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És a nossa Fé!

Tudo tem um fim

Tudo menos o Sporting Clube de Portugal. Esse continuará com outros presidentes a gerir, outros craques no estádio e no pavilhão e... outros espaços de opinião nas redes sociais. 

Francamente já não me recordo, teria de ir à procura e não vale a pena, em que data aceitei com meses de atraso o amável convite do Pedro Correia para passar de comentador assíduo a autor do EANF. 

Julgo que terão sido mais ou menos sete anos em que procurei intervalar o futebol com outros temas que me são caros como o rumo do clube, a equipa B e a formação, a equipa feminina, o andebol e as outras principais modalidades de pavilhão. Com o conhecimento que vem das bancadas de Alvalade, de muitos estádios do país e fora dele, do estádio Aurélio Pereira, do pavilhão João Rocha e doutros pelo país fora. A última vez foi no domingo para assistir à "morte na praia" da nossa equipa de futsal, por acaso sentado perto daquele candidato e ex-atleta e excelente pessoa que perdeu por muito pouco as eleições de 2018 para aquele que sempre apoiei.

Acreditem ou não, várias vezes abri o meu jornal desportivo de sempre, A Bola, para ler artigos sobre assuntos do futebol do Sporting que tinha abordado aqui no blogue uns dias antes. O que demonstra o interesse que o blogue merece nos profissionais da comunicação desportiva especializados no Sporting.

Passámos por tempos bem difíceis nestes sete anos. A minoria ruidosa e violenta derrotada no pavilhão Atlântico não deu tréguas, conseguiu transformar estádio e pavilhão João Rocha em palcos de ataque ao presidente que culminaram na manifestação às portas de Alvalade mesmo antes do primeiro jogo de Rúben Amorim ao comando do Sporting.

Logo veio o Covid e, no que respeita ao Sporting, foi a chuva que ajudou a apagar o incêndio. Com a equipa a ganhar tudo foi diferente quando regressámos ao estádio, a guerra de guerrilha continuou nas AGs mas a força já não era a mesma. E neste domingo quase passou despercebida a AG em que a Direcção obteve 90% dos votos nos documentos em apreciação. 

E durante todo esse percurso, o Pedro Correia conseguiu manter um blogue diverso e plural, com Sportinguistas com pontos de vista diferentes sobre quase tudo dentro do clube e fora dele, sem invasões nem condicionamentos de opinião. Infelizmente as reuniões periódicas no Império à volta do bife deixaram de acontecer e com isso, perdeu-se um pouco a relação com os colegas. Se calhar outras oportunidades existirão para o efeito.

 

Concluindo esta prosa que já vai longa.

O Sporting Clube de Portugal está melhor do que nunca esteve nos últimos muitos anos.

O que, de alguma forma, esvazia os blogues e os espaços de debate, há pouca matéria que suscite controvérsia e paixão para escrever ou comentar.

Por outro lado, sem solução à vista para o roubo de identidade e o "trollismo" profissional, e não é difícil perceber quem está por detrás disso, os comentadores assíduos foram-se afastando e o debate ficando cada vez mais pobre.

Sendo assim, aceito e entendo perfeitamente as razões do Pedro Correia para pôr ponto final no blogue neste momento. Até porque também eu deveria tomar a mesma decisão por estes dias, depois da reflexão que fiz no período de afastamento decorrente duma viagem há um par de meses.

Mais uma vez obrigado ao Pedro Correia pelo convite e pela supervisão efectiva do blogue, obrigado a todos os colegas por me terem bem acolhido, obrigado a todos os leitores e comentadores dos meus posts. E até já, numa bancada qualquer onde uma equipa do Sporting vá jogar. 

Saudações Leoninas,

Viva o Sporting Clube de Portugal !!!

PS:  Através do email luis.eanf.lisboa@outlook.com continuarei disponível para conversar sobre temas do Sporting com os autores/comentadores/leitores que o queiram fazer, na garantia que manterei o sigilo sobre os respectivos emails.

