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És a nossa Fé!

Thank You

Dizem que Kokcu, na derrota com o Miami, disse a Bruno Lage a velha expressão "fuck you". Podia ter dito "puta que te pariu", ou outra qualquer coisa menos abonatória, mas o rapaz é turco.

Do que me recordo no Jamor, Kokcu marcou-nos um grande golo, mas Lage logo o substituiu para pôr o protegido Sanches que acabou por fazer o penálti que nos deu a Taça.

Depois o Principezinho tentou fazer uma cortina de fumo com um lance que ninguém no estádio viu. Nem árbitro, nem VAR, nem o italiano Belotti (parece que vai ser corrido depois do pontapé na cabeça). Viu-se na TV conforme os ângulos fornecidos.

Fuck you, Lage? Never. Thank You!!!

Lage my man!  Sanches yes! Félix yes! Autocarro de craques, yes. You are the greatest!!!

 

PS: Kokcu, se entretanto precisares de emprego enquanto o Principezinho chuta para o Panda, e o Panda devolve ao Principezinho, posso falar com Varandas. É como o Tiririca, pior não ficas.

SL

Parem de falar tanto no Benfica

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Nos últimos seis anos, o SLB só venceu um campeonato. Rui Costa, nos quatro anos do seu mandato como presidente, só viu o seu clube campeão uma vez - não mais.

Dos últimos vinte títulos e troféus disputados no futebol português, os encarnados apenas conseguiram ganhar três.

Deixo, portanto, este recado à massa adepta do Sporting, incluindo aos comentadores deste blogue: parem de falar o tempo todo do Benfica. Não merece tanta propaganda feita por vocês.

E Glória

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Esta é a imagem que O JOGO quer passar, a águia (para eles) é maior que o Leão, vejamos:

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Afinal não, a águia embora maior que o águio de garrafão é menor (muito menor) que o Leão.

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Talvez esta proporção esteja um pouco melhor.

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Outra questão é a Glória, para nós, sportinguistas, resulta, é consequência do esforço, da dedicação e da devoção. Eles acham-se gloriosos por comprarem a glória, a glória para nós é um bem no sentido de ser uma coisa boa que se alcança com esforço, dedicação e devoção, para eles a glória é um bem no sentido de produto, é um bem que se pode comprar.

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Não é por acaso que mesmo os lampiões mais confiantes acreditam que pelo menos serão condenados num dos processos que estão envolvidos.

"De todos, um".

É esse. Será esse processo que os irá fu, fu, fustigar.

Um slogan lampião (após o jogo de hoje e após o julgamento de muitos dos processos em que estão envolvidos):

- Fui sub- campeão mas desci de divisão.

O pavor

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Vamos ter a equipa na máxima força no decisivo clássico da tarde de sábado.

Diomande limpou cartões, estará de volta. Morten, com irrepreensível profissionalismo, rumou ao balneário mal soou o apito final do Sporting-Gil Vicente, não fosse algum pupilo do benfiquista César Peixoto envolvê-lo em escaramuças que pudessem custar-lhe um amarelo - e a falta de comparência na Luz. Harder evitou gritar «ié!», o que também o salvaguardou de eventual punição disciplinar, ao contrário do que aconteceu após o recente jogo com o Santa ClaraGyökeres começou a ser cercado por elementos do Gil Vicente com a clara intenção de o provocarem para que fosse admoestado, mas mal chegou a correr tal risco devido à pronta intervenção de elementos da estrutura técnica do Sporting, que o encaminharam de imediato para fora dali. 

Peixoto pode desejar imenso que o amigo Lage seja campeão, como já lhe confidenciou com o País inteiro a perceber, mas a ajuda que tentou dar-lhe anteontem em Alvalade de nada serviu. 

 

Volto ao mesmo: vamos lá na máxima força. Já recuperados Pedro Gonçalves e Morita, e com o nosso Eduardo Quaresma mais moralizado que nunca.

Há pavor do lado de lá. Daí tentarem tudo, começando por estas provocações. Bem os compreendo. É caso para isso.

