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És a nossa Fé!

Serviços mínimos

A culpa de não ter gostado da partida de ontem é de Rúben Amorim. Como disse Jesualdo Ferreira, o Sporting joga "à campeão", ou seja, a vitória, se dantes era custosa, agora tornou-se uma evidência. Por isso ontem a fartura de maus passes e decisões erradas lá na frente, não trouxe sobressalto nem castigo, bastou a confiança e a segurança que a equipa demonstra para garantir o resultado.

Nos primeiros 10 minutos Nuno Santos deu o mote ao festival de oportunidades goradas e falhadas, três vezes rasga por ali fora em campo aberto, três vezes pensa e concretiza deficientemente a derradeira acção. Lembrou-me Sá Pinto. Um jogador com bola dominada tem três opções: correr com ela, driblar o adversário, ou passar - Sá Pinto tomava quase sempre a errada. O próprio golo que Nuno Santos marca é um atrevimento: quando um remate tem, vamos lá, 30% de chance de entrar e um passe para um companheiro mais bem posicionado abriria uma possibilidade de golo de 60%, não é por a realidade ter dado um pontapé nas probabilidades que a decisão foi boa. 

Aborreceu um bocadinho que não se chegasse ao intervalo com um show de 4 ou 5 golos... evidentes. A segunda parte foi sofrível, dir-se-ia que em face da manifesta inépcia do Portimonense o Sporting não esteve para chatices e deu-lhes a bola para se entreterem sabendo que o efeito seria inócuo a não ser o de dar uma desculpa ao treinador deles para se congratular com o esforço e profissionalismo da sua equipa e lamentar a famigerada injustiça do placard. Há que ganhar a vida e haverá sempre um comentador que vá nessa conversa.

Estou a ficar mal habituado, bem sei, mas é culpa de Rúben Amorim.

Agora só espero que Palhinha, ou os Palhinhas, dado que vale por dois como disse Amorim, aproveitem estes 15 dias até ao próximo desafio para manterem a sua altíssima forma, já que como todos sabemos, as decisões do Conselho de Disciplina, esse covil de energúmenos, são acintosas e cirúrgicas e obviamente não irá às Antas.

10 de Junho era dia de Taça

E há vinte e cinco anos ganhávamos a Taça de Portugal, frente ao Marítimo, com dois golos de Iordanov. 

Assinalo esta taça porque foi o primeiro título que celebrei, com noção do que isso significava -  em 82 tinha cinco anos e foram 13 anos que separaram um do outro. Foi um momento marcante para uma geração de leões. 

Foi uma tarde daquelas cheias de esperança e expectativa. Alegre e com alguns nervos, como um pré-Jamor costuma (e deve) ser, uma tarde de sol, festejos e despedidas. O estádio estava cheio, a abarrotar, havia verde nas cabeceiras e tribuna. Ewerton, o guarda-redes do Marítimo, travou um duelo com  Iordanov, que o nosso búlgaro acabou por vencer. O jogo está aqui, para quem quiser ver ou rever. 

Havia Balakov, Figo - despedimo-nos de ambos ali -, Oceano e Carlos Xavier. Naybet, Marco Aurélio e Vujacic. Nelson, Costinha e Amunike. Ainda entraram Sá Pinto, Filipe e Lemajic. Tínhamos jogadores que marcaram os meus anos de adolescente e ainda hoje recordo perfeitamente e com carinho - mais que alguns mais tardios, a memória tem destas coisas. Era nossa, estava escrito.

Tinha começado a ir assiduamente a Alvalade na época de 1992/93 - antes disso ia pontualmente - e aquela equipa merecia-me todo o respeito e apoio. Vivia os jogos, no campo e na bancada, os cânticos e fumos, adorava dias de ir a Alvalade ou a outro lado, dias de ir ver o Sporting. Vivi com aqueles jogadores momentos felizes e momentos tristes, não só dentro do campo, como sabemos. Foi um título muito merecido. 

Nesta altura eu tinha 18 anos, estava a acabar o liceu, tinha sido um ano com altos e baixos, para mim e para o Sporting, mas no fim, naquela hora e meia estava tudo bem e saímos vencedores. No fim do jogo encontrei o meu irmão e amigos queridos de há muitos anos e ainda me lembro do abraço apertado que demos. 

O segundo golo foi a emoção geral, parecia dificil fugir-nos, talvez ninguém acreditasse nisso mesmo naquele estádio. No apito final, o Jamor explodiu em euforia, Oceano recebeu a taça e desceu com ela até ao relvado. Deram-se voltas ao estádio todo, uma vez que por todo lado havia leões que a queriam ver de perto e celebrar. 

