«O Sporting é a equipa que melhor joga... O Benfica, a equipa que mais ganha sem saber como... Mas o melhor jogador do campeonato chama-se Vitor Pereira (com tantos processos e expulsões ainda é sócio do Sporting?), este merece deveras contar com uma reforma dourada à conta do Vieira...»
O líder dos árbitros e do órgão que tem como função nomeá-los semanalmente, deu uma extensa entrevista a um jornal desportivo. Nada demais, a comunicação é uma das chaves do sucesso de uma organização, ficar fechado no seu casulo não é de todo a melhor opção. Mas falamos de Vítor Pereira, um árbitro que, curiosamente, quando no activo sempre se declarou sportinguista. Um Garrido dos tempos modernos. Conhecendo a personagem, de anteriores declarações, não seria de esperar afirmações muito diferentes das proferidas. Foi um ataque do início ao fim a quem defende mudanças estruturais na organização do futebol. Foi uma reacção corporativista de defesa dos interesses instalados. Não se coibiu de atacar frontalmente um dos clubes, por acaso actualmente em primeiro lugar do campeonato. Tomou partido declarado ao apoiar uma prática ilegal efectuada por um clube desse mesmo campeonato, tentando confundir deliberadamente a opinião pública, metendo ao barulho uma camisola e desse modo escondendo por um lado o que de maior valor tem a oferta (os famosos vouchers para jantar em família) e pior, desvalorizando uma prática que deve e tem que ser condenada por todos os dirigentes do futebol português. O líder dos árbitros veio assim, já que pelos vistos o presidente do Sporting na sua teimosia contra o sistema, ainda não se dobrou com os constantes avisos dos árbitros em campo, clarificar a posição dos árbitros; ou o Sporting pára com as suas ideias de renovação e mudança no futebol português ou as consequências serão ainda piores do que já está a acontecer. A partir deste fim-de-semana os árbitros têm, mais ainda, as suas costas protegidas. A mensagem foi clara. Deve manter-se o status quo, devem com as suas actuações lembrar e relembrar se tal for necessário, que aqueles que idealizam um futebol mais transparente, mais justo, com regras claras, que quem em Maio chegue em primeiro lugar o faça por ter sido o melhor em campo, devem ser travados nas suas intenções. Para o líder dos árbitros o sistema implementado deve manter-se e se possível conseguir excluir de vez aqueles que a ele se opõem. A 2ª volta do campeonato vai ser travada entre um clube, o Sporting, com 11 jogadores a iniciar os jogos. Contra teremos sempre a equipa adversária e o líder dos árbitros. À equipa arbitral nomeada para os nossos jogos cabe a tarefa de ou desempenhar as suas funções com responsabilidade e honra ou acobardar-se, pensar em futuros benefícios e seguir as ordens instituídas pelo sistema.
Continuamos na frente e em bom rigor, se os nossos mais directos adversários vencerem nesta jornada, ficaremos virtualmente com mais três pontos.
Confesso que (deixando de lado a esperança que nunca abandona nenhum sportinguista) excede as minhas previsões, nesta altura estarmos na frente, isolados.
Porque, apesar de bastante potenciados os jogadores, a equipa não é perfeita. Há lacunas visíveis que certamente não sou só eu a ver ( treinador e direcção já se terão apercebido disso certamente ), que nos têm provocado alguns dissabores, felizmente poucos. Eu sei que custa perder pontos contra os últimos, se custa! Ainda estou com uma telha que nem posso... Mas realisticamente, e como perder pontos é uma inevitabilidade, que os percamos com estas equipas. Um campeonato vale tanto ganho em igualdade pontual, como com vinte pontos de avanço e como estas equipas pequenas nunca chegarão ao topo da tabela, com quem temos que desempatar é com o Porto e com o Benfica e por enquanto, com estes, estamos "à melhor". Em caso de empate com qualquer deles, as vitórias sobre ambos desempatam a nosso favor. Sim, faltam 16 jogos, muito ponto para disputar, mas este lugar ninguém nos tira, por agora!