SL

O melhor da história do Sporting

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Estou à vontade: só falei com ele uma vez. Foi em Setembro de 2024, na Ericeira: vi-o passar à minha frente levando pela mão o filho de 4 ou 5 anos, o miúdo ia equipado à Sporting. Tomei a iniciativa de lhe falar, como certamente tantos adeptos já têm feito, cumprimentando-o pelo excelente trabalho à frente do Clube. Ele, com aquele ar tímido que ainda exibe ao fim de vários anos de exposição mediática, limitou-se a dizer que «o mérito é de todos». Lá seguiu com o Santiago, rumo à praia ou ao hotel. 

Primeiro e único contacto.

Nenhum outro nestes sete anos em que escrevi sobre ele, nenhum outro nestes quase catorze anos em que escrevi diariamente sobre o Sporting.

 

Sou totalmente insuspeito para exprimir isto: Frederico Varandas é o melhor presidente de sempre do Sporting. O melhor daqueles que fui vendo chegar e ocupar o cargo - e foram muitos, direi até demasiados.

Os factos falam por si.

Assumiu funções na página mais negra da história do Clube, que estava de rastos no capítulo desportivo, financeiro, anímico, reputacional. Dois terços dos jogadores que integravam o plantel principal de futebol tinham acabado de rescindir contrato unilateralmente. Havíamos perdido a final da Taça de Portugal com o Aves (!). O anterior campeonato fora ganho 16 anos antes, em 2002.

As dramáticas imagens do assalto dos bisontes às instalações de Alcochete estavam bem frescas na memória colectiva: deram a volta ao mundo, para vergonha de todos nós. 

 

Varandas prometeu reerguer o Sporting. E cumpriu. Hoje temos o plantel mais valioso de que há registo no futebol português. O número de sócios e de lugares pagos no estádio é o mais elevado de sempre. Há cada vez mais jovens a assumir com orgulho a militância leonina: toda uma nova geração foi conquistada por talentos como Pedro Gonçalves, Matheus Nunes, Nuno Mendes, João Palhinha, Geny Catamo, Morten Hjulmand, Eduardo Quaresma, Francisco Trincão - e, claro, o incomparável e inesquecível Viktor Gyökeres.

Os factos falam por si.

Nestas seis épocas futebolísticas completas sob a gestão de Varandas, vencemos três campeonatos nacionais, duas Taças de Portugal, três Taças da Liga. Oito títulos. Mais uma Supertaça - e preparamo-nos para conquistar a segunda.

Sem esquecer os campeonatos de andebol e voleibol: somos titulares. Sem esquecer que fomos tetracampeões de futsal. E um campeonato de basquetebol, modalidade em boa hora reintroduzida no Clube. E um campeonato de futebol feminino. Além de duas Ligas dos Campeões de futsal e três Ligas Europeias de hóquei. 

Nada me satisfaz mais escrever neste dia em que o Sporting Clube de Portugal assinala, com legítimo orgulho, o 119.º ano de existência

 

Não admira a sua crescente popularidade entre a massa adepta, que conquistou com obras, não com palavras. Progredindo dos 42,3% iniciais, ao ser eleito pela primeira vez em Setembro de 2018 contra João Benedito e José Maria Ricciardi, até à reeleição em Março de 2022 por números esmagadores: 85,5%, contra dois adversários cujos nomes não fixei.

Se Varandas quiser concorrer a um terceiro mandato, no ano que vem, ninguém se surpreenderá que volte a ganhar por goleada. Prova de que os sócios do Sporting não são ingratos. E sabem reconhecer o mérito a quem o tem - dentro e fora de estádios e pavilhões. 

Sem favor algum, o melhor de sempre. Termino como comecei: estou inteiramente à vontade para escrever isto.

Fé, como o Sporting, sempre

Em 2012, quando aqui começámos, havia um longo caminho a percorrer. Não sabíamos, não podíamos saber tudo o que o Sporting, e nós sempre com ele, iria passar, ser, celebrar. 