São 25 anos desde que o nó cego que me liga ao Sporting desde sempre apertou mais um pouco. 

O que diz Sá Pinto

«Foi uma decisão [de António Salvador, ao despedi-lo do Braga] que ainda não entendi. Estava muito entusiasmado com o trabalho no Braga. Na Liga Europa batemos todos os recordes do clube, estivemos dez jogos sem perder, fomos a melhor equipa da fase de grupos. Chegámos às meias-finais da Taça da Liga, que acabaram por vencer.»

Declarações de Ricardo Sá Pinto ao jornal Mundo Deportivo, que se publica em Barcelona.

Sá Pinto deixou o Braga a 23 de Dezembro, depois de comandar a equipa em 30 jogos de três competições diferentes. Somou 18 vitórias, cinco empates e sete derrotas.

R & B, na Europa a música é outra

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O R, a primeira letra do título é de Ricardo, Ricardo Sá Pinto.

O R, a primeira letra do título é de Rúben, Rúben Amorim.

Rúben ou Ricardo?

Um tocou a melhor música de sempre do Braga na Europa (comparar com os resultados de Domingos), o outro a pior.

O percurso de Sá Pinto na qualificação para a Liga Europa é esmagador. Quatro jogos, quatro vitórias, dez golos marcados e, apenas, quatro sofridos.

Na fase de grupos, apanha tubarões como o Besiktas e Wolverhampton e um tubarãozinho, o Slovan de Bratislava (de Sporar, um dos três melhores marcadores na Liga Europa). Apesar disso, Sá acaba em primeiro do grupo.

O desafio seguinte?

Um clube que em 2012/2013 foi campeão.

Campeão? Na Liga dos Campeões? Não, não foi o caso, foi campeão da quarta divisão escocesa.

Foi esse clube que Salvador (o presidente do Braga) não deixou que Sá Pinto defrontasse.

Foi esse clube (o tal campeão da quarta divisão escocesa) que eliminou o futuro treinador do Sporting (rir) Rúben Amorim. 

Bem, já falámos do R e o B?

O B é de Bruno, não o Fernandes, que brilha em Manchester, não o outro, o das ecografias que vai à boleia para Monsanto. O Bruno deste texto é o Bruno Nascimento (Lage). Amanhã será um (re)nascimento ou uma lage em cima da participação europeia?

A segunda parte é a que nos interessa, somos nós, o Sporting.

De triunfo em triunfo até ao triunfo final; na Europa a música tem de ser outra.

 

(a imagem é de Ray Charles mas sobre música, este tipo de música, deixo-vos com um excelente texto dum camarada/colega de "blog"; José Navarro de Andrade)

Sá Pinto

Sá Pinto está de saída do Braga.

Apesar dos bons resultados europeus, a campanha doméstica sofrível falou mais alto. Um percurso muito similar àquele que fez nos meses em que treinou o Sporting e cujo desfecho viria a ser o mesmo de agora.

Nessa altura, porém, tratava-se da primeira experiência de Sá Pinto como treinador principal ao mais alto nível.

Ora, sabendo-se da sua vontade em voltar a treinar um dia o Sporting, gerou-se, nos anos seguintes, um certo benefício da dúvida quanto à real valia do ex-técnico do Sporting.

Confesso que torcia por Sá Pinto e pelo seu sucesso no Braga. No entanto, Sá Pinto continua sem convencer e, infelizmente para ele, desperdiçou com o Braga a melhor oportunidade da sua carreira, a seguir ao Sporting.

Assim, parece-me que Sá Pinto dificilmente voltará, na sua carreira, a treinar o Sporting.

As minhas felicitações ao Braga

Por aproveitar mais e melhor a formação leonina do que o Sporting. Refiro-me concretamente ao seguinte trio: Wilson Eduardo (que já tinha marcado um grande golo ao Moreirense, na primeira jornada do campeonato), Ricardo Esgaio e João Palhinha (este a abrir o marcador) pelo desempenho que tiveram na vitória de ontem contra o Brondby, por 3-1. Este triunfo coloca a equipa bracarense - agora comandada por Ricardo Sá Pinto, que enquanto jogador do Sporting venceu um campeonato, uma Taça de Portugal e duas supertaças - no play off de acesso à fase de grupos da Liga Europa.

