Podia ser pior
Somos vice-campeões de Inverno.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Somos vice-campeões de Inverno.
Três jogos, parece dizer, Paulinho.
O símbolo de campeão nacional incomoda muita gente.
João Afonso, do Marítimo, viu o cartão amarelo, duas vezes, num jogo do campeonato e foi castigado com um jogo, a cumprir no campeonato.
Paulinho viu o cartão amarelo, duas vezes, na Taça da Liga e vai cumprir três jogos de castigo no campeonato, não faria mais sentido cumprir o castigo na Taça da Liga da próxima época?
Um castigo cirúrgico, acaba após o jogo com o FC Porto, se faltassem quatro jogos para disputar até ao jogo com a equipa d' "O Padrinho", o castigo, obviamente, teria sido: " cinco jogos de castigo".
Agora vem o argumento linguístico, quem conhece o Norte, as gentes do Norte e o presente do indicativo do verbo Ser, sabe que um nortenho diria: "Sois uns corruptos, cara*ho"
Alguém acredita que Paulinho erraria a conjugação, vós sois, eles são.
Ora se Paulinho disse: "são" referia-se a outras pessoas, a eles[não à equipa de arbitragem] (fica a dica para o departamento jurídico do Sporting trabalhar).
Analisemos, uma por uma, as substituições desta final da Taça da Liga ingloriamente perdida para o FC Porto.
Para avaliarmos até que ponto há (ou não) qualidade no nosso banco.
Nuno Santos por Fatawu (55') - É verdade que o Nuno esteve longe das suas melhores exibições, muito apagado nesta final. Mas o miúdo ganês, quase sem rodagem na equipa principal e de quem ainda há pouco se dizia que seria emprestado a outro clube, limitou-se a um fogacho ou outro, como seria de esperar.
Edwards por Trincão (80') - Alguém viu o ex-Braga em campo? Eu não. Excepto num rematezinho de cabeça aos 90'+4. Bem longe do alvo, sem surpresa para ninguém. Falta de intensidade parece ser uma das características principais deste jogador.
Coates por St. Juste (80') - O holandês foi o maior responsável pela nossa passividade defensiva no golo de Marcano, que arrumou a final aos 86': o espanhol movimentou-se à vontade e atirou como quis para o lado que lhe deu mais jeito.
Morita por Tanlongo (84'): Incomparáveis. Começa mal, o recém-chegado argentino, no capítulo disciplinar. Esteve para Otávio como Wendell para Pedro Gonçalves: mereceu ir tomar duche mais cedo com vermelho directo. Teve sorte porque nem o árbitro nem o vídeo-árbitro repararam neste lance também.
Ugarte por Arthur (84'): O brasileiro que veio do Estoril vai-se revelando decepcionante jogo após jogo. Ao ponto de já não faltar quem se questione se é mesmo reforço.
Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-FC Porto, da final da Taça da Liga, pelos três diários desportivos:
Edwards: 16
Porro: 15
Ugarte: 14
Gonçalo Inácio: 14
Matheus Reis: 13
Fatawu: 13
Pedro Gonçalves: 12
Trincão: 11
Nuno Santos: 11
Morita: 11
Coates: 11
Paulinho: 10
Adán: 10
St. Juste: 9
Tanlongo: 6
Arthur: 1
A Bola elegeu Edwards como melhor Leão em campo. O Jogo optou por Matheus Reis. O Record escolheu Porro.
Foi um jogo do qual consegui ver a 1.ª parte em directo e a 2.ª já pela noite dentro, também só agora tenho disponibilidade para escrever estas linhas, depois da leitura do meu jornal de sempre e dos posts dos meus colegas de blogue e respectivos comentários. Vou-me ficar então pelo essencial:
1. O Sporting perdeu a final da Taça da Liga. E com isso um dos objectivos da época. Isso é um facto. Se a época não estava a correr bem, pior ficou. Ficam apenas o acesso à Champions e a chegada a fases avançadas da Liga Europa para alcançar.
