Nos termos do n.º 1 do Artigo 20.º dos Estatutos do SCP, são direitos dos sócios requerer a convocação de Assembleias Gerais extraordinárias, nos termos dos presentes estatutos.
Por outro lado, o Artigo 21.º dos Estatutos do SCP identificam os deveres, nomeadamente o de honrar o Clube e defender o seu nome e prestígio, zelar pela coesão interna do Clube, manter impecável comportamento moral e disciplinar de forma a não prejudicar os legítimos interesses do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, nomeadamente defendendo e zelando pelo património do Clube.
O Artigo 35.º dos Estatutos do SCP, refere que os membros dos órgãos sociais devem cumprir e fazer cumprir os estatutos e regulamentos do Clube e exercer os respetivos cargos com a maiordedicação e exemplar comportamento cívico e moral.
Por outro lado, o Artigo 40.º dos Estatutos do SCP, explica que o mandato dos membros dos órgãos sociais é revogável, individual ou coletivamente, nos termos previstos na lei, podendo ainda a revogação ser deliberada pela Assembleia Geral nos termos dos números seguintes deste Artigo.
Sendo que compete exclusivamente à Assembleia Geral, eleger e destituir os membros dos órgãos sociais. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral é a entidade mais representativa do Clube que tem por atribuições, nomeadamente convocar a Assembleia Geral, indicando a ordem de trabalhos respetiva, ex vi artigos 43.º e 51.º dos Estatutos do SCP.
Nos últimos meses, temos vindo a assistir à delapidação do bom nome do Sporting Clube de Portugal, à tomada de decisões dúbias no que diz respeito ao futuro do clube, relacionada com a política de contratação de treinadores, jogadores e omissão de pagamento a fornecedores.
Se acho que o Presidente e a sua direção devem ser julgados pela competência dos seus atos, então o que dizer de uma Mesa de Assembleia que não reage a esta situação e que assiste no camarote à destruição do bom nome da instituição?
Protegem-se no argumento que não podem ingerir na gestão do clube, mas estamos perante algo mais complexo do que isso. Objetivamente, quem é mais culpada? Uma Direção incompetente e sem soluções ou uma Mesa da Assembleia, na pessoa do Presidente, que assiste a tudo isto e nada faz? Qual é o maior atentado ao Sportinguismo? Para mim é obvio! Mais do que destituir o Conselho Directivo e o seu Presidente pelos atos de má gestão, a Assembleia Geral, a respetiva Mesa e o seu Presidente devem seguir o mesmo sentido porque não cumprem as suas obrigações.
Esperava do Presidente da Mesa da Assembleia um ato de sportinguismo e que consequentemente apresentasse a sua renúncia. De certeza, no futuro os sócios do Sporting Clube de Portugal vão prestar mais atenção a esta figura, para que jamais seja eleito um Presidente demasiadamente ocupado e sem capacidade de acautelar de forma imparcial os interesses do Clube.
Começo pela declaração de interesses (ou, como é moda agora dizer, o "disclaimer"): estive uma única vez com o Pedro Azevedo, num jantar do És a Nossa Fé há poucos meses. Já conhecia, naturalmente, as suas ideias para o Sporting, que ele partilha no seu blog: https://castigomaximo.blogs.sapo.pt/
Antecipando aqueles comentários dos indigentes das redes sociais, do estilo "tu queres é tacho, pá" (que, tal como outras aleivosias, não admito sequer publicar no post), deixo também a ressalva de que nunca ganhei um tostão à conta do Sporting, directa ou indirectamente. Pelo contrário, tenho gasto pequenas fortunas em quotas do Clube, quotas do Núcleo (Matosinhos, orgulhosamente), Gamebox, camisolas e afins. Não pretendo, alguma vez, ganhar um tostão que seja à conta do Sporting, a minha mais insensata paixão. Enfim, não pertenço nem pretendo pertencer aos que se enchem de dinheiro à conta do Clube - mas sim ao grupo dos sofredores e "parvos"...
