Manuel Fernandes: homenagens dos rivais
Rui Costa, ontem, na homenagem fúnebre a Manuel Fernandes no Estádio José Alvalade:
André Villas-Boas, ontem, na homenagem fúnebre a Manuel Fernandes no Estádio José Alvalade:
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Rui Costa, ontem, na homenagem fúnebre a Manuel Fernandes no Estádio José Alvalade:
André Villas-Boas, ontem, na homenagem fúnebre a Manuel Fernandes no Estádio José Alvalade:
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", mudam os governos e mudam os ministros e os secretários de Estado, mudam até os presidentes da República, mas neste rectângulozinho de que tanto gosto mas que me "enzocrina" a cabeça, há coisaas que nunca mudam. Uma delas é esta, a da entrevista à nação benfiquista do chefe do clã das toupeiras. Antes com o réu Vieira, agora com o distraído e consumidor compulsivo de queijo colocado no poleiro do outro, há quem diga que pelo outro, outro. Honra seja feita à borla, pela coerência e por se substituir sem pudores, ao jornal da agremiação da freguesia de São Domingos de Benfica. Resta sabermos com quanto tempo de antecedência foram enviadas as (muito dífíceis e intrincadas) perguntas ao "homem do ano". Com tanto padre a gravitar na órbitra da "instituição", só me resta orar: Ouvi-nos senhor...
Há dias assim, esmagados no voleibol e apesar da boa vontade de Rui Costa, "eu fiz o que podia" poderá dizer o apitador, dois pontos perdidos no futebol (que deviam ter sido três).
O penalty sobre André André é clarinho, clarinho.
Depois de jogos medíocres com Vizela e Casa Pia desta vez não foi possível, o Paris Saint-Germain que se cuide, alguém vai pagar as favas.
(Postal para o magnífico Francisco N., ao qual desconheço qualquer simpatia clubística, e para a magnífica Cristina N., benfiquista pois não há bela sem senão.)
Estou ciente de que o facto de blogar desde 2003 - então no ma-schamba - foi paulatinamente influenciando aqueles que me conhecem pessoalmente, fazendo-os atribuir-me algum mau feitio devido aos dislates que ali fui deixando. Um dia, logo após ter feito 50 anos, fiz-me torna-viagem, regressando a esta Pátria Amada ao fim de quase duas décadas de imigração - e sobre esta nova rota vim a escolher uma colecção de postais a que chamei mesmo "Torna-Viagem", pois continuei a blogar, primeiro no blog colectivo Courelas e depois no individual O Flávio. Mais tarde concentrei-me neste sistema SAPO, seguindo nos colectivos Delito de Opinião e neste És a Nossa Fé!, para os quais havia sido contratado pelo coordenador Pedro Correia, e no meu Nenhures.
Nestes últimos anos as leituras dos meus amigos algo se alteraram. Pois à constatação do tal mau feitio se veio juntar uma - até preocupada - noção de que o conteúdo dos meus postais exsuda um azedume devido a desconfortos, e até inêxitos, da vida-própria. Ora se junto deste núcleo de amigos reais me é relativamente fácil invalidar a ideia de ter eu uma personalidade arisca, consabido que é o meu carácter de bom pós-rapaz, capaz da entreajuda possível, bons modos à mesa - ainda que de metabolismo já timorato face à intensidade das adegas alheias - e dado ao convívio, já a imagem de um acabrunhamento actual expresso textualmente me é mais difícil de contestar, e principalmente junto daqueles que estão longe. Mas ainda assim é-me possível. Ainda a semana passada um queridíssimo amigo - e que muito respeito - me escrevia lamentando o meu estado de espírito que me leva a preocupar-me com os assuntos circundantes, convocando-me a desfrutar da vida de modo algo menos condoído. E veio isso a propósito da minha ira com muitas reacções russófilas, até de gente que eu conheço - a qual libertei em particular neste texto mas também em vários outros.
Respondi-lhe - e espero que assim sossegando-o - enviando-lhe a fotografia que encima o postal. Explicando-lhe que na sequência de botar esse tipo de ditirambos logo enfrentava este lauto e saborosíssimo repasto num aprazível restaurante, o "D. Pedro V", sito no largo homónimo orlado com um estátua do infausto monarca, ali saudado em pedestal num ´delicioso português de época como "moço saudosíssimo", na belíssima Castelo de Vide, à qual não assomava eu há já duas décadas. E tudo isto, imagine-se, partilhado com uma dulcíssima e apaixonante companhia. Enfim, nisto apelava eu à consideração de que se há agruras na vida elas não obrigam à amargura. E que o meu tom, nesta atenção ao circundante, por irrelevante que este possa ser, não é azedo. É veemente. O que é algo bem diferente.