O que eu sempre gostei mais neste blog, foi cada um escrever o seu sportinguismo como o vive, como o quer. Todos somos diferentes, todos do Sporting, mas a única forma possível e saudável era esta, o Sporting é só um, o sportinguisno tem várias formas, credos e feitios. Ficam amigos, contactos, perfis em redes sociais. Teremos sempre o Sporting, Alvalade, o João Rocha ou "as roulotes e cafés" para nos reencontrarmos.

Não escrevi aqui as vezes que podia, devia, queria até. Comecei com entusiasmo, escrevi sempre no meu tom e registo. Tive uma fase em que me retraí um pouco, temos mais ferozes que me aborreceram e tiraram a vontade - não só aqui, de escrever em geral. Aos poucos voltei a um post aqui, outro ali. 

Decidi que este post não seria tanto sobre o Sporting, mas sobre nós por aqui. Gostei muito de fazer parte do És a Nossa Fé, obrigada ao Pedro Correia por se lembrar de mim. 

A gente não se lerá por aqui!

Foi no dia 17 de Julho de 2012 que principiei a colaborar neste blogue a convite do meu amigo de longa data, Pedro Correia. Um convite que me encheu de orgulho, não só por voltar a “trabalhar” com ele, mas porque iria poder escrever sobre o nosso Sporting.

Treze anos, 624 postais (já contando com este) e mais de 7000 comentários depois é tempo de correr o estore do estaminé e encerrar a minha participação neste espaço.

Nunca fui muuuuuuuuuito assíduo a escrever, já que a média dará cerca de 52 postais por ano ou seja um por semana. Todavia escrevi sempre o que pensava e nunca me senti pressionado por nada nem por ninguém (muito menos comentadores!!!) neste tempo que por aqui andei. A liberdade de escrita – leia-se opinião – foi sempre um pilar deste blogue e apraz-me registar essa postura.

Por curiosidade fui reler o meu primeiro postal aqui publicado e de lá retiro esta frase que continua a ser pedra basilar da minha vida:

Tudo em nome de um clube que é mais que uma agremiação desportiva. É acima de tudo uma filosofia de vida, que eu tento todos os dias colocar em prática.”

Entretanto e durante estes anos que por aqui andei fiz muitos amigos… daqueles que são para a vida. Conheci gente ilustre, muito boa, marcante e obviamente sportinguista.

Recordo os diversos jantares onde participei que se tornaram verdadeiros testemunhos leoninos. E jantares esses que seriam alvo de um antigo Presidente e que me levou a retirar-lhe a confiança. Enfim episódios menos felizes que fazem parte da nossa vida.

Mas trago aqui dois episódios curiosos que me aconteceram e ambos oriundos do mesmo postal por mim escrito. O primeiro levou a que o meu texto fosse publicado na sua totalidade num blogue de um clube adversário, sinal genuíno que não eram só sportinguistas que nos liam. O segundo foi um médico também sportinguista, que após a normal consulta começámos a debater o nosso clube. A certa altura diz que leu uma opinião, com a qual concordava e quando me mostrou no portátil percebi que era o mesmo pedaço de escrita.

Por fim quero agradecer a todos, todos, todos que me ajudaram a preencher estes (quase) treze anos: aos meus amigos escribas e companheiros deste espaço (todos eles), aos leitores e aos comentadores.

Para todos um enorme rugido de bem-hajam!

A gente não se lerá por aqui!

"Frederico Varandas, o responsável do maior clube português"

Foi o que disse o candidato Noronha Lopes à presidência do Benfica na CMTV referindo-se, claro, ao Sporting Clube de Portugal.

Como diz o povo, "fugiu-lhe a boca para a verdade", verbalizou claramente aquilo que o "principezinho amnésico" que preside ao seu clube já tinha aflorado, falando sobre o risco próximo que corre o Benfica.