2. O proclamado melhor árbitro português João Pinheiro fez mais uma vez uma arbitragem tendenciosa e vergonhosa (nota 3 segundo o ressabiado Duarte Gomes) que prejudicou inegavelmente o Sporting, de olhos completamente tapados às simulações, agarrões e agressões dos jogadores do Porto, completamente abertos aos desarmes e aos contactos dos cotovelos com as cabeças baixas dos adversários dos jogadores do Sporting. Se calhar eram contas para saldar com Pinto da Costa pelo Porto-Benfica no Dragão, mas se era isso que saldasse as contas com fruta e chocolate. Mas não era só isso, o que esse senhor tem feito de mal ao Sporting como árbitro e como VAR dava para um bom livro.
2. O rufia Otávio, além de ter conseguido cavar faltas e amarelos, quase rebentou com o joelho de Porro naquele jeito dos jogadores do Porto de se atirarem para cima do adversário mais próximo e se rebolarem no chão. Como é que um rufia daqueles chegou a internacional por Portugal? Como é que o Macaco foi líder da claque de Portugal? Como é que um Sérgio Conceição consegue inventar um misto de futebol com wrestling que dá resultados? Como é que o secretário de estado aparece colado a Pinto da Costa?
3. Rúben Amorim, depois da expulsão de Paulinho, fechou a loja. E fez bem, o jogo tinha ali terminado. Logo saíram Coates, Ugarte, Morita e Edwards a pensar no jogo de quarta-feira. A alternativa era mesmo sair toda a equipa e o Porto que jogasse sozinho, que metesse os suplentes e os árbitros do outro lado, que não faltasse nada ao Pinto da Costa e ao ajudante de campo.
4. Frederico Varandas depois do jogo veio falar mas falhou no essencial, pôr nomes aos bois. Claro que o Pinto da Costa vai cair da cadeira um dia destes, o Soares Dias e o João Pinheiro chegarão ao limite de idade para roubar, mas depois deles outros virão e alguns deles, como o 4.º árbitro Cláudio Pereira, não são exactamente melhores. Não, a arbitragem não está nada muito melhor, nem o Sporting está a ser mais respeitado, como ele afirmou. Apenas estão mais vigiados, mas isso só aguça o engenho dos vigaristas de sempre, com Pinto da Costa à cabeça.
5. No que respeita ao plantel, por um lado o jogo evidenciou as suas carências amplificadas pelas condições em que Ugarte e Morita regressaram do Catar, por outro mais uma vez falharam e clamorosamente alguns dos mais experientes, Adán, Paulinho e Nuno Santos. Assim não há hipótese para o resto da temporada.
6. No que respeita às duas maiores claques do clube, o seu comportamento no estádio e no pavilhão é cada vez mais um atentado aos interesses do clube, e ou se alcança um acordo bom para todos que altere comportamentos ou então se pune exemplarmente, ao nível do clube, quem pratica tais actos. Quantas expulsões de sócios existiram depois das de Bruno de Carvalho? Zero? Como é que querem o estádio e o pavilhão cheios neste ambiente de programada javardice? Ontem pelos vistos cairam tochas na bancada onde estavam muitos sócios do clube.
E agora? Agora há que vencer o Braga na quarta-feira, e eu vou lá estar.
SL
É o próprio treinador do FC Porto que o reconhece.
Aquilo que disse: "Foi uma vitória difícil, imerecida, contra um bom Sporting"
(o vídeo está no Mais Futebol e não oferece dúvidas).
Apesar do próprio treinador adversário reconhecer que o Sporting merecia ter vencido, há sportinguistas que preferem dizer que João Pinheiro fez uma excelente arbitragem, o VAR foi fantástico, Pepe não fez teatro quando recebeu um remate de Pedro Gonçalves na perna e esteve cerca de dois ou três minutos no chão a contorcer-se com, supostas, dores, Otávio é um "gentlemen", dirige-se sempre ao árbitro em termos correctos, para além de ser um exemplo de fair-play com os adversários, dialogando sempre de forma respeitosa.