Voltando à equipa, e rejeitando desde já a piada fácil que na hora da derrota (empate) é fácil bater no ceguinho, é visível a falta de jeito para defender dos nossos laterais, principalmente Jefferson. Ontem voltou a ser uma nulidade e culpado no segundo golo; Ontem nem os seus centros que costumam dar golos, funcionaram. Depois Ewerton: Que dizer de um central que anda a passo, não faz um passe de jeito e que cada vez que a bola vai na sua direcção toda a equipa treme? Ontem Naldo teve que jogar por dois e se ele tem sido bastante competente com Paulo Oliveira, sem dúvida o ás de trunfo desta defesa, não lhe podemos exigir que trabalhe por ele e pelo colega do lado e a causa do penalti (inexistente!) é precisamente um desposicionamento de ambos (independentemente da falta cometida sobre Jefferson lá mais atrás, que o árbitro(?) não assinalou), "ajudados" por William, que espero muito sinceramente volte rapidamente a jogar, que não estou a gostar nada desta sua ausência.
Erros todos cometemos, sendo que a consequência deles tem a importância que cada actividade representa e numa indústria que não deveria ser mais que um mero jogo de futebol, "erros" clamorosos como ontem o senhor de amarelo cometeu, que até pareciam propositados (eu disse pareciam, senhor árbitro, ok?), podem pôr em causa toda a actividade de uma colectividade que prima pelo rigor em todos os aspectos do jogo e principalmente fora dele.
Diz por aí o sr. Twitter, Mr. Burns para quem o conhece bem, que pressionámos um árbitro auxiliar. Ó artolas, em alvalade ainda não batemos nos gajos, como acontece no teu alguidar, minha besta! E se alguns deles mereciam um belo par de estalos nas fuças, a começar por este de ontem!... O que te rói, minha minhoca, é que com toda a ajuda de que tens sido alvo, nem assim consegues estar na frente. Sim, eu sei que andas a fazer por isso, o que me leva a perguntar-te, nas trombas: Duplicaste a encomenda das caixas douradas, agora também as ofereces àquela malta toda que apita os rivais?
Hoje há Assembleia Geral. Como foi sugerido por um comentador deste blogue, não há quem se chegue à frente e ponha um belo par de patins ao Vítor Pereira e proponha a sua expulsão de sócio? Não deve ser difícil fundamentar a proposta.
Para terminar: Vai uma aposta que a nota deste árbitro(?) não vai ser divulgada? E se o for, terá nota positiva? Benditas caixas douradas...
Não será provavelmente a ocasião mais oportuna para falar sobre o assunto, mas a actualidade são dois segundos, de modo que cá vai, directamente do AS.
Com Vítor Pereira a comandar os destinos da arbitragem portuguesa, as decisões assemelham-se cada vez mais a uma roleta. O que só vem dar argumentos aos defensores do sorteio para as nomeações.
E é mesmo a lógica da roleta que parece presidir às decisões do ainda presidente da arbitragem. Só isto explica que Carlos Xistra, Tiago Martins e Fábio Veríssimo - os árbitros que tinham sido escolhidos na primeira jornada do campeonato para apitar os jogos do Sporting, do Benfica e do FCP - fiquem agora excluídos da segunda ronda.
É um merecido castigo para as lamentáveis actuações do veterano Xistra, que validou um golo manifestamente ilegal ao Tondela contra o Sporting, e do estreante Martins, que perdoou um escandaloso penálti cometido por Luisão quando iam decorridos apenas dez minutos do jogo do Benfica frente ao Estoril.
E é também uma confissão implícita, por parte de Vítor Pereira, que as suas escolhas foram erradas. Neste aspecto o campeonato mais uma vez começou com o pé esquerdo...
Ontem no programa O dia seguinte, na Sic-Notícias, Guilherme Aguiar, representante portista aludiu a um almoço que existiu para decidir a escolha do árbitro para o jogo da supertaça no domingo.
