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És a nossa Fé!

Vergonha

«Ouvi assobios. Já nem me lembrava da última vez...»

Rúben Amorim, domingo à noite, após o Sporting-Paços de Ferreira

 

Assobiar a equipa - e o treinador, pois vem dar no mesmo - que é campeã nacional em título, que soma já 70 pontos, que em 28 jogos ganhou 22, que cumpriu nesta época a melhor prestação de sempre na Liga dos Campeões e que venceu quatro dos cinco últimos troféus que disputou, é uma vergonha.

Repito: uma vergonha.

Apenas valida a tese daqueles que insistem em afirmar que o Sporting só se sagrou campeão nacional em 2021 por não haver público no estádio.

Vergonha também porque não vejo o público noutros estádios (no do Dragão, por exemplo) fazer estas tristes figuras. Lá, pelo contrário, os adeptos incentivam a equipa do princípio ao fim e estão com ela nos bons e maus momentos.

E jamais debandam, negando aplauso aos futebolistas da casa, após uma vitória por 2-0 como nesta noite de domingo aconteceu tristemente no Estádio José Alvalade. Um minuto após o apito final, as bancadas estavam quase vazias.

Se isto é o «12.º jogador», melhor é jogarmos só com onze.

Caro Bruno Tabata,

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estive a ver alguns vídeos do pós jogo no Estádio do Dragão. Vi-o enquanto se manteve a longa distância (vídeo a partir das bancadas disponível no desportivo diário conhecido por ser muito sensível ao FCP), vi a relativa distância que guardou do aglomerado maior e enquanto caminhava, calmamente, na direcção do que veio a ser um foco de tensão no qual teve uma intervenção directa. O que vejo? Interviu com um movimento que procurou afastar um agressor de um colega seu. Exactamente assim: não tentou agredir alguém, realizou um movimento que permitiu retirar os dois braços, de um dirigente desportivo, do corpo do seu colega Gonçalo Inácio, mais concretamente, da área correspondente ao pescoço. Também não escapou à minha observação que o dirigente manteve os seus braços em cima do corpo de Gonçalo Inácio enquanto este era deslocado do espaço onde se deu o confronto inicial, sem evidenciar sinal visível de, expontaneamente, ou por intervenção daqueles que o acompanhavam, querer interromper a consumação das suas intenções. 

Para além daquilo que as leis da física explicam, gostaria de chamar a vossa atenção para  o momento capturado aos 1:41. Concentrem a vossa atenção na zona dos pés. O movimento que o corpo do dirigente  faz após intervenção de Bruno Tabata, e a queda para trás do dirigente portista. Que a "propulsão à retaguarda" não escape à vossa observação, ainda que precisem de concentrar a vossa atenção e rever os frames várias vezes.

Analise-se o comportamento de Bruno Tabata ao longo dos vídeos disponíveis e contextualize-se devidamente o sucedido: manteve um comportamento não provocador, evitou focos de tensão e quando agiu, fê-lo no sentido de pôr fim a uma agressão em curso, a um seu colega de equipa. O movimento realizado não visa infligir dor/sofrimento ao visado, menos ainda agiu, intencionalmente, de forma que pode representar a extinção da vida do seu interlocutor. Visou, sim, impedir a prossecução de uma agressão a uma zona especialmente crítica de qualquer animal, o pescoço.

Tabata, estamos cá para o que houver, esclarecidos quanto ao jogador que é e ao contexto alargado em que se verifica a sua expulsão.  

Os golos da vergonha

Um futebolista do Benfica com nome de naturalista inglês do século XIX lidera a lista dos goleadores do campeonato. É um número mentiroso: três desses golos caíram do céu naquele patético "amigável" do Jamor em que onze pupilos do mestre da Amadora se atreveram a defrontar nove, incluído o guarda-redes suplente do falso Belenenses.

Esta putativa "liderança" tem o condão de nos recordar uma das páginas mais vergonhosas do futebol português que manchará para sempre a Liga 2021/2022.

«Sepultada a integridade do campeonato»

«No Jamor ficou sepultada a integridade e a verdade desportiva do campeonato profissional mais importante do País; tão ou mais grave, ficámos a saber que não há nenhum regulador com força, autoridade e bom senso suficientes para impedir em tempo útil a realização de um jogo de futebol naquelas circunstâncias.»

