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És a nossa Fé!

O treinador de excelência

No meu último post sobre as modalidades colectivas mais importantes do Sporting eu chamava a atenção para a importância crucial do treinador no sucesso da equipa. 

Depois o João Gil veio dizer que faltavam os outros 50%, os jogadores, a qualidade do plantel e obviamente que é assim mesmo. Poderíamos ainda referir a importância do capitão de equipa, como porta-bandeira dos valores do Sporting, líder do balneario e elemento agregador de homens/mulheres atletas de diferentes nacionalidades e sentimentos.

Mas, voltando ao tal treinador de excelência, para o Sporting em que consiste?

Mais do que vir aqui elencar qualidades mais ou menos óbvias, interessa-me olhar para três casos: Rúben Amorim, Nuno Dias e Ricardo Costa. Treinadores vencedores, líderes inspiradores, premiados nos círculos Sporting, orgulho do clube. Treinadores de excelência para o Sporting.

 

Em primeiro lugar as suas qualidades de liderança, o respeito pelos valores do Sporting, o entender muito bem as idiossincrasias do universo Sporting e as dos rivais, o saber falar com sócios e adeptos, o identificar e trabalhar os factores críticos de sucesso.

Aqui é preciso dizer que um ex-atleta benfiquista como Rúben Amorim ou um ex-portista como Ricardo Costa até partem em vantagem. Sempre foram treinados e motivados para derrotar o Sporting. Muitas vezes até o conseguiram.

 

Em segundo, uma visão própria sobre a modalidade, modelo de jogo de autor, diferenciado dos demais, que leva tempo a construir mas produz resultados. Aposta em jovens que cresçam e se projectem dentro desse modelo.

Em terceiro, o instinto matador que contagia a equipa. Chegados ali, com a meta à vista, é esquecer tudo, dar o que se tem e o não se supunha ter e ganhar. Conquistar a glória, levantar o caneco.

Depois disso é que vem a estrutura, todos aqueles dentro do clube, desde o presidente ao roupeiro colaboram naquilo que lhes compete para tornar possível o sucesso. Mas o treinador de excelência é essencial.

SL

Fim de ciclo ou talvez não

A fase de sucesso desportivo do Sporting e de Rúben Amorim no Sporting - e a campanha europeia do ano passado em que vencemos/ultrapassámos Tottenham e Arsenal teve nisso um papel relevante - colocou-o no radar dos maiores clubes da Premier League e consequentemente na imprensa inglesa, onde já quase é tratado como Special Two. Será então questão de tempo a sua saída e o timing da mesma será ditado pelo clube que se chegar à frente com a tal oferta irrecusável. 

Exactamente o mesmo se passará com os jogadores mais valiosos do plantel, como Gyökeres, Hjulmand, Diomande, Gonçalo Inácio e Pedro Gonçalves. No pior cenário sairão todos no final da época e o Sporting encaixará quase 300 M€. E então? Vai fechar as portas a seguir? Vai voltar ao tempo do Godinho Lopes?

Importa perceber que o sucesso desportivo e financeiro do Sporting passa pela venda controlada dos melhores jogadores aos maiores clubes europeus, sempre reforçando a equipa de forma a conquistar o título interno, frequentar a Champions e subir no ranking europeu. 

A decisão mais importante que um presidente do Sporting tem que tomar é a contratação do treinador. Até agora tivemos duas apostas pensadas e concretizadas por Frederico Varandas: Marcel Keizer e Rúben Amorim, e alguns interinos arranjados à pressa para aguentar o barco à tona. A diferença de desempenho entre um técnico holandês com escola, boa pessoa e meio descomprometido, e um português "de balneário" de grande talento e com um roadmap pensado para a sua carreira e para o futebol do Sporting foi tremenda, tal como o encaixe dos dois com presidente e director desportivo. 

 

A decisão de contratar Rúben Amorim por uma verba nunca vista em Portugal foi corajosa e genial, e define a qualidade do nosso presidente. Mas a questão agora não é de decisão unilateral, há factores que fogem ao controlo do Sporting.

O importante é Rúben Amorim decidir se o seu ciclo no Sporting está no fim, se o cenário para a próxima época em termos de objectivos desportivos e plantel disponível ainda o vai fazer ganhar mais e crescer mais como treinador ou pelo contrário correrá o risco de passar por uma época pior do que a actual e aguentar com incompreensões e ingratidões como algumas a que assistiu na época passada. Se a decisão dele for no primeiro sentido, então apenas um Liverpool o tirará de Alvalade. Se for no segundo, ficará à mercê dum West Ham qualquer.

E se, num caso ou noutro, ele sair mesmo? Importa então que Frederico Varandas acerte outra vez.

Da nossa parte, sócios e adeptos, apenas podemos dizer Fica, Amorim!!!