Para esses sportinguistas, dizia, a culpa foi do Adán, do João Paulo (quantos lances iguais já vimos passarem sem cartão, o murro de Pepe a Coates não foi mais grave?), da equipa que não joga nada, do Amorim, do Hugo Viana e do Varandas, todos os outros intervenientes estiveram bem, a cáfila de árbitros esteve óptima, fantástica e até é pena árbitros tão bons não terem estado no Mundial, a equipa do FC Porto, então, esteve maravilhosa, concentrada, a jogar o jogo pelo jogo, sem cometer faltas, sem perdas de tempo, sempre a colaborar com o árbitro, num diálogo respeitoso, já para não falar na forma elevada e cheia de desportivismo que utilizou durante todo o jogo na relação com os jogadores do Sporting.
Resumindo, Sérgio Conceição afirma que o Sporting mereceu a vitória, os "sportinguistas", pensam que não.
1) Na linguagem dos bolólogos o fêquêpê é exímio em "dois momentos do jogo": o de de dar paulada à bruta, seja descaradamente seja à sorrelfa; e o de mergulhar ao mais ligeiro toque. "Definem" muito bem em ambas as "transições". Em face disto, com eles nunca há futebol, apenas um circo grotesco. Porque jogam assim? Simples: porque podem. Que bestas como Otávio ou Pepe tenham envergado a camisola da selecção diz muito do estado geral do futebol português, dos seus dirigentes e dos seus árbitros.
2) Definitivamente o problema do Sporting é Paulinho. Seria interessante saber qual é o xG dele nestes dois anos. Se comparado com a quantidade de golos marcados, talvez se verifiquem os números mais espantosos da Europa.
3) Para juntar insulto ao agravo, das claques leoninas foram atirados foguetes contra o banco do Sporting. Nenhum outro clube tem uma quinta coluna de provocadores a soldo dos inimigos como o Sporting. Tão habituais são estes vergonhosos incidentes que começa a ser legítimo levantar a suspeita de que esses bandidos actuam pelo menos com a complacência, se não mesmo com a conivência, das autoridades.
4) Aproveito para chamar à atenção da direcção do Sporting que tem menos de uma semana para vender ainda Ugarte, Morita e Edwards, os jogadores com mercado. O equilíbrio financeiro do clube atingirá a perfeição quando chegar a zero.
Marcano acaba de marcar o segundo, aos 86', selando o resultado: Sporting perdeu final
Foto: Paulo Novais / Lusa
Gostei muito da exibição global do Sporting na primeira parte desta final da Taça da Liga disputada em Leiria com o FC Porto. Superioridade no terreno, aliás traduzida em número de remates: oito, contra apenas um da equipa adversária. Neste período tivemos duas bolas aos ferros (Porro mandou um petardo à trave, a mais de 30 metros de distãncia, Pedro Gonçalves viu uma bola desviar-se para o poste e um passe soberbo a isolar Edwards aos 13' dar golo, infelizmente anulado por deslocação de 41 cm). Partida disputada taco a taco até à expulsão de Paulinho, aos 71'. Mesmo com um a menos na meia hora final, o jogo terminou com superioridade leonina em remates: 11-4. Infelizmente, superioridade que não se traduziu no resultado: 0-2. Final perdida, após três vencidas - uma com Marcel Keizer, duas com Rúben Amorim. Pior: até agora, nesta época, fomos incapazes de marcar ao FCP. Balanço destes confrontos: dois jogos, duas derrotas, cinco golos sofridos. Nem um golito conseguimos marcar-lhes nesta que está a ser a nossa segunda mais negativa temporada de sempre.
