Deve haver lá prós lados da Arábia Saudita, para além de pitról, gente muito amiga do Benfica.
Sim, já sabíamos que no Dubai há aquela malta que lhes vai dando uns troféus, mas na Arábia Saudita, há malta que os adora.
Reparem, quando queriam ver-se livres do Jesus, apresentaram-lhe um bilhete de ida para as arábias. Agora que querem dar guia de marcha ao ceboladas, para onde o querem mandar? Pois adivinharam, segundo A Bola há interesse do Al-Hilal no futuro ex-treinador lampião. Diz ainda a borla que existem clubes europeus atentos ao percurso do treinador português, mas curiosamente não sabe quais, o que nos leva a supôr que não haverá "quais".
No mesmo diário pode ler-se que o Luís Grande, aos 37 anos (um jovem portanto, para o eixo da defesa), vai renovar contrato, o que me leva a perguntar para mim próprio o que haverá a esconder por lá, para se renovar contrato a um gajo que há muito faz diálise, porque há anos que perdeu os rins... Ah! pois, a mística. 'Tá bem.
Bom, honestamente, se eu levasse com um processo em cima na ordem de alguns milhões de euros, tendo a convicção de que a razão está do meu lado, todas as oportunidades de dar cabo da moleirinha ao tipo que me processou seriam aproveitadas ao máximo, podem estar certos.
Quando o Sporting contratou Jorge Jesus, eu que aqui brinquei diversas vezes com as suas tiradas (e continuo, que rir faz bem à saúde e não ofende ninguém), entendi que o fez para tentar já esta época ser campeão e não para obter um qualquer prémio Nobel, que ainda os não há para o futebol ou outro qualquer desporto e conhecidas que são as constantes gaffes do treinador, estaria fora de cogitação o Nobel da literatura. Assim sendo, e continuando a brincar com os seus deslizes, o que me importa é que ele seja bom, e é, na sua profissão. A linguagem que eu quero que ele fale é a dos jogadores e que aqueles o entendam; Ao que parece a lição tem sido bem apreendida e as notas têm vindo a subir desde o início da época, o que o qualifica para o exercício da função para a qual foi contratado, até agora com nota excelente. E para aqueles que queiram trazer à liça a Liga dos Campeões e a Taça de Portugal, donde já fomos arredados, pensem dois segundos antes por favor e lembrem-se da forma como fomos roubados e afastados.
Estamos na frente e terminaremos a primeira volta na frente, este ano não ouviremos a cantilena do "Natal", nem teremos que aturar meia dúzia de palermas a esfregarem as mãos à nossa frente com a ladaínha do "este ano é que é", porque esta época lhes inspiramos medo. Nem nos seus piores pesadelos lhes passaria pela cabeça que o Sporting estivesse nesta posição à jornada dezasseis, no virar do calendário e essa é a questão essencial, o que os faz disparar em todas as direcções, quais baratas tontas. E Jesus responde-lhes à letra e dentro de campo e tem todo o meu apoio.
Ora se o nosso treinador fosse, por exemplo, Rogério Alves (para não melindrar nenhum outro profissional do mesmo ofício de JJ e trazer alguém que trata as palavras por tu), às provocações teríamos reacções "inteligentes", bem estruturadas gramaticalmente, sem erros de sintaxe, ou seja, politicamente correctas. Todos aplaudiríam muito a sagacidade do nosso treinador, mas certamente (o visado que me desculpe) estaríamos desportivamente pior que nos tempos de Godinho Lopes. Mas não, não temos um versado na comunicação, para grande azar dos nossos adversários, temos um tipo que percebe de bola como poucos.
Em resumo, percebo perfeitamente Jorge Jesus: Quem não se sente não é filho de boa gente.
Outro tema, que erradamente se quer fazer passar como fazendo parte do mesmo assunto, são as "relações" com o seu sucessor no lampiódromo. Ora convém começar esta parte do post em finais de Julho, início de Agosto e relembrar quem provocou quem, ou, se quiserem, quem começou com os mind games. Exactamente! Lembram-se certamente da tirada de que o Sporting não era uma equipa, antes um grupo de jogadores... Pois! Ora, era expectável que, conhecendo Jesus, este não se deixasse intimidar e lhe respondesse à letra. Não com letra de forma, a bold e com texto justificado, como se exigiria a um licenciado, mas teclada com dois dedos e com o português da universidade dos campos da bola. Meteu-se Rui Vitória a jeito e ouviu das que não gosta, porque isto de responder dizendo que não responde é assim uma espécie de "agarrem-me senão ele parte-me todo", é responder, não respondendo.
De modo que, apesar da razão que lhe assiste, sendo minha convicção que nem Jesus, nem principalmente o Sporting, lucram nada com este bate-boca, é assunto para deixar de abordar em conferências de imprensa e outros palcos e sugeria até que fossem os jornalistas previamente avisados que perguntas desse teor, não obteriam resposta.
O treinador do Benfica entendeu agora responder a uma suposta alusão à sua pessoa, por parte de Jorge Jesus.
Está no seu direito, vivemos em democracia e cada um diz as parvoíces que lhe apetece.
Eu sei que o senhor não passa por aqui, tem mais que fazer, mas ainda assim alguma das lamparinas que por aqui religiosamente passam, que lhe dê este recado: Não fizeram perguntas incómodas nessas (e noutras) datas a Jorge Jesus, como as não fazem agora. Rui, amigo, não tem a ver contigo nem com o teu colega e antecessor, tem a ver com a subserviência, o andar a mando da voz do dono, da pasquinagem. Vais ver, nunca terás uma vida tão calma neste aspecto enquanto estiveres no spórgeboa. Quando o Vieira estiver farto de ti e te quiser mandar (para o) Qatar, vais ver como elas te mordem.
Olha, dois conselhos: Regista o software na SPA. E prepara-te para os processos.
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