Gosto tanto deste jogador que na hora da despedida nada consegui dizer. Quando o consegui, já não (me) fazia sentido publicar o texto.
Hoje, marcou o seu primeiro golo vestido com as cores do novo clube. Diria que é impossível não gostar de João Palhinha e de não vibrar como se de um golo ao serviço do Sporting se tratasse. Gosto muito de vê-lo singrar (primeira semana e integra a equipa da jornada na Premier League!), sinto um orgulho extremo e uma alegria imensa quando percebo que os adeptos do seu novo clube o aplaudem e reconhecem.
Tudo de bom para si, querido João Palhinha, até um dia (ai de si que não!) e que este seu golo venha a revelar-se um bom prenúncio para o jogo de logo.
Álvaro Cardoso, Azevedo, Manuel Marques, Canário, Barroso, Veríssimo, Sidónio, António Marques, Jesus Correia, Peyroteo, Albano.
Dispensam apresentações. Os jogadores e o caríssimo Sportinguista Manuel Parreira, açoreano e residente na Califórnia, que generosamente partilhou esta verdadeira relíquia.
Que logo à noite, na próxima batalha, a memória colectiva dos êxitos destes jogadores nos ajude a acreditar que os três pontos serão nossos.
Muito obrigada, caro Manuel Parreira!
P.S. Tenho metade desta mesma equipa representada na caderneta de 1995. Que pena que seja só metade. Mal se daria pela diferença de décadas entre cromos.
Dramas de vivermos o Sporting à distância. À província, estas pequenas maravilhas demoravam a chegar e as saquetas de cromos evaporavam-se sem que, muitas vezes, houvesse reposição. Única caderneta (incompleta) que guardei da minha infância.
Com 0,75€ (150 escudos) não se compra hoje uma saqueta de cromos, quanto mais a caderneta.