Pelas redes sociais a notícia correu célere e soube-se também que este suposto almoço foi entre Rui Gomes da Silva, representante do Benfica nesse mesmo programa, Vítor Pereira, o nomeador mor dos homens do apito e... Luís Duque, sim, o ex-presidente da Liga de Clubes. Em Portugal há pessoas que demoram a entender o que é isso do voto democrático. Os seus tentáculos continuam activos. E temos do outro lado pessoas fracas que não são de todo imunes a pressões e ao famoso jeitinho português para desenrascar o amigo de longa data. Temos assim o começo de época tal e qual como nos habituamos, feito por compadres e compadrios.
Vamos ver se será Jorge Sousa o árbitro ou se terão o descaramento de nomear outro qualquer, como o Capela por exemplo.
Ricardo Carvalho: falta que deu penálti foi cometida fora de área
1. Nós criticamos muito os árbitros de cá. E com razão. Mas convém não perder o sentido das proporções: há péssimas arbitragens por toda essa Europa. Os actuais quartos-de-final da Liga dos Campeões têm tornado isso bem evidente.
Aconteceu, por exemplo, no Juventus-Mónaco. Com um brinde do árbitro checo Pavel Královec, que garantiu a tangencial vitória italiana ao vislumbrar falta de Ricardo Carvalho dentro da área, convertendo-a em penálti. Quando a falta, que existiu, foi cometida fora da área.
Vítor Pereira, em representação da UEFA, foi observador deste jogo. Seria interessante saber o que pensou desta arbitragem.
Neuer devia agradecer ao árbitro, que só lhe mostrou cartão amarelo
Como o Luciano já sublinhou, o lance do primeiro golo portista tem início numa falta cometida por Jackson sobre Xabi Alonso. Falta que o árbitro não viu e forçou Neuer, por sua vez, a derrubar Jackson dentro de grande área germânica. Um derrube que, face às leis do jogo, só poderia ser sancionado com vermelho. Mas o senhor Carballo não ousou exibir um cartão desta cor ao guarda-redes campeão do mundo, como se impunha: ficou-se pelo amarelo.
«O comportamento de Vítor Pereira é inexplicável. Parece que não tem importância alguma a torrente de árbitros - João Capela, Bruno Paixão, Manuel Mota, Jorge Ferreira, etc - que se está a autodestruir com constantes nomeações para os jogos-chave do percurso do título e que aparecem ligados tanto a erros favoráveis ao Benfica como desfavoráveis aos adversários nos jogos destes. A questão nem são os erros; é a insistência em voltar a nomeá-los apesar desses erros, para que se acentue a tendência e fique ainda mais óbvio na cabeça de toda a gente que aqueles árbitros não são de fiar. Com esse padrão de nomeações, que facilita muito a vida de quem quer ver nesses árbitros uma espécie de guarda de honra do Benfica, está a arruinar a credibilidade dos próximos anos, porque já são vários e vão andar quase todos no futebol profissional muitas épocas ainda. Não se entende, sobretudo, a necessidade. A cada jogo como o de sábado, em Moreira de Cónegos, mais fácil se torna reunir aliados contra o Conselho de Arbitragem e mais perto se está de recuar 15 anos na história. Supondo que continua a levar o cargo a sério, o que ganha Vítor Pereira com isto?»
Pelos vistos a profecia do ajudante de buda, Guilherme Aguiar, de que as declarações de Bruno de Carvalho iriam inibir os sportinguistas de ir ao campo do FCPorto, não está a ser concretizada; ao que parece a venda dos 4.000 bilhetes prossegue a bom ritmo, prevendo-se até que seja uma das maiores embaixadas leoninas em jogos no antro dos "Andrades". Tivessem eles mandado 40.000 e se calhar tinham uma surpresa...