Ontem o tal responsável do maior clube português deixou bem claro ao empresário do Viktor e aos seus porta-vozes do grupo Cofina, em campanha feroz contra o tricampeonato, que o tempo de fazer a vontade aos empresários já passou. 

O Sporting de Frederico Varandas respeita a vontade dos seus jogadores e não lhes "corta as pernas", passaram a fazer parte da família, recompensa-os pelos bons serviços prestados, despede-se deles com "obrigado por tudo e até já". E eles continuam a seguir o clube e a apoiar à distância. Nuno Mendes, João Palhinha, Matheus Nunes, Rafael Veiga, Pedro Porro são bons exemplos disso, com Dário Essugo, Geovany Quenda e Viktor Gyökeres acontecerá isso também.

Mas o Sporting não aceita manobras manhosas de empresários para contornarem a palavra do presidente, posição oficial do clube. Gyökeres tem contrato por mais três anos, recebeu já esta época um bónus importante, tem a promessa do presidente de o deixar sair abaixo da cláusula e é o que com certeza irá acontecer, conforme decorrer a negociação com os grandes clubes interessados.

E se não acontecer, melhor ainda. Temos Gyökeres para jogar, está confortável e adaptado, a Suécia corre para o Mundial e precisa de manter o registo actual, e para encaixar mais 70M€ temos muitas hipóteses dentro do plantel mais valioso de sempre.

Não sei se já somos o maior clube português, penso que estamos a ultrapassar o FC Porto a alta velocidade e em perseguição evidente ao Benfica em vários indicadores, até na implantação a nível nacional e na dimensão do estádio.

Mas que contamos actualmente com o maior presidente de clube português, isso é evidente. 

 

PS: Nuno Cerejeira Namora, antigo vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral [MAG] do FC Porto, afirmou esta quarta-feira, em tribunal, que Pinto da Costa faleceu por ter "tomado as dores" de Fernando Madureira, no âmbito da Operação Pretoriano. Mas se o Fernando Madureira caiu a defender o seu "pretor" da investida de Villas-Boas, e foi e continua a ser por este perseguido sem perdão, então quem é que verdadeiramente "matou" o maior presidente da história do FC Porto, Pinto da Costa? Parece ter sido Villas-Boas. E... quem "com ferros mata, com ferros morre". É esperar para ver.

SL

Uma vergonha

Não sei se foram os mesmos que assaltaram Alcochete, se foram os mesmos que bombardearam o Rui Patrício e atiram tochas e petardos no estádio e que prejudicam o Sporting em largas centenas de milhares de euros anuais, se são os mesmos que desafiam o clube nos tribunais sobre o despejo das "casinhas", e mesmo condenados vão protelando via recursos a decisão final, não faço ideia das questões que tinham para acertar com a tropa do Madureira, mas o que sei é que aqueles que aparecem nos vídeos agindo ou apoiando são uma vergonha para o nosso clube.

O comunicado do Sporting é claro:

"Quem escolhe a violência como forma de expressão não representa o Sporting CP. A paixão pelo Clube nunca poderá ser usada como escudo para a violência."

Mas uma coisa que nunca percebi foi porque é que Bruno de Carvalho foi expulso de sócio e os assaltantes de Alcochete efectivamente condenados mais aqueles que foram sendo identificados pelas autoridades no âmbito de comportamentos criminosos associados ao clube e aqueles que ajavardavam e insultavam os OS nas AGs do clube não foram indiciados internamente e eventualmente expulsos também.

Agora que existem adeptos identificados e presentes ao juiz, se enfrentarem acusações graves e medidas de coação, o que é preciso mais para o Sporting os expulsar de sócios?  Não são apenas as autoridades que têm de agir em conformidade com o que aconteceu.

 

PS: A designação "Sporting CP" soa-me mesmo mal. CP são os comboios. Duvido que os nossos fundadores alguma vez tenham utilizado essa designação. Sporting Clube de Portugal ou Sporting estaria bem melhor. 

SL

Clube ferroviário?