Gostei das exibições de Pedro Gonçalves, já salientado, e de Edwards. Fizeram pressão alta, ganharam diversos lances individuais e revelaram boa reacção à perda de bola. Mas o nosso melhor, sem sombra de dúvida, foi Pedro Porro. Precisamente no dia em que se despediu dos adeptos, como ficou bem evidente na sua reacção emotiva junto da bancada no fim desta partida. Jogou e fez jogar, sempre em rendimento máximo. No primeiro tempo imperou no seu corredor, neutralizando Wendell. Grandes passes longos, infelizmente desaproveitados, para Nuno Santos (28') e Morita (31'). O petardo à barra foi dele (36'). Tentou novamente o golo num remate rasteiro que Cláudio Ramos só à segunda defendeu (47'). O melhor em campo. Infelizmente, na despedida.
Gostei pouco do desempenho de alguns dos nossos jogadores, que revelaram défice de inteligência emocional. Com destaque para Adán, um dos protagonistas - pela negativa - desta final perdida. Monumental frango logo aos 10', vendo a bola rematada à distância por Eustáquio escapar-lhe entre as luvas - a fazer lembrar aquela tarde negra em Marselha para a Liga dos Campeões. Também para Paulinho: após falhar o golo da praxe, aos 42', viu dois amarelos em oito minutos (63' por falta táctica e 71' por conduta antidesportiva ao acertar com um cotovelo na cara de Otávio quando conduzia a bola), levando-nos a ficar reduzidos a dez e pondo o campo inclinado em definitivo para o FCP. E ainda para Matheus Reis, que chegu a encostar o nariz à cara do árbitro aos 90'+6, totalmente descontrolado: viu só amarelo quando podia ter visto vermelho directo. Fala-se muito dos jovens, mas foram alguns dos jogadores mais experientes a enterrar a equipa nesta final.
Não gostei da arbitragem de João Pinheiro, confirmando a sua inaptidão para esta tarefa e demonstrando por que motivo não houve apitadores portugueses no recente Mundial do Catar. Disparidade clara no critério disciplinar: poupou cartões a Pepê por tentativa grosseira de simulação de penálti e a João Mário por travar ataque prometedor a Fatawu, que lhe fez um túnel (65'). Poupou Wendell à expulsão (67') após o portista esmurrar Pedro Gonçalves no peito - sendo aqui a falha imputável sobretudo ao vídeo-árbitro, Tiago Martins. É certo que podia ter feito o mesmo ao imprudente Tanlongo, que teve o mesmo gesto contra Otávio à beira do fim, mas aí o jogo já estava definitivamente estragado por acção e omissão do árbitro.
Não gostei nada de comprovar que as substituições feitas por Rúben Amorim não acrescentaram qualidade à equipa: é um problema estrutural, existente desde o primeiro dia desta triste temporada 2022/2023. Nem do clamoroso falhanço colectivo da nossa defesa que levou Marcano, central portista, a sentenciar a partida aos 86' isolado perante Adán. Gostei ainda menos de ver uma larga franja de membros da Juventude Leonina, uma vez mais, transformar o incentivo à equipa em berraria rasca contra a turma adversária gritando «O Porto é merda!» Comportamento indigno de um clube com as tradições e os pergaminhos do Sporting que acaba por dar moral à equipa que enfrentamos. Muito pior foi o arremesso de tochas, a partir dos 55', vindas do sector do estádio onde se concentravam esses elementos - em direcção ao nosso banco de suplentes, ainda por cima. Esta gente está a mais no futebol. Esta gente afugenta o cidadão comum dos estádios. Esta gente, que no final também queimou cadeiras, devia experimentar, na pele, as novas medidas punitivas para quem usa material pirotécnico em recintos desportivos: prisão até cinco anos ou multa até 600 dias.
Tenho um pressentimento que o jogo de hoje não se decidirá pela cara mas pela "coroa".
A presença do secretário de estado em Leiria e a nomeação de João Pinheiro parecem apontar nesse sentido, a ver vamos.
