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És a nossa Fé!

Uma anedota

Talisca, o reforço benfiquista que a Associação de Futebol de Lisboa (AFL) entendeu distinguir com o prémio anedota... perdão, com o prémio de melhor jogador da Taça de Honra, o que mereceu críticas de todos os quadrantes, voltou a dar nas vistas no jogo de ontem com o Marselha (derrota do SLB por 1-2).

Deu nas vistas, claro, mas pela negativa. Observa hoje o Record, nas notas do jogo: «Andou algo perdido em campo, sendo pouco incisivo na recuperação da bola ou na construção do ataque. Viu um cartão amarelo por entrada dura aos 30'. Está em nítido processo de aprendizagem, sendo ainda cedo para definir qual a sua preponderância na equipa.»

Quanto mais o tempo passa, mais anedótica se torna aquela distinção. Talisca, craque? Só mesmo para a AFL.

Notas sobre o derby da Taça de Honra de Lisboa e sobre a pré-época

Vi com atenção o derby da Taça de Honra de Lisboa e fiquei satisfeito. A vitória assume um significado muito importante não porque represente alguma coisa do que a época nos vai trazer mas antes porque é fundamental para motivar os sócios e adeptos. Afinal, vencer o maior dos rivais é sempre um bálsamo importante.

A equipa está organizada e Marco Silva parece ter optado por não fazer grandes mudanças estruturais. Os reforços - os que jogaram - não aparentam ser jogadores que neste momento consigam entrar directamente na equipa mas ajudam na construção do plantel e, sobretudo, do banco de suplentes. Importa salientar que esta época terá, pelo menos, mais dez jogos do que anterior: 6 garantidos na Liga dos Campeões e 4 no campeonato. Há, portanto, mais oportunidades para cada um deles.

 

 

O golo

 

O Benfica perde a bola a meio-campo. O Sporting avança com toda a rapidez rumo à área encarnada, com Montero a servir Carrillo - concentrado como nunca - na ponta direita. Tudo em bola corrida, sem parar: o SLB, batido em velocidade, não dispõe de tempo para reconstituir a sua defesa, que tinha avançado as linhas.

O peruano galga terreno. Tem todo o espaço à sua frente: o Benfica abriu-lhe uma avenida com via verde. André Martins acompanha-o no eixo do ataque, também em passo de corrida. Já só tem o guarda-redes defronte de si quando Carrilo o serve com um passe muito bem colocado. Livre de marcação (onde andariam os centrais?), o nosso nº 8 só tem de empurrar a bola para a baliza. Marcando o segundo golo em 48 horas. Um golo que levou o Sporting a conquistar a Taça de Honra.

 

Iam decorridos 43 minutos da final, em que derrotámos o Benfica. Ouviu-se um grito colectivo de euforia no estádio do Restelo, onde a claque leonina era largamente maioritária. Este Sporting 2014/15, sob o comando de Marco Silva, promete chegar longe - ainda mais do que na época passada.

Todos nós queremos isso.

Assumam-se

Dando continuidade à forma peculiar de respeitar o seu adversário, ontem o canal responsável pela transmissão da final da Taça de Honra da A.F. Lisboa não transmitiu a entrega da taça ao vencedor. Ao longo do encontro pudemos ouvir as mais delirantes afirmações do comentadeiro contratado pelo dito canal. As repetições de jogadas do encontro eram feitas da seguinte forma: qualquer lance que levantasse dúvidas sobre uma eventual falta de algum jogador do Sporting, era repetido e repetido, com conclusões que iam desde a sorte no lance do golo a agressões à cotovelada e penalties que passaram impunes. Uma tragédia de arbitragem, em conclusão. Se a BTV se quer tornar um canal especializado em transmissões de eventos desportivos, sendo uma concorrente natural à Sport tv, talvez deva começar por, por exemplo, fazer uma reciclagem, não das pessoas que contrata, mas dos princípios que as regem. Ou então que voltem de novo à transmissão de dois abrunhos a olhar para algo e a deixar cair a cabeça em directo, tal o melão com que costumam ficar. O comentadeiro de serviço ontem era o Calado, antigo jogador do benfica, sem posição favorita bem definida em campo.

E depois queixem-se da crise na comunicação social e assim

 

Ontem após a vitória da Sporting ao Benfica da da Taça de Honra que não vi, os comentadores da SIC notícias estiveram quase uma hora a comentar a forma de jogar e as saídas do Benfica. Desisto, foi a última vez. E ainda bem que temos agora o Canal Sporting onde os comentários certamente conseguirão ser mais esclarecedores. Ah! E quanto ao jogador eleito o melhor do torneio, o melhor é ficarmo-nos por aquele que marcou mais golos - isso é um dado objectivo.

