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És a nossa Fé!

Futebol e política!

É normal dizer-se que o futebol não se deve misturar com a política e vice-versa. No entanto todos sabemos como essa fronteira é, demasiadas vezes, transposta por ambas as partes.

Mas hoje, curiosamente, essa mistura tantas vezes explosiva, terá para nós sportinguistas um valor diferente, mas não menos importante.

Dito isto coloco a todos os sportinguistas uma questão que se prende com uma prioridade:

1 - vitória hoje do Sporting, derrota do partido em que se votou;

2 - vitória do partido preferido, mas derrota ou empate do Sporting.

Aguardo as vossas respostas.

 

Nota final:

Aviso que tudo o que seja diferente da resposta pedida vai directamente para o lixo. Portanto se alguém estiver interessado em “troca de galhardetes” hoje não será dia para isso.

Não sou isento!

Fico sempre desconfiado quando leio algures ou alguém se declara adepto de um qualquer clube e jura a pés juntos que é… isento.

Isso é coisa que se diga? Um adepto ser isento? Não acredito!

Bem por acaso eu até conheço um que é isento, mas apenas por ter nascido na simpática aldeia da Póvoa da Isenta ali bem perto da cidade escalabitana. Fora isso…

Nem os árbitros de futebol são isentos quanto mais os adeptos. Por mim comunico já que não o sou, nem tenho de ser. Sempre que o Sporting perde a culpa é sempre dos árbitros, mas quando ganha o mérito é de toda a equipa e nunca dos juízes de campo. Era o que mais faltava dar valor a essa maltinha.

No passado dérbi em Alvalade para a primeira mão da Taça de Portugal surgiram diversos casos e que cada lado de adeptos interpretou à sua maneira… Conforme lhe convinha. Faz parte!

Mas em prol da verdade nem me parece mal pois o amor e a paixão clubística quase que a isso obriga. O que mais me faltava era dizer que aquela obra de arte de Nuno Santos e que daria o terceiro golo do Sporting fora bem invalidado. Nem pensem nisso.

Repito o que escrevi atrás: eu adepto sportinguista assumo que não sou nem nunca serei... isento!

Sporting Clube de Portugal

O futebol é a mola real do Sporting, mas o Sporting não é apenas futebol profissional masculino e os escalões de formação associados.

As modalidades, incluindo aqui o futebol feminino, são um pilar indispensável da ideia de clube que é o Sporting, de acordo com a visão dos fundadores e a sua história. 

Vejamos então como vamos nos principais campeonatos das modalidades de pavilhão e relvado, todos a acabar em "Final Four" (o que quer dizer que 1.º e 4.º, 2.º e 3.º se defrontam antes do confronto final que decide o campeão) excepto o futebol feminino:

Futebol Feminino: 1º Benfica, 2º Sporting, 3º Braga, 4º Racing Power

Futsal: 1º Braga, 2º Sporting, 3º Benfica, 4º Leões Porto Salvo

Basquetebol: 1º Porto, 2º Benfica, 3º Sporting (-1j), 4º Ovarense

Hóquei: 1º Oliveirense, 2º Sporting, 3º Porto, 4º Benfica

Andebol: 1º Sporting, 2º Porto, 3º Benfica, 4º ABC Braga

Voleibol: 1º Benfica, 2º Sporting, 3º Leixões, 4º Ac. Espinho

Voleibol feminino: 1º Porto, 2º Porto Volei Efanor 3º Benfica, 4º Sporting

 

Atribuindo 4 pontos ao 1º, 3 ao 2º, 2 ao 3º e 1 ao 4º, chegamos ao seguinte ranking:

1.º - Sporting - 19 pts

2.º - Benfica - 18 pts

3º. - Porto - 13 pts

4.º - Braga - 6 pts

O que importa mesmo é ganhar no fim. Mas para isso é preciso chegar à decisão.

Como é que o Sporting consegue seguir com o melhor desempenho dos 4 nas principais modalidades de relvado/pavilhão sem os orçamentos dos dois rivais? A receita é simples, é a mesma do futebol que já aqui expus.

Como é que ainda poderia ter melhor desempenho? Aumentando os orçamentos de forma a poder dispor de mais um ou outro estrangeiro de classe extra por modalidade. Nada de novo.