André Pipa, hoje, n' A Bola

Duas grandes questões

«Sobram duas grandes questões sobre o espectáculo vergonhoso a que todos pudemos assistir no Jamor: quais são os critérios que levam uns delegados de saúde a impedir a realização de um jogo quando há quatro infectados (Feirense-Chaves da última época) e outros a autorizar a realização de outro quando há mais de uma dezena, como aconteceu com o Belenenses? Talvez as autoridades de saúde possam responder a esta. A outra é, obviamente, o que levou Rui Pedro Soares a não pedir formalmente o adiamento do jogo e até a insistir que não o faria quando o número de infectados já o exigia. Talvez esta não tenha nenhuma resposta que o dirigente do Belenenses possa dar.»

Jorge Maia, hoje, no jornal O Jogo

Subscrevo por inteiro

«O que aconteceu não foi um jogo de futebol, foi uma farsa que envergonha o futebol português, mancha o campeonato e fere a integridade das competições. Que o Belenenses tenha feito questão de participar dela, ao nem sequer solicitar o adiamento do jogo ou, no limite, a assumir a falta de comparência que pouparia aqueles nove homens àquela humilhação pública, é inacreditável. Que o Benfica não tenha resistido a aproveitar a oportunidade, aceitando a mancha que semelhante espectáculo deixa na indiscutível grandeza do clube, é só triste. Que a Liga tenha assobiado para o lado, escudando-se nas decisões das autoridades sanitárias e nos regulamentos para não fazer o que lhe compete - proteger a integridade das competições - é perturbador. Depois ainda há a falta de esclarecimentos das tais autoridades sanitárias para o facto de terem permitido que o jogo avançasse nas condições em que avançou, mas essa é uma questão extra-futebol, que deveria preocupar o Governo se houvesse um. O que é do futebol é que o Belenenses-Benfica pode ter mexido de forma decisiva com a história do campeonato ao influenciar, desde logo, os critérios de desempate - os encarnados passaram a ter o melhor ataque com uma vantagem confortável sobre os rivais - ou a luta pelo titulo de melhor marcador. Uma vergonha como não há memória no futebol português.»

Jorge Maia, hoje, no diário O Jogo

Vergonha internacional

 

«O jogo que nunca devia ter-se realizado: vergonha mundial em Portugal»

Título da Marca

 

«Escândalo na Liga portuguesa: Belenenses com nove, e dois guarda-redes, frente ao Benfica»

Título do As

 

«Vergonha! Belenenses obrigado a jogar com nove jogadores contra o Benfica»

Título do Mundo Deportivo

 

«Assombro em Portugal: Belenenses com nove contra o Benfica devido à covid: goleada e partida suspensa»

Título da Gazzetta dello Sport

 

«Portugal: paródia de futebol entre o Belenenses, dizimado pela covid-19 e que terminou só com seis, e o Benfica»

Título do Le Figaro

 

«Belenenses, golpeado pela covid, foi humilhado pelo Benfica após ter sido forçado a jogar com nove (incluindo um guarda-redes a lateral direito)»

Título do Daily Mail

 

«Caos Covid: jogo do Benfica interrompido após o Belenenses ser forçado a jogar com nove incluindo dois guarda-redes»

Título do The Sun

 

«Farsa: Belenenses inicia jogo com nove - incluindo dois guarda-redes»

Título do The Guardian

 

«Belenenses-Benfica interrompido por surto de covid que provoca o caos»

Título do The Independent

 

Guarda Abel revisitado

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Fotograma do filme O Padrinho, de Francis Ford Coppola

 

O velho crocodilo, acolitado pelos jagunços, deu ordem de investida: um repórter de imagem da TVI foi agredido à pantufada no exterior do estádio do Moreirense. Com o País a ver.

Regressam os tempos tenebrosos do guarda Abel e da sarrafada a eito para garantir vitórias mafiosas fora de campo.

Não me admirava que o árbitro Hugo Miguel, que apitou o Moreirense-FC Porto, acordasse amanhã com uma cabeça de cavalo bem aconchegada na cama. 

