Três perguntas sobre Paulinho
Texto de António Pereira
Em relação a Paulinho, e sendo evidente que como goleador não está a atravessar um bom momento, gostava de deixar aqui algumas reflexões:
- Paulinho. Tem carácter, empenha-se, dá tudo, para além do que ajuda a equipa noutras tarefas, esforça-se, luta, aparece, dá a cara, para tentar inverter o ciclo negativo em que está como goleador;
- Rúben Amorim. Escolheu Paulinho: é um jogador que conhece, que seleccionou para aquela posição porque considera que é o que se encaixa melhor na forma de jogar do Sporting. Rúben confia em Paulinho, eu confio em Rúben;
- Direcção. Confia no treinador, nas suas escolhas e decisões. Um treinador que na altura, com uma equipa baseada na formação, já tinha ganho a Taça da Liga e ia em primeiro no campeonato. Fez um esforço para lhe dar o jogador que ele queria: custou 16 milhões (13, se abatermos os 3 de Borja, que para mim valia zero, era um custo em salários). Satisfez o pedido do treinador com o melhor negócio possível.
Deixo as seguintes questões:
- Se Paulinho tivesse custado 8 ou 10 milhões em vez dos 13/16 milhões, já podia falhar golos? O problema do Sporting ficava resolvido?
- Se fossem um dos dos três envolvidos, Paulinho, Rúben e Direcção, o que faziam de diferente?
Texto do leitor António Pereira, publicado originalmente aqui.