Chegámos assim à final da Taça da Liga e vamos defrontar aquela equipa que teve os adversários mais fáceis para aqui chegar, e pode até fazer descansar metade do onze na meia-final. Aquele cumprimento frio do dois treinadores que jogaram juntos no Porto entende-se, não é normal que um ex-Porto não facilite perante o seu clube do coração, os exemplos são tantos que nem merece a pena elencar.
Vamos ter mais uma vez aquele árbitro que expulsou Coates no ano passado no Dragão e assim viciou o resultado do jogo, o árbitro dos três penaltis do Taremi em Alvalade, um árbitro que no Porto-Benfica nem parecia o mesmo. Uma verdadeira encomenda. Mas o que não tem solução está solucionado. Vamos a jogo.
Os dois treinadores conhecem-se bem, as duas equipas também, vamos ter um jogo muito controlado de ambas as partes à espera que aconteça um golo que obrigue a equipa que o sofreu a correr atrás do prejuízo. E depois será outro jogo.
As debilidades de cada equipa também são conhecidas, no Porto a defesa quando confrontada por adversários em contra-ataque rápido, no Sporting o meio-campo em inferioridade numérica, pelo que imagino que o Porto vai tentar cansar e amarelar os dois médios e o Sporting recuar os interiores para auxiliar os médios e arrancar em contra-ataque. Quando Ugarte e Morita encostarem às boxes vamos ter ali um problema.
Porro e muito bem vai jogar, não se repetiu a asneira do Matheus Nunes, Trincão está de volta e ajuda mais a linha média que Edwards.
O onze inicial deverá então ser o seguinte:
Adán; Inácio, Coates e Matheus Reis; Porro, Ugarte, Morita e Nuno Santos; Trincão, Paulinho e Pedro Gonçalves.
No banco deverão estar Israel, St.Juste, Marsà, Esgaio, Arthur Gomes, Tanlongo, Rochinha e Jovane.
Esta conquista é importante!
Confiança total nesta equipa, confiança total em Rúben Amorim!
SL
Era uma vez um clube que tinha dois Leandros, o Grimi e o Romagnoli, um dia esse clube jogou com outro que tinha muitos, muitos estrangeiros, entrou em campo só com dois portugueses.
Nesse dia o guarda-redes do Porto foi um tal Espírito Santo que estava sempre sentado no banco, como nesse jogo sofreu quatro golos ficou conhecido como o "banco mau".
Já do outro lado, Paulo Bento fazia milagres com a prata da casa, jogadores como Tiago, Adrien, Moutinho e Pereirinha, do banco do Sporting saltaria, ainda, um jogador que tinha sido escorraçado do Porto e do Benfica, muitos diziam que estava acabado para o futebol, chamava-se Derlei e foi a tempo de marcar dois golos que se somariam aos dois de Romagnoli.
Resultado final, os Leandros, os miúdos e os acabados para o futebol de Paulo Bento 4, os consagrados de Jesualdo Ferreira 1.
O Sporting seguiu em frente na Taça da Liga.
queria ver se ele tinha força para fazer o que fez», atira, em referência à decisão do árbitro”, diz o presidente do clube que ontem foi nosso adversário, referindo-se ao golo (e que bonito golo) anulado à sua equipa.
Concordo com ele.
Se o nosso adversário de ontem fosse um destes dois clubes, qualquer árbitro português iria, naturalmente, prejudicar o Sporting e beneficiar uma dessa equipas.
Alguém duvida?
Eu não!
Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Arouca-Sporting, para a Taça da Liga, pelos três diários desportivos:
Paulinho: 20
Nuno Santos: 20
Morita: 17
Coates: 16
Pedro Gonçalves: 16
Edwards: 15
Ugarte: 15
Tanlongo: 14
Porro: 14
Gonçalo Inácio: 14
St. Juste: 14
Esgaio: 14
Adán: 14
Matheus Reis: 14
Arthur: 12
Chermiti: 11
O Jogo e o Record elegeram Paulinho como melhor em campo. A Bola optou por Nuno Santos.