Vergonha em Portimão

Todos viram a vergonha que se passou em Portimão. Insultos, dois treinadores pegados, os jogadores a abandonarem o campo e a correr para o túnel para defenderem o seu "chefe de fila" e uma "barata tonta" de um árbitro a pedir aos jogadores para regressarem ao campo. Tudo isto foi visto por aqueles que acompanhavam o jogo pela Sport TV.

Há uma personagem (delegado da Liga) nos jogos da Liga que tem como responsabilidade:

  • - Facilitar as relações entre os diversos agentes que interagem na organização do jogo: diretor de campo, diretor de segurança, comandante das forças de segurança, equipas, equipa de arbitragem, brigada antidopagem, comunicação social, entre outros;
  • Garantir as condições legais e exigidas por regulamento para a realização do jogo;
  • - Dirigir a reunião preparatória de jogo;
  • - Reportar à Liga toda a informação prevista e relevante, juntamente com a demais documentação do jogo.

Esperemos então com muita atenção o que o sr Delegado da Liga "irá reportar à Liga aquilo que toda a gente viu, e que foi... uma VERGONHA.

Para lembrar, sempre

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Faz hoje um ano. Luís Maximiano estreava-se num dérbi ao serviço da nossa equipa principal, quando viu a sua baliza (a baliza Vítor Damas) bombardeada com petardos, tochas e potes de fumo mal soou o apito para a segunda parte do Sporting-Benfica. Miserável "exibição" pirotécnica que forçou o árbitro a interromper o jogo por longos minutos, enquanto o próprio Max fazia de bombeiro apagando as chamas que deflagravam no relvado. 

Não esqueci a data: 17 de Janeiro de 2020. Eu estava lá. E senti vergonha de ver, entre os supostos adeptos do meu clube, energúmenos como estes, amontoados na curva sul do estádio. Comportando-se não como adeptos, mas como animais. Indignos de frequentar recintos desportivos.

Menos de dois meses depois, todos nós fomos enviados para casa devido à pandemia. Até hoje. Há certos males que vêm por bem. Pelo menos não voltei a sentir vergonha de estar ali. Pelo menos não voltei a sentir que tínhamos - como há um ano escrevi - o inimigo dentro de casa.

Vergonha

Acabou-se esta época miserável. O SCP é quarto classificado, atrás do Braga, o que devia fazer reflectir todos e cada um dos Sportinguistas.

A época foi mal planeada, o clube contratou mal, vendeu à pressa e trocou demasiadas vezes de treinador. Rúben Amorim custou dez milhões e não é nenhum salvador da pátria. Usa um sistema de jogo que vai exigir reforços de peso e de créditos firmados.

O Sporting precisa de uma reorganização total, de alto a baixo. Precisa de liderança, um punho forte e de rasgo. Tem que saber reinventar-se e adaptar-se aos novos tempos. Precisa de todos nós. O futuro não pode esperar mais. É preciso resgatar este nosso Clube. O Sporting Clube de Portugal não é isto.

Sócios descalços e humilhados no seu estádio. Isto é unir o Sporting?

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Como nota prévia: não sou, nem nunca fui, membro de qualquer claque do Sporting, nem sequer tenho qualquer relação com as mesmas e com quem as dirige. Nunca comprei um bilhete aos GOA e nunca entrei na sede de qualquer um deles.

Tenho Gamebox há 15 anos, 13 dos quais na chamada “curva sul”. Naquela bancada, onde inicialmente apenas estava a Juventude Leonina, conheci várias pessoas que, tal como eu, são sócias do clube e estão completamente fora do mundo ultra. Fiz ali amizades que já ultrapassaram a esfera futebolística. Vivi, com todas elas, momentos de alegria e de profunda tristeza – muitos mais do que merecíamos. Aquela bancada, pelo menos no meu sector, sempre teve um ambiente saudável, de respeito de uns pelos outros e, principalmente, de grande Sportinguismo.
Fui para a Curva Sul ainda no meu tempo de estudante. Escolhi-a, tal como quase todos ali, por ser a mais barata na altura. Mesmo depois de começar a trabalhar e, com isso, ter melhorado as minhas condições económicas, nunca me passou pela cabeça deixá-la. Ali sentia-me em casa.

