamo era incapaz de ligar jogo, sendo alvo fácil para o meio-campo do Braga (com excepção do amarelo a Moutinho), numa posição que não é a melhor para ele, viciado que está a jogar pela direita de pé trocado. Para fazer slaloms de olhos fechados até perder a bola já lá estava Trincão, que mesmo com Gyökeres desmarcado ao lado resolve fazer um chapéu ao guarda-redes adversário.

Com os dois em campo não me recordo de um lance de combinação ala-interior pelas laterais. Sem isso ficámos aprisionados pelo meio-campo adversário.

 

O ponto fraco do Braga estava na defesa, que tremia de cada vez que a bola chegava a Gyökeres. Fazia todo o sentido lançar Harder e insistir num jogo mais directo sobrevoando o meio-campo contrário. Mas Rui Borges fez o contrário: deixou Debast esgotar-se na luta no miolo, acabando por fazer uma dupla substituição que nada melhorou. Felicíssimo e Maxi entraram a frio na luta do meio-campo numa fase em que os alas já eram defesas laterais e o Braga, excelentemente comandado por Moutinho, pôde prosseguir a rodar a bola dum lado ao outro do campo até encontrar a nesga, no centro ou na banda. Essa nesga apareceu na direita, aconteceu um bom centro e um grande golo de cabeça dum miudo que tinha entrado pouco antes, aproveitando o pior de Quaresma. 

Foi então, com o jogo a acabar, que entrou Harder, que tinha sido o herói da vitória em Braga, combinando excelentemente com Gyökeres. Na conferência de imprensa ouvi Rui Borges comentar o assunto e mais valia ter estado calado: não esperava aquilo dele.

 

Enfim. O Sporting entrou bem no jogo e teve excelente meia-hora inicial, baixou o ritmo e deixou o Braga pegar no jogo tentando o contra-golpe. Depois do intervalo o Braga mandou no jogo através do seu forte meio-campo e o Sporting ficou limitado a lances avulsos de contra-ataque. O golo do Braga chegou mais cedo do que o apito final, sem que o Sporting tivesse esgotado as substituições para refrescar a equipa.

Existiam soluções no banco? Apesar de tudo, estavam lá. Amorim muitas vezes mudava a equipa mexendo na linha defensiva, e ontem Fresneda e St. Juste poderiam ter dado outra dinâmica ao lado direito libertando Quenda para o lugar de Trincão. Do outro lado, Maxi entrando ao intervalo tinha dado outro conforto a Matheus Reis e a Debast.

Sobre Harder já falei. Quem não tem cão (Morita e Pote) tem que lá ir com gato.

 

Melhor em campo? Gyökeres, ontem ainda mais.

Arbitragem? Deixou jogar com critério uniforme, nada a apontar.

E agora? Ganhar todos os jogos que faltam, qual é a dúvida?

SL

No reino dos leitões

Existe na Mealhada, e logo à frente do meu "sítio" preferido de leitão, um belo restaurante que servia para Pinto da Costa e Luis Filipe Vieira sedimentarem a sua amizade e tratarem dos seus "arranjinhos". Pelo que foi público Rui Costa e Villas-Boas ainda agora lá terão passado a diferentes horas, não sei se o João Pinheiro é cliente também.

O facto é que um Porto-Sporting apitado por João Pinheiro é sinónimo de roubalheira causada pela encenação causada pelos jogadores do Porto: este ano foram mais dois pontos que bem falta nos fazem. Mas Porto-Benfica é tudo suave e sem casos, o Fábio Vieira até faz de jogador de futebol e não de palhaço do circo quando o Kokcu lhe encosta a cabeça.

Hoje, a superioridade do Benfica era tanta dado o desconchavo da defesa do adversário (enfim, aqueles tristes que por ali andavam a ver jogar) que com 3-0 o Lage resolveu poupar o clube cujo ex-presidente era parceiro do Vieira no tal leitão (e o actual gosta também de lá passar) da vergonha duma cabazada, que podia levar os super-dragões a coisas complicadas.

