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És a nossa Fé!

Verdade, mentira e consequência

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Todos sabemos o contexto deste gesto.

Di Maria remata, no seu jeito desajeitado, a bola bate no peito de Pedro Silva, o argentino aldrabão e batoteiro corre na direcção de Lucílio Baptista a berrar que foi mão, o bandeirinha perto do lance não viu, o árbitro não viu (não podiam ter visto uma inexistência) foi o bandeirinha do outro lado do campo (que estaria envolvido no caso Paulo Pereira Cristóvão) que afiançou que tinha visto, nitidamente, a mão de Pedro Silva.

Paulo Bento foi, duramente, castigado pelo gesto, o nosso treinador tinha razão, estava a dizer a verdade.

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E agora?

É anulado um golo ao Benfica. Toda a gente diz que o golo foi bem anulado, são as regras.

O alemão aldrabão diz que não, qual será a punição?

Os treinadores do Sporting Clube de Portugal

Quem vai seguindo o que escrevo por aqui rapidamente percebe que acredito na estabilidade, sou avesso a "chicotadas psicológicas" e entendo que o clube deve procurar manter treinadores e jogadores o tempo necessário para conseguir extrair deles o máximo.  Claro que uma ou outra vez as coisas não funcionam mesmo e há que mudar, mas não é por algumas derrotas ou desentendimentos que se deve pôr tudo em causa. Construir leva tempo, destruir é num instante.

Uma das razões,  já falámos doutras também, para que o Sporting tenha ganho tão pouco no futebol nos últimos 50 anos foi o autêntico rodízio de treinadores. O saudoso presidente João Rocha deu o "tiro de partida" despedindo o campeão Mário Lino na semana antes da final da Taça no Jamor em 1974. 

Frederico Varandas entrou no Sporting com uma ideia de treinador na cabeça, mas falhou no homem certo para o lugar. Marcel Keizer era por demais profissional "das 9 as 5" e descomprometido com o clube, Jorge Silas foi um erro de casting colossal (Silas, Ilori, Camacho, Vinagre, todos Sportinguistas, todos flops) e foi preciso apostar todas as fichas num benfiquista compadre do Hugo Viana, o Rúben Amorim, para a coisa dar certo.

Também na equipa B, no futebol feminino e nas principais modalidades houve mudanças de técnicos durante estes cinco anos de Frederico Varandas. Por continuada falta de resultados, por incompatibilidades com a estrutura ou simplesmente por cansaço do próprio, mas entre Rúben Amorim, Filipe Celikkaya, Mariana Cabral, Ricardo Costa, Nuno Dias, Pedro Nuno Monteiro, Alejandro Domínguez, Rui Pedro Costa e João Coelho, o número de temporadas à frente das respectivas equipas é elevado. Isto é fundamental para que os resultados apareçam.

E os resultados aparecem mesmo. Andamos entre o 1.º e o 2.º na grande maioria dos campeonatos respectivos, e em competição com rivais com outros orçamentos, o pior desempenho no momento está a ser no voleibol feminino para grande desconsolo do Rui Pedro Costa. Uma equipa que era guerreira e vibrante, que deixava a pele em campo, tornou-se por alguma razão abúlica e descrente, ele e a capitã Daniela Loureiro saberão melhor do que eu as razões, se calhar a mistura de feitios/nacionalidades não resultou num plantel que não está suportado pela formação interna.

Para alguns, qualquer derrota é pretexto para exigir a cabeça do treinador. Para mim todos os percursos tem altos e baixos, e os treinadores devem ter a confiança de todos para levar os respectivos barcos a bom porto.

Por último, prezo muito que os treinadores, mesmo os que não nasceram Sportinguistas, tenham uma forma de ser e estar de acordo com os valores e a cultura do nosso clube. Sou avesso aos batoteiros, arruaceiros e malcriados que existem noutros emblemas, e nesse aspecto só tenho muito bem a dizer dos nossos treinadores. 

SL

Com lugar no pódio de vitórias

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Disputámos até agora, nesta temporada, 26 jogos. Assim distribuídos: 16 do campeonato, 6 da Liga Europa, 2 da Taça de Portugal, 2 da Taça da Liga. Com este balanço: 20 vitórias, 3 empates, 3 derrotas.

