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És a nossa Fé!

Bruno Fernandes, Ugarte, Ruben Amorim

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Bruno, com alma de leão, celebra o golaço aos 52': United eliminou Arsenal

 

Foi bom rever ontem dois nossos grandes ex-jogadores, Bruno Fernandes e Manuel Ugarte, num dos mais míticos estádios do planeta: o Emirates, em Londres. Disputava-se a Taça de Inglaterra, o Arsenal recebia o Manchester United, Ruben Amorim defrontava aquela que hoje é, para muitos, a melhor equipa do mundo.

Aqueles que entoam hossanas às arbitragens da terra de Sua Majestade deviam ter visto este jogo, emocionante do princípio ao fim. Jogo sem vídeo-árbitro, o que nos faz abrir a boca de espanto: como é que a segunda mais importante competição futebolística inglesa, em desafios de cartaz grande como este, prescinde do VAR?

Sem esta instância de recurso, o árbitro errou impune. Aos 38', Bruno Fernandes é claramente derrubado em falta por Gabriel Jesus em posição frontal à baliza, a um metro da grande área: o apitador fez vista grossa. E aos 68' é assinalada uma grande penalidade por alegada falta de Maguire que nunca existiu. Felizmente Bayindir, o guadião turco dos red devils que ontem terá feito a melhor exibição da sua vida, defendeu o penálti apontado por Odegaard .

 

Antes já o nosso Bruno, confirmando que esta experiência na Premier League só lhe refinou as qualidades, abrira o marcador num golaço a passe de Garnacho. Futebol linear e geométrico, em contra-ataque letal: o argentino progrediu junto à linha direita e cruzou para o capitão, que disparou de primeira, sem a deixar cair no chão. Era aos 52', rompia-se o empate a zero, os devils (ontem equipados de azul) haviam resistido à pressão ofensiva da equipa da casa com uma sólida defesa a cinco onde o veterano Maguire era o patrão.

Aos 61', desaire para o United: Dalot é expulso ao ver o segundo amarelo - Ugarte, também amarelado, viria a arriscar o mesmo. Foi já com um a mais em campo que o Arsemal marcou enfim, aos 63', por Gabriel Magalhães. Seguiu-se o tal penálti que nunca devia ter existido. E, aos 76', uma defesa do outro mundo do guardião turco, que voou com êxito para negar o golo a Declan Rice.

 

Houve prolongamento, sem golos. Mais meia hora de pressão constante do emblema anfitrião, impotente perante a muralha defensiva da equipa visitante, que podia ter resolvido a eliminatória a seu favor em dois ataques rápidos que puseram à prova os reflexos de David Raya entre os postes.

Seguiu-se a roleta dos penáltis. Bruno, com a braçadeira de capitão, fez questão de apontar o primeiro: assim se revela a fibra de um campeão. Marcou com o requinte que lhe conhecemos. Dando o mote aos colegas Diallo, Yoro, Lisandro Martínez e Zirkzee: nenhum falhou. Enquanto Bayindir voltava a brilhar, defendendo o pontapé de Havertz. 

Tarde de glória para a equipa agora comandada por Amorim: os red devils eliminavam o Arsenal na terceira ronda da Taça de Inglaterra. A "armada invencível" orientada por Arteta naufragava em casa, enquanto a estrelinha do português brilhava naquele empolgante fim de tarde londrino. As notícias sobre a agonia do United eram francamente exageradas.

Parabéns, Ruben

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Acabas de vencer o maior rival da tua nova equipa, o Manchester United, na casa dele. O City voltou a enfrentar-te - e voltou a perder, com mês e meio de diferença.

A 5 de Novembro, ainda contigo ao leme, o Sporting goleou o City em Alvalade para a Liga dos Campeões: 4-1. 

Hoje o United saiu vitorioso perante o mesmo adversário para a Premier League: ganhou 2-1, virando a desvantagem que se mantinha até escassos minutos do fim. Com o nosso Bruno Fernandes a marcar o primeiro golo.

Outra humilhação para Pep Guardiola, que muitos ainda consideram o melhor treinador do mundo. Será mesmo?

Consulto a classificação do campeonato inglês e verifico que a tua equipa já subiu dois lugares desde que aí chegaste. Nada que me surpreenda, devo confessar.

Parabéns, Ruben.

Já agora, o meu desabafo também

O Nottingham Forest, que não ganhava em Old Trafford há quase 30 anos, subiu à quinta posição da Premier League, com 25 pontos, enquanto o Manchester United caiu para o 13.º posto, com 19.