Recordo que o Sporting, sob a gerência de Bruno de Carvalho, cedeu Wilson Eduardo em definitivo ao Braga em Agosto de 2015 e abdicou de Esgaio para o mesmo clube no âmbito do negócio com António Salvador que trouxe Battaglia para Alvalade em Junho de 2017. Já no breve mandato da Comissão de Gestão encabeçada por Sousa Cintra, em Agosto de 2018, Palhinha foi cedido por empréstimo até 2020, igualmente ao Braga.

Nós formamos os jogadores, eles beneficiam deles. É para isto que vai servindo, afinal, a Academia de Alcochete.

Ricardo Sá Pinto...

disse:

 «“Como sabem a minha ligação ao Sporting é eterna, para mim treinar o Sporting não é apenas trabalho, é mais do que isso, é uma grande responsabilidade emocional. Tudo o que conseguir no Sporting, seja sucesso ou insucesso, terá um impacto muito grande na minha vida pessoal e profissional. Nesta altura... Estou triste com o que se está a passar, não existe a estabilidade nem condições fundamentais para que volte ao Sporting. Com certeza que voltarei no futuro, mas nesta altura não”, assegurou Sá Pinto.

“União e estabilidade, acho que não existe atualmente no Sporting. Tenho amigos, pessoas de quem gosto e considero, pessoas importantes, que estão divididas. O Sporting não é hoje um clube unido. Só todos juntos poderão fazer um Sporting forte. Não estou totalmente documentado sobre o que se passou e quando assim é, não gosto de opinar. Sei de algumas coisas, mas não da totalidade e quando há duas partes gosto de ser prudente. Eu também fui alvo de coisas menos agradáveis que muito se comentou e falou”, terminou.»

Ricardo Sá Pinto na Bélgica

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(Dubruy)

Anteontem, feriado, nas Ardenas as pessoas juntaram-se diantes dos ecrãs para torcerem pelo Standard de Liege na sua visita ao Anderlecht, um dos clássicos aqui, este para a fase final (os pirosos dizem plaiófe, sabe-se lá porquê) do campeonato. O Standard foi ganhar 3-1 a casa do adversário, subiu ao segundo lugar, tem estado a galgar posicões, uma magnífica recuperacão - isto depois de já ter ganho a Taca da Bélgica - e já está em segundo lugar. Apenas atrás do Brugge, e há esperancas. O nosso Ricardo Sá Pinto está a ser feliz por aqui e a causar felicidade em seu torno.

(Procurei novidades disso nos jornais aí mas o homem não deve ter boa imprensa, não encontrei referências).

 

 

Os melhores golos do Sporting (62)

 

Golo de RICARDO SÁ PINTO

C.F. Os Belenenses - Sporting C.P., 0-1

8 de Dezembro de 1995, Restelo, Campeonato Nacional

 

Todos nós somos do Sporting por algum motivo.

O meu é a família. Com Avô Sportinguista e Pai Sportinguista, as tentativas da minha mãe de me levar para o lado sul da Segunda Circular saíram sempre goradas, prevalecendo o Bem.

Muito embora, por questões de vizinhança, tenha assistido a todas as finais da Taça de Portugal entre 1986 e 2008 - o Bernardo Pires de Lima e o Duarte Fonseca já aqui abordaram os golos que marcaram os primeiros títulos da minha geração, pelo que o golo que aqui nos traz é outro -, as idas a outros estádios eram pouco frequentes e geralmente sob a forma de cerimónias grupais familiares nas quais o jogo em si perdia primazia para o convivio com os demais.

Com uma rara exceção: o Belenenses-Sporting de 1995, ao qual o meu Pai em boa hora me decidiu levar.

Foi um jogo sem grande história, jogámos bem (diga-se, em abono da verdade, que nestes últimos 25 anos temos tidos jogadores absolutamente extraordinários, cujas carreiras mereciam bem mais do que o que o "sistema" permitiu), mas marcámos apenas um golo, o suficiente para trazer a vitória e os 3 pontos, cuja implementação fora uma novidade dessa época, para Alvalade.

O golo do Sá, esse, nunca mais me saiu da cabeça e aqui fica para recordação coletiva.

Os melhores golos do Sporting (49)

Golo de RICARDO SÁ PINTO

Sporting - Vitória de Guimarães, 2-0

15 de Janeiro de 1995, Estádio José de Alvalade

 

Ricardo "Coração de Leão" Sá Pinto foi um dos grandes ídolos que tive no futebol, e o seu nome foi o único que tive gravado numa camisola do leão rampante. Como jogador de futebol, Sá Pinto era um epítome da raça, da dedicação, do esforço e do orgulho pela camisola que vestia. Era impetuoso, ardente e de um talento enorme. A bravura que demonstrava em cada jogada ficará para sempre marcada na memória dos sportinguistas que o viram jogar. Como treinador o temperamento era igual e por isso todos se recordarão da canção que era entoada pela Curva Sul: Aperta com eles, Sá Pinto!