SL

Amorim e o charme parisiense

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Le Parisien, diário com muito boas fontes no Paris Saint-Germain, garantia ontem que Rúben Amorim é o preferido no clube campeão de França para suceder a Pochettino. Especificando: «O jovem treinador português do Sporting é a prioridade de Luís Campos, o futuro director desportivo do PSG. Poderá substituir nas próximas semanas Mauricio Pochettino, que não permanecerá quando falta um ano para terminar o contrato.»

O milionário clube parisiense acaba de conquistar o oitavo campeonato em dez anos e tem como proprietário o magnata catari Nasser Al-Khelaifi, que ontem anunciou a renovação de Mbappé por três temporadas, gorando-se a hipótese de transferência do avançado para o Real Madrid na próxima temporada.

Pochettino, mesmo sendo campeão, estará na porta de saída por ter voltado a falhar a conquista da Liga dos Campeões após ter sido eliminado pelo clube madrileno.

 

O diário parisiense exibe o invejável cartão-de-visita de Amorim em três épocas como treinador: cinco troféus conquistados, o primeiro dos quais ainda ao serviço do Braga. E lembra a sua cláusula de rescisão: 30 milhões de euros.

Estará o PSG disposto a batê-la?

Este é o preço do sucesso. A SAD do Sporting deve estar preparada para qualquer cenário - também para este, evitando ser apanhada desprevenida. A primeira obrigação dos responsáveis leoninos é reafirmar o apoio ao técnico, que tem contrato até 2024, mas sem ilusões quanto à sua continuidade a longo prazo. Na melhor das hipóteses, sejamos realistas, Amorim ficará mais uma época.

E depois dele? Como estamos em férias futebolísticas, podemos especular à vontade. Adianto cinco nomes que deixo à vossa consideração: Abel Ferreira, Bruno Lage, Carlos Carvalhal, Leonardo Jardim e Paulo Sousa. Imaginariam algum deles no comando técnico da nossa equipa principal?

De Amorim a Amorim

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Entre estas duas fotos existe um ano de diferença, pelos vistos o cabelo de Amorim aumentou um pouco duma para a outra, as rugas com certeza também, mas em termos de Sporting e Sportinguismo foram muitos mais, talvez uns 20. Foi como passar duma noite escura para um dia radioso, um dia que nos antecipa e faz lembrar outros em que muito felizes fomos.  

Esta renovação não podia vir em melhor altura, quando ainda nada de verdadeiramente importante se ganhou em termos de títulos mas onde se sente que foram criadas as raízes para que muito se possa ganhar, e quando alguém poderia ter argumentos para cortar esse sonho pela raiz.

Esta renovação é óptima para todos:

- Para Rúben Amorim, que fica com a sua tranquilidade económica resolvida, tem todo o tempo do mundo para acabar o seu curso, enfrentar pela primeira vez a Champions como treinador, colocar o nome na lista dos novos treinadores europeus de topo, e um dia seguir o caminho de Mourinho (aquele que pelos vistos as claques impediram que voltasse a Alvalade).

- Para Frederico Varandas que encontrou enfim uma hierarquia de comando, para utilizar um termo militar, que efectivamente funciona, entre ele, Hugo Viana e Rúben Amorim, e se calhar poderíamos juntar aqui o grande capitão Seba Coates. Parece existir a maior confiança e compromisso nas decisões tomadas, coisa que raramente ou nunca se viu com Keizer e Silas. Faltará apenas alguém mais velho (aqui vem sempre a figura de Manolo Vidal à cabeça) a sentar-se no banco e a proteger Amorim das confusões e caldeiradas que forem surgindo. Por este caminho, e se nada de anormal acontecer, o presidente fica com a reeleição mais que assegurada: aquela oposição pindérica e trauliteira que conhecemos das AGs reduzida a cinzas, e as duas claques ressabiadas sem argumentos para prosseguirem com a guerra estúpida que mantêm com o próprio clube.

- Para o Sporting Clube de Portugal, e é aqui que eu me coloco, o Sporting já existia antes de Varandas, Amorim e das claques, e continuará a existir depois, já que fica com um grande treinador na linha dum Malcolm Allison, Bobby Robson ou Lazlo Boloni (ou László Bölöni), ainda mais com a grande vantagem de ser português e bem mais novo do que os outros quando chegaram. Um treinador que se paga a si próprio, no muito que valoriza internamente, na vontade que cria a jovens como Hevertton, Nazinho e João Daniel de renovarem os seus contratos, como acabou de acontecer, e no que pode render no momento de saída para um grande europeu. Um treinador ganhador, que consegue ter todo um plantel na mão e fazer com que quem entra a partir do banco consiga ser melhor do que quem lá estava, comprometido com um rumo assente na formação que enche de orgulho os Sportinguistas e que honra o lema do clube. Resolvida a questão desportiva, a questão financeira fica bem mais fácil de resolver. O Sporting é um clube desportivo assente no futebol, não é uma entidade financeira nem uma marca de sapatos, como alguns teimam em confundir.