Já agora, vale mesmo a pena ir ao João Rocha, de novo com um grande ambiente e uma grande união em volta das equipas do Sporting. 

SL

Obrigado!

Neste dia mundial quero dizer OBRIGADO:

- ao meu pai por me ter feito do Sporting;

- a outros familiares que me mostraram o que era o Sporting;

- aos meus amigos do Sporting;

- aos meus colegas deste blogue;

- a Rúben Amorim por semana a semana nos fazer sempre acreditar;

- à equipa de futebol, que em campo tem demonstrado ser muito competente;

- a todas as modalidades que envergam e suam a camisola do Sporting.

e finalmente

- ao próprio Sporting Clube de Portugal!

2023, um ano bom para o Sporting Clube de Portugal

Com todos os seus altos e baixos o ano que ainda agora findou só pode ser considerado  bom para o nosso clube.

- Primeiro, o clube e a SAD reportam resultados financeiros positivos num quadro de permanente reforço de infraestruturas e plantéis, estando o valor do plantel do futebol muito próximo (*) de ultrapassar o do FC Porto, de acordo com o TM.

- Segundo, existem resultados positivos assinaláveis no futebol e nas modalidades, dos quais se salienta a boa campanha europeia no Futebol e a conquista da Liga Nacional de Futsal, mesmo em luta directa com dois rivais que gastam duas ou três vezes mais. Chegámos ao fim do ano no topo da classificação nas Ligas de Futebol, Futsal, Andebol, Hóquei e Basquetebol, em 2º lugar em mais duas modalidades.

- Terceiro, porque foram finalmente obtidos com dois bancos privados portugueses os acordos que significam a reestruturação financeira do universo Sporting em termos muito vantajosos. Abrem a porta para a entrada dum parceiro estratégico para a SAD.

- Quarto, porque ao contrário de situações anteriores, no estádio e no pavilhão, as nossas equipas voltaram a gozar do apoio incondicional de todos a começar pelas claques (pirotecnia e javardice muito penalizadora para o clube é outro tema).

 - Quinto, porque foi finalmente começado o processo de reabilitação do estádio e zonas circundantes, ainda muito aquém da grandeza do clube.

Tudo isto só foi possível :

- Pela estabilidade que se sente a todos os níveis, que começa no presidente e se estende aos plantéis. Em todos existem atletas com muitos anos de casa que sentem a camisola e transmitem aos mais novos o ADN Sporting.

- Pelo comportamento de dirigentes, treinadores e atletas. Calmos, educados, assertivos, focados, sem espaço para personagens rasteiras e sem vergonha como alguns que representam os rivais, com Sérgio Conceição e Pepe à cabeça.

- Pela competência dos técnicos que têm sabido fazer evoluir e projectar jovens formados localmente ou contratados fora, conjugando-os com atletas mais experientes e modelos de comportamento. Nesse aspecto, Rúben Amorim, Nuno Dias e Ricardo Costa, cada com as especificidades da respectiva modalidade, "escreveram o livro" do que é ser treinador do Sporting nos próximos tempos.

 

Alguns dirão que está de volta o "Campo Grande FC", que este não é o Sporting deles, o da exigência desbragada, da luta contra tudo e todos, da pirotecnia irresponsável, das "associações" desligadas do clube a que dizem pertencer.

Mas é o meu, aquele que conheci com o saudoso presidente João Rocha quando comecei a frequentar as bancadas de Alvalade.

Mas não chega, queremos mais, muito mais!

Vamos então a 2024!!! 

A começar pela próxima sexta-feira, dia em que recebemos o Estoril.

 

(*) Estava mas já não está. À data de hoje:

1. SL Benfica 352,5 M€

2. Sporting CP 315,3 M€

3. FC Porto 280,1 M€  (Mesmo incluindo o David Carmo a 14M€... )

4. Sp Braga 137,0 M€

SL

Santo Natal!

O que os nossos adversários disseram neste início de campeonato... alguns nem seria necessário sequer jogar... Enfim o costume!

Pois é... o futebol é uma verdadeira caixa de surpresas e neste Natal estamos na frente. 

Contra tudo e todos.