Vem este longo preâmbulo de índole pessoal - até descabido no registo deste blog (e já imagino o comentariado desagradado/desagradável que convocará) - para enquadrar este meu postal discordante. Não quero que seja considerado um acto fraccionista - eivado dessoutro mau feitio ou de algum rancor ideológico - mas reclamo um "direito à tendência" no interior deste És a Nossa Fé!. De facto venho contrapor o postal do Pedro Oliveira, no qual acusa Rui Costa de ser responsável pela eliminação da selecção portuguesa do mundial de 1998.
Enfim, como ressalva inicial, Rui Costa é presidente do Benfica, agremiação à qual voto um constante desejo de derrotas. Foi durante imenso tempo membro proeminente das anteriores direcções daquela colectividade, sobre as quais impendem várias investigações judiciais. E - para mim o pior de tudo - Costa era já elevado responsável naquele clube aquando do pior episódio do futebol português nas últimas décadas, o celerado "campeonato dos túneis". Com efeito, que um antigo jogador - e com o seu calibre - tenha sido cúmplice, mesmo que apenas por omissão, da estratégia benfiquista de patrocinar a emboscada aos jogadores portistas, tendo conseguido impedir os internacionais Hulk e Saponaru de trabalharam durante vários meses, é uma mácula indelével na personalidade de Rui Costa. E já nem associo o caso dessa mesma época, do capitão do Braga, Vandinho, também suspenso durante meses por actividades ocorridas no mesmo túnel do estádio da Luz.
Ou seja, com esta memória do conúbio de Rui Costa com o que de mais execrável tem acontecido no futebol português nestes últimos anos nada me apela a qualquer simpatia para com o antigo jogador. Mas daí a acusá-lo de ter provocado a eliminação da selecção nacional no Mundial de 98 é uma "reescrita da história", a produção de uma "amnésia social". E, nada paradoxalmente, é tão descabido que enfraquece outras críticas que possam (e devam) ser feitas ao actual presidente da popular agremiação da freguesia benfiquista.
Recordemos o que então aconteceu: a extraordinária selecção portuguesa daqueles anos jogava o desafio decisivo do apuramento para a fase final, ganhava 1-0 na Alemanha, resultado que a qualificaria e provocaria uma inédita desqualificação daquela selecção (não participou nas edições de 1930 e de 1950 apenas por motivos administrativos). Rui Costa foi indicado para substituição, e dirigiu-se para a linha lateral num passo normal em situações similares. O árbitro francês, o celerado Marc Batta - anteriormente investigado por suspeitas de más práticas na arbitragem de jogos internacionais -, decidiu expulsá-lo por delongas, numa acção verdadeiramente inédita. Na sequência disso a Alemanha veio a empatar, assim apurando-se em detrimento de Portugal. E nisso salvou-se a organização do Mundial em França do enorme rombo financeiro que a ausência germânica provocaria. O seu responsável máximo, o ex-jogador Michel Platini, logo veio a ascender a presidente da UEFA, da qual viria a ser suspenso por fortíssimas suspeições de más práticas. Mas entretanto contratara aquele ex-árbitro seu compatriota, Batta, para importantes cargos na estrutura da organização.
Foi esse um momento traumático do futebol português. E bem denotativo do estado putrefacto da elite do futebol mundial. Tal como de tantas outras. Deixo abaixo o resumo do que aconteceu. Para quem não tiver coragem de ver tudo (eu, apesar dos 25 anos decorridos, continuo a não o conseguir fazer) siga até aos 5'24'' e verá as imagens da inaceitável expulsão. E depois de ver isto será de todo curial não mais repetir tal acusação ao ex-jogador Rui Costa.
E, insisto, não me venham dizer que me apresento aqui com mau feitio. Ou que sigo com azedume. Vou veemente, atentando no irrelevante. Só isso.
29 de Março de 2022.
Um dia muito importante para o futebol português.
Para A Bola e para o Record é o dia do aniversário do jogador que se fez expulsar em Berlim, no dia 6 de Setembro de 1997.
Impediu Sérgio Conceição de entrar em campo (entraria mais tarde para substituir o Will Smith, português, João Vieira Pinto) impediu Portugal de ir ao Mundial de França.
É esse jogador que A Bola e o Record celebram hoje, o jornal espanhol Marca optou por dar protagonismo a outro.