Isto tem de acabar

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Anteontem houve dois lances extremamente duvidosos no Benfica-Moreirense que a BTV fez tudo para esconder. Uma grande penalidade mal assinalada por alegada mão do lateral direito Dinis Pinto logo aos 3' - que resultou no primeiro golo encarnado. E outra perdoada à equipa da casa, por intervenção irregular de Florentino aos 90' - penalizando a equipa visitante, que se viu privada de um penálti mesmo ao cair do pano.

Foi preciso recorrer a imagens de vídeos amadores para se perceber como o árbitro Bruno Costa e o VAR Manuel Oliveira inclinaram o campo no reduto das papoilas.

Mantém-se o escândalo: o Benfica detém o exclusivo das transmissões televisivas dos jogos que disputa no seu estádio, violando grosseiramente as regras da salutar concorrência desportiva que deviam ser trave-mestra do campeonato nacional de futebol. Enquanto a Liga Portugal assobia para o lado, fingindo que não repara em nada.

Isto tem de acabar.

O dia seguinte

Custa muito perder assim uma Taça, no sétimo penálti, mas as coisas são assim mesmo, ganhou a equipa mais competente nesse momento do jogo. Cabia a Trincão fazer o que os "putos" Harder e Quenda fizeram. Mas não é por isso que existem motivos para dar os parabéns a todos, Trincão incluído, pelo excelente jogo que fizeram.

Mesmo sem meia dúzia de jogadores importantes, mesmo com um ou outro jogador muito desgastado, mesmo sem tempo para treinar um novo sistema táctico, a equipa sempre pareceu confortável no jogo, defendendo com competência e intensidade, atacando com objectividade. Pelo meio, várias jogadas de excelência, alguns jogadores numa das suas melhores noites com a camisola do Sporting, como Diomande, Maxi, Hjulmand e Quenda, e um ritmo de jogo sempre em crescendo perante um adversário com  alguns jogadores de classe extra.

O jogo foi sempre muito equilibrado e repartido entre as duas áreas, os defesas quase sempre a levar a melhor sobre os avançados contrários, o meio-campo era uma zona de passagem. Muitas chegadas à area, muito poucas ocasiões claras de golo.

Rui Borges conseguiu transformar o modelo de jogo do Sporting, recuperando o melhor da herança táctica e estratégica do Rúben Amorim, colocando os jogadores confortáveis em posições que bem conhecem, dando protagonismo aos melhores, valorizando os jogadores. Falta ainda melhor saída a jogar a partir da defesa, e também melhor gestão da posse, sabendo quando fazer circular a bola e quando atacar a profundidade. Mas isso virá com o tempo.

 

Assim, depois do pesadelo que foram as seis semanas de João Pereira, temos todas as razões para supor que vamos ser felizes esta época.

Melhor em campo? Hjulmand, um monstro no meio-campo.

Arbitragem? Impecável, desta vez nada a dizer do Pinheiro.

E agora? Temos equipa, mas faltam jogadores importantes a começar pelo "mágico" Pote. Que voltem depressa para podermos ter outra rotação nos titulares e outra frescura nos jogos.

 

PS: Ia-me esquecendo que no onze inicial do Sporting estavam dois miúdos de 17 anos, Quenda e João Simões, ainda há pouco vice-campeões da Europa em sub17, e no banco estava o Eduardo Felicissimo, também ele da mesma fornada. Assim não vamos ganhar o título de juniores. Bom, por acaso até ficámos fora da série de apuramento de campeão.

SL

Benfica: a nódoa já não sai

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Não há volta a dar. O Benfica está desde ontem a sofrer danos reputacionais incalculáveis. Não apenas em Portugal, o que é o menos, mas em todo o universo do futebol onde já o equiparam ao Marselha, ao Milão e à Juventus, para sempre manchados por ilícitos face à lei civil e à ética desportiva. Com inevitáveis reflexos nas marcas patrocinadoras do clube, que só podem detestar esta má fama.

Nada que surpreenda. A gestão de Luís Filipe Vieira durante duas décadas à frente da agremiação com sede na freguesia de São Domingos de Benfica funcionou como réplica do consulado de Pinto da Costa, lá no eixo Antas-Campanhã. Por algum motivo conviveram durante largos anos e trocavam confidências de todo o género - incluindo em matérias extra-desportivas. Por algum motivo Vieira chegou a ser sócio do FC Porto. Por algum motivo há ainda quem se lembre dele a "transportar a pasta" do outro quando não passava dum zé-ninguém.

