Trabalho específico
Rui Patrício não teve uma boa exibição em Atenas.
Jogar com os pés nunca foi o seu forte e então quando está inseguro no jogo, cada atraso para o nosso redes é um ai Jesus! Com o capital de experiência acumulado e créditos firmados, já era tempo de o guardião leonino gerir melhor a sua relação com a bola no pé.
Peter Schmeichel volta e meia, nas peladinhas, gostava de treinar noutra posição que não à baliza. Era do modo que ia trabalhando o seu jogo de pés. Não sei se em Alcochete Rui Patrício costuma fazer esse trabalho específico, mas convirá que o faça, porque mesmo que nunca se venha a tornar um primor no jogo com os pés, sempre poderá mitigar esse seu handicap e, consequentemente, os inevitáveis calafrios de cada vez que o jogo não estiver a correr de feição.