(postal inspirado num comentário do leitor Vítor Hugo Vieira)
Confesso que este folhetim em fascículos que vem decorrendo há já algum tempo ali no seio do popular clube sito nas cercanias da simpática Carnide me faz lembrar recuados tempos no nosso clube, com mais ou menos atrapalhadas presidências. Ainda assim conseguiram "chegar ao Natal". Enfim, goste-se ou não de Jorge Jesus, o consagrado técnico e mui adepto sportinguista, o que este romanesco episódio demonstra é que por aquelas bandas escasseia... presidência.
…verifica-se que tem um novo presidente e tácticas antigas:
Depois de ter defrontado um adversário no campeonato, o qual contou com peripécias curiosas, como prémio empresta-lhe um jogador seu.
É como se fosse uma espécie de "toma lá dá cá".
Muito bem, Ruizinho.
Rui Costa (o árbitro, não o funcionário de Vieira) não veio ontem a Alvalade arbitrar.
Veio fazer pouco dos sportinguistas. Fazer muito pouco, mesmo.
É, aliás, algo em que se vem especializando há longos anos:
Mostrando ao que vinha, sem rodeios, em apenas 30 minutos de jogo, conseguiu perdoar dois amarelos ao Maritimo - falta violenta sobre Sporar e entrada por trás a Bruno Fernandes.
A falta sobre Luiz Phyllipe que causou lesão (grave)? nem sequer foi falta, pois claro.
Primeiro cartão do jogo? Para o Sporting, como não podia deixar de ser (Neto, na primeira falta que faz).
Já na segunda parte, com visão de toupeira, lá foi rebuscar no VAR um motivo para anular o 1-0.
De recordar que ficamos sem Vietto para os jogos com o SLB e final da Taça da Liga depois de uma autêntica sessão de 90 minutos de pancadaria contra os nossos jogadores em Setúbal - https://www.record.pt/multimedia/videos/detalhe/a-lesao-de-vietto-que-o-obrigou-a-ser-substituido-no-v-setubal-sporting
Sessão de pancadaria essa de que, curiosamente, saímos com apenas menos um cartão do que o Vitória - https://www.zerozero.pt/jogo.php?id=6958650. O ridículo cartão a Coates só pode ser percebido como destinado a impedir que o central jogasse contra o SLB.
Interessante também recordar que, apesar da violência de ontem e de Setúbal, o único jogador expulso nos últimos jogos do Sporting foi nosso - Bolasie, em Braga, após um choque que nem sequer amarelo valeria para Ruben Dias (SLB) ou Pepe (FCP).
Nada disto é propriamente novo. Luís Filipe Vieira escolhe árbitros, há muitos anos:
E nada lhe aconteceu. Aliás, a sua influência só tem vindo a aumentar, de dia para dia.
O SLB, aliás, tem 60 anos disto.
Mas isso era no tempo em que se irradiavam árbitros. Hoje, não há corrupção. Há toupeiras e padres.
E acontece-lhes... nada. "Andem" aí. É um lamaçal completo, em que dirigentes (e os Paulos Gonçalves da vida) apanhados em flagrante continuam na maior impunidade. E espera-se que nós, que gostamos de futebol, nos conformemos. Ou desistamos.
Assim se leva as pessoas a afastar-se dos estádios e da Liga. Conheço muitos que, sem paciência para um jogo viciado, passaram a seguir a Premier League ou La Liga.
E a direcção do Sporting no meio disto tudo? Zero, ou quase. De vez em quando lá aparece Beto a refilar, como em Braga, e é tudo.
É para o lado que os que viciam o jogo dormem melhor. E vão sonhando com as "reconquistas" e "hegemonias".
Semana exemplificativa do que é desporto nacional por estes dias.
Na sexta-feira, o Desportivo de Aves apanhou-se a vencer no Estádio da Luz. O árbitro, Carlos Xistra, conseguiu ver um penalty que permitiu o empate e catapultou o Benfica para a vitória.
Um par de horas depois, o Moreirense marca um golo contra o Porto e meia-dúzia de minutos depois prepara-se para fazer o 2-0 quando o árbitro, Artur Soares Dias, escolhe apitar antes da bola entrar, não dando hipótese ao VAR de averiguar se o golo seria legal ou não. O Porto apanha balanço e acaba por vencer o jogo.