Percentagem de triunfos: 76,9%.

 

Vocês não sei, mas eu confesso: jamais me recordo de um treinador com tanta percentagem de sucesso em Alvalade. Com lugar cada vez mais garantido no melhor pódio de sempre.

Quem tiver opinião diferente, pode expressá-la à vontade.

Titular e suplentes

Rúben Amorim é o nosso treinador titular.

Vou apresentar três suplentes que já foram treinadores do Sporting Clube de Portugal.

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1. Ricardo Sá Pinto, eliminou o Manchester City de Mancini (que venceria a Premier League) das competições europeias.

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2. José Mário Mourinho, chantageou o Benfica, colocou-se sob a pata do leão e diz a lenda foi impedido pela Juventude Leonina (obrigado, JL) de continuar como treinador após duas horas.

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3. Jorge Jesus, venceu o Benfica na Luz por 0-3, tinha tudo encaminhado para vencer o campeonato mas os pós da porta 18, as toupeiras, os padres e as missas que levaram à detenção do presidente do "glorioso, impediram-no.

Recordo Tapie foi preso e o Marselha foi para a segunda divisão. Por cá o presidente é preso mas o clube, o Benfica, continua, cantando e rindo, na primeira divisão.

Classificação actual de Sá Pinto:

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Classificação actual de Mourinho:

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Classificação actual de Jesus:

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Então?

Continuamos com Rúben Amorim ou substituímo-lo por um dos nossos ex-treinadores (ou outros)?

2023 em balanço (2)

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TREINADOR DO ANO: RÚBEN AMORIM

Ano agridoce para Rúben Amorim: começou mal, termina muito bem. Com o Sporting no comando do campeonato - como aconteceu na gloriosa época 2020/2021, em que conquistámos o título máximo do futebol português.

O problema da temporada anterior foi o péssimo arranque, ainda em 2022, com a saída de Matheus Nunes já com o campeonato em andamento. A equipa demorou a corrigir a rota e a conseguir novas rotinas sem o mais influente membro do onze titular. Mas os 14 jogos finais dessa Liga 2022/2023 decorreram já sem derrotas (11 vitórias e três empates), com triunfos contra Chaves, Estoril, Portimonense, Boavista, Santa Clara, Casa Pia, V. Guimarães, Famalicão, Paços de Ferreira, Marítimo e Vizela. O que não bastou, no entanto, para nos tirar do quarto posto.

 

A boa preparação da nova época, com as contratações de Viktor e Morten, fez toda a diferença. Seguimos em primeiro, isolados. Derrotámos o FC Porto em Alvalade por 2-0 num jogo em que o vídeo-árbitro Tiago Martins conseguiu anular-nos dois golos limpos para impedir a goleada. Chegamos ao Natal em todas as frentes, qualificados para as meias-finais da Taça da Liga e os oitavos da Taça de Portugal. E mantemo-nos na frente europeia: iremos defrontar o Young Boys em Fevereiro.

Apresentamos também o melhor futebol da temporada, como é reconhecido pelos comentadores mais insuspeitos de simpatias pelo Sporting. Já havíamos mostrado isso na época anterior, nomeadamente na épica eliminatória contra o Arsenal, em Março - culminando no afastamento da turma inglesa, derrotada nos penáltis no seu próprio estádio para a Liga Europa após empate 2-2 em Alvalade) quando liderava a Premier League. Nunca a nossa equipa tinha saído de Londres com um triunfo - outra conquista do actual técnico a par de vitórias inéditas na Alemanha e na Áustria - esta em Setembro do ano em curso.

 

Em Outubro, Rúben Amorim tornou-se o treinador do Sporting com mais vitórias neste século: 117, marca igual à de Paulo Bento mas alcançada com muito menos jogos. Passou a ser também o treinador mais vitorioso que passou por Alvalade nas últimas sete décadas. Melhor do que ele, apenas Joseph Szabo (1896-1973), húngaro que esteve onze temporadas no nosso clube - primeiro de 1935 a 1944, depois entre 1953 e 1955. O que faz já dele o português mais vencedor na história do nosso clube.

Nesta época, com 24 desafios disputados, Rúbem conduziu a equipa a 18 vitórias (com três empates e três derrotas) em todas as provas. Percentagem global de triunfos: 75%. Em casa, para a Liga, folha limpa: oito partidas, todas ganhas. Números de equipa grande. Tão grande como as maiores da Europa, cumprindo o lema do fundador.

