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És a nossa Fé!

De olhos em bico

É como deverão estar todos os que acompanham futebol e o "caso" Palhinha em particular.

Para não me enganar, até transcrevo a nota emitida pelo TAD, que será claríssima para todos os que a leiam:

“Resulta claríssimo, por tudo quando o Colégio Arbitral não disse e por tudo quanto o Colégio Arbitral disse, que não houve – nem podia haver – qualquer anulação do cartão amarelo exibido pelo árbitro Fábio Veríssimo ao Demandante no jogo subjudice. Resulta claríssimo, isso sim, que o que o Colégio Arbitral decidiu foi que tal cartão amarelo – face ao teor da referida pronúncia formalmente solicitada ao árbitro Fábio Veríssimo e embora por este efetivamente exibido durante o jogo sub judice – não pode integrar a hipótese, a previsão, o tatbestand, a facti species da norma sancionatória tipificada no artigo 164.º, n.º 7, do RDLPFP, não devendo, portanto, produzir quaisquer efeitos no âmbito desta mesma norma sancionatória”.

Ou seja, o cartão amarelo mostrado por Fábio Veríssimo, pura e simplesmente não existiu, não foi anulado, não foi retirado, não existiu. Ou seja, ele foi mostrado mas é mais ou menos como o golo do Tiago Tomás no jogo de Sábado com o Guimarães. O árbitro sancionou a jogada, mas o golo não existiu, porque precedido de uma irregularidade, não foi anulado porque não foi golo. Como este cartão, precedido de uma má decisão que não consubstanciava a amostragem de cartão amarelo.

Confusos?

Doutra forma, há quem defenda que o cartão se mantém. Nada mais errado! A manter-se, como seria a contagem dos amarelos? O próximo a aparecer seria o primeiro de uma nova série?

Parece claro que este "esclarecimento" diz que o próximo cartão será o quinto, mas estou tão de olhos em bico como os leitores...

Outro futebol

Como todos sabemos, o futebol também se joga fora das quatro linhas. Se o Sporting não ganha um campeonato há 18 anos, também há muito que pouco ou nada ganhava fora das quatro linhas. Podemos até dizer que éramos devidamente toureados, com bandarilhas e tudo, e ficava apenas a tal atitude de protesto que apenas serve para entreter o pagode.

Mas tal como no relvado estamos a ganhar, com o adversário mais próximo já a 10 pontos de distância, fora dele estamos a ganhar também. 

Veio então agora o TAD nacional fazer justiça no caso do cartão amarelo mostrado a Palhinha por uma árbitro que reconheceu o erro junto do CD da FPF e julgar a favor dele o recurso efectuado. Obviamente que a FPF irá recorrer, mas ela própria já corrigiu o erro processual que abriu a porta ao recurso. Sobre a matéria em questão, a Drª Cláudia Santos, deputada do PS e adepta do Benfica, bem podia pedir a demissão, por acentuada incompetência e falta de isenção para exercer o cargo, e os deputados da Nação que autorizaram esta acumulação de funções bem podem arrepender-se pela decisão completamente atentatória do que deve ser o Serviço Público. 

Há poucos dias o mesmo TAD deu razão ao Sporting num processo contra a FPF devido a mais uma decisão do CD, de 4 de Setembro de 2018, que obrigava o Sporting ao pagamento de uma multa de 3 mil e tal euros, por alegado mau comportamento dos adeptos (arremesso de moedas contra o árbitro assistente) num jogo em Portimão da época 2017/18.

Já tinha também o mesmo TAD dado razão ao Sporting no caso Rafael Leão obrigando-o a pagar 16,5M€ por rescisão ilícita do contrato.

Passando para a FIFA, também ela deu razão ao Sporting e obrigou o Sport Recife a pagar 900 mil Euros pela transferência do André "Balada", que está a ser paga agora mesmo.

Outros assuntos e outras questões continuam por julgar. Esta Direcção apanhou o futebol destroçado pelo assalto a Alcochete e pelas decisões irresponsáveis do ex-presidente na véspera de ser destituído. Por isso aconteceram algumas decisões desfavoráveis ao Sporting, nomeadamente a daquele treinador sérvio, com muitas responsabilidades de Inácio e Sousa Cintra na decisão final que foi tomada no TAD de Lausanne.

Poderíamos juntar aqui outros processos e outras decisões a nosso favor ou desfavoráveis. Podemos ir buscar o caso Unilabs ou os negócios fechados a contento de ambas as partes que conseguimos fazer com grandes clubes europeus e clubes nacionais, mas fica feito um retrato do que é hoje o Sporting fora das quatro linhas. Muito diferente para melhor do que há poucos anos, quando tudo era confusão, onde tudo era estardalhaço. Falta ainda muito, falta o Sporting estar devidamente representado nos centros de decisão do futebol português, mas como diz o Pedro Correia o caminho faz-se caminhando.

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

Um pássaro na mão?

O TAD deu razão ao Sporting no diferendo com Rafael Leão, referente à rescisão unilateral do contrato por parte daquele atleta, que terá que pagar ao Sporting 16,5 milhões de Euros, ainda assim muito abaixo do pretendido pelo clube na acção que interpôs, mas não deixa de ser uma sentença relevante.

Ao contrário do que se pensava e argumentava, até não demorou muito.

Isto permitir-nos-á concluir que todos os restantes que foram resolvidos por acordo mútuo a posteriori, também teriam decisões favoráveis ao clube?

Perante esta decisão há quem tenha, entre os leitores e colegas do blogue, mudado de ideias em relação ao que defendeu na altura dos acordos com jogadores e clubes que os "levaram"?

Em tempos de coisas bem mais importantes, isto não passará de um fait divers, mas digam de vossa justiça, se vos aprouver.

Dois pesos

Diz que o Madureira mandou umas bocas num jogo qualquer, sobre a tragédia da Chapecoense. Foi impedido de entrar em recintos desportivos por seis meses. Acho justo, a confirmar-se a acusação.

Já acho alguma estranheza às declarações dum senhor de óculos, de cara abolachada, que está ocupando por ora o lugar de secretário de estado do desporto: "O IPDJ é simplesmente a instituição e a entidade em Portugal a quem cabe aplicar sanções dentro do quadro legal, na sequência de autos que são levantados pelas forças de segurança. Relativamente a esse caso, o que tenho a dizer é que se trata do normal funcionamento das instituições". Ora eu recordo-me de mais de três dezenas de autos levantados a um certo clube e aos seus "grupos organizados de adeptos", inclusive pelo assassinato de dois adeptos do Sporting, e não vi até agora "o normal funcionamento das instituições", nomeadamente o IPDJ.

Mas pronto, aqui no blog temos um belo cadeirão e eu vou esperar.

Então e que dizer de um tal Miguel Lucas Pires, árbitro no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), que pediu cinco bilhetes para o jogo Benfica-Marítimo referente à época passada, disputado a 14 de abril de 2017?

A coisa até nem seria grave, não seria séria, mas não seria grave, pronto, se o tal de Miguel Lucas Pires o árbitro do TAD, não tivesse sido indicado pelo Benfica em alguns processos que tiveram lugar naquele tribunal, nomeadamente o caso dos vouchers. "O normal funcionamento das instituições", diria o tal senhor de óculos e cara abolachada.

 

Depois criticam o presidente por dizer que juntar "Benfica e vergonha" na mesma frase não casa...

{ Blogue fundado em 2012. }

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