Um caso cada vez mais raro
Soube-se há pouco que o FC Porto, clube que ficou em segundo lugar na Liga 2016/17, prescindiu dos serviços de Nuno Espírito Santo. Ainda antes de se ter cumprido um ano da sua entrada em funções e no termo de um campeonato em que a Direcção portista se queixou o tempo todo de ter sido prejudicada pelas arbitragens, argumentário que não cola com o despedimento da equipa técnica.
O treinador facilitou de imediato o processo de decisão da SAD liderada por Pinto da Costa, que se prepara para contratar o sexto treinador em quatro anos: comunicou de imediato que abdicará dos dois milhões de euros adicionais a que tinha direito por cláusula contratual.
Presto-lhe a minha homenagem. Além de ser um bom profissional, infelizmente não reconhecido na estrutura directiva das Antas, Nuno é um verdadeiro senhor. Pudessem outros seguir-lhe o exemplo.