Uma óptima decisão. Agora é voltar ao trabalho, logo à noite temos o Santa Clara. 

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

O homem certo para o Sporting

Texto de Salgas

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Amorim já terá conquistado grande parte dos Sportinguistas.

 

No passado mais recente, tivemos o pé-frio de José Peseiro (a quem não posso deixar de agradecer a missão que aceitou, quando tantos fugiram como o diabo foge da cruz), o inglês macarrónico de Marcel Keizer (a quem não posso deixar de agradecer os dois títulos conquistados) e o cinzentismo solitário de Silas.

Agora, olhamos para o treinador que temos no banco e aferimos pela amostra que nos foi apresentada que ele é pé-quente (a estrelinha vai guiando o caminho do nosso Rei Mago), que é um exímio comunicador capaz de agregar todos à sua volta nas conferências de imprensa e que é um verdadeiro líder, que agarrou o balneário e os pôs a dar tudo dentro e fora de campo.

É um treinador que passa uma imagem de um jovem humilde a quem as coisas estão a correr bem. Não podia ser mais antagónica com a imagem do técnico que antecedeu os já mencionados acima: Jorge Jesus.

 

Este sábado [hoje] entrará em campo para disputar a sua primeira final pelo clube, a segunda na sua ainda curta carreira enquanto treinador. Poderá ainda haver quem ache que são só coincidências, que se explica pelos tempos pandémicos em que vivemos, ou outras teorias que a mim estão longe de convencer.

Já vi bons treinadores com tremendas dificuldades no Sporting. Já vi excelentes treinadores com dificuldades no Sporting. Porque neste clube as coisas parecem ser sempre mais difíceis. Por isso mesmo valorizo ainda mais o trabalho do nosso jovem técnico.

Muito bem na forma como agarrou a equipa para a ponta final da temporada passada, mesmo sem conseguir o terceiro lugar. Muito bem como separou o trigo do joio. Muito bem como desenhou um plantel recheado de caras novas. Muito bem a potenciar os nossos jovens jogadores. Muito bem na dinâmica apresentada pela equipa. Muito bem ao estar na liderança do campeonato com mais de 1/3 da competição. Muito bem a devolver a esperança aos adeptos.

 

Fará em breve um ano que o Presidente Frederico Varandas tomou a decisão arrojada de pagar 10 milhões de euros por um treinador, tornando-o desse modo num dos mais caros da história do futebol. Ao dia de hoje, até os mais cépticos estarão rendidos.

O que valem hoje Jovane, Nuno Mendes, Porro, Pedro Gonçalves ou Tiago Tomás? O que valerão amanhã?

Independentemente do que venha a acontecer, é minha convicção que Rúben Amorim é o homem certo para colocar o Sporting novamente num patamar de excelência.

 

Texto do leitor Salgas, publicado originalmente aqui.

Sporting e Braga anunciam acordo por Rúben Amorim

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O Sporting e o Sporting de Braga acabaram de publicar um comunicado conjunto onde informam sobre o acordo para o pagamento de Rúben Amorim.

A Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD e a Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD informam que chegaram hoje a acordo sobre a forma de regularização de todos os montantes devidos em função da contratação do treinador Rúben Amorim.

Depois do lucro do R&C, mais uma má notícia para os que desejam o mal do Clube.

A todos os níveis parece uma decisão má

Texto de Sol Carvalho

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A contratação de Rúben Amorim é "gestão danosa", independentemente de poder vir a dar certo ou não.

Explico-me. Dizem as regras do investimento que qualquer acto desse tipo deve obedecer a uma due diligence que avalia os seus diversos ângulos. Neste caso, contexto, organização, financeiro, desportivo, legal, ético, impacto na organização, etc. Faz também a avaliação do que se deve fazer para que o tal investimento dê certo.

Por tudo o que tem vindo a lume, para sustentar esta decisão de investir, a tal due diligence foi... zero! Derivou do rápido e fugaz sucesso em uma dezena de jogos e nada mais. Foi baseada num feeling de que pode resultar a partir de pressupostos psicológicos de quem tomou a decisão (porque até esses aspectos psicológicos deveriam constar da due diligence).

Dê certo ou errado (é obvio que espero que dê certo mas é apenas uma esperança), não é legítimo avaliar a decisão em função dum futuro resultado. A todos os níveis me parece uma decisão má. Logo, um acto de gestão danosa. Claro que, se der certo, todo o mundo vai dizer que foi um acto fantástico mas não se pode deixar que se tomem decisões assim numa sociedade por quotas que deve dar lucros.

