Uma cultura de clube abjecta e deplorável
Tenho dificuldade em considerar o FCP um grande de Portugal. Além de ser um clube que nunca foi muito além da dimensão regional é também feito de mentalidade provinciana, convencida e querendo convencer que o mundo todo se uniu para o aniquilar. O mau julgador por si se julga e esta vitimização não é mais que uma invenção. Todos vemos que quem está contra todos são eles. Não sabem ganhar, não sabem perder, não sabem empatar. Vímo-lo mais uma vez em directo esta noite em Moreira de Cónegos. Foi cena chocante porque abjecta e assustadora.
A prova do que é feito aquele clube de cultura mafiosa foi-nos dada por um mascarado que, valha a verdade, a tromba escondida por trás da máscara só reforçou o comportamento jagunço que o ocultado teve ao impedir ao murro e ao pontapé que um repórter da TVI recolhesse imagens do grande líder que se apresentou segundos antes do ataque com postura seráfica, como se nada com ele fosse.
Passou-se isto no exterior do campo do Moreirense, minutos antes, dentro do terreno de jogo, o carroceiro-mor e um seu acólito da equipa de agressões - no caso o director de comunicação-, os dois comunicavam insultos ao árbitro e à mãe deste já depois do apito final que sentenciou aquele que foi para nós o tão saboroso empate que os Andrades tiveram com os moreirenses.
Em nome da justiça desportiva é fácil pôr Rúben Amorim três jogos seguidos na bancada. É muito mais difícil pôr esta corja no lugar. Há anos que eles actuam com o sentimento de impunidade, violando as regras e o espírito do desporto. Quando no desporto nem deviam ter lugar.
Também por isto é muito importante que o Sporting seja campeão. Acreditemos que esse será mesmo o novo normal.