Terá alguma coisa a ver com a ausência de Battaglia?
A vida em geral tem esta coisa engraçada de irmos repetindo o que os outros dizem. Se há tanta gente a dizê-lo, é porque deve estar certo. Por exemplo, que Brahimi (que fará 29 anos daqui a dois meses) é um excelente, grande, enorme, magnífico jogador e não uma espécie de Carrillo, intermitente, aluado, que não defende lá muito bem, e que sim, em cinco a dez jogos por ano é capaz do melhor, mas nos outros, quem decide não é ele. Ou que André Almeida do Benfica é cepo, apesar de ser dos poucos que se vem mantendo titular desde o tempo em que os animais falavam, tendo passado por ele uns 400 laterais sem que nenhum lhe tenha roubado o lugar.
No nosso caso, ouvimos dizer que Battaglia é como ter o Obelix como guarda costas. Foi o mais utilizado no ano passado, é um esteio, uma força, um vulcão, um tornado, uma ogiva nuclear, do Real Madrid ao Al Alhi Baba, passando pelo ChinChin Zungundung ao Dínamo de Tirana, todas as equipas o querem.
Ou então é um jogador que não sabe ter a bola nos pés, que só destrói jogo parando o ritmo do jogo da equipa, faz faltas por tudo e por nada, passa mal, não tem uma ideia de jogo de ataque e que o Sporting de Kaizer só beneficia com a sua ausência.