 

O segundo aspecto é ético: Se não nos diferenciamos dos outros e usamos também as "margens legais" para desenvolver as nossas acções, que direito temos a atirar pedras quando o outro se esquece de assinalar um penálti? Pois é, foi tudo legal e o que interessa é o resultado.

 

Finalmente: num governo, um primeiro-ministro, quando toma uma decisão de fundo, tem pelo menos de se confrontar com o parlamento até para melhorar a proposta. Que mecanismos existem no Sporting (e no futebol em geral) para evitar que as decisões de um só homem (os presidentes) sejam tomadas com tamanha leviandade e sem escrutínio, como este exemplo demonstra? Como é que uma sociedade por quotas deixa que um só homem, sem qualquer due diligence séria, tome uma decisão que pode chegar a um investimento de 20 milhões? Ah sim, já me esquecia: é que o dinheiro não é dele...

Pois a anunciada mudança de paradigma deveria começar pelo estabelecimento de regras internas de gestão a que todos deveriam ser obrigados.

Primeiras impressões

A vinda de Rúben Amorim foi sem dúvida uma grande pedrada no charco que tem sido a triste realidade desta época do Sporting. Toda a gente tem opinião sobre o assunto, nos comentadeiros afectos ao clube domina a hipocrisia habitual de quem prefere ter palco com o clube a aprodrecer, do que remetido à sua insignificância com o clube a ter sucesso.

Esta aquisição pelo Sporting dum treinador ao tal clube que publicamente o desconsidera, concorrente directo pelo 3.º lugar da Liga, foi muito mal preparada e explicada por Frederico Varandas, e continua a ser muito mal explorada na Comunicação Social com mais ou menos responsabilidade do clube, falando-se em compras e vendas e alterações de estrutura que mais não fazem que complicar o trabalho do treinador ainda agora contratado.

Decisão tomada e concretizada a vinda, o que para mim me importa não é se o Rúben é do Benfica desde pequenino, se custou 5 ou 10, ou se vai custar 20 ou 30. Não se poder levantar no banco e comandar a equipa já me incomoda, mas o que me importa mais é perceber se é o treinador que o Sporting precisa para rentabilizar económica e desportivamente este plantel, que vale muito mais do que até agora tem demonstrado. Se o Rúben é o líder capaz de pôr ponto final naquilo que Bruno Fernandes, Plata e Neto denunciaram, um plantel de grupinhos com alguns que andam por ali, recusando saídas negociadas do clube e não metendo o pé nas divididas. Se o Rúben é capaz de construir uma equipa que nos volte as dar as alegrias que Keizer deu em Braga e no Jamor, e que, não falando noutros, antes dele nos deram num registo ainda bem maior: Malcom Allison, Inácio e Boloni.

Pois pelo que vi ao vivo na bancada de Alvalade e depois ouvi na conferência de imprensa, Rúben demonstrou um conjunto de atributos que significam liderança, pragmatismo e consistência. Para o Rúben quem manda é ele, o responsável é ele, quem dá a cara perante sócios e presidente é ele, os jogadores não tem de estar preocupados com classificações: só têm que pensar em treinar bem e jogar melhor.

O Francisco Geraldes jogou; vai voltar a jogar? Se demonstrar ser melhor que os outros nos treinos, sim. Para Rúben, no sistema táctico e modelo de jogo não se mexe, jogadores diferentes nas mesmas posições dão as variantes necessárias de acordo com o adversário: há que treinar, rotinar, repetir e voltar a repetir, e tudo acontecerá de bom a partir daí. Primeiro ganha-se e torna-se a ganhar e depois joga-se bem, porque só com a confiança das vitórias vêm os bons jogos.

Isto chega para o Rúben Amorim ter sucesso?  Quando o plantel, já de si desequilibrado e com um claro deficit de quantidade de qualidade, está fragilizado por uma época de derrotas e insucessos, pela saída do seu capitão e pela adaptação a quatro lideranças com orientações completamente distintas? Quando a estrutura criada por Varandas falha em toda a linha, e Beto assiste indiferente a Ristovski fugir para o balneário? Quando uma fatia do estádio enerva e insulta os jogadores do próprio clube dentro e fora de casa? Não faço ideia, vai ser mesmo complicado. 

Em Guimarães esta nova liderança vai ser posta à prova. Depois é comparar com o que aconteceu em Vila do Conde e em Famalicão e tirar conclusões.

Que Rúben tenha a sorte que teve no Braga, porque a sorte dele é a sorte de todos nós, ou pelo menos daqueles que põem o Sporting à frente de tudo.

Sporting sempre!