 

Imagem daqui

Incompreensível

Ignoro quem escolhe o prémio de melhor jogador da Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. Talvez seja Luís Filipe Vieira: só isso explica que a escolha tenha recaído em Talisca.

Lendo o que a mais insuspeita imprensa desportiva escreveu sobre o dérbi, que foi de longe o jogo decisivo do torneio, só pode ter sido alguém que não esteve lá, como o presidente benfiquista.

Porque quem esteve viu um Talisca muito diferente.

Escreve A Bola, na edição de hoje: «No Benfica nem Talisca se salvou.» E mais isto: «Noite pouco inspirada para os reforços Luís Felipe e Talisca.»

Escreve o Record, também hoje: «Mostrou alguma lentidão para fugir à pressão do meio-campo contrário. Apesar de estar rotulado como especialista, não teve sucesso nas muitas bolas paradas de que dispôs.»

Se era para dar obrigatoriamente o prémio a um benfiquista, só porque sim, mais valia terem-no atribuído a Cardozo. Por ser o mais alto. Ou o mais estático. Ou por ser um paraguaio de gema, sei lá.

Uma vitória saborosíssima

Dois anos consecutivos, duas vitórias. O Sporting venceu hoje o primeiro troféu oficial da nova temporada ao derrotar o Benfica na final da Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, uma competição com sólidas tradições.

É também a primeira vitória do nosso novo treinador, Marco Silva, contra o mais histórico dos nossos rivais e também o seu primeiro triunfo absoluto, enquanto técnico, num dérbi.

 

O Sporting dominou durante quase todo o encontro e deu mesmo a impressão, em vários momentos do jogo, que era a única equipa em campo realmente com vontade de vencer. Julgo que o onze titular que Marco Silva fez alinhar no Restelo se aproxima do conjunto-base que teremos ao longo da temporada. Hoje já sem Wilson Eduardo, o melhor jogador leonino no jogo da meia-final frente ao Belenenses: este médio, formado na Academia de Alcochete, jogará por empréstimo no Dínamo de Zagrebe.

Sob apoio de uma enérgica claque leonina, o Sporting não só se sagrou vencedor mas começa também a convencer. Com o golo da vitória a ser novamente marcado por André Martins, desta vez em lance corrido, aproveitando uma excelente abertura de Carrillo ("com alguma sorte", disse o narrador da BTV, numa tentativa falhada de ter sentido de humor).

 

Foi uma vitória saborosíssima, também por prenunciar outras sob o comando técnico do sucessor de Leonardo Jardim.

Este Sporting ainda em construção já se apresenta de forma bem organizada, sobretudo no processo defensivo, fechando bem o sector mais recuado (com Oriol Rosell funcionando por vezes como uma espécie de terceiro central, o que facilita a subida dos laterais), e uma linha intermédia muito móvel em que se destaca naturalmente a classe de Adrien Silva, hoje o melhor em campo.

Foi um enorme disparate - para não usar uma linguagem mais contundente - deixá-lo fora da lista dos jogadores convocados para o Mundial do Brasil. Um erro grave de Paulo Bento, como na altura escrevi aqui.

 

As maiores incógnitas estão na nossa linha avançada, bastante menos definida. Montero voltou hoje a fazer uma partida muito apagada, Carrillo jogou acima da média revelada na época 2013/14 (uma assistência para golo e uma bola atirada ao poste) e Capel foi igual a si próprio, arrancando várias faltas à defesa benfiquista.

Jogaram também Carlos Mané, muito ausente da partida, e Heldon, que não teve tempo para se destacar.

Dos reforços leoninos Rosell continua a merecer destaque. Slavchev já demonstrou esta noite maior potencial e Tanaka movimenta-se bem na área. João Mário, que só alinhou na segunda parte, candidata-se cada vez mais a titular do novo Sporting. Com todo o mérito.

Os golos

 

1. Grande jogada colectiva, superiormente concretizada. Construindo um lance de ataque no meio-campo com a precisão de passe que o caracteriza, Adrien toca a bola para a sua esquerda, onde Carrillo a recebe de costas. O peruano faz uma rotação e pica a bola com técnica irrepreensível para Jefferson, que já acelera junto à linha. Muito rápido, batendo o lateral do Belenenses, o brasileiro cruza para a área. Palmeira corta para canto.