No entanto, nesta época tudo mudou. Anteriormente, fazia a entrada pela porta 4, junto à Avenida Padre Cruz. Uma porta com poucos problemas de acesso e que funcionava relativamente bem. Com a criação da porta 5, junto à antiga porta 3, a entrada no Estádio tornou-se um suplicio. As longas filas e o desrespeitoso tratamento “obrigaram-me”, nas primeiras jornadas, a mudar de lugar e escolher uma bancada diferente, onde o respeito pelo sócio imperasse. Deixei de estar junto dos meus companheiros de mais de uma década, mas não aguentava mais o “tratamento de gado” a que estava sujeito.

Quando pensei que era impossível o clube tratar o sócio pior do que eu vivera no início de época, espanto-me, mais uma vez, com a capacidade de Frederico Varandas fazer borrada.

Percebo que o comportamento das claques seja preocupante e que nos tenha custado bastante dinheiro em multas, mas não aceito, de maneira nenhuma, que sócios do Sporting Clube de Portugal, principalmente os que nem pertencem aos GOA, sejam humilhados com uma revista, na sua própria casa, que é tão exagerada como estúpida.

Sinto vergonha de uma direção que trata idosos, crianças e mulheres como delinquentes. Sinto vergonha de uma direção que distingue sócios pelo lugar no Estádio. Sinto vergonha dos Sportinguistas que acham esta humilhação normal e aprovam este tipo de desrespeito. 

Vergonha

Vergonha não é perder um jogo. Nem para mim, nem para alguém que tenha cultura desportiva. Às vezes o adversário é melhor, por mais que trabalhemos.

Vergonha é roubar. É aceitar o roubo. É vergar-se perante tiranos e tiranetes.

Vergonha é isto:

 

O inimigo dentro de casa

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Imagens do estádio José Alvalade, esta noite, no início da segunda parte do Sporting-Benfica. Na curva sul, local cada vez mais mal frequentado, assim que soou o apito para o recomeço da partida começaram a voar petardos, tochas e potes de fumo sobre o relvado, caindo junto à baliza à guarda de Luís Maximiano.

 

Parecia a reedição do ataque contra Rui Patrício, em Maio de 2018 - por coincidência ou talvez não, também num Benfica-Sporting. Houve incêndios nas bancadas e no relvado, o estádio cobriu-se de densos fumos tóxicos e o árbitro viu-se forçado a suspender a partida durante quase seis minutos. Quando as duas equipas estavam empatadas a zero. No extremo oposto, os adeptos benfiquistas gozavam o prato, como se estivessem de visita à aldeia dos macacos. Naquele momento ficou bem evidente que não precisamos de inimigos externos: o maior inimigo está dentro de casa.

Os jogadores do Sporting, ao verem que os supostos adeptos os brindavam novamente daquela forma incendiária durante o confronto com os nossos mais velhos rivais, não esconderam o seu desalento, bem patente na linguagem corporal durante o interminável interregno, enquanto se combatiam as chamas e se procurava dissipar parte do fumo. Eles sabem, melhor do que qualquer de nós: estes actos criminosos que ameaçam a tranquilidade e a segurança de milhares de cidadãos civilizados que pagam bilhete para verem um espectáculo desportivo derivam do mesmo caldo de cultura que originou o ataque à Academia de Alcochete. Onde o ovo da serpente foi chocado.

 

De alguma forma, o jogo terminou naquele momento. Muitas pessoas - várias com filhos menores - abandonaram prematuramente o estádio, onde o Sporting acabaria por sair derrotado (0-2). Mas desta vez a derrota em campo, perante o sucedido nas bancadas, é o que menos interessa. O que importa sublinhar é este deplorável facto: há um grupo ultra-minoritário ligado a uma claque entretanto extinta que insiste em transformar cada partida de futebol do nosso clube num cenário de guerra. Para esta escumalha, que aposta literalmente na política de terra queimada, quanto pior melhor.

Não estamos já só perante um problema do Sporting: este é um problema do desporto português e da sociedade portuguesa ao qual o Governo, a Federação de Futebol e a Liga de Clubes não podem continuar a fechar os olhos, assobiando para o ar. A menos que estejam à espera que um dia destes ocorra uma tragédia num estádio para desatarem todos a chorar lágrimas de crocodilo.

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