Voltando à parte interessante da questão, o Pedro Azevedo. Como já aqui defendi, o Sporting deveria ir já para eleições. Isto para evitar:
- Que a próxima época seja preparada pelas mesmas pessoas (Varandas, Viana e os agentes do costume), e da mesma forma, que a (vergonhosa) anterior;
- Que em vez de lutar pelo 3º lugar, de acesso à Champions na nova época, daqui a um ano estejamos a lamentar-nos por não ter conseguido lugar na Liga Europa;
- Para por termo à incessante perda de ambição, que leva a que a luta pelo título seja hoje uma coisa inalcançável (quando, há apenas 3 anos, era o normal).
Também não me assusta minimamente a questão da estabilidade. As equipas (técnicas e afins) precisam de estabilidade. Ter gente incompetente a mandar no clube não é garante de estabilidade, mas de instabilidade, como seu viu na época passada, na "dança" de treinadores e jogadores, ao sabor dos acontecimentos.
Uma direcção sem estratégia e sem mão no clube (administração) e sem capacidade de cativar adeptos (núcleos, claques) não proporciona estabilidade alguma, como é evidente. Nem sequer é respeitada, como se vê todos os dias.
Se há clube que não tem falta de boas alternativas para formar uma nova direcção, com quadros altamente competentes, esse clube é o Sporting. Tenho a certeza que, estivessemos nós agora a poucas semanas das eleições, já teríamos 2 ou 3 candidaturas fortes e competentes.
Infelizmente, temos uma direcção barricada num presidente da Mesa da AG, que não quer dar a palavra aos sócios.
Uma das boas candidaturas que temos é, seguramente, a de Pedro Azevedo, já anunciada.
Como qualquer pessoa de mente aberta facilmente concluirá da leitura do seu blogue, o Pedro Azevedo reúne 5 condições essenciais para ser um grande presidente do Sporting:
- É uma pessoa altamente inteligente e um quadro competente, com experiência em gestão de topo;
- É uma enciclopédia de Sporting e de desporto em geral;
- É uma pessoa apaixonada pelo Clube, mas ponderada;
- É independente de interesses instalados e/ou passados;
- Tem um projecto (consolidado) para o Clube.
Gostaria que quem lesse este postal desse uma séria atenção ao Pedro Azevedo. Sei que não é um daqueles nomes "tcham" (tipo Ricciardi). E sei que, infelizmente, os presidentes muitas vezes são "cozinhados" entre jornais/ media, agências de comunicação e outras empresas (os "nada parvos", que fazem dinheiro a rios com o Clube). Mas todos sabemos que esses interesses não são os do Clube.
Precisamos de gente com currículo e experiência, independente e que proporcione estabilidade às nossas equipas, devolvendo a qualidade ao futebol (ao contrário da actual direcção). Aproveitem estes meses até às eleições (eu prevejo para a Primavera-Verão do próximo ano) para ler o muito que o Pedro Azevedo tem escrito sobre o Clube. Podem até chegar à conclusão que não é o vosso candidato, mas darão o tempo por bem empregue, seguramente.
Não fosse a silly season do Sporting all over the damn year e a gente até dava de barato as notícias das dívidas, como refere o Pedro Correia mais abaixo, que serão carvão mais ou menos intenso quanto maiores são as verbas supostamente em dívida e de quanto menos importantes no panorama futebolístico são os reclamantes e a que já vamos estando habituados. Nisto da bola quer-me parecer que todos devem a todos, o que define muito bem o quão inflacionado e irrealista é o panorama a nível global. Nada contra os empresários, os poucos que são sérios, mas eles são os enormes culpados por um mais que anunciado declíneo do futebol, pelo menos fora dos big five, como o conhecemos. O fosso que vai sendo cavado está na iminência de tornar todos os outros em pouco mais que meros fornecedores de matéria-prima para o circo dos ricos.