Todos queremos que prossiga neste rumo.

Todos? Todos não. Uma ínfima minoria de letais ao Sporting torce para que ele perca sempre. Mas Rúben insiste em contrariar essa turba de ressabiados. Vai voltar a acontecer.

 

Treinador do ano em 2012: Domingos Paciência

Treinador do ano em 2013: Leonardo Jardim

Treinador do ano em 2014: Marco Silva

Treinador do ano em 2015: Jorge Jesus

Treinador  do ano em 2016: Fernando Santos

Treinador do ano em 2017: Jorge Jesus

Treinador do ano em 2018: Nuno Dias

Treinador do ano em 2019: Paulo Freitas

Treinador do ano em 2020: Rúben Amorim

Treinador do ano em 2021: Rúben Amorim

Treinador do ano em 2022: Nuno Dias

No pódio deste século

Texto de Rogério Azevedo

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Aqui vão os números, com os treinadores com maior percentagem de vitórias nos 3 Grandes, registos só deste século XXI, com treinadores que tenham feito mais de 100 jogos, nos bancos respectivos:

 

FC Porto:
1º Sérgio Conceição, 341 jogos, 249 vitórias, 73% de vitórias.
2º José Mourinho, 127 jogos, 91 vitórias, 71,6% de vitórias.
3º Jesualdo Ferreira, 188 jogos, 126 vitórias, 67% de vitórias.

 

Benfica:
1º Jorge Jesus, 404 jogos, 277 vitórias, 68,5% de vitórias.
2º Rui Vitória, 181 jogos, 123 vitórias, 67,9% de vitórias.
3º Camacho, 109 jogos, 65 vitórias, 59,6% de vitórias.

Sporting:

1º Rúben Amorim, 173 jogos, 119 vitórias, 68,7% de vitórias.
2º Jorge Jesus, 158 jogos, 99 vitórias, 62,6% de vitórias.
3º Paulo Bento, 194 jogos, 117 vitórias, 60,3% de vitórias.

 

Vislumbramos dois pelotões distintos, neste século XXI:
A - Conceição e Mourinho, com uma percentagem de vitórias acima dos 70%.
B - Amorim, Jesus (no Benfica), Rui Vitória e Jesualdo, com percentagens a rondar os 67% e 68% de vitórias.

 

Sim, o que interessa são os números, e os números são bem eloquentes, e sobretudo esclarecedores.

 

Texto do leitor Rogério Azevedo, publicado originalmente aqui.

Rúben Amorim, o português mais vencedor

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Celebração do título de campeão nacional em Maio de 2021

Foto: Patricia de Melo Moreira / Tribuna Expresso

 

Números que não enganam: Rúben Amorim é o treinador mais vitorioso do Sporting Clube de Portugal neste século. Igualou o número de vitórias de Paulo Bento, que antes liderava esta lista: são já 117. Mas com muito menos jogos. O actual técnico leonino comandou a equipa em 170 (68,8% de triunfos) enquanto Paulo Bento atingiu aquela marca só após 184 desafios (percentagem: 60,3%).

E não só: Amorim é também o treinador mais vitorioso que passou pelo Sporting nas últimas sete décadas. Melhor do que ele, apenas Joseph Szabo (1896-1973), húngaro que esteve onze temporadas no nosso clube - primeiro de 1935 a 1944, depois entre 1953 e 1955. Registo: 236 vitórias em 327 partidas (percentagem: 72,2%).

Caso para concluir: Rúben Amorim tornou-se, por mérito próprio, o português mais vencedor de sempre na história do nosso emblema já centenário. Motivo para merecer calorosos parabéns, sem favor algum.

Alguém imagina que ele ainda acabe por ultrapassar a marca de Szabo?

Os melhores treinadores deste século

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Consultei a lista dos treinadores do Sporting neste século para conferir quantos títulos e troféus conquistaram no futebol profissional.