Arguido nos processos Operação Lex e Saco Azul, o ex-homem forte do SLB é agora formalmente acusado pelo Ministério Público dos crimes de corrupção activa, participação em negócio ilícito e fraude fiscal qualificada no âmbito do Caso E-Mail, que andava sob investigação desde 2019. Ele e o seu fiel escudeiro Paulo Gonçalves, que já havia sido condenado, por corrupção activa, no Caso E-Toupeira.

São escândalos a mais, é podridão em excesso. De tal maneira que foi constituída uma equipa no DCIAP só para investigar estes processos.

Valia tudo para disputar a hegemonia do futebol com o FCP, recorrendo aos expedientes mais manhosos, sob o lema "os fins justificam os meios". Este agora é o caso com maior gravidade do futebol português depois do Apito Dourado - a página mais negra de que há memória em Portugal ligada à corrupção desportiva. 

 

Sustenta o Ministério Público que durante três anos, de 2016 a 2019, Vieira - enquanto presidente do clube encarnado e da SAD benfiquista - financiou indevidamente o Vitória de Setúbal, à época transformado em emblema-satélite do SLB, com várias transacções fictícias de jogadores que lesaram a verdade desportiva e adulteraram a equidade das competições, além do rombo causado ao fisco. Cumpre recordar que o emblema sadino, embora já tomado por um bando de piratas, ainda disputava a Liga 1. Em obsceno concubinato com a turma encarnada.

O despacho do MP é claro: «Através da referida disponibilização de fundos, a SAD do Benfica e os seus representantes arguidos visavam garantir, na medida do possível, a obtenção de resultados favoráveis às suas pretensões desportivas em momentos oportunos, designadamente em sede de disputa de jogos com a Vitória de Setúbal SAD.»

Isto «poderia materializar-se na obtenção de resultados favoráveis às pretensões desportivas» do Benfica, designadamente quando o Vitória «disputasse jogos com os seus rivais diretos, altura em que poderia ter a disponibilidade de promover, caso se proporcionasse, um desfecho em concordância com aquele interesse».

 

A nódoa já não sai.

Importa pouco ao clube de Setúbal, agora relegado para a II Divisão Distrital: caso para dizer que bateu no fundo. Mas importa muito ao Benfica, confrontado com «a acusação mais grave», no plano judicial, de toda a sua história. 

Vai seguir-se o debate instrutório, havendo um prazo de 20 dias para ser iniciado.

Mas aquilo que mais nos interessa a partir de agora, enquanto sportinguistas, é a actuação da justiça desportiva neste caso. Com abertura imediata de um inquérito disciplinar - incomode quem incomodar, tenha as consequências que tiver. Incluindo, se for caso disso, a suspensão do Benfica, pelo prazo que a lei e os regulamentos indicarem, de todas as provas de fuebol profissional em que a equipa encarnada está inscrita. 

Já não poderá ser revertido o campeonato de 2016, entretanto homologado. Mas nós, que nos consideramos lesados, devemos pugnar por uma indemnização correspondente à dimensão do dano sofrido.

É um combate em nome de valores que Vieira e os seus capangas ignoram por completo. Até por isso se torna mais imperioso e mais inadiável.

 

ADENDA: Notícias na Marca, no As, no Mundo Deportivo, no La Razón, no Le Figaro, no Le Soir, no Ouest-France, no La Repubblica, na Gazzetta dello Sport, no De Telegraaf, na Vox (Albânia), na Gazeta Esportiva, no diário O Globo. Algumas entre tantas outras.

Diamantino e as coisas inexplicáveis

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Diamantino sabe bem do que fala, fazia parte deste plantel.

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O plantel da "urina trocada", houve um chichi que acusou cocaína, como o dono desse chichi já estava vendido para Marselha, arranjou-se um "bode respiratório", o chichi de um passou a ser o chichi do outro e, inexplicavelmente, nunca ninguém denunciou a tramóia, até hoje ninguém foi punido.