E a propósito de empresários e pagamentos ou falta deles, ressuscito o pagamento a Jorge Mendes de uma verba considerável num negócio que envolveu Rui Patrício e a renovação do contrato, bem como a compra da totalidade do passe. Entendeu e bem o Sporting liderado por Bruno de Carvalho na altura, que não seria devido a JM qualquer verba. O Sporting liderado por Frederico Varandas entendeu reverter esta situação e pagou cerca de 4M€ se a memória não me falha, por uma percentagem dos direitos económicos do jogador. Teve outro entendimento, com o qual estou em desacordo, mas adiante, responderá pelos seus erros de gestão cedo ou tarde. O que me espanta é que pouco tempo depois e na minha opinião com a mesma razão que assistiu à decisão do seu antecessor, decidiu não pagar à Sampdória uma mais-valia pela transferência do jogador Bruno Fernandes para Manchester. A questão aqui é, se me permitem a interpretação, que há uma clara dualidade de critérios (se paga a um terá que pagar ao outro, ou não paga a ambos, os motivos são semelhantes), que só se pode interpretar como uma dependência gritante dos bons(?) ofícios do super-agente, que pelo que temos visto tem retribuido a contento, com a colocação de verdadeiros craques nas nossas tropas, vulgo os Jesés coxos, marrecos e pernetas que por cá têm arribado e vão sorvendo os muitos milhões que Frederico Varandas se gaba de ter conseguido em vendas (e conseguiu, de forma tosca, mas já lá vamos), depauperando os cofres da SAD e do clube, como accionista maioritário da sociedade.
Já dizia um ex-primeiro-ministro que dívida não é para ser paga ( estranho conceito, este ), mas entre o deve e o haver a coisa deve andar equilibrada. Haverá eventualmente, num exercício de especulação apenas, uma falta de acerto de compromissos em que me parece que esta rapaziada que dirige(?) o clube parece ser barra. Jovem turco não é quem quer, é quem pode e sabe...
E vamos lá ao título do post então, com a notícia da venda (carvão? preparação dos sócios para o inevitável?) de Palhinha, com o Braga (grrrrrrrr!!!) a levar neste caso mais alguns milhões, num negócio surreal (algo a ver com o negócio Amorim?). Desculpem o meu péssimo francês, mas isto é mesmo sem vaselina... O título, dizia eu: Perante uma época desastrosa, com a quebra de todos os recordes negativos, menos o do sétimo lugar na classificação (grande desiderato!), uma conta de gerência aterradora (dizem eles, não eu que não entendo nada de finanças), depois da venda dos melhores activos desportivos e da preparação da venda dos poucos anéis que restam (ande umas linhas para trás), depois da contratação de nulidades e um fantasma onde gastaram grosso modo 150M€, entre custos de passes e vencimentos, com a contratação de um treinador sem a qualificação necessária, o segundo depois de Silas, que não ganhou a nenhum dos adversários directos e cujo passe custou a verba estratorférica de, custos totais, mais de 20M€ (indemnização ao... Braga! Vencimentos, equipa técnica), etc. etc. esta gente, liderada por um suposto representante dos associados, mas que em primeira instância representará outros interesses (onde raio já se viu um dirigente de um clube ser representante de um grupo interessado na compra da sua SAD?), que não cumpre descaradamente os estatutos, numa posição ditatorial (onde é que eu já ouvi falar em coreano em relação a dirigentes do Sporting?) que insiste em não dar a palavra aos sócios, utilizando um estratagema rasca de adiamento da AG para aprovação do orçamento, que será chumbado e onde haverá um expressivo voto de repúdio à gestão Varandas/Alves, para as calendas, denota um comportamento digno de...lapa! Para quem não conhece, a lapa é um molusco gastrópode marinho que vive nas zonas intermareais, tipo nem é do molhado, nem é do seco, aproveita o melhor de ambos. Caracterizam-se por se fixarem (alaparem) de forma resistente à rocha onde crescem, vivem e morrem, alimentando-se do que outros produzem, sem qualquer esforço próprio. Mamam à pála, em bom português.
Eu, nas minhas passeatas durante as marés baixas, desalapo algumas que preparo na chapa, com um sumo de lima, alho, picante e manteiga. Estas eu, com alguma argúcia e sentido de antecipação, consigo desalapar.
As que se alaparam ao poder no Sporting eu sozinho não consigo, mas terá que haver uma grande maré que convença muita gente a molhar o cu para desalapar estes incompetentes que, saindo do Sporting, dificilmente terão rocha que os acolha. Sob pena de não haver mais Sporting.
O vergonhoso quarto lugar alcançado pelo SCP não é filho de pai incógnito, tem 2 progenitores, Frederico Varandas e Hugo Viana com a sua incompetente gestão desportiva e miserável construção do plantel.