Jefferson marca o canto. A bola sobe para a área e é aliviada pela defesa azul. Wilson Eduardo, em corrida da ala direita para o centro, recebe-a sem a deixar cair na relva e dispara um pontapé fortíssimo: a bola entra a uma velocidade impresssionante. O guardião adversário, aturdido, nem se mexeu.

Foi o primeiro, aos 30 minutos: Wilson Eduardo, homem-golo.

 

2. A bola ressalta da grande área do Belenenses. Wilson Eduardo, jogando desta vez do lado esquerdo, toma posse dela com uma excelente recepção. Supera um adversário e prepara-se para ultrapassar outro, flectindo para o centro, até ser derrubado erm falta a quatro metros da entrada da grande área. O árbitro, como lhe competia, assinala livre directo. André Martins encarrega-se da marcação. Cinco adversários formam barreira. Muito concentrado, quase sem tomar balanço, André marca-o de forma exemplar fazendo a bola voar por cima da barreira, ligeiramente em arco, com a força suficiente e uma técnica insuperável. O guarda-redes voa mas não chega lá.

Foi o segundo, aos 33 minutos: o pequeno André Martins agiganta-se a cada golo.

 

É um prazer voltar a ver golos do Sporting. Um prazer redobrado quando esses golos surgem a par, como ontem aconteceu.

Começar com o pé direito

Tal como aconteceu no ano passado, o Sporting regressa de férias mostrando-se em boa forma e começando a jogar com o pé direito. Isto ficou à vista esta noite, no encontro da meia-final da Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa em que vencemos o Belenenses por 2-1. Num estádio lamentavelmente quase sem público, como é tradicional no Restelo.

No domingo vamos disputar a final com o Benfica. Intenção deliberada: reconquistar um troféu que vencemos há um ano com todo o mérito.

 

Notas do jogo:

1. Marco Silva apostou num sistema de jogo muito semelhante ao de Leonardo Jardim, num 4-3-3 que favoreceu transições rápidas. Mais conseguida no primeiro tempo, quando o desfecho da partida ainda era incerto.

2. O novo treinador leonino começou por apostar na espinha dorsal do Sporting 2013/14, que tão boas provas deu. Com Marcelo Boeck na baliza. Dier no lugar de Rojo, ainda em gozo de férias após ter disputado a final do Campeonato do Mundo contra a Alemanha: os restantes defesas foram os titulares da época passada. No meio-campo, a única estreia de entrada: Oriol Rosell, no lugar habitualmente confiado a William Carvalho, também ainda ausente em férias. Adrien e André completaram a linha intermédia. À frente, o trio Wilson Eduardo-Carrillo-Montero.

3. Dois grandes golos em três minutos. O primeiro marcado por Wilson Eduardo (30'), na sequência de um canto marcado por Jefferson. O segundo, um tiro de André Martins (33') na marcação de um livre - remate indefensável para o guardião de Belém.

4. Estes golos revelam um excelente índice de aproveitamento dos lances de bola parada pelo Sporting. Bom indício, num aspecto em que nem sempre temos sido muito felizes.

5. Wilson Eduardo foi o melhor em campo na primeira parte. E marcou o segundo golo desta pré-temporada, na sequência do que já tinha apontado nos Açores. O treinador está certamente muito satisfeito com a prestação deste médio formado na Academia de Alcochete. Só pode estar.

6. Rossel revelou bons apontamentos como médio defensivo, cortando lances ofensivos do Belenenses. Com autoridade natural em campo, forte sentido posicional e muita concentração. Foi dos pés dele que teve início boa parte da construção do ataque leonino nos primeiros 45'. Não por acaso foi o reforço que esteve mais tempo em jogo.

7. No segundo tempo, Marco Silva produziu uma autêntica revolução na equipa, fazendo nove substituições. Paulo Oliveira no lugar de Maurício. André Geraldes no lugar de Cédric. João Mário no lugar de André Martins. Slavchev no lugar de Adrien. Capel no lugar de Wilson Eduardo. Carlos Mané no lugar de Carrillo. Tanaka no lugar de Montero. Pouco depois, entraram Mica e Ruben Semedo - mais dois jogadores da nossa formação - para os lugares de Jefferson e Rosell.

7. Não custa vaticinar que João Mário será titular no Sporting 2014/15. Neste jogo teve vários apontamentos, na ala direita do ataque, que não deixam lugar a dúvidas.