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Este é o caso do célebre jogo apitado por Calote. "O jogo que foi prolongado por muito tempo" é o que dirão a maioria das pessoas atentas ao fenómeno do futebol. Foi muito mais do que isso, foi um jogo que decidiria o campeão nacional.

FC Porto e Benfica estavam empatados e nos critérios de desempate o clube do norte tinha mais quatro golos. O FC Porto tinha que vencer e esperar que o Benfica não ultrapassasse a diferença de golos. 

Na primeira parte Calabote assinalou três penalties a favor do Benfica.

O jogo do Benfica terminou com seis golos de diferença, 7-1, seria suficiente para ser campeão.

Volto ao mesmo, pés assentes na terra, não me preocupa o que se passa dentro das quatro linhas, preocupam-me "as coisas inexplicáveis".

All Grave, o campeonato da corrupção

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Passaram quase 20 anos mas se há campeonato que sportinguistas, portistas e, principalmente, os benfiquistas sabem que foi conquistado fora das quatro linhas foi a Liga de 2004/2005, o ano do suposto centenário do clube da roda de bicicleta.

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José Veiga, que mais tarde seria preso por corrupção, encomendou um livro onde as manigâncias foram explicadas.

Essa época começa com José Veiga como homem forte do Estoril, principal accionista, e António Figueiredo, o lampião da CMTV, como presidente da SAD do Estoril.

Numa das reviravoltas em que o futebol é fértil, Veiga passa a director do Benfica, muda-se de armas e bagagens (muitas armas e muitas bagagens) para a Luz na companhia do primo José Fernando, uma espécie de guarda Abel ou de diabo de Gaia, um operacional.

Em Outubro de 2004, Veiga "vende" as acções do Estoril.

Em Abril de 2004 comemoraram-se os 30 anos do 25 de Abril, mas será no ano seguinte que, mais uma vez, ficará provado que Abril não chegou ao futebol nacional.

A 12 de Abril de 2005, António Figueiredo, presidente do Estoril SAD, garante que o desafio com o Benfica se vai realizar na Amoreira. No dia seguinte a Liga e o Benfica comunicam, oficialmente, que o jogo ocorrerá no Estádio do Algarve.

"Fomos prejudicados em três pontos naquele jogo e outros três na primeira volta" Carlos Xavier, treinador-adjunto do Estoril.

O jogo, disputado a 24 de Abril, foi um regabofe total. O árbitro, Hélio Santos, até foi presenteado com um par de chuteiras do Benfica.

Na semana antes do jogo, José Fernando, o primo de Veiga, foi visto várias vezes no Estoril a conversar com jogadores do clube da linha.

Resumindo, o Benfica conseguiu mudar o local do jogo para o Algarve, o Benfica "tratou tão bem" o árbitro do jogo que até lhe ofereceu umas botas de futebol à vista de toda a gente e por último aliciou ou tentou aliciar jogadores do Estoril.

Lá atrás tinha falado em regabofe total vejamos algumas incidências do jogo, Ricardo Rocha comete um penalty claro e inequívoco sobre Moses, não assinalado, claro. Aos 79' é expulso mais um jogador do Estoril, "por palavras". Três minutos depois é assinalado um livre inexistente a favor dos vermelhos. 

Desse livre resultou golo, o Estoril com nove jogadores em campo venderá cara a derrota, 1-2 mas pouco ou nada havia a fazer, era impossível o Estoril conquistar pontos naquele jogo.

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Fica o aviso, amanhã vamos jogar com uma equipa algarvia e depois vamos jogar com o Estoril.

Eles andam aí, como vemos na imagem, muito abraçadinhos uns aos outros.

Contra a competência de outros fora do campo nós temos de ser melhores, muito melhores, dentro das quatro linhas.

O dia seguinte

Como se costuma dizer "as finais são para ganhar, não são para jogar". O Sporting conseguiu fazer isso na Luz, num jogo de sofrimento e contra uma equipa do Benfica desta vez com a lição bem estudada.

Péssima primeira parte, com Hjulmand e Bragança longe um do outro e completamente abafados pelo meio-campo contrário, Esgaio e Nuno Santos deprimentes, Paulinho e Gyökeres abandonados à sua sorte, e tudo o resto sem saber bem o que fazer. Valeu Israel que safou um golo feito.