Aprendam de vez, não se financiam rivais, esqueçam R. Esgaio, Fransérgio ou qualquer outro jogador do SCP, excepto naturalmente o nosso João Palhinha, que tal como Gelson Dala, Ivanildo Fernandes ou Daniel Bragança, têm que regressar a Alvalade, porque são superiores a grande parte do entulho que lá têm colocado.
Felizmente que Fernando, Jésé e Bolasie, já receberam guia de marcha. Não deixaram saudades, o fundamental é não virem mais turistas nas mesmas condições. E podem aproveitar para vender, mesmo que seja preciso saldar, T. Ilori, Eduardo, C. Borja, Ristovski, Battaglia, V. Rosier. Se ninguém lhes pegar, ofereçam 50% de comissão a Jorge Mendes, ou mesmo 70%, desde que não venha ninguém em troca, porque entulho já temos de sobra.
Precisamos competência no reforço da equipa, Wendel tem demasiadas paragens cerebrais, oferecendo demasiadas vezes a bola ao adversário em zona proibida. Entre ele e Matheus, só pode jogar um, precisamos reforçar o meio-campo. Jovane vai agitando as águas, mas é curto. G. Plata é uma perfeita nulidade, esqueçam comprar a metade que falta do passe, é preferível vender a metade que nos pertence, caso alguém esteja disposto a comprar.
Vamos ver o que nos reserva o mercado de transferências, mas face à incompetência até aqui demonstrada pelos nossos responsáveis, temo o pior. Oxalá me engane.
Os verdadeiros generais assumem responsabilidade, deixam os soldados colherem os louros da vitória, mas dão a cara na hora da derrota. Frederico Varandas é militar, oficial do exército, mas comporta-se como um soldado recruta. Manifestamente não tem vida para presidir ao SCP, é um erro de casting.
Ao menos que Rogério Alves, presidente da MAG e representante dos sócios, exerça a sua influência e procure devolver a palavra aos sócios, antecipando eleições. Não tenham medo da democracia, precisamos votar, deixem os sócios decidir se continuamos ou mudamos de rumo...
Já foi amplamente debatida a contratação de Ruben Amorim, uma aposta que no mínimo terá de ser considerada de alto risco, face ao valor envolvido. Sabe-se agora que a Sporting C.P. SAD não pagou ao SCB primeira tranche da transferência do treinador.
Estranha-se o silêncio do histriónico presidente do clube minhoto. Não quero acreditar, que possamos estar perante uma número de ilusionismo que vise justificar mais à frente algum tipo de acordo, envolvendo cedência de jogadores, nomeadamente João Palhinha ou Gelson Dala, quiçá intermediada por algum agente FIFA, que colocará jogadores em ambos os clubes, cobrando as devidas comissões, privando o Sporting de jogadores com lugar no plantel, para receber entulho de fundo de catálogo, à semelhança da maioria das contratações da dupla F. Varandas / Hugo Viana.
Estarei atento à evolução deste negócio, não tenho dúvidas que os sportinguistas também não irão continuar a tolerar por muito mais tempo o actual estado do clube. Mais do que assembleia-geral de destituição, estou cada dia mais convencido que o caminho passa pela antecipação de eleições. E que Rogério Alves, na qualidade de PMAG, tem o poder para terminar com o recreio e tirar das mãos destes garotos o brinquedo em que transformaram o Sporting Clube de Portugal.
Os letais ao Sporting bem tentam, mas não ganham uma. Notícias colocadas a circular por algumas publicações que me dispenso de colocar link, dão conta que o Sporting C.P. se encontra sem direcção, porque o presidente Frederico Varandas se apresentou no exército para cumprir o dever como médico, face à grave situação que o país atravessa.
Não sendo jurista, sou obrigado a concordar num ponto, o Sporting C.P. já deveria ter comunicado aos sócios e accionistas como funcionam neste momento clube e SAD. Também registo que até agora, pelo menos que tenha dado conta, a CMVM não pediu qualquer esclarecimento à SAD, talvez por não considerar a questão como matéria relevante.