Paulinho: figura em foco ao marcar os dois golos do Sporting contra o Arouca
Foto: Paulo Cunha / Lusa
Gostei muito de ver o Sporting chegar ontem à quinta final da Taça da Liga em seis temporadas - troféu que vencemos nas duas últimas épocas, já com Rúben Amorim ao comando da equipa. Levamos 12 jogos seguidos sem perder nesta competição. Desta vez derrotámos o Arouca por 2-1, em jogo disputado no estádio Magalhães Pessoa, em Leiria. Domínio total leonino no primeiro tempo, com 1-0 ao intervalo - resultado que só pecava por escasso. O segundo tempo esteve muito mais equilibrado, mas foi com inteira justiça que nos qualificámos para a final, a disputar no sábado, muito provavelmente contra o FC Porto.
Gostei de Paulinho, autor dos dois golos do Sporting, à ponta-de-lança, apontados aos 45'+6 e aos 82'. Confirma-se: o nosso avançado-centro, tão perdulário nos desafios do campeonato, tem vocação especial para marcar na Taça da Liga, onde leva já oito facturados nesta edição: merece ser distinguido como melhor em campo. Destaque também para o excelente desempenho de Nuno Santos, protagonista dos melhores cruzamentos desta meia-final. Quase marcou de livre directo num remate em arco muito bem colocado (45'). É dele a assistência para o segundo golo.
Gostei pouco da quebra da nossa equipa na primeira metade do segundo tempo, quando voltámos a pecar pelo defeito do costume: recuámos no terreno, parecendo estar a defender a magra vantagem conseguida ao intervalo. Algo incompreensível, que deu moral ao Arouca. Foi neste período (58') que a equipa adversária marcou o seu golo, aproveitando a má definição da nossa linha de fora-de-jogo e com Adán parecendo mal batido no lance.
Não gostei de Esgaio, o mais fraco do onze titular leonino. Foi a maior surpresa reservada por Rúben Amorim para esta meia-final, mas a diferença do desempenho dele na comparação com o habitual dono da posição, Pedro Porro, é abissal. O que suscita legítimas dúvidas sobre o futuro imediato da nossa equipa se o internacional espanhol abandonar dentro de dias o Sporting rumo ao Tottenham.
Não gostei nada de ver St. Juste substituído aos 64' para dar lugar a Gonçalo Inácio, que desta vez ficou de início no banco. O central holandês, que chegou aureolado de grande reforço para a nossa temporada 2022/2023, persiste em evidenciar débil condição física após quatro lesões sucessivas em sete meses. Até agora só conseguiu disputar uma partida do princípio ao fim. Algo preocupante, atendendo sobretudo ao facto de se tratar de um jogador que custou 9,5 milhões de euros ao Sporting.
Já quase no intervalo, com o resultado a zeros, com o Sporting a dominar completamente um adversário que defendia numa dupla linha de 5, depois duma série de lances de golo desperdiçados destacando-se Morita nesse pormenor, e a recordar-me do que aconteceu em Arouca, estava eu a pensar como é que íamos conseguir perder um jogo assim quando um jogador adversário tentou centrar de trivela, falhou e acertou... na baliza do Adán.
Felizmente há VAR na Taça da Liga, um protocolo que manda rever os lances para ver possíveis faltas do clube marcador, e uma evidente mão na bola. Golo anulado, jogada envolvente, golo de Paulinho. O Sporting vai a ganhar para o intervalo.
Na temporada em que fomos campeões já estava ganho o jogo. Mas nesta é tudo bem diferente. O Arouca arriscou, pressionou, o nosso meio-campo desapareceu, a bola não entrava nos avançados e o contra-ataque deles fazia mossa. Dum grande centro do Alan Ruiz nasceu o golo na altura merecido.