Saíram Pavlidis, o marcador do "hat-trick", mais o Di María. E o jogo acabou em 4-1, em vez de 7 ou 8. 

Foi o jogo mais fácil fora de casa do Benfica no campeonato. Para o Anselmi recomendo o próximo livro do Amorim: "3-4-3 para Tótós". Parece que tem tudo bem explicado: quadros, ilustrações, etc. Não tem é nenhum capítulo sobre por o Eustáquio a fazer de Coates ou Diomande. Não consta.

Como não parece que Varandas frequente o reino dos leitões, resta-nos fazer a nossa obrigação, faça chuva ou faça sol, com Pinheiros mansos ou bravos, com mais ou menos lesões. 

A nossa obrigação é ganhar todos os jogos. Temos o melhor jogador da Liga, temos o melhor onze da Liga, temos um treinador que não é inferior ao do rival, jogámos em momentos o melhor futebol da Liga,  temos de pôr isso tudo em campo e ser felizes.

 

PS: Agora até "tochadas" levam em cima, enquanto a polícia corre as claques a balas de borracha:

https://www.record.pt/multimedia/videos/detalhe/ultras-do-benfica-arremessaram-tocha-para-cima-dos-adeptos-do-fc-porto-havia-criancas-no-local?ref=V%C3%ADdeos_BlocoUltimasArea

https://www.record.pt/multimedia/videos/detalhe/carga-policial-na-zona-do-coletivo-ultras-95-a-fechar-a-primeira-parte-do-fc-porto-benfica?ref=V%C3%ADdeos_BlocoUltimasArea

SL

O dia seguinte

Vitória clara do Sporting ontem em Alvalade contra o Rio Ave para a Taça de Portugal. Só pecou por escassa, mesmo com um show de bola do nosso sueco.

Muito ele evoluiu desde que chegou. Agora tem assistências e passes perfeitos. E defende exemplarmente nas bolas paradas.

Catamo também fez por desequilibrar: um golo, soube sofrer a falta do penálti e marcar outro golo anulado por poucos centímetros, mas esteve mal no passe e na articulação com Maxi.

 

Nota-se o dedo de Rui Borges na equipa mas também se nota a falta de treino para funcionarem na perfeição. O 3-4-3 em momento defensivo rapidamente se transforma num 4-1-4-1 com Debast a assumir a lateral esquerda e Quaresma a direita libertando Maxi e Fresneda para atacarem combinando com os avançados interiores Catamo e Trincão.

Com este esquema Hjulmand e Gyökeres jogam como melhor sabem: livres para percorrerem o campo e não existe aquele futebol de tabelinhas pelo centro condenado ao insucesso do tempo do João Pereira.

Para funcionar na perfeição é preciso mecanizar movimentações e acertar nos passes, mas a ideia de jogo diferente da de Ruben Amorim garante caudal ofensivo e segurança defensiva com perda de alguma posse de bola.

Se o adversário avança as linhas e carrega no ataque sujeita-se ao martelo sueco.

A defesa a 3 demonstra-se coesa e afinada, mesmo rodando os titulares, a que não é alheia a segurança transmitida por Rui Silva.

Enfim, estamos quase no Jamor. 

 

Melhor em campo? Gyökeres.

É caso para apostar com ele uma estátua em Alvalade se... vier a dobradinha.

Arbitragem? Uniforme, sempre a decidir mal em desfavor do Sporting, excepto no penálti, tão evidente foi. Até conseguiu substituir um livre frontal para cartão amarelo por uma posse de bola numa zona mais recuada e... cortar com a cabeça um lançamento que apanhava Maxi solto. Este é um dos Pinheiros mansos APAF.

E agora? Um fim-de-semana que pode ser decisivo. Cabe-nos ganhar ao Braga.