SL

O que eles dizem (actualizado)

 

Alexandre Pais:

«O líder leonino foi à concorrência buscar um técnico - com potencial, é certo, mas por enquanto um epifenómeno - com o objectivo de dar um salto para a frente quando em frente está o abismo. Repete, aliás, a estratégia que levara à contratação de Silas: salvar a face, se tudo corresse bem. Como não correu, o dr. Varandas tirou da cartola um novo coelho que confessou, nas suas barbas, nunca ter pensado que alguém desse 10 milhões por ele... Por vezes, a frontalidade mata. Existe agora uma diferença: se Amorim falhar, não depois mas já neste horrível final de temporada, não haverá mais rede que suporte a loucura à solta que varre Alvalade. E aos dois mil que ontem reclamaram a demissão da gestão do manicómio, muitos outros se juntarão.»

 

Dias Ferreira:

«A rulote do Dr. Zenha tem uma especialidade que a torna inédita, face às congéneres: não tem janelas, mas… varandas! (...) Não tinham dinheiro, mas mandaram às malvas José Peseiro, com todas as consequências financeiras e não só. Depois a prata da casa, Tiago Fernandes, e adquiriram um treinador de marca branca, Marcel Kaizer. E depois Leonel Pontes, Silas e Rúben Amorim, este por dez milhões, mais juros e encargos.»

 

Jesualdo Ferreira:

«É impressionante a facilidade com que o Sporting muda de treinador. Rúben Amorim é o quarto na época. Foi Silas quem acabou por anunciar que se ia embora e também o nome do substituto, o que também não é uma situação normal ou pelo menos não é habitual. De todo o modo, Silas foi de uma grande dignidade na hora da saída e tenho a certeza que a sua seriedade e o seu profissionalismo não foram afectados. Falhou nos objectivos, mas é muito fácil falhar no Sporting.» 

 

Luís Figo:

«Na minha opinião, é uma loucura pagar esse valor por um treinador, mas é uma decisão de quem gere o clube e, certamente, tem mais informação do que eu para poder falar sobre a parte financeira. (...) A troca de treinadores é sempre uma decisão de gestão das pessoas competentes para tomarem esse tipo de decisões. Significa que os resultados desportivos não são os melhores ou aqueles que o clube pretende. Em relação ao Sporting, ter quatro treinadores numa época não é normal, ainda mais pela situação financeira do Sporting. E, para Portugal, ter de gastar uma quantia como aquela que foi gasta no novo treinador é uma aposta importante.»

 

Manuel José:

«Ele [Frederico Varandas] é médico mas deve ser Dr. Jekyll and Mr. Hyde de vez em quando. (...) Vão sair os dois de mão dada [de Alvalade], quase de certeza. Espero enganar-me. Tenho o maior respeito pelo Sporting, pelo Rúben Amorim. (...) É evidente que um treinador que tem um passado ligado ao Benfica como jogador de oito ou nove anos... ali não há perdão. Só se ganhar e este ano não vai ganhar. A mim chamavam-me o melancia quando cheguei. Mas depois calaram-se. Era verde por fora e vermelho por dentro. Ali não há perdão.»

  

Manuel Queiroz:

«É óbvio que Frederico Varandas fez de Rúben Amorim a sua bala de prata - ou o novo treinador resolve tudo, ou cai o presidente daqui a uns meses. E de outro ponto de vista não foi bonito - pegar em tantos milhões (que não tinha) e ir buscar o treinador da equipa que está imediatamente à frente não é o máximo da ética de que Varandas tem falado. (...) Não conheço ninguém que não diga maravilhas de Rúben e fez algo extraordinário no Braga, um grande (quase) início de carreira. Mas ainda lhe falta muito para ser treinador, se me permitem. Pelo menos, o nível e o tempo...»

 

Paulo Andrade:

«Recuso acreditar que o Sporting tenha dado dez milhões de euros por um treinador que há seis meses era estagiário num clube de terceiro nível. Esta situação que se viveu, neste ano, de termos mais-valias no primeiro semestre de 37 milhões mais a venda de Bruno Fernandes deu uma capacidade de tesouraria muito forte ao Sporting, mas não é para ser desbaratada e é evidente que o Sporting gasta com o Rúben Amorim uma parte da mais-valia que conseguiu com o Bruno Fernandes. Um acto de gestão destes, para mim, é inqualificável.»

 

Rogério Casanova:

«Pagar dez milhões por um treinador com 13 jogos, e que há um mês e meio teria custado zero milhões, não é, evidentemente, uma "decisão" de quem se acha competente para executar um "projecto", mas o gesto de quem já percebeu que não vai convencer o mundo da sua competência e a quem só resta convencer o mundo do seu génio. Vasculhando o repositório de instintos que repousam em câmara-ardente no interior da sua cabeça, encontrou aquilo que achou mais semelhante a um golpe de asa: pagar dez milhões de euros ao Braga por Rúben Amorim.»