O meu amigo José Flávio Teixeira resmungou algures contra esta recente moda de dizer o nome dos clubes por completo «retirando-lhes o cunho popular» e transformando-os em enfeites de árvore de Natal». Concordo com ele. E adianto: tão mau como isso é fazer o mesmo com os jogadores.

O Maradona deixou de ser Maradona: é Diego Armando Maradona.

O Eusébio deixou de ser Eusébio: é Eusébio da Silva Ferreira.

 

Pior ainda, no entanto, é ver o Sporting mencionado, até em comunicação institucional do clube, como "Sporting CP". Faz-me lembrar logo ferrovia, não futebol. Com a agravante de aquele lacónico P ser uma assumida compressão de Portugal, coisa aberrante.

Uma estupidez.

Como se começa, como se acaba

Na época de 2024/2025 tivemos três treinadores, todos eles contribuíram para o sucesso no Campeonato e na Taça de Portugal  mas só dois contribuíram para os insucessos.

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Primeiro jogo da época, primeiro jogo de Ruben Amorim, um empate com asterisco no tempo regulamentar, uma derrota depois.

Declaração do treinador do Sporting no final do jogo: "os adeptos que não desistam de nós". Hoje sabemos muito bem quem desistiu do quê.

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O Record põe o dedo na ferida e esclarece a razão pela qual o Sporting perdeu a Supertaça: "o segundo golo do FC Porto é mal validado". Não estamos a falar de supostos pisões intencionais, estamos a falar dum golo mal validado, com influência directa no resultado e na atribuição do troféu. Qual foi o destaque dado a esse lance pela comunicação social? Quantas horas passou a CMTV a falar do golo mal validado?

Este foi o primeiro jogo de Ruben Amorim em 2024/2025.

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João Pereira começou melhor, muito melhor. Preparou muito bem a equipa, afastou a descrença daqueles que duvidaram da sua escolha e da capacidade para ser treinador principal do Sporting Clube de Portugal.

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A estreia de João Pereira foi um sonho, o triunfo mais dilatado desta época, a recuperação futebolística de Edwards (que nos renderia bom dinheiro) e a continuidade na Taça de Portugal que meses depois levantaríamos no Jamor.

Um forte abraço para o João, os quatro pontos que conquistou no Campeonato foram fundamentais para sermos campeões, o triunfo no jogo da Taça foi imprescindível para continuarmos a caminhada. Para além disso fica ainda ligado à subida da equipa B do Sporting e à manutenção do Alanyaspor na Super Liga Turca.

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Este é o primeiro jogo de Rui Borges como treinador do Sporting Clube de Portugal, um Sporting vs. Benfica.

A Bola faz uma capa mentirosa, no dia 29 de Dezembro era o FC Porto que liderava o Campeonato.

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Quando começou o jogo o Benfica era segundo com 38 pontos e Sporting terceiro com 37 pontos.

Foi um Sporting determinado, consciente da importância do jogo que entrou em campo. Jogámos com uma defesa clássica, dois centrais e dois laterais. A estratégia do transmontano resultou na perfeição, uma defesa sólida, um meio campo solidário e um ataque imprevisível, sempre disponível para duelos individuais, sempre em movimento a procurar espaços.

Geny destacou-se pelo golo, Rui destacou-se pela estratégia e Bruno Lage destacou-se por esta frase profética: "a derrota não terá impacto".

Afinal parece que a derrota impactou (para utilizar a novilíngua) o resultado final do Campeonato e, provavelmente, impactou a derrota na Taça de Portugal.

Breve apontamento

De certa forma entendo a frustação e a tristeza que devem viver no espírito dos adeptos nossos adversários, mas não inimigos como muitos pretendem fazer passar a ideia.

O que todos eles sofrem agora, temos nós, adeptos do Sporting Clube de Portugal sofrido amiúde. E sempre que nos queixávamos lá vinha a tal lenga-lenga: são uns calimeros.