Eis a lista:

Manuel Fernandes: 1 (1 Supertaça)

- Lazlo Bölöni: 3 (1 Campeonato, 1 Taça de Portugal, 1 Supertaça)

- Fernando Santos: 0

- José Peseiro: 0

- Paulo Bento: 4 (2 Taças de Portugal, 2 Supertaças)

- Carlos Carvalhal: 0

- Paulo Sérgio: 0

- José Couceiro: 0

- Domingos Paciência: 0

- Sá Pinto: 0

- Franky Vercauteren: 0

- Jesualdo Ferreira: 0

- Leonardo Jardim: 0

- Marco Silva: 1 (1 Taça de Portugal)

- Jorge Jesus: 2 (1 Taça da Liga, 1 Supertaça)

- José Peseiro: 0

- Marcel Keizer: 2 (1 Taça de Portugal, 1 Taça da Liga)

- Silas: 0

- Rúben Amorim: 4 (1 Campeonato, 2 Taças da Liga, 1 Supertaça)

 

Ficam ordenados assim:

1.º Rúben Amorim

2.º Paulo Bento

3.º Laszlo Bölöni

4.º Marcel Keizer

5.º Jorge Jesus

6.º Marco Silva 

7.º Manuel Fernandes 

 

Fica a lista, novamente, mas só com os cinco primeiros

1.º RÚBEN AMORIM: 4 títulos e troféus (com campeonato)

2.º PAULO BENTO: 4 títulos e troféus (sem campeonato)

3.º LASZLO BÖLÖNI: 3 títulos e troféus

4.º MARCEL KEIZER: 2 títulos

5.º JORGE JESUS: 1 título, 1 troféu

 

Destes cinco, os títulos e troféus correspondem aos mandatos dos seguintes presidentes do SCP:

1.º FREDERICO VARANDAS: 6

2.º FILIPE SOARES FRANCO: 4

3.º DIAS DA CUNHA: 3

4.º BRUNO DE CARVALHO: 2

ADN Sporting - Muitos parabéns, prof. Rui Costa !

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O nosso treinador de voleibol feminino, Rui Costa, foi eleito Treinador do Ano pela associação de treinadores da modalidade.

A nossa equipa de voleibol feminino, numa temporada muito complicada por diversas razões, não conseguiu o título nacional, o que para mim mais ainda valoriza o troféu alcançado.

Tenho um carinho muito especial por esta equipa. Tudo começou num dia em que vi passar umas atletas equipadas numa rua de Alvalade. Tenho acompanhado os jogos no João Rocha e fora dele, até dei um pulo a Viana do Castelo no ano passado para assistir a uma derrota merecida contra a "besta negra", o Leixões, e ver de perto como ficou a "abelha mestra" Aline Timm no final do encontro. Devastada. Este ano conseguimos ultrapassar o Leixões no play-off mas não tivemos mais forças para derrotar uma equipa folgada, com mais recursos  e argumentos a quem tínhamos ganho a Taça, a AJM FC Porto.

A capitã Daniela Loureiro e a "super-mulher" Thais Bruzza são o melhor exemplo do que deve ser um atleta do Sporting: esforço, dedicação, devoção e garra sem igual, é mesmo até partir, oxalá muitos dos nossos homens atletas, especialmente os do voleibol masculino, tivessem metade da fibra delas.

O Rui Costa é aquela figura paternal que consegue extrair dum conjunto de jogadoras portuguesas do sul, do norte, brasileiras, até uma mexicana, com mais ou menos talento e mais ou menos adaptação ao clube e à cidade, tudo o que têm para dar. Num campeonato muito nivelado, com cinco ou seis equipas de valor muito semelhante a seguir a um AJM diferenciado, em muitos jogos foi mesmo na raça e na confiança das atletas no treinador que as vitórias aconteceram, em jogos decididos por 3-2, no último ponto. Até cansava ver esta equipa sofrer tanto para ganhar. 

O Rui Costa é mais um dos grandes treinadores que temos nas modalidades, como o Nuno Dias no futsal, o Ricardo Costa no andebol e o Pedro Nuno Monteiro no basquetebol. Não posso dizer o mesmo de Alejandro Domínguez no hóquei e João Coelho no voleibol masculino, até porque acabaram de chegar.

Rui Costa, tal como Nuno Dias, está a tirar partido da continuidade no comando técnico e da estabilidade na gestão, condições essenciais ao sucesso. Chegar, ver e vencer acontece por acaso.