 

Rui Calafate:

«Em 16 meses não são seis treinadores, é falta de rumo, estratégia de ziguezagues sem sentido, perda de coerência, desconhecimento da história do clube, desunião com adeptos. Gerir um clube com a grandeza do Sporting não é uma brincadeira de meninos mimados nem de licenciados em Football Manager. (...) Todos perceberam que esta contratação não é audaz, é apenas a demonstração cabal da insanidade e desespero de um presidente autista que deu mais um passo para o abismo.»

 

Samuel Almeida:

«O que distingue a contratação de Rúben Amorim de Keizer ou Silas? Nada, excepto o pequeno pormenor que o primeiro implica um investimento de cerca de 20 milhões de euros pela SAD leonina (10 milhões mais IVA e cerca de 7 milhões de salários até 2023). São todos jovens, sem currículo,  sem habilitações e todos apostariam na formação e são os homens certos para levar adiante o projecto para o futebol sportinguista. O problema é que já toda a gente percebeu que não existe qualquer projecto desportivo. (...) Esta administração já desbaratou, até ao momento, cerca de 67 milhões de euros em aquisições, dos quais 52 milhões em aquisições mais os 12 milhões de Rúben e cerca de 3 milhões em indemnizações a treinadores.»

 

Sérgio Abrantes Mendes:

«Este silêncio ensurdecedor dos responsáveis leoninos, motivado ou não por estratégias de gosto duvidoso, poucos ou nenhuns resultados tem produzido. Daí que o anúncio do novo treinador Rúben Amorim pela boca de Silas - trata-se, estou certo, de uma nova política comunicacional que a CMVM não entendeu capazmente - a par dos valores envolvidos na contratação de um treinador que ainda não é detentor do nível IV exigido. (...) É também uma realidade o facto de ser cada vez maior o número de sócios que não vê capacidade de liderança e gestão nos actuais responsáveis leoninos.»

 

Tiago Fernandes:

«Silas tinha condições para ficar até ao final da época. Já era uma época perdida. A 11 jornadas do final poderiam programar a próxima com mais tranquilidade e não de uma forma tão precipitada. (..) Se o Sporting não conseguiu ser campeão com Leonardo Jardim, Marco Silva e Jorge Jesus, o problema não é o treinador. O Sporting tem de contratar mais jogadores com nível para vestir aquela camisola.»

Mudança de paradigma

Antes.

Clube de malucos”,

foram as palavras, que o actual presidente do Sporting não se inibiu de repetir, quando um treinador português definiu o actual estado do Sporting, abordado para subsituir o treinador Marcel Keiser.

A presidência de Frederico Varandas não desmente estas palavras.

 

Depois... 10M€, dez milhões de euros, depois.

Mudança de paradigma”,

diz o mesmo presidente.

Para que sentido?

Vamos aguardar.

 

Ruben Amorim.

O sensato:

“€10 milhões era o valor que tinha na cláusula, quando o pusemos comecei-me a rir: quem iria pagar isto por mim?”, disse, com razão.

O corajoso:

Assumir este desafio, para um treinador com o seu histórico, num clube “de malucos” é um acto de coragem… ou será antes de loucura?

Quero acreditar na coragem.

 

Quero acreditar que tudo lhe irá correr bem e desejo-lhe, obviamente: boa sorte. Toda a boa sorte do treinador do Sporting, seja ele quem for, é a boa sorte do clube.

Só vendo é que acreditei

Pagar uma boa maquia por um treinador consagrado, como Bruno de Carvalho fez com Jorge Jesus, seria uma opção discutível e polémica num clube que dispensa jogadores de indiscutível categoria,  alguns dos quais seus símbolos, por motivos financeiros. Mas seria uma opção válida.

Pagar uma fortuna - uma das maiores da história em todo o mundo - por alguém que treinou doze ou treze jogos como sénior na vida está para além da incompetência.

A diferença entre não pagar nada - como com o Silas - e pagar uma fortuna - como com o Rúben Amorim - é que, no primeiro caso, pensa-se "pode ser que corra bem". No segundo, é inevitável questionar "e se correr mal?" Se foi assim com o Jesus, muito mais com o Rúben. Convencer os sportinguistas a pensarem só que "pode correr bem", como se fosse a mesma coisa não pagar nada ou pagar dez milhões, como se fosse a mesma coisa o Rúben ou um consagrado, é gozar com a nossa inteligência.

De estagiário a milionário

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Nunca um clube português tinha pago um valor tão exorbitante por um treinador. Este recorde acaba de ser batido pelo Sporting ainda gerido por Frederico Varandas, ao contratar um dos melhores amigos do ainda director desportivo Hugo Viana pela módica quantia de 10 milhões de euros (acrescidos de 2 milhões em IVA mais 155 mil euros no pagamento de juros já acordado com o Braga mais os salários dos dois novos componentes da equipa técnica e mais cerca de três milhões de euros em vencimento anual ao sucessor de Silas até 2023).