8. Dier foi o único jogador de campo que actuou nos 90 minutos, assumindo-se como patrão no eixo defensivo onde impôs naturalmente a sua envergadura física. Inequívoca prova de confiança do treinador numa altura em que alguns procuram semear dúvidas sobre a manutenção do jovem inglês em Alvalade.

9. A primeira parte, a única que contou com um onze rotinado, foi superior. O que não admira, até porque no tempo complementar a equipa deu prioridade à gestão do esforço, a pensar no desafio de domingo. Mesmo assim, Slavchev e Tanaka causaram boa impressão.

10. André Geraldes (ex-Belenenses) infeliz nesta estreia de verde e branco. Ao fazer autogolo, iam decorridos 86'.

11. Ainda não foi desta que Montero quebrou o jejum de golos. Já lá vão oito meses sem marcar.

Copa meia cheia, copa meia vazia

O título é, em ano de copa no Brasil, uma analogia como célebre dilema do "copo meio cheio ou copo meio vazio".

Neste "post" farei uma análise do que foi, até agora, o percurso dos três grandes; Sporting CP, FC Porto e SL Benfica em todas as competições oficiais que disputaram e as respectivas estatísticas. 

Em finais de Julho a primeira conquista oficial para o Sporting, passadas duas semanas o Porto conquistaria a Super Taça, derrotando o Guimarães, assim dos três, o único que continua sem títulos na época 2013/2014 é o clube sediado em Carnide.

Quanto a jogos, o Sporting tem 21 jogos oficiais, 13 vitórias (61.90%), 7 empates (33.34%) e 1 derrota (4.76%); golos marcados 54 (média 2.57), golos sofridos 17 (média 0.80). 

O Porto tem 27 jogos oficiais, 16 vitórias (59.26%), 6 empates (22.22%) e 5 derrotas (18.52%); golos marcados 49 (média 1.81), golos sofridos 18 (média 0.66).

O Benfica tem 28 jogos oficiais, 18 vitórias (64.28%), 6 empates (21.43%) e 4 derrotas (14.29%), 50 golos marcados (média 1.78) e 25 sofridos (média 0.89).

A fonte que utilizei foi o jornal A Bola de ontem, com uma pequena alteração, considerei todos os resultados até ao fim do jogo (sem prolongamentos, nem marcação de pontapés da marca de grande penalidade). Isso faz alguma diferença pois, por exemplo, o jogo da Taça de Honra entre o Belenenses e o Benfica para o apuramento do terceiro classificado terminou 0-0, mas o jornal, orgulhosamente, informa que o Benfica venceu 6-5 (g.p); já o jogo Sporting vs. Estoril para a mesma competição  (para apuramento do vencedor) ficou 3-3  e ponto final (não somos informados do resultado g.p). 

Dos números referidos e que ficam aí para analisarmos, destaco a média de golos marcados do Sporting - 2.57 - e o facto de termos sido derrotados uma única vez (no Porto) em 21 jogos disputados.

Opiniões

«Precioso êxito do Sporting ao conquistar a regressada Taça de Honra da AF Lisboa. (...) E ainda mais precioso este êxito por ter sido conquistado com estupenda aula prática de como se formam jovens futebolistas com qualidade individual, firme modelo de jogo e... raça.»

Santos Neves, A Bola

 

«O exemplo que os miúdos de Abel deram na Taça de Honra, devolvendo ao clube um troféu com um enorme historial, no ano do regresso da prova ao calendário, é motivo de orgulho para todos os sportinguistas e junta-se ao comportamento da equipa principal que no Canadá empatou com o crónico campeão do Uruguai, o Peñarol.»

António Magalhães, Record

 

«Foi um jogo [Estoril-Sporting] de se lhe tirar o chapéu, um jogo que fez com que o Benfica-Belenenses que o antecedeu [0-0] parecesse uma aberração, isso mesmo, uma aberração.»

Carlos Rias, A Bola

 

«Quem dava como certo que este ano os leões iam ser os 'coitadinhos', provavelmente já estará a refazer as suas previsões.»

António Magalhães, Record

Taça de Honra

Isto não foi fácil, hã? Para mim, para eles foi melhor. Pensar que os que estão cá são uns, os de lá são outros, e lá estão alguns que há meses estariam cá. Pensar que não, não são os juniores, os Bs, os Bs é que eles são. Ainda estou em modo pré-pré-época e isto foi assim mesmo. 

Acompanhando os de lá com o Penarol, os de cá com o Estoril. Venceram todos, é o que é preciso. 