Já no domingo, o futebol feminino deslocou-se ao Estádio da Tapadinha para defrontar o Benfica na primeira jornada da Taça da Liga em futsal. O Sporting vencia por 2-1, graças a um golo de levantar o estádio de Diana Silva, quando a árbitra, Catarina Campos, inventa um penalty de Carole Costa e acaba por expulsar a central Sportinguista. O Benfica acabou por empatar o jogo.
O domingo não fecharia sem mais um exemplo gritante. Na final da Taça da Liga, o Benfica atinge as cinco faltas a sete minutos do final. Um minuto depois, faz a sexta falta sobre Cardinal. Em qualquer outro lado do mundo seria livre direto para o Sporting. Mas no Pavilhão do Centro de Congressos de Matosinhos, o árbitro, Rúben Santos, assinalou a falta ao contrário. Na sequência do lance, o Benfica acaba por se adiantar no marcador e vencer a partida.
Terça-feira, mais um jogo onde o Benfica se encontra a perder em casa e o árbitro, Artur Soares Dias, a "mando" de Rui Costa perdoa a expulsão a Rúben Dias. Como nenhum outro resultado é permitido em Portugal, o Benfica acabou por vencer o jogo.
Amanhã joga-se o derby da cidade de Lisboa. Um jogo histórico do qual Coates foi afastado por um árbitro, Tiago Martins.
Ferran Soriano escreveu um livro chamado “A bola não entra por acaso” e é bem verdade. Infelizmente, em Portugal, o resultado não é ditado pelo mérito, nem pela sorte do jogo ou pela estrelinha de campeão. O resultado é o que o árbitro quiser!
Rui Costa é um péssimo árbitro, creio que ninguém que lê estas linhas terá dúvidas disso, portanto a culpa de Rui Costa continuar a apitar jogos de futebol não é dele, é de quem o deixa continuar de apito em riste.
Posto este considerando, a 90 metros eu vi que houve falta de Acuña sobre um vimaranense. Confesso que àquela distância não posso afiançar que foi fora da área (não sendo agarrão, a falta deve ser marcada onde começa), mas pareceu-me e parece que o meu olho de lince não me enganou. Acresce dizer que o VAR não pode actuar aqui e uma vez que depois deste lance a bola foi recuperada pelo Guimarães e depois perdida para o Sporting, o golo, do ponto de vista do VAR é, como diria o outro, limpinho, limpinho.
Do que eu acho que não havia necessidade, era da reacção dos elementos do banco do Guimarães e até dos jogadores, tão mansinhos uns e outros com outros emblemas. Em bom francês, a diferença entre refilar por lhe meterem um dedo no sim senhor e se deliciar com o braço todo no dito cujo, if you know what I mean...
Também não havia necessidade de nos fazer sofrer quinze minutos no início do jogo, para depois fazer durante quarenta e cinco minutos uma exibição muito consistente, talvez a melhor da época, podendo até ter acontecido uma goleada das antigas, se têm entrado as três ou quatro para golo que o GR do Vitória negou aos nossos rapazes e se a baliza sul tivesse só mais um bocadinho assim de largura e altura e já lá não batiam com estrondo quatro bolas (antigamente a bola teria lá batido quatro vezes, mas agora há mais bolas que jogadores, de modo que é mais correcto dizer que foram quatro bolas... adiante!) que seriam outros tantos golos. Marcaram dois, o primeiro de Raphinha muito bom e o segundo, de P...Filipe, pleno de oportunidade, numa jogada que começou em Renan, passou por Raphinha e este serviu com "açucar" para o compatriota fazer um belo golo, também.
Depois alguém se lembrou que o Porto ontem deixou perder dois pontos "sem jeito nenhum" e o jogo mudou, para pior do ponto de vista exibicional, mas para melhor do ponto de vista da consistência defensiva. Não me lembro de qualquer defesa digna desse nome por parte de Renan e de a defesa perder qualquer lance no "um-para-um". A equipa está hoje melhor do que a que perdeu o jogo em Guimarães e até melhor, apesar de menos entusiasmante, que a equipa dos primeiros jogos de Keiser no banco, porque está mais consistente em todos os sectores, apesar de alguns erros de casting que o holandês teima em convocar, em detrimento dos jovens da formação. Controlou pois o jogo e o resultado de forma superior.
Estivemos lá hoje mais de 40 mil, numa festa bonita que trouxe os núcleos a Alvalade. Por acaso à minha volta os meus vizinhos de bancada foram todos para a praia mas, hoje como ontem, os lugares de época foram e bem contabilizados.
Para terminar, quem diria que ainda podemos, num golpe de sorte é certo, chegar ao segundo lugar?