Quanto ao resto e vindo de onde vem, por trás da cartilha está uma vez mais a seita letal, registo que:
1 - Em tempos defenderam que o seu guru se afastasse da presidência durante alguns meses, cedendo o lugar provisoriamente a Carlos Vieira. Depois voltaria. Para estes órfãos e viúvas, seria possível um presidente sair para descansar. Para salvar vidas é que já não. Como os percebo. Felizmente não sou o único, a esmagadora maioria dos sportinguistas também os percebem. E haveremos de nos encontrar em futuras AG e eleições. E sairão novamente derrotados, podem ter a certeza.
2 - Eleições a 20 de Abril, como defendem, seria uma completa ilegalidade. Pior, seria um desafio do clube à autoridade do Estado, que decretou "estado de emergência". O F.C.Porto já se precaveu, adiando sine die as eleições anteriormente agendadas para 24 de Abril. Nesta altura, nem uma assembleia de condóminos pode ser realizada, quanto mais uma AG eleitoral no Sporting C.P.
3 - Se algo acontecer a Frederico Varandas, os restantes órgãos sociais podem cair, segundo os estatutos. Mas o presidente da MAG não cessa funções. Terá que nomear uma Comissão de Gestão, que até pode durar meses em funções. Durante o "estado de emergência" os prazos nem se aplicam. E para essa comissão, Rogério Alves poderia convidar quem bem entendesse.
4 - Continuo a defender antecipação de eleições. Mas, nesta altura, não faz sentido pensar em datas. Primeiro temos que salvar o país. Depois, a seu tempo, falaremos de sucessão. Duas coisas tenho certeza, a próxima época será preparada pelos actuais dirigentes, o que não me deixa tranquilo. O passado não regressará. Votarei contra e como eu, muitos mais, a qualquer tentativa de tomada do clube por parte da minoria, que até pode ser bem ruidosa, militante, mas não representa de todo o universo Sporting Clube de Portugal, constituido na sua maioria por pessoas civilizadas, educadas, que não se revêem no insulto, na gritaria e na arruaça.
Ó senhor presidente Rogério Alves, agora que o nosso presidente foi requisitado, se ofereceu, está ao serviço do Ministério da Saúde, vá, neste combate que tem que ser feroz ao vírus do nosso descontentamento e sendo nisso os estatutos omissos, não será caso para nomear um presidente interino enquanto vigorar a dispnibilidade/mobilização de Frederico Varandas?
Diga lá qualquer coisinha, o amigo que parece que engoliu um trapo e de si nem novas, nem velhas, homem!
Soubemos hoje, pela voz do próprio presidente Frederico Varandas, que com Rúben Amorim vai esta direcção alterar o paradigma, no que concerne à gestão desportiva do futebol profissional. Isto é, com o quarto treinador esta época, estamos no início de Março, ficamos a saber que vai ser desta que o Sporting vai apostar na formação. Infelizmente recordo-me da última grande entrevista que Frederico Varandas deu, onde afirmou sem reservas que no presente e num futuro próximo, com excepção do guarda-redes Max, não havia mais nenhum jogador com qualidade suficiente para integrar no imediato a equipa principal do Sporting.
Não espanta a ninguém esta aparente contradição. É esperado deste presidente que diga uma coisa e o seu contrário. O que começou como uma evidente dificuldade de se expressar, falando de forma atabalhoada, com discursos ou frases sem sentido, uma terrível utilização da língua portuguesa, depressa se percebeu que não era apenas uma suposta dificuldade de expressão, mas sim uma total inépcia para o cargo para que foi eleito. Todas as suas intervenções públicas resultaram em episódios que nos deixaram a todos, por um lado, envergonhados, e pior, com a certeza do enorme erro cometido ao eleger tal personagem.
Hoje fomos informados que o novo treinador do Sporting valoriza os plantéis por onde passa em 30-40 milhões de euros. Frederico Varandas dixit. É estranho, por assim dizer, pois não me recordo do plantel do Casa Pia, onde Rúben Amorim estava há seis meses, ter esse valor. Sobre a sua experiência no Sporting Clube de Braga, não podemos aquilatar qual a sua importância na valorização do plantel, pois apenas participou em pouco mais de dez jogos como treinador principal. Temos pois um presidente que justifica ter investido mais de 10 milhões de euros na aquisição de um treinador, valor que corresponde a um dos maiores investimentos realizados por um clube a nível mundial, num pressuposto que apenas ele, e talvez o seu comparsa Hugo Viana, acreditam. Aliás, nem precisam de acreditar, o facto é que não há, nem haverá, qualquer justificação racional para o que fez hoje Frederico Varandas. O que fez Frederico Varandas foi o que melhor achou para dizer na patética apresentação de Rúben Amorim.