Rúben Amorim é, desde agora, o técnico adquirido pelo terceiro preço mais elevado no futebol mundial. Apenas superado por André Villas-Boas, que o Chelsea contratou em 2011 ao FC Porto por 15 milhões, e pelo irlandês Brendan Rodgers, contratado há um ano pelo Leicester ao Celtic por 10,5 milhões. Com uma assinalável diferença: os outros dois já eram nomes consagrados, enquanto treinadores, quando essas transferências aconteceram - e o português acabara de conquistar uma Liga Europa ao serviço da equipa portista.

É também a segunda mais cara aquisição de sempre do nosso clube. Ficando só abaixo dos 11,8 milhões pagos no início da época 2016/2017 para trazer Bas Dost, com o ponta-de-lança holandês a corresponder por inteiro às expectativas: marcou 93 golos em 127 jogos oficiais pelo Sporting. Como sabemos, Dost acabou por ser despachado por apenas sete milhões, em Agosto passado, alegadamente por não haver liquidez suficiente na SAD para lhe pagar o salário.

Com a agravante, em tudo isto, de acabarmos por financiar um rival directo. Que a cada época vem concorrendo connosco para um lugar no acesso às competições europeias.

Ontem, ao confirmar a troca de um treinador sportinguista de nível 3 por um técnico «benfiquista fanático» de nível 2, que assim passa de estagiário a milionário, o médico Frederico Varandas assinou a sua certidão de óbito como presidente do Sporting.

 

P. S. - Não contente com a chuva de milhões que Varandas acaba de lhe injectar, o presidente do Braga não perde uma oportunidade para atacar o Sporting.

Rumo ao fundo do poço

Texto do leitor JG

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Não ponho de parte manifestar-me ruidosamente, embora de forma ordeira, no exterior do estádio, antes de assistir ao jogo. Mas, independentemente daquilo que acontecer, o mal está feito. Vamos pagar uma fortuna por um treinador que não cumpre com o perfil mínimo para liderar o futebol do clube.

Necessitamos de um treinador sólido, com provas dadas, um homem com o perfil de um Jesualdo, de um Leonardo ou de um Luís Castro. Treinadores que seriam acessíveis a um projecto desportivo que dispusesse de um envelope financeiro com esta dimensão para pagar a um treinador. Mas estamos a contratar a última maravilha do paraíso e quem o faz não merece a confiança de nenhum deles, antes um desejo de afastamento desta bagunçada em que transformaram a gestão do Sporting.

Pagamos agora cinco milhões e pagamos mais cinco em Setembro. Toda a gente percebe que não serão dez milhões que irão encher o bolso de Salvador, já que o Dr. Zenha está a trabalhar numa criteriosa operação de revalorização dos activos do Sporting que permitirá a Palhinha, Gelson e Ivanildo caírem no regaço do presidente do Braga - mantendo uma patética percentagem dos seus passes, apenas para efeitos da propaganda interna, para dar um trunfo aos varandistas, os que já começaram a proclamar que Amorim é o treinador deles - que tem uma dotação de neurónios que, infelizmente, não beneficiou nem o Dr. Varandas nem o Dr. Zenha.

O Sporting está a pique e Varandas é o timoneiro que o levará ao fundo do poço.

 

Texto do nosso leitor JG, publicado originalmente aqui.

Força equipa (domingo lá estarei)

Tenho sido muito crítico desta presidência. Noto-lhe incompetência e errância na gestão do futebol. Amadorismo exasperante em tantas decisões. Insegurança, noutras. E arrogância em muitas das tomadas de posição, umas públicas, outras silenciosas, num ruidoso cala consente feito de  soberba. Mas não será com isso em mente que vou estar na bancada no próximo domingo. Rumarei ao nosso estádio apostado (como sempre) em apoiar a nossa equipa e (como sempre, sempre!) com a esperança de que vamos ganhar. A vitória vou festejá-la intensamente. Ai vou, vou.

A par das críticas e ataques que posso e devo fazer à liderança do nosso clube, posso e deve dar o benefício da dúvida ao novo treinador e equipa técnica.

Gostei da postura de Rúben Amorim na apresentação do mesmo como novo timoneiro do nosso principal grupo de atletas: Directo. Sem floreados. Franco. Seguro. Sensato. Moderado. Consciente do trabalho hercúleo que tem pela frente porque acompanhado da enorme grandeza do clube que, a partir de hoje, passará a defender com o único objectivo, disse-o ele, de ganhar a todos os nossos adversários. Categoria, aliás, à qual Rúben Amorim pertenceu. Pertenceu. Passado. A tantos treinadores aconteceu isto mesmo, já. Leonardo Jardim,  Marco Silva e Jorge Jesus são os exemplos mais recentes (nomes escolhidos pela bitola de bom futebol que jogámos com eles líderes).