Vou ser sincera: nunca considerei o Rúben Amorim um treinador fora de série e ficava de pé atrás, quando o punham nos píncaros. É um treinador bom, sim, mas nenhum fenómeno. E todos sabemos que o Sporting também não tem um plantel fora de série.

Mas uma coisa é certa: a química funcionava de maneira incrível. Amorim soube gerir como ninguém a dinâmica criada entre jogadores mais velhos, com alguns anos de clube, e a vontade de brilhar de jogadores novos, desejosos de dar nas vistas, principalmente, na Champions League.

Tratava-se de uma situação especial. E, perante o início fulgurante desta época, eu perguntava-me quanto tempo iria durar a magia. Tinha tanto medo de a quebrar, que nem sequer aqui vinha fazer prognósticos (algo que, por acaso, confessei ao Pedro Correia). É claro que também não sei dizer agora quanto tempo duraria. Poderia durar até ao fim da época. Mas também podia quebrar a meio, mesmo sem mudança de treinador.

Perante a continuação dos desaires do Manchester United, podemos dizer que Amorim está no início, que tem de se adaptar à equipa e vice-versa, que os resultados acabarão por vir... Mas o mesmo se pode dizer de João Pereira.

O erro de Amorim foi ter quebrado uma situação que ele próprio talvez nunca mais consiga igualar com outra equipa. E deixou o Sporting órfão, também incapaz de igualar a performance conseguida até à sua partida, mesmo que se substitua o atual treinador por outro mais experiente.

Espero sinceramente que, tanto para Rúben Amorim, como para o nosso clube, estas minhas profecias pessimistas não se cumpram. Mas uma coisa é certa: tendo lido, há algumas semanas, numa qualquer rede social, algo como: "este é o Sporting com que sempre sonhei", nunca perdoarei a quem nos roubou esse sonho.

E contudo, ele é humano

É inevitável continuar a falar do ex-treinador do nosso clube, Ruben Amorim.

Se a herança que deixou é pesada, eu diria leve, que deixar a equipa destacada no primeiro lugar da Liga, com dez pontos na Liga dos Campeões, nas meias da Taça da Liga e dentro da Taça de Portugal, se acarreta responsabilidade ao seu sucessor, também lhe deixa meio caminho andado para o sucesso, se a herança que deixou é pesada, dizia, a que recebeu não é melhor. Há até uma substancial diferença que paradoxalmente pode ser semelhante e passo a discorrer:

João Pereira herdou uma equipa a carburar com a precisa mistura de ar e combustível, ainda que o combustível seja um pouco (muito, para ser rigoroso) mais barato que o que Ruben Amorim encontrou em Manchester. Já o agora treinador dos "Red Devils", encontrou uma equipa com combustível a mais e ar a menos, daí demorar a sair fumo branco pelo escape.

Ontem assisti ao jogo entre o Arsenal, que nos "espetou" cinco sem resposta há pouco mais de uma semana e o Manchester United recheado de estrelas, a perder por 2-0 (que poderiam ser 3, ou 4, ou mais) e a levar "um baile de bola", com apenas dois remates enquadrados e desses um com "selo de golo" e apenas por volta dos 70'. Ou seja, a diferença de orçamento redundou num desempenho igual, a suposta superioridade individual foi semelhante, foi medíocre. E neste desempenho medíocre do MU vi várias coisas, algumas que me preocuparam e discorro de novo:

O sistema de jogo tão querido de Amorim começa a estar lá. Bruno Fernandes, p.e. até defende, coisa que raramente o via fazer até à chegada de Ruben, que eu acompanho com regularidade os jogos do MU; As dinâmicas de jogo começam a ser as que tinha no Sporting, a utilização de dois alas, etc. aquilo a que nos habituou, até aquela irritante troca de bola entre o GR e os defesas a "dois" metros da baliza. O que me preocupou foi o recuo de Bruno Fernandes, mais para 6, a defender e 8, a atacar e a falta de uma referência na frente de ataque. Perceberam já quem encaixa aqui na perfeição, certo? Isso, Pedro Gonçalves e Viktor Gyokeres.

