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És a nossa Fé!

Silas, os titulares e a formação

Mudar nove titulares duma vez só não faz qualquer sentido. Como se este jogo que ontem perdemos contra o Lask Linz fosse a feijões. Não era. Estavam em jogo o primeiro lugar no grupo, pelo menos um milhão de euros e o prestígio internacional do Sporting.

Não é assim que se promove a formação. Os jogadores mais jovens devem jogar com os mais experientes: só assim aprendem, só assim evoluem.

Meter miúdos à molhada, também o ex-treinador Marcel Keizer fazia: pôs isso em prática durante a pré-temporada, como sabemos. Com os péssimos resultados que também sabemos.

Depois, de consciência aliviada por ter "apostado na formação", mandava os miúdos às malvas e recorria aos mesmos de sempre. Pelo menos em relação a Silas o holandês tinha essa vantagem: ser previsível.

Com Silas, ninguém consegue adivinhar quem são "os mesmos de sempre". Sou capaz de apostar que por vezes ele próprio também não.

O Sporting tem ou não tem banco?

Oiço dizer muitas vezes que "o Sporting não tem banco". Permito-me duvidar. Reparemos no que aconteceu este domingo: no banco estavam Battaglia, Bruno César e Bryan Ruiz (suplentes utilizados). E ainda Doumbia, que foi o melhor marcador do campeonato suíço na época passada. Além do internacional macedónio Ristovski e de André Pinto, que tem dado boas provas em todos os jogos para que já foi chamado de verde e branco.

Ao contrário do que garantem essas vozes, portanto, o Sporting tem banco. Essa é, pelo menos, a minha opinião. Alguém discorda?

Hoje giro eu - O onze sombra

Uma equipa de futebol não são apenas os onze que habitualmente são titulares. Os restantes jogadores valem por aquilo que mostram quando têm a oportunidade e, não jogando, pelo desejávelmente bom ambiente que criam no balneário. Jogadores há que funcionam como verdadeiros talismãs quando provenientes do banco de suplentes. Este tipo de armas-secretas habitualmente produzem mais quando chamados a intervir durante o jogo. Desse rol, quem não se lembra do brasileiro do FC Porto, Juary, marcador do golo da vitória na final de Viena e, no ano anterior, autor de um "hat-trick" contra o todo poderoso Barcelona, sempre saído do banco?

O treinador tem um papel essencial na manutenção de um ambiente saudável no grupo de trabalho e no garantir que todos os jogadores se mantêm focados no objectivo. Ser um catalizador, não um inibidor, aglutinar em vez de dispersar. Reparem que não toquei propositadamente no tema da motivação (étimo "moto") porque esta é intrínseca (como a própria palavra indica), cabe a cada futebolista ter uma personalidade capaz de absorver as contrariedades do dia-a-dia e transformá-las em oportunidades.

Assim sendo, precisamos de um "shadow eleven" empenhado, focado, motivado e comprometido com o clube. Nesse sentido, o treinador não deve dramatizar quando lhe falta algum dos titulares, de forma a que quem entra se sinta importante. Se um jogador pressente que o treinador desconfia dele, vai render menos.

E o Leitor, o que pensa disto? Em quem, dos habituais não titulares, os nossos Leitores depositam FÉ em vir a constituir-se como uma surpresa positiva?

 

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Em vésperas de grandes jogos

Na tarde da passada terça-feira e enquanto nos dirigíamos para Alvalade para ver o Sporting- Marítimo para a taça lucílio batista, o tema que veio ao de cima foi o foco da nossa actual equipa. Obviamente que a prioridade recai na conquista do campeonato nacional. Isso parece-me por demais evidente.

Ora este debate entre mim, o meu filho mais velho e o meu sobrinho tinha como finalidade perceber qual deveria ser a postura da equipa do Sporting no próximo jogo da Liga dos Campeões. Se deveríamos lutar aguerridamente pelo melhor resultado ou apresentar uma equipa de recurso, de forma a poupar jogadores para o embate com o Porto.

Eu defendi na altura, e ainda agora defendo, que deveríamos entrar com a nossa melhor equipa contra o Barça. Primeiro porque todos os jogadores gostam de estar nestes grandes jogos; segundo porque se fizermos um bom resultado ganhamos muito ânimo para o jogo contra o Porto; terceiro, mesmo que percamos, não deslustra a nossa equipa.

Regressando ainda ao foco dos comandados de Jorge Jesus, a prioridade deverá ser sempre o campeonato, como já referi, depois a Taça de Portugal, seguida da Liga dos Campeões – essencialmente pelo prestígio -, e finalmente a tal taça LB, a qual não deveríamos fazer grande esforço para vencer.

Balanço dos 3 primeiros jogos oficiais

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 Após os 3 primeiros jogos oficiais gostava de debater com os leitores algumas observações que me saltam à vista.

 

1) Não seria melhor jogar com Doumbia junto a Bas Dost e ter mais presença na área, deixando Podence para desequilibrar o jogo na segunda parte como aconteceu na Vila das Aves, para não acontecer como hoje em que faltavam no banco opções para desequilibrar, uma vez que Iuri tem um tremendo potencial mas é um jogador diferente e que Mattheus Oliveira e Bruno César também estão longe de ter essas características? Bem sei que Matheus Pereira é um desequilibrador e foi emprestado, mas a verdade é que se trata de um jogador que precisa de jogar para render o que sabe, e já vimos pela época passada que não ia ter essa regularidade.

 

2) Temos uma das melhores duplas de centrais dos últimos anos. Espero que Mathieu não sofra dos problemas físicos do passado que me fizeram temer a sua contratação, pois poderá ser uma tremenda mais valia como tem demonstrado, e tambem porque a qualidade das alternativas, infelizmente não oferece segurança.

 

3) Fábio Coentrão, apesar de obrigar a uma gestão do esforço, é claramente um upgrade face aos nossos últimos laterais. Esse mesmo upgrade se verifica na ala esquerda do ataque com Acuña.

 

4) Não poderia Bryan Ruiz ser opção no plantel? Qualidade não lhe falta e num registo em que joga menos vezes, poderá render mais e ser importante para a qualidade da gestão da posse de bola em alguns jogos, algo de que a nossa equipa sofre, principalmente sem William, mesmo apesar do papel extremamente importante de Battaglia que permite à equipa recuperar a bola mais à frente.

 

5) Piccini até ver ainda não mostrou ser melhor que Schelotto. Resta esperar para ver Ristovski.

 

6) Bruno Fernandes ainda tem muito que trabalhar sem bola para ser Adrien, como se viu hoje, jogo em que o nosso capitão, mesmo não estando na melhor forma, permitiu à equipa outra capacidade de recuperação de bola e de pressão.

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