Para as considerações técnico-tácticas, outros colegas de blog cá virão dizer de sua justiça. Eu só quero dizer que estou satisfeito com a vitória sobre uma equipa que, salvo erro, deu um baile de bola na Luz e venceu o jogo por 1-3.
Quero também dizer, pela enésima vez, que repudio veementemente os assobios aos nossos durante o decorrer dos jogos. Estão insatisfeitos, demonstrem-no no final, rasguem os cartões que quiserem então.
Mas eu vim aqui apenas com a intenção de mandar para o real cesto da gávea o árbitro desta noite, Rui Costa.
Rui Costa e incompetência são sinónimos. E o VAR, que não recordo quem foi, parafraseando Lobo Antunes, "é outra merda". Quem assinala fora de jogo no lance do golo de Raphinha, ou é cego ou incompetente, ainda p'ra mais com uma dúzia de câmaras à disposição.
O lance de penalti claro sobre Bas Dost, não assinalado (é dentro, é fora?) e que acabou no golo do Moreirense, vem trazer uma nova necessidade para as equipas, para o Sporting em particular: Era preciso mandar a bola para fora, para que o VAR interviesse, já que o protocolo assim o determina. A treinar, o que não invalida que tivesse ficado no mínimo um livre perigoso por marcar e um vermelho por mostrar.
O Rui Costa é mau, muito mau, mas quem lhe dá notas para que ainda continue a apitar, é muito pior que ele.
Mal vai o futebol em Portugal, com gente como esta de apito na boca, a espalhar incompetência por esses campos fora.
Sim, hoje só me apetece mandar um gajo para um certo sítio. Rui Costa, "uma merda" de árbitro, como provavelmente diria Lobo Antunes.
Uma merda de árbitro.
Desculpem o vernáculo, mas não encontro outro adjectivo para qualificar a porcaria que hoje os tipos vestidos de preto fizeram am Alvalade. Mau, inqualificável, abjecta actuação de um dos piores árbitros que me foi dado assistir a apitar jogos de futebol.
Diz que é irmão de alguém influente.
É também por isto que o futebol portugês está metido na merda até ao pescoço.
«Bressan rasteirou Gelson Martins na área. A queda do extremo foi dramatizada, mas isso não anula a causa. Rui Costa falhou na análise, mesmo depois da acção do VAR.»
Duarte Gomes, A Bola
«Erro grave de Rui Costa. Gelson é claramente derrubado na área e a decisão teria de ser punir com penálti e não advertir o jogador. Decisão incompreensível, sobretudo com o VAR.»
Fortunato Azevedo, O Jogo
«Nem o vídeo-árbitro o convenceu [Rui Costa] que Gelson sofreu falta. Com Alvalade a pressioná-lo, consultou o VAR mas manteve a decisão: simulação. Mal.»
Hugo do Carmo, A Bola
«Rui Costa nem à terceira, e com duas ajudas do vídeo-árbitro, se apercebeu do penálti de Bressan sobre Gelson Martins - que, naturalmente, não assinalou, mostrando amarelo ao avançado dos leões. Uma dupla injustiça.»
João Lopes, Record
«Foi penálti evidente. Bressan, com a perna direita, derrubou Gelson Martins. Mesmo com recurso ao VAR por duas vezes, não foi capaz de ajuizar correctamente.»
Jorge Coroado, O Jogo
«Bressan derrubou Gelson Martins, tocando com o seu joelho direito na perna esquerda do jogador do Sporting. Deveria ter sido assinalado penálti. O VAR tentou "ajudar" Rui Costa, mas este manteve a sua decisão.»
Jorge Faustino, Record
«Gelson foi punido com amarelo por simulação, mas foi atingido no joelho. Mal ajuizado.»
José Leirós, O Jogo
«Má decisão do árbitro, num lance em que teve a boa intervenção do VAR, mas optou por manter a sua decisão em advertir Gelson por simulação. Existe mesmo um toque de Bressan com a coxa. Apesar do exagero da queda, o penálti existe.»
Marco Ferreira, Record
«Muito activo na direita, [Gelson] viu injustamente o cartão amarelo por pretensa simulação na área - o extremo levou mesmo um toque de Bressan.»
Miguel Correia, A Bola
Ou, vinte e oito jogadores, três estarolas e uma televisão. E um VAR.
Ele viu que foi penalti, está de frente para o lance e a pouco mais de três metros.
Ele só foi ver a pantalha, porque há televisões no estádio e se viu que foi penalti e os apupos eram ensurdecedores.