E neste caso, os 4.000 serão poucos para apoiar a equipa num jogo que será porventura, até agora, o mais importante da época; não são necessários dotes de Sherlock, para ver que perdendo ficamos arredados duma competição que declaradamente queremos ganhar!
Mas podemos ganhar!
Os rapazes até estiveram tão bem na Terça-feira, quem sabe não arrancam uma vitória?
Esta minha interrogação não se deve a alguma dúvida no comportamento competitivo de algum dos nossos jogadores, não! é que, com o despudor que lhe é habitual, Vitor Pereira (sim os "bois têm que ter nomes") designou para este jogo da Taça, o mais importante da jornada, nada mais, nada menos, que o tipo que inventou dois penaltis no último jogo que lá fez entre ambas as equipas e que perdemos por 2-0, em 2012, Outubro: Jorge Sousa, mui digno e respeitado membro da claque portista Super-Dragões! e, ou muito me engano, ou dali não sairá "nada de jeito", ou como quem diz, Vítor, meu "querido", tinhas alguma necessidade de fazer este frete?
Valha-nos S. Platini, para te mostrar desde já, um cartão branco!
Mais de dois anos depois, Pedro Proença volta a arbitrar um jogo no estádio da Luz: está nomeado para apitar o Benfica-Porto de hoje. Termina assim o veto decretado pelo presidente benfiquista ao "melhor árbitro do mundo" em Março de 2012. "O senhor Pedro Proença, se se sente condicionado a apitar o Benfica, não apite mais nenhum jogo do Benfica. É um favor que presta a todos os benfiquistas e presta ao futebol. (...) Ele não está à altura de apitar um jogo", disse na altura Luís Filipe Vieira. Mostrando assim a Vítor Pereira quem manda na arbitragem portuguesa.
E a verdade é que Proença não apitou mesmo. Assim foi durante vinte e cinco longos meses. Um favor prestado a todos os benfiquistas.
... Continuamos à espera que o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol se pronuncie publicamente sobre a vergonhosa arbitragem do V. Setúbal-Sporting. Não precisa de inventar nada: basta seguir o que já fez em Setembro de 2010, quando presidia à Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, na sequência de um polémico V. Guimarães-Benfica.
Há tempos Pedro Proença declarou que Portugal não merecia os árbitros que tinha. Na altura não percebi bem o que aquele árbitro internacional pretendeu dizer.
Hoje, e após a arbitragem do Setúbal-Sporting, creio ter entendido perfeitamente: o futebol português merece árbitros com qualidade.
O que não foi o caso do juiz desta tarde, no Bonfim.
E para que não pensem que é facciosismo de sportinguista, parece que para os lados de Carnide o árbitro também prejudicou a equipa da casa.
Gostaria apenas de saber o que dirá (leia-se fará!!!) agora o senhor Vitor Pereira?
"O Estádio do Restelo está localizado numa zona nobre da cidade de Lisboa.
Construído num local onde antes era uma pedreira, numa encosta de onde é possível ver o rio Tejo.
o recinto foi inaugurado a 23 de Setembro de 1956."
Encosta. Está explicada a curiosa inclinação de ontem.
Sim, a enciclopédia livre também explica porque o campo esteve sempre inclinado para o lado que convinha:
"Em Mecânica, um pêndulo simples é um instrumento ou uma montagem que consiste num objecto que oscila em torno de um ponto fixo. O braço executa movimentos alternados em torno da posição central, chamada posição de equilíbrio.
O pêndulo é muito utilizado em estudos da força peso e do movimento oscilatório."
Movimento oscilatório. Numa parte inclinado para um lado, noutra inclinado para o outro.
Das coisas que o Vítor Pereira se lembra de mandar estudar os seus pupilos...
Ah! a encosta, o pêndulo e o movimento oscilatórios, são como convém, limpinhos, limpinhos!
Eu, se não fosse filho de boas famílias, perante a vaga de "ai e atão o Montero?" que por aí virá, até lhes dizia, antecipadamente: Monte(m-se!)ro!