Com o dinheiro que abunda por aquelas bandas, e a coisa por lá não é como por cá, a concorrência é grande e não se resume a três e mais um ou outro que de vez em quando manda um fogacho, temo que para fazer andar em ritmo de cruzeiro e a carburar bem esta equipa de Manchester, em Janeiro, se por cá a mistura de combustível se continuar a deteriorar, estas duas peças do tão bem oleado motor sportinguista nos sejam surripiadas em modo gangue dos catalizadores, que é como quem diz, quando dermos por ela, já o motor está completamente desiquilibrado e a emitir demasiado CO2 e a fazer mais barulho que a produzir força, isto é, a marcar golos, ou, parafraseando um ex-primeiro-ministro, a produzir "(isto é) só fumaça".

Resumindo: O jogo de ontem em Londres não foi muito diferente do jogo em Lisboa na semana passada, apenas o resultado foi diferente. Pontos a favor e contra em ambos: JP tinha a favor uma equipa rodada e a carburar na perfeição e contra, o poderio do adversário e a sua recente posse como mecânico-chefe; Deu barraca da grossa, principalmente porque resolveu inventar; RA tinha contra uma equipa ainda sem rotinas, em crise clara de identidade, com cada peça a trabalhar por si, desiquilibrada, que minimamente conseguiu pôr a jogar, mas que evidenciou que lhe falta a necessária rodagem, para seguir sem percalços na prova. Contra ambos estava a equipa que melhor está neste momento na liga inglesa e isso não é de menosprezar.

A pergunta-chave é: Isto é mais difícil para quem? Para Ruben, ou para João? Eu direi que para João, porque me parece menos preparado, o que é normal, começou mais tarde na função e herdou uma equipa que estava bem, mas que era a imagem de "outro" e está a ser difícil entender-se com os jogadores e os jogadores com ele. Seria avisado, uma vez que praticamente não há tempo para treinos profundos, continuar como estava, que no futebol há frases sábias como a que diz que "em equipa que ganha não se mexe" e depois, na pré-época, com os que ficassem e outros que indicasse para vir, começar a dar o seu cunho pessoal à equipa. O Ruben tem que fazer o contrário, tem que devolver ao jogo uma equipa animica, técnica e tacticamente destroçada e para alguém que entende tão bem o jogo, se tiver o condão de agarrar o balneário como teve no Sporting, mais cedo do que tarde as coisas melhorarão e o MU voltará à tona e a discutir títulos.

No entanto, como o que me interessa é o futuro do Sporting, o que eu queria era que o MU já estivesse a 100%, a "TOP" como dizem nuestros hermanos, para não se lhes meter na idéia de virem cá buscar já em Janeiro duas ou três das nossas peças fundamentais. É que um motor pode funcionar sem um ou dois segmentos, gasta um pouco mais de óleo e perde compressão e força, mas sem piston e cambota é que não funciona mesmo.

Ah! O título do post. É que Amorim também perde, é um mortal como João Pereira.

O Fim?

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E pronto, finalmente caiu a ficha, agora é mesmo verdade, já não há volta a dar.

Bye, bye Ruben, good luck at your new home, fui pensando em inglatónico enquanto os nossos jogadores iam batendo uma imensa sesta e o gordinho da APAF ia fazendo cagada atrás de cagada, permitindo que passasse em claro uma falta sobre Francisco Trincão que seria penalti logo no início do jogo e deixando sem sanção uma acção de um Sansão sobre Franco Israel que permitiu que o incapaz do Horta, que em dez jornadas tinha marcado o impressionante número de UM golo, fizesse logo dois, um com a colaboração da honorável instituição belga Debast de apoio a pontas de lança com pés de sebo, e outro com o alto patrocínio da APAF, nas pessoas de Godinho e do seu amigo VAR.

E estava eu pensando con mis botones que com mais tempo de descanso a gente deveria andar a duzentos à hora e não estar descansadinhos da silva espojados na pedreira, quando o Pedro Gonçalves fez um favor ao careca espanhol, que foi o de não ter que explicar porque o não meteu a jogar nesta próxima jornada da selecção. E saiu a chorar o nosso virtuoso médio, não sabemos se de felicidade, porque levar negas do seleccionador como ele tem levado, ter-se lesionado até cheira a vingança e se foi, é "munta" bem feita!

E ao contrário do jogo de terça-feira, em que empatámos antes do intervalo, levando um amasso dos ingleses, desta vez os dois golos foram para uns gajos que pouco fizeram para os marcar mas que nos deram porrada da grossa. A vida por vezes dá-nos pedras, ou não fosse o jogo disputado numa "fábrica" delas.