O Arouca então estacionou de novo o autocarro, o Sporting assentou jogo e voltou a ter oportunidades. Marcou o segundo num passe em profundidade de Nuno Santos que Paulinho respondeu "à ponta-de-lança". Depois o Arouca nunca mais conseguiu repetir o início da segunda parte, Rúben Amorim foi gerindo o tempo de jogo dum ou doutro o que deu para ver um Tanlongo que mais uma vez deixou água na boca na posição 6.
St.Juste demonstrou também que é um belo defesa, o defesa do lado direito numa defesa a 3 ou até o defesa direito numa defesa a 4. Tem velocidade e capacidade de passe e centro para fazer o lado. Só precisa de ganhar ritmo de jogo, oxalá as lesões sejam coisa do passado.
Enfim, foi um jogo de altos e baixos, muito por culpa da dupla "mundialista" do meio-campo que fisicamente "está nas lonas", os dois até foram naturalmente substituídos a meio da segunda parte, Pedro Gonçalves também não esteve nos seus melhores dias, e a defesa paga a factura.
O importante era passar a eliminatória e passámos, mas voltámos a exibir os defeitos que nos acompanham esta época, temos de jogar muito para marcar, o adversário pouco faz e logo marca. Deixámos de nos saber "sentar em cima do resultado". Marcamos e logo recuamos e perdemos o controlo do jogo, se calhar a pensar em dar espaço no meio campo-contrário para Edwards e Pote arrancarem. O problema é que a bola não chega lá.
Melhor em campo: Paulinho, dois golos "à ponta-de-lança", um penálti flagrante por marcar sobre ele que o VAR deve ter entendido ser de interpretação do árbitro, um pontapé para expulsão que o lesionou também por sancionar.
Depois dele, Nuno Santos e os três defesas.
E agora: ganhar no sábado e conquistar a Taça da Liga.
PS: Para alguns, bons jogadores são os que já sairam, maus mesmo são os que ainda cá estão, Paulinho à cabeça. Para eles o TT ao pé do Chermiti é um Lewandovski, e Porro, que era burro por demais e passava o tempo lesionado, prepara-se para ser um novo Roberto Carlos...
SL
A palavra que melhor define Rúben Amorim: teimosia.
Seria a palavra escolhida pala maioria dos adeptos.
A palavra que eu escolheria é outra: ingenuidade.
Não, Rúben, não dependemos de nós. Dependemos muito do Fábio Veríssimo e do Godinho, hoje.
Dependemos muito do apitador de serviço no fim-de-semana.
É isto que tens de dizer aos rapazes: "fiz a minha carreira no Benfica e sei muito bem o que é ser beneficiado jogo sim, sim, aqui é ao contrário somos prejudicados jogo sim, jogo sim (ver pág. 31 d' A Bola de hoje, golos do Vizela e do Braga ilegais); não nos basta sermos melhores, temos de ser muito melhores".
E eu vou lá estar, doido da cabeça... não no estádio como em Arouca, mas em frente à TV.
Hoje não interessa o que se passou até agora nesta época, a posição na Liga ou a eliminatória a disputar com os dinamarqueses, interessa apenas levar de vencida o Arouca para chegar à final e tentar levantar a Taça da Liga.
Esta competição tem a importância que tem, nem mais nem menos, se calhar quem a desvaloriza é o primeiro na fila para se indignar se o seu clube não a ganhe. Eu quero que o Sporting faça tudo para ganhar e ganhe, depois se pensa no Braga.
O Arouca é uma equipa bem estruturada e atravessa um bom momento, confortável a contra-atacar a partir dum bloco baixo, o Alan Ruiz está a ter um desempenho que nunca conseguiu no Sporting de Jorge Jesus. Mas foi mesmo com muito azar e demasiada azelhice na concretização que um Sporting cansado e desfalcado de titulares importantes perdeu em Arouca.
Trincão está engripado, se calhar já estava em Alvalade para ter jogado tão mal como jogou, e vai estar fora, pelo que devemos ter Pedro Gonçalves de regresso ao seu lugar. Com Morita de regresso, a dúvida será se St.Juste entrará de início. Talvez entre mais tarde no jogo, importa que os três defesas corrijam posicionamentos em que falharam nos últimos encontros.