Ele foi ver a pantalha segunda vez porque o VAR lhe disse que era penalti e que dava muita "bandeira" se não marcasse.
Ele viu e persistiu no erro.
Ter tomates, era a FPF divulgar a conversa entre Rui Costa e o VAR, isso é que era de valor!
Gostei
Da vitória categórica em Alvalade. O Sporting cumpriu a missão, vencendo o V. Setúbal por 2-0 numa partida que dominámos do princípio ao fim. Vitória ainda mais saborosa por sabermos que os jogadores comandados por José Couceiro já fizeram tropeçar Benfica e FC Porto.
Da exibição leonina. Os nossos jogadores actuaram com grande espírito colectivo, evidente alegria e elevados níveis de confiança. Estamos a melhor de jogo para jogo, como qualquer observador atento repara.
Da pressão alta exercida desde o minuto inicial. Não deixámos a turma sadina sair da sua grande área durante quase toda a primeira parte. Ainda antes de concluídos os primeiros 60 segundos, já Bas Dost havia posto em sentido a baliza à guarda de Bruno Varela.
Do golo surgido cedo. Logo ao minuto 7, com um bom cabeceamento de William Carvalho, correspondendo da melhor maneira a um cruzamento de Gelson Martins.
De Bruno César. Marcou um golo que fez levantar o estádio, de livre directo, fazendo voar a bola para o fundo da baliza sadina, sem qualquer hipótese de defesa. Um golo que decidiu o encontro, estavam apenas decorridos 36 minutos. Por isto e pela sua combatividade exemplar merece ser considerado o melhor em campo.
De Gelson Martins. Novamente muito activo, sobretudo nos 45 minutos iniciais. Fez uma primorosa assistência para o golo inicial, a sétima a seu cargo desde o início da Liga 2016/17. É o rei das assistências neste campeonato.
De Adrien. O golo inaugural do Sporting inicia-se num passe dele para Gelson. Parece estar em todas as jogadas dignas de registo do Sporting. Quase marcou aos 36', com uma bomba defendida in extremis pelo guardião setubalense.
De Coates. Patrão indiscutível da nossa defesa e um dos melhores centrais do futebol português. Indispensável na organização defensiva leonina, cada vez mais sólido e seguro. E vai à frente sempre que pode. Numa dessas incursões, marcou um golo de recarga à boca da baliza, absurdamente invalidado pelo árbitro.
Da maturidade da equipa. Gerimos bem o esforço durante toda a segunda parte, retendo a bola e pausando o jogo. Já a pensar na dura partida de quarta-feira, frente ao Legia, para a Liga dos Campeões.
De não termos sofrido golos. A nossa baliza voltou a ficar invicta. Pelo quarto jogo consecutivo.
Da redução da distância face ao Benfica. Estamos só a dois pontos da equipa que ainda lidera o campeonato. Dependemos mais que nunca de nós próprios. Não pode haver maior tónico do que este quando faltam apenas oito dias para o dérbi da Luz.
Da sentida homenagem às vítimas do Chapecoense. Os nossos jogadores actuaram com o emblema do malogrado clube brasileiro, num belo gesto de solidariedade leonina.
Não gostei
Do árbitro. Rui Costa teve uma actuação muito infeliz, roçando a manifesta incompetência, ao anular dois golos limpos ao Sporting. O primeiro, aos 33', por Bas Dost, que se elevou muito bem, colocando a bola no fundo das redes: o árbitro imaginou uma falta do internacional holandês que nunca existiu. O segundo, aos 55', com uma recarga à queima-roupa de Coates, sem sombra de falta: apenas Rui Costa terá visto um imaginário encosto do internacional urugaio ao guardião sadino. Anular metade dos quatro golos concretizados pelo Sporting em Alvalade é obra: fica à consideração dos calimeros de turno, que tanto se queixam de ser prejudicados por muito menos que isto.
Da fraca réplica da equipa sadina. O conjunto treinado por Couceiro é simpático e esforçado, mas em Alvalade rendeu muito menos do que se previa. Ao intervalo o V. Setúbal tinha concretizado apenas um ataque, contra 20 do Sporting.
Da chuva copiosa, que caiu antes do jogo. Encharcou o relvado, prejudicando o espectáculo e potenciando lesões nos jogadores que felizmente não ocorreram.
Da qualidade dos reforços. No nosso onze inicial, havia apenas um jogador contratado este Verão: Bast Dost. Os restantes estavam no banco ou nem foram convocados.
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