Muitos parabéns a ele, extensivas a todo o plantel e toda a estrutura. E desejos de mais e melhor, já agora com algumas flores diferenciadas adicionadas ao ramalhete.

SL

Estabilidade em Alcochete

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Em qualquer escola ou universidade, e na formação de jogadores profissionais, a estabilidade do corpo docente/técnico é essencial. E com ela o trabalho de equipa entre as diferentes equipas e escalões, de forma aos jogadores se sentirem sempre controlados e dentro dum percurso que os pode conduzir ao sucesso.

Na formação o objectivo principal é produzir jogadores de qualidade, os títulos ganhos são secundários e não podem acontecer em desfavor da evolução dos jovens. Tomaz Morais veio com Frederico Varandas para definir e implementar um projecto centrado no jogador, reconhecido internacionalmente, essencial para o futuro de Alcochete e do futebol do Sporting.

A equipa B do Sporting tem tido um papel essencialmente de filtragem dos melhores jovens à volta dos 18 anos na competição com equipas mais velhas e batidas nos campeonatos secundários. E também para dar competição aos jovens que treinam e pontualmente jogam na A. Com isso os onzes raramente se repetem, a qualidade do jogo ressente-se e os resultados não permitem sair do terceiro escalão do futebol português.

Como treinador da equipa B Filipe Çelikkaya tem gerido da melhor forma possível essa situação e este ano com a Youth League teve uma oportunidade de ganhar um título europeu, perdendo apenas nos penáltis com a equipa vencedora.

Abel Ferreira foi treinador da equipa B do Sporting no primeiro ano de Bruno de Carvalho, tendo sido despedido no dia da apresentação da época seguinte. Se viesse agora do Palmeiras para treinar neste contexto a nossa equipa B se calhar não faria muito melhor.

Por isso acho muito bem que o Filipe, um homem calmo e sensato, ao que dizem amigo de Rúben Amorim, continue à frente desta equipa pelo 4.º ano consecutivo.

SL

Sérgio Conceição? Não, obrigado!

Nunca o treinador arruaceiro e batoteiro que apenas ganhou o que ganhou a coberto do sistema mafioso do FCPorto e andou na emboscada e no roubo da carteira ao nosso presidente seria opção para o Sporting Clube de Portugal.

Não interessa qual foi a sua juventude, quantos filhos empregou ou deixou de empregar, mas tudo aquilo que faz questão de representar enquanto treinador do FC Porto é mesmo aquilo que mete nojo e nada tem a ver com o Sporting Clube de Portugal.

Se anda a queixar-se dos Carmos ou dos Portugais que lhe dão a engolir, que se queixe também dos Pinheiros e dos Soares Dias que sem eles não era nada, nem falando daquele senhor baixinho que se senta ao lado dele no banco e apenas serve para ameaçar os árbitros sobre as consequências que vão ter se não embarcarem nas palhaçadas do Otávio e do Taremi. 

Não anda satisfeito no Porto? Os super dragões assaltam o carro para bater no filho que ele lá meteu? Paciência.

Que vá para longe, para a Arábia ou para a Malásia, mas para o Sporting, NUNCA!!!

SL

2022 em balanço (2)

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TREINADOR DO ANO: NUNO DIAS

Nuno Sérgio dos Santos Dias regressa aos 50 anos, por mérito próprio, a esta galeria anual do És a Nossa Fé. Já tinha passado por cá em 2018, numa época traumática para a nação leonina, quando o futsal nos resgatou e compensou de muitas tristezas. Volta agora, novamente pela porta grande, no final de um ano em que esta modalidade com um número crescente de praticantes e adeptos nos encheu uma vez mais de alegria.

O que havia para ganhar a nível interno, ganhámos. Pela segunda época consecutiva.

Em Fevereiro, levantámos bem alta a Taça da Liga ao derrotarmos sem apelo nem contemplações o Benfica por 5-2. Um troféu que foi nosso pela quarta vez.

Em Maio, a Taça de Portugal veio para Alvalade pelo quarto ano seguido. Com triunfo épico por 4-3, na final contra os encarnados - numa das melhores partidas a que já assistimos desta modalidade.