Portanto enquanto pudermos brinquemos ao Natal. Que este ano é verde.

20231218_192150.jpg Santo Natal para todos!

Honrar o Sporting

IMG_4330.jpeg
Este domingo, o Sporting pode 'cavar' ainda mais a distância para os seus "rivais" na liderança da atual edição da Liga Betclic. Mas há outras coisas que nos devem sempre distanciar desses ditos "rivais". Vem isto a propósito das declarações do treinador do FCP, Sérgio Conceição, após a derrota em casa de hoje contra o Estoril. Quem viu e ouviu sabe do que falo. Por isso nunca seremos iguais aos nossos dois "rivais".

* Na fotografia, de pé, da esquerda para a direita: José Stromp e Henrique de Almeida Leite Jr. Sentados, da esquerda para a direita: Eduardo Quintela de Mendoça, José Alvalade, Charles Etur e António Stromp. Esta era a equipa de cricket do Sporting CP em maio de 1908, sendo alguns dos jogadores também fundadores (e dirigentes) do clube, dois anos antes.

Os melhores destes 20 anos

Por ocasião dos vinte anos do seu estádio, o clube do lado inaugurou um mural celebrando os seus melhores jogadores das últimas duas décadas. Nem todas as suas ideias são más.

Transpondo para o lado de cá, quem elegem como os nossos melhores jogadores desde que jogamos no novo José de Alvalade?

Sugiro um plantel de 23, com o esquema atual de 3-4-3. Começo eu:

Patrício, Adán e Ricardo; Diomande, Beto, Coates, Polga, Inácio e Mathieu; Porro e Rogério; Mendes e Santos; William e Palhinha; Nunes e Fernandes; Pote, Barbosa e Nani; Liedson, Dost e Gyokeres.

Sporting Clube de Lisboa

No domingo, houve uma larga maioria de votantes favoráveis à introdução do voto electrónico não-presencial: 70%. Mas a medida não passou por exigir maioria qualificada de 75%. O que significa isto? Só percentagens coreanas ou albanesas permitem verdadeiras alterações estruturais no Clube.

Na prática mantém-se, até ver, Sporting Clube de Lisboa em vez de Sporting Clube de Portugal. Mudança bloqueada por uma minoria absoluta - de lisboetas. Três mil e poucos a introduzir um papel na urna bastam para porem e disporem. Querem o clube só para eles. Imunes à tecnologia só aqui, quando usam a tecnologia em quase tudo - da gestão da conta bancária às compras mais diversas.

Fui contra isto, mantenho-me contra isto. Estarei sempre do outro lado. Quero um Sporting verdadeiramente representativo do país inteiro - e não de uns quantos bairros da periferia alfacinha. Quero um Sporting do século XXI. Não quero um clube refém dum mundo analógico que já deixou de existir.

 

ADENDA: Convém ter a noção das proporções: o bloqueio ao voto electrónico à distância foi corporizado nas urnas por 630 sócios.

Alterações estatutárias: voto sim a isto

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Sou favorável à introdução do princípio do voto à distância no Sporting. Refiro-me ao voto electrónico não-presencial, medida que democratiza o Clube e amplia largamente os direitos dos associados - sobretudo todos aqueles que residem fora da Grande Lisboa. Não apenas em nome da equidade e da representatividade, mas também como conceito básico do universo leonino: o Sporting presume-se, e bem, de Clube de expansão nacional, não acantonado num bairro alfacinha, devendo agir em consonância com este princípio.

Há que pôr fim, portanto, à anacrónica obrigação de voto presencial em Lisboa - com a exigência expressa de que o escrutínio seja auditado por uma entidade independente cuja idoneidade esteja acima de qualquer suspeita. Devemos incentivar as boas medidas e as boas práticas - seja qual for a equipa directiva que estiver ocasionalmente em funções - de olhos sempre no futuro. Os ciclos presidenciais passam, o Sporting permanece.

 

ADENDA: 

Transcrevo a opinião aqui expressa há mais de três anos, em 3 de Agosto de 2020. Num texto em que também defendi a regra da maioria absoluta para a escolha do presidente do Conselho Directivo e o regresso ao método de Hondt para eleger o Conselho Fiscal e Disciplinar. Além da introdução progressiva e faseada do princípio "um sócio, um voto".

