Um bom aviso que não foi escutado na hora "para evitar novos casos Pedro Mendes". Aplauso, portanto, pela renovação com Zezinho, João Mário e Ricardo Esgaio: há que ter visão de mercado. Caso contrário não valeria a pena mantermo-nos como centro formador de excelência, algo de que justamente nos orgulhamos enquanto sportinguistas por fazermos a diferença no futebol em Portugal.
Um dos factos mais relevantes do jogo de ontem foi o lançamento de mais um miúdo da Academia. É o quarto esta época, depois de Dier e Esgaio e, a espaços, Betinho. Espero que a opção de Jesualdo seja o início da materialização das suas palavras aquando da sua chegada ao Sporting: o melhor que o Sporting tem é o que produz na sua Academia. Anseio por ver João Mário e Bruma juntarem-se, muito em breve, a este lote de jogadores. E não ficava nada mal dar uma oportunidade ao Pedro Mendes ou resgatar o Nuno Reis.
Voltámos a ganhar. Por 1-0, em cima do apito final, mas sempre é uma vitória. Gostei de ver o Zezinho a entrar na segunda parte e vislumbrei um resquício de lucidez em alguns jogadores que há muito não o demonstravam. É muito pouco, eu sei. Mas agora quero uma vitória para o campeonato, pode ser? Espero que não seja pedir muito a um clube que agora tem dirigentes, ex-dirigentes e putativos futuros dirigentes a digladiarem-se na praça pública por causa da fatídica assembleia geral.
Não acompanhei o Sporting-Paços de Ferreira com o grau de atenção necessário para apurar grandes mudanças nesta era de Jesualdo. No entanto, bastaram-me uns minutos de resumo para constatar que Zezinho, José Lopes de seu nome, entrou aos 57 minutos com a vontade de fazer algo diferente estampada no rosto. Que assim continue.
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