Em Junho, reconquistámos o título de campeões nacionais de futsal. Reconquista consumada em Junho com outra vitória memorável ao Benfica, nosso histórico rival, no Pavilhão João Rocha. Proeza notável: sexto campeonato ganho em sete épocas.

Em Setembro, vencemos a Supertaça da modalidade. Contra o rival de sempre, desta vez com recurso aos pontapés de penálti - em novo jogo empolgante que funcionou como excelente cartaz de promoção da modalidade, no pavilhão de Matosinhos.

Não admira que estes nossos campeões sejam ídolos da jovem massa adepta: Guitta, Alex Merlim, Cardinal, Diego Cavinato, Erick Mendonça, Zicky, Pany Varela, Pauleta, Esteban, Tomás Paçó. Com destaque especial para o nosso capitão João Matos, que em Outubro cumpriu uma bonita marca: o seu 70.º jogo na Liga dos Campeões.

Esforço, dedicação, devoção e glória. É mesmo a palavra glória que associamos ao percurso de Nuno Dias nesta 11.ª época como treinador leonino. Eis o seu palmarés: duas conquistas da Liga dos Campeões, sete campeonatos nacionais, seis Taças de Portugal, sete Supertaças, quatro Taças da Liga e quatro Taças de Honra da AFL.

Em 2022 só nos faltou a Liga dos Campeões: caímos na final, contra o Barcelona, o que nos impediu de reeditar os títulos de 2019 e 2021. Mas não impediu o Sporting de ser proclamado pela primeira vez, logo em Janeiro, o melhor clube de futsal do mundo. Com Guitta melhor guarda-redes, Zicky melhor jogador jovem e - claro - Nuno Dias - melhor treinador da actualidade. O que também aconteceu pela primeira vez a nível planetário, após o segundo lugar alcançado em 2019.

Distinção bem merecida. Para orgulho dele. E de todos nós.

 

Treinador do ano em 2012: Domingos Paciência

Treinador do ano em 2013: Leonardo Jardim

Treinador do ano em 2014: Marco Silva

Treinador do ano em 2015: Jorge Jesus

Treinador  do ano em 2016: Fernando Santos

Treinador do ano em 2017: Jorge Jesus

Treinador do ano em 2018: Nuno Dias

Treinador do ano em 2019: Paulo Freitas

Treinador do ano em 2020: Rúben Amorim

Treinador do ano em 2021: Rúben Amorim

Should I stay or should I go?

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É impossível ser-se Sportinguista e estar, neste momento, satisfeito. Não fujo à regra. Ainda assim, se há treinador que me parece capaz de dar a volta é Rúben Amorim. 

Por agora, ainda estou com o Mister, ainda acredito que é possível reinventar-se. Parece-me, até, que não só é desejável que o faça como o Sporting é o local ideal para o fazer. E para o bem de todos, Rúben Amorim incluído.

Sem medo da escumalha

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Foto Record

 

Tivemos 21 treinadores ao longo do penoso jejum de 19 anos que se estendeu de 2002 a 2021. Dai congratular-me por Frederico Varandas ter dito ontem o que disse: Rúben Amorim «tem contrato até 2024 e não podíamos estar mais satisfeitos e orgulhosos.»

Há que ter memória. E tratar de modo adequado quem tão bem nos serve.

Para marcar a diferença. Face a outros presidentes, que noutros tempos não tardaram a despachar treinadores campeões, como Otto Glória, Mário Lino, Fernando Mendes, Malcolm Allison, Augusto Inácio e Laszlo Bölöni. 

E para o actual líder leonino também deixar claro que não se atemoriza perante a escumalha que o combate desde o primeiro dia e age como ponta-de-lança dos inimigos do Sporting. A mesma escumalha que lançou "fogo de artifício" sábado passado, ameaçando a integridade física dos adeptos nas bancadas, ladrou insultos ao presidente e assobiou os jogadores enquanto decorria o nosso jogo contra o Casa Pia. A mesma escumalha que vandalizou as garagens do estádio José Alvalade, deixando ali injúrias aos agentes policiais.

Com estes canalhas só pode haver tolerância zero. Como escreve Luís Miguel Henrique, também no Record, «alguns líderes das claques dos chamados três grandes ganham mais que a maioria dos jogadores, treinadores, directores e administradores das SAD da nossa Liga».

Alguma coisa tem de estar profundamente errada para que as coisas se passem assim.

