Tudo ao molho e FÉ em Deus - De volta!
Com o regresso das competições de clubes - ontem, iniciámos a defesa da Taça da Liga -, voltou também o melhor Bruno Fernandes. No entanto, na primeira parte, foi Raphinha que dançou o Bailinho da Madeira. O brasileiro começou por rematar às malhas laterais, prosseguiu ao partir os rins e rasgar os olhos a Fábio...China, incrédulo com o seu movimento junto à linha de fundo insular, e acabou por descobrir o caminho Marítimo para a baliza de Charles, após assistência de Fredy Montero e excelente recuperação de Jovane Cabral. Mesmo ao cair do pano do primeiro tempo, e depois de um pontapé de canto superiormente executado por Jefferson, Coates ainda perderia, de cabeça, o segundo golo.
Na segunda parte, Bruno Fernandes, hoje investido como capitão da nau leonina, mostrou a gama de instrumentos de navegação (com bola) que possui. Só não precisou do astrolábio - o astro principal não estava no Céu, mas sim no relvado -. nem do quadrante (quarto-de-círculo), pois Peseiro insistiu para ser Jefferson a marcar os cantos. Mas usou muito a bússola e mapas, e assim, encontrou o rumo para (a baliza) Norte. Antes, o jovem Cabral voltou a ser protagonista, ao serpentear entre dois adversários, em lance em que foi carregado em falta dentro da área. Na conversão da grande penalidade, Bruno, com a sua habitual semi-paradinha, começou a deixar a sua marca no marcador. O Marítimo tentou reagir e, após um atraso precipitado do meio-campo do Sporting, marcou mesmo, num golo de Correa.
Não deu para grandes ansiedades, tanto dos jogadores como dos adeptos, pois na jogada seguinte o Sporting voltaria a obter uma vantagem de dois golos. Uma combinação entre Montero e Bruno Fernandes deixou o maiato em posição frontal e, com um remate seco e colocado ao primeiro poste, estabeleceu o terceiro da noite para a equipa leonina.
Ainda houve tempo para as estreias de Gudelj e de Diaby (o maliano jogou apenas escassos minutos) e para o regresso de Wendel. O sérvio foi, aliás, protagonista de uma roleta de belo efeito. Que seja sinónimo de sorte ao jogo! Menos afortunado seria o brasileiro, nocauteado por um compatriota (Lucas Áfrico) com jeito e nome de kickboxer.
No Sporting, destaque para Bruno Fernandes e Raphinha. Jovane e Montero estiveram em dois golos. Os restantes estiveram em plano regular, com Jefferson melhor do que nos últimos tempos.
Tenor "Tudo ao molho...": Bruno Fernandes