Melhor dizia o lá de cima do Norte que eram desculpas de perdedores.

Hoje ambas as nações futebolísticas que pouco ganharam nesta época futebolística vêm a terreiro atacar o Sporting apenas porque foi mais competente que as outras equipas.

Acresce dizer que o Sporting teve o ataque mais concretizador, a defesa menos batida, o melhor treinador, o melhor marcador que acumulou com o prémio de melhor jogador da Liga (pelo segundo ano consecutivo).

Ora desde a semana passada que os nossos adversários andam numa patética cruzada a arregimentar desculpas para esconder o óbvio dos seus desastrosos resultados: incapacidade para fazerem melhor!

Não sei se foi o nosso presidente Varandas ou se foi Ruben Amorim ou se foram ambos, o que sei é que o Sporting está,. desde há uns anos, muito diferente. Para melhor!

Não percebo rigorosamente nada de gestão, mas fosse esta incapacitante ou incompetente e não teríamos os títulos que paulatinamente o Sporting vai conquistando, não só no futebol, como no futsal, andebol, voleibol e não sei quantas mais modalidades.

Esta é a verdadeira linha mestra do Sporting: vencer sempre. Mas com Esforço, Dedicação, Devoção para se conseguir a Glória.

Tudo o resto (desculpem os meus amigos dos outros clubes) é paisagem!

"Eu tive lá!"

Tendo 66 anos de idade e 45 de sócio do Sporting e jamais havia assistido a dois campeonatos seguidos ganhos pela nossa equipa de futebol.

O dia 17 de Maio ficará marcado no meu coração e na minha memória para sempre. Na minha e provavelmente nos 49.154 adeptos presentes. Mesmo os do Vitória puderam assistir a um momento memorável.

O campeonato é composto por 34 jornadas e retirando os jogos realizados fora temos outras tantas jornadas passadas em nossa casa.

Tenho consciência que sou mau adepto em casa, já que não vejo os jogos na televisão porque não alimento uns tipos que pelo que sei só dizem mal do Sporting e daqui portar-me de forma furiosa quando as coisas não correm bem, mas bom adepto no estádio onde gosto de ver o jogo com calma e serenidade. Sempre ciente que mais tarde ou mais cedo surgirá o golo para as nossas cores.

Uma excepção desta postura foi contra o Santa Clara. Um árbitro que estragou um jogo por culpa própria, já que lhe faltou coragem ou competência para fazer melhor o seu trabalho. Foi a nossa primeira derrota, ainda por cima em casa e na estreia de João Pereira como substituto de Amorim.

Tudo o que aconteceu naqueles tempos foi mau, sofremos muito, mas acabou por obrigar Varandas a repensar o treinador. E em boa hora o fez pois tornou-o campeão.

Vi quase todos os jogos em Alvalade onde vivi as vicissitudes de cada partida quase como penitência. Dizia para mim: para ser novamente campeão há que sofrer! E muito!

Tive razão até ao fim!

O empate em casa com o Braga surgiu como um desvio à rotina ganhadora. E à saída escutei: para o ano há mais!

“Gente de pouca fé” pensei eu.

Entretanto houve aquele jogo contra o Gil Vivente. Um jogo que criou um herói improvável (Eduardo Quaresma) e activou mais a chama de uma nova vitória no campeonato.

Finalmente a última jornada onde o Vitória foi espectador de mais uma conquista leonina.

Um campeonato bem ganho, mas com demasiados dissabores.

Enfim… no fim o que conta é que…

Ca nervos

thumbs.web.sapo.1.webpFoto: Grafislab

O golo madrugador, excelente por acaso, condicionou o jogo durante todo o restante tempo da partida.

Vendo-se a ganhar quase antes do apito inicial "assoprado" pelo incompetente João Dinheiro, que consegue fazer o pleno de críticas, de ambos os lados portanto, o Sporting ficou confortável e começou a jogar num bloco baixo, esperando a iniciativa do Benfica, que foi praticamente inconsequente. Na primeira parte Rui Silva foi chamado a intervir e até fez uma defesa do outro Mundo, mas o homem dos encarnados estava deslocado.

