Mas quando a gente os "encava", sabe incomensuravelmente melhor!
Então se sabe a vingança, nem imaginam.
Embora a gente goste das coisas com lisura, como hoje, ter-me-ia dado um gozo imenso que tivessem perdido com um penalti inventado (isto era eu a sonhar, que se houvesse um penalti inventado, o Mota encarregava-se de escolher o lado com "critério").
Ora, dois troféus já cá moram, esta época. Venha o próximo. Jogo.
... a "taça da carica", mas, na verdade, todos a querem ganhar!
O F.C. Porto saiu do campo antes do tempo e mal-disposto. O Benfica, se lá estivesse, também lutaria pela vitória e festejaria, se ganhasse (e que bem lhes saberia). E o Braga bem mal-disposto ficou, por perder a meia-final.
Ainda não demos oportunidade a ninguém para vir com a piadinha costumeira: "jogaram como nunca, perderam como sempre". Claro que ainda temos de passar pelo Edinho, a mais recente angústia sportinguista (só o Sporting para ter angústias deste género), a que se tem de juntar a velha angústia de termos perdido a primeira Taça Lucílio com estes mesmos cromos, há dez anos. Não se riam: ontem, quando vi o William avançar para marcar o último penálti, pensei: "boa Jesus, isto de o William falhar sempre o penálti não dura sempre. Hoje marca e acaba-se o trauma". Pois foi.
Por outro lado, o Bryan Ruiz marcou um golo decisivo.