Não faço ideia qual seria, se o Roma, o Marselha, o Nápoles ou o Palermo, mas há um clube que teria vergonha em o ter como treinador.
Chama-se Sporting Clube de Portugal.
Até porque seria inadmissível a sua entrada como sócio pela violação do artigo dos estatutos que diz "Não podem ser admitidas como sócios as pessoas singulares que tenham contribuído, por comportamentos considerados indignos, para o desprestígio de qualquer instituição desportiva, cultural ou recreativa ou às quais, pelo seu comportamento, não seja reconhecida idoneidade para serem sócios do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL."
Eles marcaram um golo daqueles que nem nos distritais se sofre, que o Marega era logo ceifado a meio daquela corrida toda. E deram a coisa como arrumada e encostaram-se lá atrás.
O Amorim demorou meia parte para tirar o João Mário, que parece que tem cola nas pantufas ultimamente e desta vez meteu o Jovane Cabral, que rima com... festival, que foi aquele primeiro golo, a passar por um carreiro deixado limpo pela defesa e se virem, até parece ter sido desenhado a régua e compasso e foi executado com tal maestria que me fez lembrar o grande tomarense Fernando Lopes-Graça, a dirigir uma qualquer orquestra, ou os seus cantores da Academia dos Amadores de Música, numa das Canções Heróicas, como herói foi ontem o nosso menino Jovane, como que a cantar bem alto o "Acordai" para os colegas. Que bem lhe souberam, certamente, aquelas lágrimas no final do jogo. Houvesse público e a ovação teria sido de pé.
E depois, logo a seguir, ainda o Ceição estava a guardar o primeiro melão, o Jovane deu-lhe cabo do coração!
A gente não jogou grande coisa, é certo, mas o que conta são as que batem lá dentro e assim sendo, Ceição, toma Kompensan que isso ajuda. Ou ouve Lopes-Graça, que relaxa.
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