"Toda a gente diz: 'E se correr mal? A isto digo: E se correr bem?" Perguntou-nos Rúben Amorim esta tarde sobre as reservas que muitos de nós têm sobre a sua contratação.

Talvez imbuído da fezada que há sempre nisto de se ser sportinguista ou de outra cor qualquer; talvez por ser um optimista sem fim;  não sei, - embora desconfie que por causa das duas -, mas assisti à apresentação de RA e acreditei que podemos melhorar o nosso futebol e que esta pode ser uma solução de futuro.

Sei que Varandas deixa cair treinadores, fazendo deles escudos humanos que o protegem dos estilhaços provocados pela destruição levada a cabo por ele próprio, no entanto, espero sinceramente ter-me enganado sobre a crítica que a seu tempo fiz sobre a noticiada contratação do antigo treinador do Braga.

Haverá eleições, poderemos de novo escolher uma liderança, e por isso, para já, darei o benefício da dúvida. "E se correr bem?", perguntou-nos o novo técnico. Espero que sim, que corra bem. Muito bem, mesmo. Quero muito mais isso do que confirmar as críticas faço. Quero muito ter-me enganado. Quero acreditar que desta vez Varandas emendou a mão e aposta finalmente num projecto para o futuro, que ele tenha sido 100% verdadeiro quando nos anunciou que a preparação da época 2020/2021 começa agora. 

Não me acenem, por isso, com outras presidências que nada ganharam de relevante, a começar pela anterior, que gastou milhões e milhões e foi incapaz de nos devolver o título de campeão. Mais. Apesar de tudo, Varandas terá de fazer muito pior para chegar sequer perto da lastimosa e deplorável presidência de Bruno de Carvalho.

Uma série de vitórias e de bom futebol mudam tudo. É isso que espero que comece no próximo domingo. Viva o Sporting.

  

Desastre comunicacional

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Foto: André Kosters / Lusa

 

1

Apetece perguntar se ainda resta alguém a orientar a comunicação do Sporting. Frederico Varandas falou esta tarde aos adeptos, apresentando o seu sexto treinador em 18 meses, no preciso momento em que o procurador Rosário Teixeira falava ao País, anunciando as conclusões do Ministério Público no debate instrutório da Operação Marquês. Não podia haver pior coincidência. Ninguém em Alvalade estava ao corrente desta última comunicação? Não teria sido possível antecipar ou retardar o anúncio de Varandas?

A coincidência é ainda mais desastrada por ocorrer no dia seguinte às buscas da Autoridade Tributária nas instalações leoninas e de sete outros clubes desportivos, no âmbito da operação Fora de Jogo, que constituiu 47 arguidos - entre eles o actual presidente do Sporting e o seu antecessor Bruno de Carvalho.

 

Há muitas formas de comunicar, além da expressão verbal. Com a expressão corporal, facial e gestual também se comunica - para o bem e para o mal. Durante os seis minutos e 52 segundos em que se dignou falar, Varandas esteve o tempo todo com cara de poucos amigos e semblante de "tirem-me daqui": tenso, rígido, procurando aparentar impassibilidade em vez de conseguir transmitir empatia - instrumento fundamental de qualquer liderança.

A empatia, quando não nasce connosco, é algo que pode adquirir-se por treino. Mas no caso dele já foi possível perceber que treinou muito pouco ou treinou mal. Em perfeito contraste com a expressão sorridente e descontraída do novo técnico, que neste aspecto deu uma lição ao presidente. 

 

Quanto ao que disse, como de costume, foi confrangedor. «Não tenho problema nenhum em investir no treinador certo», declarou, com óbvia deselegância, visando os técnicos que antes contratara, designadamente Marcel Keizer e Silas, que nesta óptica seriam os treinadores errados - embora escolhidos também por ele. «Por vezes o que é barato sai caro», insistiu, em nova demonstração desprimorosa para o técnico "barato" que acaba de despedir seis meses após o ter contratado.

«O treinador certo, num ano, faz valorizar o plantel em 30 ou 40 milhões de euros», disse também. Permitindo que se conclua, obviamente, que Keizer e Silas foram treinadores errados. Sendo assim, o que devemos então concluir do presidente que se descarta de técnicos como quem muda de camisa, confirmando Alvalade como funesto cemitério de treinadores?

 

4

O ex-director clínico do Sporting, ao concorrer à presidência, jurou aos adeptos que Peseiro seria o seu treinador. Quebrou a jura. Disse apostar em Tiago Fernandes e logo o pôs a andar. Trouxe Keizer, mas o holandês só aguentou dez meses. Lançou um repto a Pontes, mas sem o menor sucesso. Contratou e despediu Silas em meio ano. 

Era a ocasião certa para um mea culpa do presidente. Que, obviamente, não aconteceu. Até nisto Frederico Varandas é um desastre comunicacional.

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