Todo coberto com um véu negro
Gosto muito do final da versão antiga de “Els Segadors”, hino nacional da Catalunha, em que o bispo de Barcelona pergunta aos revoltosos contra o jugo espanhol quem é o seu capitão e qual é a sua bandeira.
Eis que os revoltosos lhe trazem uma imagem de Jesus Cristo, todo coberto com um véu negro. “Aqui está o nosso capitão, esta é a nossa bandeira. Às armas, catalães, que o rei nos declara guerra”, informam.
Tenho a dizer que se metade do que aparece nesta manhã de segunda-feira nos sites desportivos for verdade, se Thierry Correia for para o Valência num empréstimo com opção obrigatória de compra, se a escolha de avançado para disputar a titularidade com Luiz Phellype for de terceira ou quarta água, se o nosso capitão for embora, deixando a braçadeira para sabe Deus quem, acredito que os sportinguistas devem pegar nas legítimas armas que têm, as suas vozes e os seus votos em assembleia geral, e enfrentar quem, por inaptidão ou algo mais, tanto faz por apoucar o clube que nos une tanto. E que nos deveria unir ainda mais.