Quem acertar ganha um brinde

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Ironias do destino: Bruno Lage, talvez o maior responsável pela transferência de Matheus Nunes para o Wolverhampton, há mês e meio, acaba de abandonar este clube da Premier League. Foi despedido após quatro derrotas consecutivas que atiraram o emblema "mais português de Inglaterra" para o fundo da tabela classificativa: é o terceiro a contar do fim, com apenas uma vitória à oitava jornada.

Segue um teste à perspicácia dos leitores: quem será o sucessor de Lage?

Nuno Dias ou... O Senhor Treinador

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Proporcionou-se ontem, pela primeira vez, oportunidade para interagir com o nosso treinador de futsal masculino. 

Tudo o que possa dizer, ficará aquém da genuinidade com que o vi interagir com miúdos e graúdos, velhos conhecidos e perfeita desconhecida. Apertei-lhe a mão (gosto de pessoas que sabem apertar mãos e não me tomam por ser feita de cristal), agradeci pela conquista de mais um troféu e ainda o surpreendi. 

Esclareci que tudo o que se dissesse seria relatado num blogue, neste blogue, e... clic.

Posso tirar-lhe uma fotografia? (percebe que peço para tirar-lha e não tirar-nos)

A miiiiiiim!? (à laia de, então o que quer não é uma fotografia comigo?)

Sim, a si. Acha pouco? É o senhor Treinador, ganhou tudo o que há para ganhar. Quero uma fotografia sua. [minhas já tenho, muito obrigada]

Olha para os adeptos que aguardam pela sua vez, encolhe os ombros e... aqui está ele.

Nuno Dias, o treinador que ganhou tudo o que há para ganhar ao serviço do nosso clube. Um Senhor Treinador e, estou muito convencida, um excelente ser-humano.

Muito obrigada, mister. Foi um gosto enorme.

O furriel já pediu perdão a Rúben?

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Leio na imprensa que José Pereira foi «reeleito» aos 71 anos presidente da chamada Associação Nacional dos Treinadores de Futebol para um novo triénio, que só terminará em 2025. Numa poltrona onde já se senta desde 2013.

«Reeleito» é uma forma de expressão, pois não houve eleição a sério. Só o próprio se apresentou a sufrágio, com números dignos da Coreia do Norte: 97%. Correspondentes a 83 votos favoráveis e apenas três em branco, de um total de 86. Tudo se decidiu em circuito fechado, num papo entre amigos.

Suposto representante dos treinadores portugueses, Pereira diz agora que pretende melhorar a formação pois «temos um défice de curso de treinadores». Daria vontade de rir, se não fosse triste, vindo de alguém sem currículo digno de exibir neste domínio. 

 

Este indivíduo vai tendo palco para pronunciar tais patacoadas enquando cala aquilo que há muito se impunha: deve desculpas públicas a Rúben Amorim, treinador campeão do Sporting Clube de Portugal.

Já tarda, este pedido de perdão do "senhor noventa e sete por cento" a um dos mais qualificados profissionais portugueses, agora até mencionado na imprensa internacional como estando na mira do PSG para substituir Mauricio Pochettino e por quem o ex-presidente do Benfica se desfez ontem em elogios numa entrevista televisiva a que não assisti mas de que tomei conhecimento.

 

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Pereira, esse mesmo - o autoproclamado «furriel do 25 de Abril».

O tal que tudo fez para denegrir Rúben Amorim. Numa miserável perseguição ad hominem.

O tal que tentou cortar as pernas à promissora carreira profissional daquele que foi eleito melhor treinador da Liga portuguesa em 2020/2021.

O tal que se atreveu a considerá-lo «incapacitado para exercer a profissão», com denúncias formalizadas junto da ASAE e do Instituto Português do Desporto e da Juventude, por acaso logo no mês em que Rúben se transferiu do Braga para o Sporting. Há coincidências do diabo...

Quando se sabe que o processo de certificação de um treinador profissional de futebol em Portugal é mais complexo e labiríntico do que o de um médico ou de um engenheiro.

 

Uma associação profissional a perseguir um membro da sua própria classe: eis o miserável cartão de visita da ANTF e do sujeito que vai continuar a representá-la mais três anos.

Não lhes auguro nada de bom.

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