O Sporting marcou aquele golo e poderia ter dilatado o marcador, não fora o senhor do apito ter-nos escamoteado uma clara grande penalidade cometida sobre Pedro Gonçalves e que teria como consequência a expulsão de Otamendi, que já tinha no pecúlio um amarelo. Nem Dinheiro nem VAR se dignaram sequer rever as imagens.

De seguida está mais uma justificação para o facto de não haver árbitros tugas nas grandes competições: Em qualquer lugar do Mundo onde se joga à bola e em particular na sua pátria, onde se diz que os apitadores lusos deveriam ir beber, aquilo que Dinheiro viu nunca foi falta e o segundo mataria o jogo e o campeonato.

Na segunda parte a toada foi a mesma, mas com uma ineficácia gritante da nossa ala direita recuada e do abandonado Gyokeres e o golo do empate adivinhava-se, até que aconteceu, num slalom incrívelmente permitido, pela direita após uma das muitas escorregadelas de Catamo, que foi mal não exclusivamente seu.

Apesar de tudo correu bem. Poderia ter corrido muito bem, mas não correu mal.

As aspirações continuam intactas, falta mais uma final que os rapazes irão enfrentar com toda a confiança e fome de vencer. Como diz o "Chefe" Pedro Correia abaixo, está quase.

 

Nota: Amanhã é possível que não responda a eventuais comentários, já que irei cumprir uma obrigação cívica, que é a de fazer parte de uma mesa de voto que servirá concidadãos que por várias razões terão de exercer os seus direito e dever cívicos antecipadamente, de modo que das sete às dezanove e qualquer coisa, estarei ao serviço da comunidade e não os lerei nem aprovarei.

Calma, fé e confiança

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Como estamos na época pascal e temos certamente crentes a visitar o blogue, do título deste postal faz parte a palavra FÉ, que em concomitância é também a palavra que define este blogue. Não custa nada apelar a uma crença, que quando a gente se vê em apertos, somos todos crentes e essa é uma verdade universal e insofismável.

Eu prefiro confiança, é menos abstracto e reflecte aquilo que sinto para estas derradeiras quatro jornadas.

Invoco a calma, porque nada ainda está conseguido, apesar de a candeia que vai à frente alumiar duas vezes, ainda que logo atrás venha um lampião que até mora na Luz.

E ontem foi dado mais um passinho em direcção ao Marquês. Sem espinhas, sem motivo para dúvidas, com uma limpeza digna do mais competente cantoneiro, ou duma daquelas imigrantes que se levanta de madrugada num bairro degradado para limpar com esmero um qualquer edifício de escritórios, sem ter a certeza se quando voltar não terá a barraca onde (sobre)vive deitada abaixo.

Esboroou-se a narrativa do penalti, do lance duvidoso, da má prestação do árbitro. Quero dizer que Fábio Veríssimo me deixa sempre de pé atrás, mas hoje, talvez por intervenção da divina providência, a sua actuação não teve qualquer interferência no resultado, tendo até deixado jogar e tendo uma elogiosa atitude de desprendimento, ao prescindir de ser o elemento mais focado em campo. Muito bem, pena que fora dos dias santos não seja bem assim.

Ontem tivemos uma actuação plena de competência, firmeza, objectividade e foco e quarenta e cinco mil a apoiar, sem foguetório o que é de saudar e como mereceria Mestre Aurélio, que tanto apoiou as claques e tanto lhes pediu que tivessem tino.

Faltam quatro vitórias para o êxtase. Três se uma delas for no estádio da Luz. Há que acreditar. E à cautela, ter fé, que como disse lá atrás, em hora de aperto, vale tudo.

Quero deixar uma palavra a/sobre Pedro Gonçalves: Aquilo sob a sua batuta é outro andamento.