I'm a believer, portanto acredito piamente nas palavras de Ruben acerca do que se passou ao intervalo e que foi que o pé canhão que marcou o golo do empate, ameaçou de morten os colegas se eles não dessem às canetas no segundo tempo. Eu sei que foi o Ruben que mexeu na equipa, e permitiu que Morita se redimisse da fífia de terça-feira, numa bela jogada de bilhar às três tabelas com um dos mais cristalinos jogadores (ou não fosse ele tão quebradiço) e o poste direito da baliza de Matheus. Perante uma ameaça de morten, só um santo poderia ter dado início à reviravolta e mesmo colado com cuspe, o espírito do grande craque que é catapultou a equipa para uma segunda parte em que partiu a pedra toda. Foi uma tarefa harder, mas o mocinho ainda teve tempo para semear duas batatas num terreno daqueles, concluindo o jogo com um hat-trick dinamarquês, o que só pode ser obra de Odin.

Felizmente não tive de ouvir o Freitas Lobo, que, segundo li no post do Vitor Hugo Vieira, passou ao lado de uma segunda parte de luxo, mais uma, do Sporting.

Para finalizar, estou imensamente solidário com o jornalista que pede uma palavra de conforto para as meninas lá de casa, na conferência de imprensa.

Foi bom, mas não se acabou, que o Ruben goes mas os rapazes ficam, com o Morten à cabeça e eles que se ponham a pau senão o dinamarquês abre-lhes a dita.

E para ser sincero, o que eu adorava mesmo é que daqui a dez anos ele voltasse e por cá se mantivesse até final da carreira. E eu que assistisse, mas isto já será esticar muito a corda.

Carta aberta a Ruben Amorim

Caríssimo Ruben,

 

Em primeiro lugar desejo-lhe sinceramente a melhor sorte do Mundo no novel desafio que irá amanhã abraçar. Que ganhe muitos títulos em Inglaterra e coloque a equipa do Manchester a jogar aquele futebol que nos habitou a vermos em Alvalade.

Todavia, e não posso nem devo escondê-lo, a minha tristeza é imensa pela sua partida. Eu sei que é normal dizer-se que o cemitério está cheio de insubstituíveis, mas pegando na máxima de Orwell no livro “O Triunfo dos Porcos” é certo que haverá sempre aqueles que serão mais insubstituíveis que outros.

O Ruben criou uma filosofia no Sporting que nunca tinha assistido… Nunca! A ideia é simples consigo: não interessa como começa o que conta é como acaba!

Também aprendi que o Sporting é um clube tão grande como os demais da Europa, como desejava o nosso fundador. Que lutamos até à exaustão pela vitória e que um jogo só acaba quando o árbitro apita para o final.

Hoje o “nosso” Sporting deixou de ser um pobre e triste desconhecido na actual Europa do futebol para se tornar um diamante que lentamente estará a ser polido.

Mais uma vez lamento que parta tão cedo e com tanta coisa ainda por conquistar, mas a vida é feita de ínfimos ciclos que culminam numa bonita estória de vida. Como será certamente a sua!

Sou um sénior apaixonado pelo Sporting e neste momento o que mais gostaria de ver ao vivo seria uma final europeia entre o seu (agora) antigo clube e o seu (actual) Manchester United.

E aí que ganhasse o melhor!

Termino com um óbvio e profundo agradecimento. Por aquilo que nos deu, por aquilo em que transformou o clube do Leão, por todas as alegrias que conseguiu dar aos sportinguistas.

A gente não se lerá por aí, mas estarei muito atento à sua carreira em terras de Sua Majestade.

Obrigado, Ruben!

José

Tiro no porta-aviões?

São 00,35 horas do dia 29 de Janeiro do ano da graça de 2024 quando estou a escrever este pequeno postal.

Ao que tudo indica Hugo Viana e Rubem Amorim irão ser adversários na mesma competição e não já somente na Liga dos Campeões.

A confirmar-se, foi bom enquanto durou e era uma inevitabilidade.

Não deixa de ser um enorme rombo na nau leonina.

Talvez seja o grumete Pereira a tomar conta da frota, revivendo um passado recente em que Amorim também ainda não tinha carta de patrão de costa.

Queiram os deuses que a leve a bom porto.

 

Adenda: Como poderão ver pelos comentários, a maioria, os imbecis que criticaram Varandas e a contratação de Amorim, estão cá todos agora a criticar a saída do grande treinador e a incompetência, dizem eles, de Varandas por o deixar sair. Propositadamente hoje todos têm voz, para que fique registado.

{ Blogue fundado em 2012. }

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