 

Podemos misturar todos, jogar mais com estes (ainda que eu acredite sempre nos outros) e ver o que dá? Já esqueci quem saiu, há gente ali que chegue e sobra assim o queira. Gostei de ver Betinho, Fokobo, Iuri Medeiros.  

 

Parabéns a estes miúdos, se há quem mereça são eles. Disse há uns dias que levavamos a nossa melhor equipa da época passada para jogar esta taça. Ainda bem que assim foi. 

Futebol: o primeiro troféu de Bruno de Carvalho

 

Foi um jogo emocionante, o desta final entre o Sporting e o Estoril na Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. Com uma vitória mais que merecida do Sporting, na sequência do desempate por grandes penalidades (7-6) após o 3-3 ao fim do tempo regulamentar.

Foi um jogo aberto, bem disputado, com excelentes movimentações de parte a parte. Melhor do que muitas partidas do campeonato. Notas muito positivas para Betinho (que hoje marcou dois golos e fez uma assistência para o terceiro), Fokobo, Mica, Esgaio, Nuno Reis, Wilson Manafá, o guarda-redes Vítor Golas e o jovem Iuri Medeiros, justamente galardoado com o troféu revelação do torneio, em que o Estoril foi um digno finalista vencido. Sem esquecer João Mário, que brilhou na vitória de ontem contra o Benfica.

Parabéns aos jogadores e ao treinador Abel Ferreira, novo treinador do Sporting B que orientou o onze leonino neste torneio, confirmando assim a boa aposta nele feita pela actual direcção do clube.

Desde a supertaça de 2008 que não conquistávamos nenhum troféu em competições oficiais de futebol profissional. Esta é a primeira taça ganha durante o mandato de Bruno de Carvalho após quatro escassos meses em funções. A primeira de muitas - é o que todos desejamos.

Que faria se "isto" não fosse um "treino"...

Perderam. E, na hora da derrota, Jorge Jesus - que esteve no banco durante o jogo - recusou falar. Avançou para os microfones o treinador da equipa B do Benfica. Mandatado para desvalorizar a derrota frente ao Sporting. "Encáramos isto como uma unidade de treino" , disse Helder Cristóvão. Desvalorizando assim as presenças em campo de Ola John, Rodrigo, Melgarejo e do novo astro Sílvio, que foi expulso depois de uma entrada violenta contra Viola em que só por acaso não lesionou gravemente o argentino. Deste último salientou hoje a insuspeitíssima A Bola: "Viveu uma noite de pesadelo na estreia com a camisola do Benfica." Enquanto o Record, que costuma escrever com menos paixão sobre jogadores encarnados, sintetiza em duas frases secas e rigorosas o comportamento de Sílvio: "Perdeu completamente o norte e varreu sem piedade Viola. Acabou, naturalmente, por ser varrido para fora do terreno."

Que faria se "isto" (a Taça de Honra) não fosse um "treino", mister Helder...

Opiniões

«Com o serviço público de televisão a servir em prime time um jogo digno dos velhinhos campeonatos de reservas, talvez o primeiro dérbi sem relato radiofónico em quase 100 anos, o Benfica-Sporting de ontem na Amoreira acabou por corresponder emocionalmente aos padrões de um dérbi 'normal'.»

João Querido Manha, Record

 

«Foi o triunfo absoluto da melhor equipa, daquela que fez a diferença pela nobre via da entrega e da presunção de que o futuro de cada um dos seus componentes dependia do êxito sobre as águias.»

Rui Dias, Record

 

«O Sporting aproveitou ao máximo uma oportunidade de se motivar e introduziu um excepcional factor de perturbação na vida do grande rival, como se Jorge Jesus não tivesse já problemas de sobra.»

João Querido Manha, Record

 

«Fica a certeza de que, mesmo quando esteve a perder, o Sporting foi melhor e mostrou, no fundo, as bases que orientaram o comportamento colectivo que lhe valeu a qualificação para a final: foi a equipa que mais quis ganhar.»

Rui Dias, Record

 

«O Benfica foi desnecessariamente indigno e desportivamente desolador.»

Vítor Serpa, A Bola

Fim de semana

Ganhar um jogo, sabe bem!

 

Se, ainda por cima, for o primeiro jogo oficial, sabe melhor.

 

E se a vitória for sobre um rival, sabe optimamente.

 

Pois é. Amanhã lá vai o Sporting bater-se na primeira final da época!

 

Há fins-de-semana assim… Quase perfeitos.

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