SL

Valor de mercado

Em Junho de 2024, o plantel do Sporting liderava já no Transfermarkt no que respeita aos clubes portugueses:

1. Sporting - 364,0 M€

2. Benfica - 357,75 M€

3. FcPorto - 310,25 M€

 

Em Novembro de 2024 era assim :

1. Sporting - 443,5 M€  

2. FcPorto - 351,75 M€ 

3. Benfica - 335,5 M€ 

 

E agora é assim :

1. Sporting - 487,5 M€ (+34%)

2. Benfica - 362,5 M€ (+1,5%)

3. FcPorto - 312,7 M€ (+0,7%)

 

A nível europeu o Sporting encontra-se na 20ª posição, e é o melhor colocado fora das "big-5", ou seja, à sua frente só clubes ingleses, alemães, franceses, espanhóis e italianos.

Isto só pode querer dizer que está a ser feito um óptimo trabalho em Alvalade, conjugando muito bem scouting com formação, criando condições para atrair e valorizar talento. E sem recurso a empréstimos temporários doutros clubes como aconteceu aqui no passado e como acontece agora do outro lado da 2ª circular.

No mercado de inverno chegaram Rui Silva e Biel, este ainda em adaptação, para o próximo estão contratados Alisson Santos e Kochorashvili.

Dos vice-campeões da Europa de sub17, o Quenda titularíssimo vai continuar mais uma temporada, Felicíssimo já é titular como foi João Simões, Miguel Alves e Gabriel Silva levarão mais algum tempo mas lá chegarão.

Seguimos no rumo certo, apesar dos precalços e tempestades que inevitavelmente acontecerão pelo caminho.

E no momento o rumo é o do bi.

 

PS: Onze mais valioso da Liga com 6 do Sporting, mesmo sem o Pedro Gonçalves, desvalorizado pela lesão :

Diogo Costa; Bah, Diomande, Inácio e Carreras; Hjulmand e Varela; Quenda, Gyokeres, Samu e Trincão.

SL

O dia seguinte

Só ontem pude ver o Estrela da Amadora-Sporting na TV. Em directo apenas o relato da rádio no primeiro tempo, e depois a partilha na mesa de Sportinguistas - onde estava do outro lado da fronteira - no segundo.

E a primeira coisa a dizer é que a Sofia Oliveira devia estar a ver outro jogo, que apenas existia na cabeça dela, bem diferente do que vi depois.

Quando o Sporting se confrontava com vários problemas (lesões, castigos, regressos das selecções), quase sem poder treinar, Rui Borges montou uma equipa sólida e focada que conseguiu ultrapassar um adversário programado para bater com fé, esperança e sem caridade.

 

Na prática foi um onze sem médios: Rui Silva, sete defesas e três avançados. Assim, foi defender bem e pôr a bola em Gyökeres, que ele resolve. Claro que muitas bolas ganhas se perdiam pelo caminho, não havia capacidade para as segurar e aguardar o melhor momento, o jogo directo favorecia o adversário.

Mas a dureza excessiva (a tal atitude que alguns muito gabam) do adversário com um árbitro que não era o Malheiro logo começou a redundar em cartões amarelos que depois conduziram a vermelhos. A tarefa do Sporting foi ficando mais facilitada à medida que os jogadores do Estrela iam tentando partir algum pé aos nossos.

Rui Silva chegou ao final sem ter feito uma defesa digna desse nome.

Quanto aos pianistas, Gyökeres teve pormenores de grande classe, Quenda fez pela vida e marcou um grande golo, Trincão correu imenso. Todos os outros foram os incansáveis e fiáveis carregadores de piano.

 

Melhor em campo? Gyökeres, sempre o mesmo.

Arbitragem? Nível Champions, provavelmente o melhor árbitro português, com uma postura profissional e assertiva, muito acima do enfastiado e comprometido Pinheiro. Obviamente recebeu má nota do Duarte Gomes com o pretexto da não expulsão do Alan Ruiz. Não pertence à pandilha, pelos vistos. Que não se estrague, é o que eu lhe desejo.

E agora? Quinta-feira em Alvalade, frente ao Rio Ave, lá estarei. Espero que o Pote também.

SL

{ Blogue fundado em 2012. }

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