O onze inicial deverá então ser o seguinte:
Adán; Inácio, Coates e Matheus Reis; Porro, Ugarte, Morita e Nuno Santos; Edwards, Paulinho e Pedro Gonçalves.
No banco deverão estar Israel, St.Juste, Marsà, Esgaio, Arthur Gomes, Tanlongo, Rochinha e Jovane.
Muito ainda para conquistar esta época. Confiança total em Rúben Amorim, confiança total nesta equipa!
SL
VITÓRIA DO ANO: CONQUISTA DA TAÇA DA LIGA
Não há uma sem duas. Em 2022 o Sporting voltou a sagrar-se campeão de Inverno ao conquistar a Taça da Liga, novamente sob a batuta de Rúben Amorim, após ter vencido este título também em 2019, ainda com Marcel Keizer no comando técnico. Quatro triunfos nas últimas três épocas: não é um brilharete, já começa a tornar-se tendência.
Aconteceu a 29 de Janeiro: derrotámos na final o Benfica, sem apelo nem agravo. Foi a desforra perfeita do jogo da vergonha, ocorrido a 21 de Março de 2009, noutra final contra o SLB, roubada ao Sporting por um apitador chamado Lucílio Baptista.
Rúben Amorim tinha avisado: «Vamos apresentar um onze muito forte e para ganhar.»
Cumpriu o que prometeu: vencemos por 2-1, com golos de Gonçalo Inácio e Sarabia. O internacional espanhol, que chegou a Alvalade por empréstimo do PSG, foi a grande figura do desafio, ao assistir de canto o colega da defesa aos 49' e ao rematar com êxito aos 78', fuzilando Vlachodimos após uma espectacular recepção de bola em que demonstrou enorme classe. Confirmando-se como um dos nossos jogadores mais influentes da temporada.
Além da vantagem em golos, as restantes estatísticas desta final confirmaram a nossa superioridade: 61% de posse de bola e 13-2 em remates. Estivemos sempre mais perto do 3-1 (Paulinho mandou uma bola à barra, aos 73') do que o Benfica de empatar.
Recordo o onze titular verde-e-branco neste clássico disputado em Leiria: Adán; Neto, Gonçalo Inácio, Feddal; Esgaio, Palhinha, Matheus Nunes, Matheus Reis; Pedro Gonçalves, Sarabia e Paulinho. Entraram ainda Porro (66') para substituir o amarelado Neto, passando Esgaio para central, Ugarte (85') para render Matheus Nunes, e Tiago Tomás e Nuno Santos (88'), para os lugares de Paulinho e Sarabia.
Quarto título conquistado por Amorim em dois anos ao serviço do nosso emblema. Tenho a certeza de que não foi o último.
Vitória do ano em 2012: meia-final da Liga Europa (19 de Abril)
Vitória do ano em 2013: 5-1 ao Arouca (18 de Agosto)
Vitória do ano em 2014: eliminação do FCP da Taça no Dragão (18 de Outubro)
Vitória do ano em 2015: conquista da Taça de Portugal (31 de Maio)
Vitória do ano em 2016: conquista do Campeonato da Europa (10 de Julho)
Vitória do ano em 2017: eliminação do Steaua de Bucareste (23 de Agosto)
Vitória do ano em 2018: goleada ao Qarabag (29 de Novembro)
Vitória do ano em 2019: conquista da Taça de Portugal (25 de Maio)
Vitória do ano em 2020: conquista da Taça de Portugal em basquetebol (8 de Outubro)
Vitória do ano em 2021: conquista do campeonato nacional de futebol (11 de Maio)
Este Leão quer ser campeão, quer vencer o campeonato, a Taça da Liga e a Liga Europa, infelizmente, não pode vencer a Taça de Portugal, foi afastado com um golo ilegal.
Qual dos três grandes está em condições de conquistar mais títulos nacionais e internacionais?