Treze treinadores em seis épocas
Falta ao Sporting equilíbrio emocional, como sabemos.
Este péssimo hábito de clamar por "chicotadas" face aos primeiros desaires já conduziu às piores injustiças.
Otto Glória, futuro técnico da selecção nacional que brilhou no Mundial de 1966, corrido em 1961/1962. Fernando Mendes com ordem de saída no início de 1980/1981, de nada lhe valendo ter conduzido a equipa ao título. Bobby Robson - futuro campeão pelo FC Porto - posto a andar em 1994, quando a equipa seguia em primeiro. Inácio despachado no começo da temporada de 2000, logo após ter levado o Sporting a vencer o campeonato 18 anos depois. Paulo Bento com patins depois de ter atingido a segunda posição (e a Champions) em quatro anos consecutivos, sempre à frente do Benfica, duas Taças de Portugal e duas supertaças.
E tantos, tantos outros casos.
Em seis épocas, entre 2009/2010 e 2014/2015, tivemos 13 treinadores:
- Paulo Bento
- Leonel Pontes
- Carlos Carvalhal
- Paulo Sérgio
- Alberto Cabral
- José Couceiro
- Domingos Paciência
- Sá Pinto
- Oceano
- Vercauteren
- Jesualdo Ferreira
- Leonardo Jardim
- Marco Silva
Há quem queira, a todo o momento, reeditar estes péssimos hábitos no Sporting, transformando o clube em cemitério de treinadores.
São pessoas que não aprendem rigorosamente nada com os erros cometidos no passado.