Quando achamos que batemos no fundo, há sempre um Frederico Varandas da vida que nos lembra que é sempre possível ir mais fundo. O problema é que o mais fundo representa o fim do nosso clube.
Mais uma pré-época preparada por esta direcção e seremos confrontados por uma suposta inevitabilidade: a venda da maioria do capital da Sad a um "investidor". Parece claro hoje que é este o objetivo. Por que por mais incompetente que Frederico Varandas seja, e é o de facto, ninguém pode ser assim tão inábil.
E no meio desta tempestade que devasta o nosso clube, Rogério Alves, presidente eleito da mesa da assembleia geral do Sporting, oferece-nos o seu silêncio conivente com a direcção do clube. Quando teria que ser Rogério Alves a defender os interesses do clube e dos seus sócios, pelo contrário, alia-se, com o seu silêncio, a um dos períodos mais negros da vida do nosso clube.
Peço, melhor, exijo, como sócio do Sporting Clube de Portugal, que o presidente da MAG, que me, nos, representa, que tome uma posição na defesa do nosso clube. Que acabe com esta destruição do clube e que rapidamente devolva o poder de decisão aos sócios, os únicos donos do clube.
Completam-se, nas próximas horas, quatro dias desde que o Sporting Clube de Portugal foi eliminado da Taça UEFA. Atendendo às circunstâncias desta eliminação, acreditei que - desta vez - haveria uma qualquer iniciativa directiva que visasse mitigar o compreensível desânimo dos adeptos. Não ignoro o que as últimas entrevistas concedidas por presidente do conselho directivo e vice-presidente para a área financeira, trouxeram. Estupefação, embaraço e, por cúmulo, (mais e maior) contestação. Olho para as notícias de hipotéticas contratações de directores técnicos e de outros técnicos, com reserva. Muita reserva. Leio análises ao último RC e degluto em seco.
Pergunto-me e pergunto-vos: de quem esperar uma reacção perante a adversidade? Compreendo a dificuldade - identificada há muito - de comunicar com a massa adepta. Compreendo que, por esta altura, há muito pouco, se algo, de positivo para que se apontar. Em todo o caso, faz sentido uma instituição como o Sporting Clube de Portugal, cuja massa adepta é a da ordem de grandeza que se conhece, ficar entregue ao vazio, como tem acontecido até aqui?
Que sinais concretos existem, que nos permitam olhar para os actuais corpos sociais com confiança e alguma esperança?
A minha relação com o Sporting Clube de Portugal? É a que se vê nas imagens: compras efectuadas na loja verde online a 26/02, pagas a 29/02, quotas pagas até 12/2021 (operação concluída às 8:50 de dia 29/02). Não estarei presente na manifestação que acontecerá em breve. Conto deslocar-me a Alvalade pelo menos uma vez mais, apesar de tudo o que não se vê em campo. Mas, e para que não restem dúvidas, a minha relação com os actuais corpos directivos? Esgotou-se.
No dia do desaire na Turquia, deixei parte de uma letra de um tema dos Kasabian, Goodbye kiss, na caixa de comentários do texto A pique. Pelo tom, não pesaroso e por parte substantiva da letra. Pelas irreflectidas atitudes, mesmo quando há tempo para regular emoções de valência negativa e reancorar ao 'bem maior', pondo tudo em perspectiva. É por tudo o que não se vê, de forma generalizada que, desta vez, sou eu quem envia beijinhos. De despedida. Não, jamais, ao Clube, mas aos seus órgãos sociais.