As noticias sobre a minha morte foram manifestamente exageradas

Um forte abraço aos consócios que há uma seman saíram de Alvalade já dispostos a ir à Luz entregar as medalhas de campeão e a todos os outros que a 2 pontos da liderança fizeram o funeral ao Sporting. Nada estava perdido. Nada está ganho, mas até ao fim-de-semana, pelo menos, somos líderes. Acredito que assim nos manteremos até ao fim. 

Um post em forma de assim

dente de leão.jpg

Era gajo para escrever um post.

É melhor não.

Ou talvez sim; Ou assim, assim, que lixe. Lá vai:

Era previsível que isto um dia acontecesse e se querem a minha opinião, antes a sete jogos do fim que no último, que aí é que Almeirim não teria produção que chegasse, do seu fruto mais célebre.

Chegámos aqui órfãos de um treinador, seguidos de uma aposta kamikaze do presidente em alguém que provavelmente nunca será treinador de jeito e que demorou a ser descartado e seguidos ainda da contratação de um outro, rapaz simpático, que provavelmente não voltará a passar de clubes de meio da tabela. "É o que é", parafraseando Rui Borges, mas poderia ter sido melhor, se houvesse algum arrojo na substituição de Amorim. Foi o que foi.

Chegámos aqui também com imensas feridas, i.e. gente em barda na enfermaria. E graças à teimosia do presidente em apenas contratar um guarda-redes, excelente é verdade, no mercado de Inverno, chegámos à gyokeresdependência que até ontem disfarçou os equívocos na "armação" da equipa, por falta de efectivos às vezes e por falta de arrojo outras. Foi a diferença entre um rato velho, Carvalhal, que não tinha nada a perder e um novato que tinha o primeiro lugar em risco, um jogou para ganhar, o outro, vendo-se a ganhar, confiou nas arrancadas do sueco e muita fé em Deus, tanta que deixou um dinamarquês no banco que poderia ter feito a diferença, talvez por ser viking e o seu deus ser outro, vá-se lá saber. Ora o sueco ontem resolveu jogar sozinho e a coisa correu mal, tal como correu mal ao Trincão que se acha com o mesmo estatuto e ambos os dois poderiam ter sentenciado o jogo, não fosse olharem apenas para a sua pilinha. Também ficámos sem saber se as mudanças "lá atrás" foram pensadas para ganhar ou para não perder, é que trocar o Geny pelo Maxi para este fazer a ala, foi não só estúpido (já não tinha sido grande coisa o moçambicano naquele posto), como fatal, já que a auto-estrada por onde passou o bólide que fez o cruzamento para o golo do empate foi aberta pelo sul-americano. Claro que o central de marcação ao avançado, Diomande, poderia ter saído do chão e talvez tivesse cortado o lance, mas o rapaz tem o cu pesado e isso dá muita canseira.

Com o resultado de ontem, as coisas acalmarão. Pote já não fará falta e vai finalmente ser deixado em paz, Morita pode, com calma e com toda a paciência de japonês que é semelhante à de qualquer chinês, explicar a Varandas o que é um kamikaze e o Daniel Bragança pode finalmente fazer aquele alisamento japonês que o Morita, outra vez, tanto lhe recomenda e tratar da sua lesão enquanto troca umas larachas com a menina do salão. O Nuno Santos pode passar pela vidraria "Mil Espelhos" e saber o orçamento para a marquise nova e o puto Simões pode deixar as canadianas e ficar no ginásio até às férias grandes.

Nada está perdido, claro. É ganhar todos os seis jogos até final e isso implica ganhar em casa do rival directo. Caramba, se o Farense, mesmo com as linhas enviesadas, quase lá ganhou...

E como há que justificar a foto que encima este post que o não é, esperemos que o Leão não fique sem dentes entretanto e possa fazer o resto do campeonato a rasgar.

 

Nota: Na imagem um dente-de-leão, para quem não seja versado em botânica e coisas.

{ Blogue fundado em 2012. }

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