A ligação de Sá Pinto com os adeptos leoninos sempre foi tremenda. Durante o seu exílio em Espanha era frequente encontrar sportinguistas no Anoeta para o apoiar, pelo que o seu regresso a casa foi saudado por todos os adeptos leoninos.

O golo de Sá Pinto contra o Vitória de Guimarães é uma obra de arte. A jogada inicia-se com um arranque em velocidade de Balakov que, de pé direito, atira à baliza de Nuno. O remate do búlgaro é defendido para a frente e Sá Pinto, oportuno, de costas para a baliza, de calcanhar, faz um pequeno chapéu a um defesa e ao guarda-redes que se encontravam prostrados no relvado. A execução técnica é extraordinária e o golo (a ver a partir do minuto 6:07) é de classe internacional, de levantar o estádio!

 

 

Os melhores golos do Sporting (40)

 

Golo de RICARDO SÁ PINTO

Gil Vicente-Sporting (0-3)

23 de Janeiro de 2005, estádio Cidade de Barcelos

 

Depois de Iordanov, Ricardo Sá Pinto. Nem podia ser outra a sequência, ou não fossem os meus dois grandes ídolos de juventude, dois grandes capitães, dois lutadores incansáveis pela nossa camisola. O Sá até tinha algo mais com que me identifico particularmente: mau feitio nas derrotas, dureza em cada lance e uma outra raiva incontida quando marcava.

Não quero dar publicidade a quem levou com ela, até porque de repente vêm-me à memória momentos muito mais inesquecíveis com o Sá Pinto no centro. A vitória na Taça contra o Marítimo, o banho de bola em Paris na Supertaça contra o Porto, o triplete que veio ganhar depois dos anos em Espanha, ou a celebração em frente à nossa Juve quando demos três ao Beitar Jerusalém e nos apurámos pela primeira vez para a fase de grupos da Champions. O Sá já não era jogador do Sporting mas não deixava de ser nosso.

E assim continua. Por isso a minha escolha nesta série vai para um golo dele. Não é um golo qualquer, mas uma resposta ao infortúnio das lesões, aos que o queriam enterrado para o futebol, os que já não acreditavam nas alegrias que ainda nos podia dar. Barcelos, 23 de Janeiro de 2005. Sá Pinto renasce depois de um par de anos com lesões graves. Quase na linha de fundo faz um chapéu ao guarda-redes aos 61 min. Era o seu segundo nesse jogo, depois de um tiro fora da área aos 29 min. Tudo com muita classe, altivez, orgulho, paixão e talento, tudo num só jogo, tudo num só golo. Aquele festejo num misto de alegria e cerrar de dentes, o punho fechado e o braço levantado de raiva.

Tínhamos acabado de passar para primeiro à condição, ainda à espera do resultado do Porto. No final dessa época chegámos à final da UEFA com uma grande campanha do Ricardo Coração de Leão. É verdade, perdêmo-la e todos chorámos nesse dia. Ele de certeza que também. Acontece que o Sá Pinto nunca perdia, só às vezes é que não ganhava. Tal e qual como o Sporting.

Sá Pinto

Enquanto treinador de futebol, eu estimo mais é que o Sá Pinto se lixe!

Gostava que ele tivesse a gentileza de explicar porque foi jogar de perna aberta à capoeira, e porque veio hoje a Alvalade com duas camionetas de pasteis que plantou em frente à sua baliza.

Patrício deve ter tido o jogo mais descansado da sua excelente carreira.

Obrigado Tonel, por teres ajudado a desatar o nó.

Coração de Leão

sapinto

Soube-se por estes dias que Ricardo Sá Pinto abdicou de um ano de salários a que teria direito na sequência do seu despedimento. Se a sua capacidade para treinar o Sporting neste momento poderia levantar duvidas a muita gente, o seu amor ao Sporting é absolutamente inquestionável. Numa altura em que o dia-a-dia do Sporting é marcado quase exclusivamente por factos negativos, notícias como esta, apesar de não surpreenderem, fazem muito bem à alma. Que os adeptos não tenham memória curta: Sá Pinto é e será sempre dos nossos. E merecerá sempre a nossa maior consideração.

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