 

Ao intervalo Rúben Amorim deu um murro na mesa, mudou as alas, o Sporting recomeça o jogo a atacar e consegue um grande golo por Huljmand. Depois disso o jogo abriu, o cansaço começou a vir ao de cima e os lances de perigo foram acontecendo de um e doutro lado. Morita entrou bem em campo para substituir um Bragança em noite para esquecer.

Gyökeres e Paulinho falharam por pouco dois golos, mas do outro lado falharam também e o resultado acaba por ser justo. Gyökeres fica mais uma vez ligado a um golo sofrido, perdeu completamente a noção de quem tinha nas costas, não se percebe esta incapacidade do sueco defender na área.

 

Melhor em campo? Coates, depois Israel.

Arbitragem? Impecável, deixou jogar e não foi em palhaçadas. Nada a dizer, por estranho que pareça.

E agora? Ganhar o dérbi em Alvalade.

SL

Polícias doentes, águia à solta

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Para o Record a águia assume liderança e só falta dizer que já são campeões.

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Curiosamente, aqui, A Bola, sublinhava bem a efemeridade da coisa: "Sporting (...) é líder provisório" no final dessa época os provisórios tornaram-se definitivos (como quem troca de marca de tabaco).

É interessante atentarmos à euforia que grassa do lado errado da segunda circular e às palavras serenas de Rúben Amorim em 2020: "O que conta é a classificação final".

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Vamos então fazer contas.

Quando o campeonato português começa todas as equipas podem chegar, potencialmente, aos 102 pontos. São os pontos perdidos que vão determinar o campeão.

Sporting, 94 pontos potenciais, 8 pontos perdidos.

Benfica, 93 pontos potenciais, 9 pontos perdidos.

FC Porto, 87 pontos potenciais, 15 pontos perdidos.

O Sporting neste momento está mais perto de ser campeão que o Benfica, que o FC Porto ou que a PSP, esta última tem sido a equipa mais difícil de enfrentarmos.

Adoro coincidências

... a sério mesmo.

Acho fascinante que perante o empréstimo, com opção de compra do passe desportivo por 12 milhões (custou 14), de Jarések surja uma venda do passe desportivo de Lucas Veríssimo, para o Catar, por 9 milhões. Seguramente melhor rentabilizado do que se mantido o acordo já assinado com o Corinthians. E, entretanto, equilibram-se contas e... apaziguam-se espíritos. Benfiquistas que, consta, os do Corinthians estão ligeiramente incomodados. 

Também estão a apreciar as movimentações desta janela de transferências?

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Ambas as imagens foram retiradas do repositório online do site desporto.sapo.pt

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Os vermelhos da primeira volta

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O FC Porto lidera esta classificação com quatro, Sporting, dois e Benfica, um.

Vamos ver jornada a jornada quando foram mostrados esses cartões e a influência no resultado dos jogos, qual era o resultado aquando das expulsões.

Por último, vamos analisar as expulsões de adversários destes três clubes e que influência tiveram esses cartões vermelhos nos resultados.

Jornada 1

Tivemos a expulsão de Wendell aos 90+2' do Moreirense 1 vs. FC Porto 2. Expulsão sem influência no resultado. Tivemos, também, a expulsão de Musa aos 51' e de Bruno Lourenço aos 90+9' no Boavista 3 vs. Benfica 2. Estas expulsões não tiveram influência no resultado. O Benfica vencia 1-0 quando Musa foi expulso, o Boavista empatou a jogar 11 contra 10 mas o Benfica conseguiria colocar-se em vantagem a jogar com 10 contra 11. Boavista voltaria a empatar com 11 contra 10, mas o golo da vitória das panteras seria obtido após a expulsão de Bruno Lourenço, nessa altura estavam dez jogadores de cada lado.

Jornada 4

Benfica 4 vs. Vitória SC

Jorge Fernandes marca na própria baliza aos 11' e João Mendes é expulso aos 18'. Assim é fácil vencer e golear.

