Terra queimada
Depois do assalto à Academia, cujo julgamento começa em breve com os respectivos líderes no banco dos réus, mais uma vez os "casuals" da JuveLeo (?) se juntaram aos Leais ao Bruno, agora para assaltarem a Assembleia Geral do clube, impedirem qualquer tipo de discussão construtiva do orçamento apresentado, intimidarem e agredirem qualquer um que se atrevesse a ter voz própria, votarem negativamente o referido orçamento, insultarem o presidente e imporem a política de terra queimada no Sporting Clube de Portugal.
Mais uma vez fizeram o barulho que quiseram, mais uma vez foram derrotados, mas com mais 100 ou 200 "camisas negras" angariados nas redes sociais próximas da claque facilmente tinham conseguido ganhar a votação. Porque muito e bom sócio do Sporting não está disposto a sair de casa para participar numa vergonha como aquela que patrocinaram no pavilhão João Rocha e que só a vigilância das autoridades, a começar pelos "spotters", impediu que tivesse outros contornos. Eu mais uma vez fiz o esforço para vir mais cedo do Norte para passar por Alvalade a tempo de votar, mas foi mesmo entrar, ouvir o discurso inicial, votar e sair, e não sei mesmo se foi a última vez, foi tudo mau demais e indigno do nosso clube. Sendo assim, e não havendo uma mudança de postura e de atitude dos órgãos sociais perante este estado de coisas, se Frederico Varandas passou à justa este teste do pavilhão (a AG, porque as modalidades vão muito bem, obrigado) terá de enfrentar semanalmente o teste do relvado, confiando em Silas e numa equipa emagrecida, desequilibrada e desestabilizada por sucessivas mudanças de liderança para não ter em Alvalade o mesmo ambiente que ocorreu ontem no João Rocha.
Trata-se mesmo duma política de terra queimada. Esta coligação de ressabiados não tem qualquer ideia ou política para apresentar em benefício do Sporting, e o clube não se pode dar ao luxo de ter um presidente e uns Órgãos Sociais permanentemente insultados e agredidos por uma minoria violenta e arruaceira, que afasta sócios e adeptos dos estádios e dos pavilhões.
Obviamente muita culpa deste estado de coisas têm os actuais órgãos sociais, pela incapacidade por um lado de unir o clube (a começar pelo tratamento dado a Sousa Cintra e à Comissão de Gestão) trocando o esclarecimento aos sócios pelas mensagens na Comunicação Social amiga, e por outro de fazer respeitar os estatutos e regulamento disciplinar, expulsando boa parte dos arruaceiros da AG e se calhar do clube.
E Benedito e Ricciardi que não se iludam sobre o que irão encontrar na eventualidade de algum dia sucederem ao actual presidente.
SL