Domingo há AG

No próximo Domingo, dia 8, vai ter lugar mais uma AG ordinária do nosso clube.

Estão à votação a apreciação do R&C e de gestão 2022/2023, a venda de um imóvel destinado a sede do núcleo de Benavente, se aparecer um grupo de sócios disposto a "largar" 48.000€ para reactivar o núcleo. Não faço a mínima ideia se o valor é alto, baixo, ou assim-assim, mas parece-me que para reactivar o núcleo de Benavente, que até agora não funcionava, se calhar seria para eles mais fácil alugar uma casita, que 48K ainda são uns trocos valentes.

Há depois a votação para atribuição do nome de Cristiano Ronaldo à porta 7, que me parece mais que justo e merecido e me leva a pensar porque não foi tomada antes esta medida, em conjunto com a atribuição dos nomes de antigos jogadores a outras portas. Mais uma vez, desconheço se foi tentado e por diversas razões não foi possível, entre elas a anuência do próprio.

Mas o ponto mais importante a discussão e votação é aquele que configura uma alteração radical na relação dos sócios, nomeadamente os de longe no país e os radicados nos quatro cantos do Mundo. Estará em cima da mesa a votação de alteração estatutária que permitirá o voto electrónico não presencial (o voto electrónico presencial já está implementado há vários anos), ou seja, que permitirá que mais sócios, para além das poucas centenas da área de Lisboa que normalmente decidem os destinos do clube participando nas AG's, permitirá, dizia, que esses sócios expressem na urna a sua vontade e não deixem que mais ninguém por eles decida. É, quanto a mim, um enorme salto civilizacional que o clube dará, demonstrando que acompanha os tempos e não tem medo da modernidade.

Obviamente que a implementação desta novidade terá de ter a garantia de que a segurança do voto é assegurada sem falhas, não pode haver a mínima suspeita de "banhada", mas rodeando-se o clube de gente competente na área, tem toda a vantagem em fazê-lo mesmo gastando mais uns trocos, a desconfiança que alguns ainda poderão ter desvanecer-se-á gradualmente. Não nos esqueçamos que estas coisas são auditadas e terão, em actos eleitorais p.e. a fiscalização dos órgãos e representantes das listas concorrentes.

Não há que temer a mudança e como cantava tão bem as palavras (com mais de 500 anos) de Camões o José Mário Branco,

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o Mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.

Eu vou lá, votar sem qualquer rebuço esta medida já tardia, lá metida no programa da primeira candidatura do presidente do Sporting. Mais vale tarde que nunca.

SE A CULPA EXISTIR...

(dedicado a todos os jogos tão bem jogados, que não ganhámos)

Na verdade… na verdade…

Se a culpa existir…

É do calor algarvio!

Dá quebranto na vontade,

Tolda o discernimento,

Atrofia o movimento…

E ganhar é por um fio!

 

Se bem saber mal jogar

Fez o Sporting ganhar,

Não sei por que referir

Apitanço bipolar

(pensamento noutras cores?

pontos que dão tantas dores?)

Ou estar o VAR a dormir…

 

Na verdade… na verdade…

Não vale morrer na praia!

E há justiça por inteiro

De, no calor algarvio,

Ficar o Sporting primeiro!

Sempre pioneiros, sempre na vanguarda

O colectivo do Sporting que hoje vai defrontar na cidade de Graz, na Austria, o Sturm, partiu da cidade e aeroporto de Beja com rumo àquele país do centro da Europa.

Esta opção, que pode ter várias causas, tem certamente uma consequência: Demonstrar que a infraestrutura aeroportuária situada no Baixo Alentejo pode ser o ovo de Colombo que vários dirigentes políticos deste país andam à procura há pelo menos 50 anos.

Construam lá uma ferrovia decente e melhorem a estrutura rodoviária e verão que não é necessário mais um aeroporto no Parque Eduardo VII.

Que este pontapé na letargia dado pelo Sporting seja de bom presságio para o resultado de mais logo e que chegue a Beja com um resultado robusto e positivo. Não faltarão alentejanos sportinguistas para receber a comitiva.