Sporting e FC Porto empataram nesta jornada. Os leões prejudicados em Braga, o tal golo de Huljmand que o VAR anulou porque Matheus, coitadinho, não viu partir a bola, as imagens demonstram o contrário mas isso não interessa nada. Mais tarde o Conselho de Arbitragem reconheceria o erro. Foi atribuído ao facto do árbitro Luís Godinho suar muito e não ter conseguido comunicar convenientemente. O FC Porto, também, perdeu dois pontos em casa com o Arouca apesar de todos os esforços do árbitro Miguel Nogueira para dar uma ajudinha. É assinalado um penalty aos 90+15' (leram bem) que Galeno se encarregou de falhar.

Jornada 5

Sporting 3 vs. Moreirense 0

É expulso um jogador dos cónegos aos 88', o resultado era 2-0 na altura.

Jornada 7

Benfica 1 vs. Porto 0

Expulsão de Fábio Cardoso aos 19'. Único golo das águias aos 68'.

Farense 2 vs. Sporting 3

Expulsão de Gonçalo Silva aos 18' com o resultado a zero.

Jornada 8

FC Porto 1 vs. Portimonense 0

David Carmo é expulso aos 81'.

Sporting 2 vs. Arouca 1

Diomonde é expulso aos 42', com o Sporting a vencer 1-0, o Arouca a jogar 11 contra 10 empata mas o Sporting com menos jogadores em campo consegue marcar e estabelecer o resultado final. Rafael Fernandes do Arouca é expulso aos 87'.

Jornada 10

Não há expulsões mas há o episódio do penalty falhado por Taremi (cortesia de Tiago Martins). O FC Porto perde em casa com o Estoril.

Jornada 11

Benfica 2 vs. Sporting 1

Com Artur Soares Dias como apitador de serviço, o Benfica levou um "banho de bola" na Luz. Gonçalo Inácio foi expulso aos 50', o Sporting vencia e dominava. Resistimos até aos 90+4', o árbitro dá 7' de desconto e o Benfica volta a marcar aos 90+8' (é o que temos).

Jornada 12

Famalicão 0 vs. FC Porto 3

Zaydou Youssouf foi expulso aos 81', os dragões venciam 0-2.

Jornada 14

Sporting 2 vs. FC Porto 0

Pepe expulso aos 51', resultado na altura, 1-0 para o Sporting.

Jornada 16

Boavista 1 vs. FC Porto 1

Expulsão de Camará aos 89'

Jornada 17

Benfica 4 vs. Rio Ave 1. Resultado aquando da expulsão 1-1.

Adenda às 14h45:

Sporting jogou dois jogos em inferioridade numérica com o Arouca e com o Benfica. Perdeu três pontos. Jogou três jogos em superioridade numérica com o Moreirense 2' (numa altura em que vencia por 2-0) com o FC Porto, já vencia por 1-0 e com o Farense, estava 0-0 aquando da expulsão, fomos "beneficiados" em 2 pontos, contas feitas menos 1 ponto.

Benfica jogou um jogo em inferioridade numérica sem influência no resultado. Jogou quatro jogos em superioridade numérica, nesses quatro jogos conseguiu "ilegalmente" 7 pontos (9 se contarmos o jogo com o VSC).

FC Porto jogou quatro jogos em inferioridade numérica. Só no jogo da Luz perdeu 1 ponto devido a essa situação. Jogou dois jogos em superioridade numérica sem pontos conquistados devido a esse facto.

Contas feitas, Sporting e FC Porto prejudicados num ponto, Benfica beneficiado em sete (ou nove) pontos.

Meia dúzia de notas sobre o jogo de hoje

- Gonçalo Inácio foi extremamente imprudente no lance do segundo amarelo. Não sei que percentagem da falta é um toque efetivo do nosso jogador e o que é aproveitamento do adversário, mas realmente existe a entrada, que foi muito precipitada;

- Em relação ao segundo golo, entendo que é de muito difícil análise, mas temos de constatar que as imagens que temos, que serão as mesmas que o VAR usa nas suas análises, são fornecidas pelo próprio Benfica, clube que é responsável pela transmisão dos seus jogos em casa;

- João Neves recebe um amarelo aos 75 minutos, Constanto que depois disso faz mais duas faltas, uma delas uma rasteira por trás a Hjulmand, outra numa disputa com Nuno Santos. Não vê amarelo nenhum neste lances e acaba por marcar o primeiro golo do Benfica.

