Tudo ao molho e FÉ em Deus - Vi(l)a Verde
Pela primeira vez nuns oitavos-de-final da Taça de Portugal, o Vilaverdense veio a Alvalade tentar retardar ao máximo o primeiro golo leonino. Nunca deixando de sair em contra-ataque, os forasteiros podiam até ter-se adiantado no marcador, caso o árbitro se tivesse decidido por assinalar um "penalty" numa jogada duvidosa protagonizada por Tobias Figueiredo. Com Alan Ruim e Iuri Marralheiros na equipa e a darem razão a JJ pelas sucessivas ausências nos eleitos (não lutam pela posse de bola), a primeira parte foi desinteressante e sonolenta, ainda que a barra tenha sido a nossa maior adversária, desviando cabeçadas de Petrovic (jogo competente) e de Tobias Figueiredo. Ainda assim, em cima da hora para o intervalo, Bryan ocorreu a uma solicitação de Alan e desviu a bola, a qual, após defendida pelo guardião da equipa minhota, ficou ali morta nos pés de Doumbia - já vira um golo seu ser anulado - que, com a baliza mais deserta do que o Guincho em dia de Inverno, não perdoou.
Na segunda parte, Doumbia chegaria ao "hat-trick", em lances onde demonstrou sentido de oportunidade. Comum a estes dois golos a acção de Gelson (Podence e Ristovski também foram influentes). Claramente a subir de forma, o extremo leonino viria a protagonizar o momento do jogo quando, solicitado por Doumbia, conseguiu passar entre dois defesas contrários, com velocidade e técnica, rematando colocado para o quarto da noite.
Via verde para a passagem aos quartos-de-final, com exibições agradáveis de Ristovski, André Pinto, Tobias, Bruno César e Petrovic e boas actuações de Battaglia e de Doumbia (é pena que fora de área não comunique bem com a equipa). Destaque principal para Gelson Martins, regressado à objectividade que se lhe pedia.