O caminho

estadio.jpg

 

Temos de olhar para cima, não para baixo.

Se persistir sem ganhar com clareza aos rivais mais bem cotados, o Sporting jamais terá estatuto permanente de candidato ao título.

 

Nos últimos dez anos, para o campeonato nacional, em 20 jogos só vencemos o Benfica três vezes. Perdemos sete, empatámos dez. Saldo negativo em golos: 25 marcados, 28 sofridos. Melhores marcadores: Slimani e Pedro Gonçalves, cada qual com três.

Nos últimos dez anos, para o campeonato nacional, em 20 jogos só vencemos o FC Porto cinco vezes. Perdemos nove, empatámos seis. Saldo negativo em golos: 19 marcados, 33 sofridos. Melhores marcadores: Slimani (6) e Nuno Santos (3).

 

Na época passada, com Benfica e FC Porto jogámos cinco vezes (o quinto jogo foi a final da Taça da Liga, frente aos portistas). Sem vencermos qualquer destes confrontos.

Com o Braga, vencemos duas vezes e empatámos outra. Tem de ser esta a proporção mínima com SLB e FCP. Desígnio estratégico. Quem vence os grandes, por maioria de razão fica mais habilitado a vencer médios e pequenos.

 

Não há outra maneira. O caminho tem de ser este.

Sem desculpas, sem lamúrias, sem calimerices.

Sem nunca dizer "tanto faz".

Decisão muito ponderada

Tinha combinado comigo próprio só voltar aqui a 2 de Agosto falar de aquisições, vendas e dispensas, já abordadas pelo Pedro Correia em posts anteriores. O meu lado sério e cumpridor vai ganhar esta batalha e a modos que sobre este assunto só mesmo em 2/8, ainda que me esteja a roer todo.

Serve o presente para anunciar um assunto que não vos aquecerá e muito menos arrefecerá, que é a não renovação da minha Game Box.

Tenho (tinha) GB desde a inauguração do estádio e antes lugar cativo no anterior José de Alvalade e este ano decidi não renovar. Também por questões financeiras, que entre o preço da GB, as portagens, o combustível, às vezes o estacionamento e a bifana e as imperiais, a coisa aproxima-se ali do milhar de euros e, meus amigos, a vida não está para desperdícios.

Para aquele senhor ali do canto que disse que ver o Sporting não é desperdício, convido-o a visualizar os jogos da última época para o campeonato e se não mudar de opinião, aconselho-lhe uma qualquer loja de óculos, que estará a necessitar deles urgentemente.

E sem tocar no tema do primeiro parágrafo, pela pequena amostra do primeiro jogo em regime de porta aberta, apesar de se saudar a apresentação de um plano B (finalmente!), que é jogar com um trinco (parece-me que se está a queimar o Inácio, mas logo se verá), o resto foi uma fotocópia autenticada dos jogos da época anterior.

Para o outro senhor lá atrás que diz que devemos sempre apoiar o Sporting, tem toda a razão do mundo e "arredores", e eu, como sou incapaz de assobiar ou vaiar alguém envergando a nossa camisola, solucionei o problema de uma eventual e mais que previsível apoplexia, evitando expor-me ao espectáculo triste dos nossos jogadores, salvo raras excepções. De jogadores e de jogos.

Ah, queres é que o Sporting vá por aí abaixo, diz aquele senhor ali sentado na mesa ao lado da televisão. Nunca! As minhas quotas estão pagas até Outubro e serão pagas nessa data até Outubro de 2024, a minha militância sportinguista continuará por aqui regularmente, irei até ver um jogo ou outro, comprando a minha entrada, que se a coisa estiver como no ano passado, lugares não faltarão, apesar dos anunciados recordes de vendas de bilhetes de época.

E por último, e mais importante, para aquele senhor ali ao balcão que está a torcer o nariz, o que está em causa é a minha saúde, não apenas o risco de uma apoplexia, mas também o meu coração, que não aguenta tanto calafrio e trocas de bola em frente à baliza e a minha sanidade mental não está disponível para aturar dirigismo de vão de escada.