- A equipa jogou tão bem ou melhor com 10 do que com 11. O Benfica limitou-se a bombear bolas na segunda parte e, com excepção do grande remate de Di María que Adán defendeu, não criou perigo até aos 94 minutos.

- Coates e Adán estão numa fase descendente das duas carreiras e, gradualmente ao longo desta época, terá de se ir tratando da sua sucessão. Para mim o melhor trio de centrais neste momento já é St. Juste, Diomande e Inácio;

- Os golos e as jogadas de perigo do Benfica foram todos em resultado de erros de jogadores do Sporting:

  • O 1.º lance de perigo, um remate de Rafa a rasar o poste direito, resulta de um conjunto de bolas divididas que foram ressaltando, até que a bola lhe chegou aos pés à frente da baliza;
  • A bola ao poste resultou de um mau passe de Gonçalo Inácio (salvo erro);
  • O 1.º golo do Benfica resulta de um má organização defensiva na marcação do canto: oito dos nove jogadores de campo estavam todos ao monete dentro da pequena área, não ficando ninguém para marcar João Neves um pouco mais atrás. O Benfica, apesar de ter o guarda-redes lá à frente, só tinha seis jogadores dentro da área, por isso não sei quem é que os nossos nove jogadores estavam a marcar.
  • O 2.º golo do Benfica veio na consequência de um mau passe de Hjullmand, que podia ter mantido a posse de bola mas teve a tentação de arriscar em criar uma jogada de perigo aos 96 minutos, quando estava empatado em casa do rival e com menos um jogador.

Cada vez mais miserável

Quatro jogos, quatro derrotas, zero pontos, só um golo marcado. 

Foram chutados da Liga dos Campeões com um forte pontapé nos fundilhos. Ontem à noite, em San Sebastián: Real Sociedad, 3 - Benfica, 1.

Vale a pena lembrar: esta equipa do País Basco que ontem cilindrou o SLB ficou em quarto lugar na Liga espanhola 2022/2023 e agora segue na sétima posição. Há 20 anos que não ascendia aos oitavos da Champions. Conseguiu agora, transformando o adversário de Lisboa no bo(m)bo da festa.

Exibição miserável, resultado miserável, balanço miserável da equipa que há 61 anos não vence um troféu da UEFA. A maldição de Béla Guttmann parece mais actual que nunca.

Miserável

Desempenho do Benfica nesta temporada na Liga dos Campeões: três jogos, três derrotas, zero golos marcados e quatro sofridos. Ontem perdeu na Luz contra a Real Sociedad (0-1), que foi muito superior.

Antes tinha perdido com Salzburgo em casa (0-2) e com o Inter em Milão (1-0).

Com estas três derrotas, despediu-se já da Champions. Falta saber se ainda consegue ir à Liga Europa.

É possível definir este percurso numa única palavra?

Claro que sim: miserável.

Ganhar pontos em três frentes

Gyok.jpg

 

Andei aqui durante três dias a aturar alguns chatos sempre prontos a rasgar a nossa equipa e a desancar o nosso treinador.

Valeu-me ter tempo e alguma paciência - que não é inesgotável. 

Esses tais vieram comentar a nossa vitória em Alvalade (3-2 contra o Vizela) em atmosfera derrotista. Só faltou tocarem a Marcha Fúnebre.

Quem não soubesse, imaginaria que tínhamos empatado ou perdido nesta ronda inaugural.

 

No sábado, saí feliz do Estádio José Alvalade - como quase todos quantos lá estivemos. Com bons motivos para isso.

Em Agosto de 2022, perdemos dois pontos no início da Liga. Agora vencemos em três tabuleiros - o equivalente a nove pontos ganhos. Superámos o nosso adversário enquanto o Braga perdia em casa com o Famalicão (1-2) e o Benfica foi derrotado no Bessa (3-2). 

 

Chamem-lhe estrelinha, se vos apetecer. Interessam-me pouco os rótulos, desde que sigamos em frente.

Os tais chatos agora que apareçam: não me importo nada.

É lidar.

{ Blogue fundado em 2012. }

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