Não pensem que esta foi uma decisão tomada de ânimo leve. Custa cortar este cordão que nos prende ao clube e o meu Dr. Jekill andou aqui em luta permanente com o meu Mr. Hyde, tendo um deles vencido apenas por meio ponto. E este meio ponto tem a ver não só com o Sporting, mas, mais do que com o Sporting, tem a ver com aquilo em que se vem tornando o futebol. O futebol que aprendi a amar e a seguir quase desde que nasci, está esboroando-se a passos largos. As quantias astronómicas, pornográficas, que circulam no futebol (apenas o que se vê e sabe), retiram-me a vontade de contribuir para um negócio do qual já nada de importante colho. Em Roma dava-se circo para acalmar as multidões e eventuais rebeliões, hoje serve-se futebol a maior parte da vezes de má qualidade, para desviar as atenções dos flagelos que correm pelo planeta. Sem pinga de vergonha um clube saudita oferece dois milhões de euros por dia (por extenso para se perceber melhor) a um jogador de futebol. Isto não é desporto, pode ser tudo mas não é desporto. Para esta pantominice não contem comigo.

Agora que passou o 1 de julho...

Agora que passou o 1 de julho pode saber-se a razão pela qual a Sporting TV não deu em direto o o último "ADN de Leão" realizado no Coliseu, apesar de estar esgotado, e ser no mesmo dia da fundação do Sporting Clube de Portugal? 

Seria uma forma de, por "equiparação", cumprirem os estatutos do clube dizendo que tinha o valor da Gala Honoris Sporting, estatutariamente prevista no n.3 do art.º 25.º: 

Artigo 25°
(Prémios e Galardões Honoris Sporting)
1 - Os Prémios e Galardões Honoris Sporting destinam-se a reconhecer anualmente o mérito dos atletas,
individualmente, e de equipas e ainda pessoas ou entidades, que pela sua contribuição para a difusão e prestígio do Sporting Clube de Portugal, mereçam ser, publicamente, distinguidos.
2 - A concessão dos “Prémios Honoris Sporting” é anual sendo efectuada pelo Conselho Directivo e por votação dos associados, nas condições que o Regulamento elaborado pelo Conselho Directivo define.
3 - A entrega dos Prémios e Galardões “Honoris Sporting” é efectuada, anualmente, no decurso da realização da “Gala Honoris Sporting”, a ter lugar preferencialmente no dia do aniversário do Clube, a 1 de Julho, de cada ano.

Não vislumbro qualquer razão para que tal omissão tenha acontecido, nem mesmo o facto de quase à mesma hora decorrer no Pavilhão João Rocha a 2ª sessão do Sarau Anual de Ginástica 2023, e que mereceu um direto da nossa TV. Quem marca 2 acontecimentos destes quase em simultâneo? (Um às 21, outro às 21:30 horas). Propositado, incúria ou nem uma coisa nem outra?

Ainda o 18º título de Futsal do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL

A época 2022/2023 de Futsal terminou ontem, com o tricampeonato do SPORTING CP. Foi o 18º título do SPORTING contra 8 do Benfica, 2 do Miramar, 2 do Correio da Manhã, 1 do Freixieiro e 1 do Santos Venda Nova. Clara hegemonia Sportinguista ao nível do campeonato nacional.

Mas detenhamo-nos na época que agora finda. Apesar da final se ter saldado por 3-1, quem apenas ouvisse as declarações dos encarnados capitão Coelho e técnico Silva poderia pensar que foi a arbitragem que decidiu o campeão... Amargura e ressabiamento de quem tem mau perder. Vejamos o que aconteceu ao longo do campeonato:Fase regular.jpgA diferença entre SPORTING e Benfica, na fase regular, é bem visível nos números. Também nas fases seguintes:

Quartos.jpg

Meias.jpg

Final.jpg

Tentar resumir toda uma época, sobretudo uma fase final bem elucidativa, com exaltação, ruído e tontices, não é próprio duma grande equipa. Houve muita luta e muito caráter competitivo, benefício o e prejuízo para ambos os clubes por parte das equipas de arbitragem. Não reconhecer o mérito do vencedor não só é mau perder como revelador de défice de caráter e de sã postura desportiva. O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL foi melhor, sempre, e campeão com todo o mérito. O resto são silvos indignos...

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