Doomed from the start We met with a goodbye kiss, I broke my wrist It all kicked off, I had no choice You said that you didn't mind 'cause love's hard to find Maybe the days we had are gone, living in silence for too long Open your eyes and what do you see? No more laughs, no more photographs
Turning slowly, looking back, see No words, can save this, you're broken and I'm pissed Run along like I'm supposed to, be the man I ought to Rock and Roll, sent us insane, I hope someday that we will meet again Running wild Giving it everyone, now that's all done Cause we burnt out, that's what you do When you have everything, it can't be true Maybe the days we had are gone, living in silence for too long Open you're eyes and what do you see? The last stand, let go of my hand
Turning slowly, looking back, see No words, can save this, you're broken and I'm pissed Run along like I'm supposed to, be the man I ought to Rock and Roll, sent us insane, I hope someday that we will meet again You go your way and I'll go my way No words can save us, this lifestyle made us Run along like I'm supposed to, be the man I ought to Rock and roll, sent us insane, I hope someday that we will meet again
Afazeres profissionais levaram a que caminhasse ontem pela Rua do Alecrim, podendo revelar em primeira mão este leão, disponível numa das montras das lojas requintadas dessa artéria lisboeta, que poderá servir de símbolo ao clube gerido por um autodesignado extraterrestre, a coberto de uma Mesa da Assembleia Geral tomada por uma filosofia, tristemente popular entre muitos sportinguistas, de "agarrem-no enquanto puderem".
A Mesa da Assembleia Geral do Sporting, por unanimidade e sem qualquer surpresa, negou provimento à petição apresentada por um grupo auto-intitulado Dar Futuro ao Sporting, que exigia a convocação imediata de uma reunião magna para destituir todos os órgãos sociais em funções.
Pelo que me apercebi, os motivos invocados pelo referido grupo para fundamentar uma assembleia geral destitutiva eram estes:
- Adiamento do congresso leonino;
- Incumprimento contratual com sócios que adquiriram gameboxes;
- Proibição de venda, nas lojas do clube, de merchandising alusivo às claques que deixaram de ser reconhecidas pela Direcção leonina;
- Incumprimento de promessas eleitorais não especificadas;
- Não obtenção de determinados objectivos desportivos não especificados.
Qualquer destes pretextos parece-me irrelevante como motivo para apressar o fim do mandato da estrutura representativa dos sócios, eleita há 17 meses segundo os procedimentos estatutários e democráticos que regem o Sporting. Não questiono portanto o fundamento jurídico da decisão hoje anunciada, que decorre também do mais elementar bom senso num clube em que quatro dos últimos cinco presidentes não completaram os mandatos para os quais haviam sido eleitos.
Salvo caso de força maior e motivo evidente (fracturas insanáveis na estrutura directiva, grosseiras violações da legalidade estatutária, indícios de ilícitos criminais), devemos evitar a banalização destes pedidos de destituição, que não podem ocorrer à mercê dos estados de alma de uns quantos sócios. Neste caso, segundo notícias que não vi desmentidas, a petição reuniu apenas 383 assinaturas validadas - uma gota de água num universo de cerca de 80 mil sócios com as quotas em dia.
Que um dos dois promotores deste movimento que pretendia derrubar os órgãos sociais em funções se tivesse dirigido a Frederico Varandas, durante uma intervenção na ruidosa assembleia geral de 10 de Outubro, mandando o presidente leonino «para o c*****o que o f**a» não ajudou certamente a tornar mais popular a causa que a MAG liderada por Rogério Alves agora inviabilizou.
ADENDA:
A justificação, na íntegra, invocada pela Mesa da Assembleia Geral.
Tenho defendido a antecipação de eleições, continuo a acreditar que deverão ser os órgãos sociais eleitos a tomarem a iniciativa de auscultar os sócios, colocando o lugar à disposição, preferencialmente apresentando candidatura a novo mandato. Tudo pode e deve ser feito dentro dos estatutos.
O movimento “dar futuro ao Sporting”, entregou ao Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, assinaturas de sócios descontentes com a actual direcção, no sentido de ser convocada uma AG, visando a destituição dos órgãos sociais. Em meu entender, cabe a Rogério Alves a verificação da validade das assinaturas e cumprimento dos pressupostos pelos requerentes, que inclui o pagamento das despesas inerentes à realização da AG. O veredicto da justa causa deverá pertencer aos sócios, através do voto.
Conheço a realidade do Sporting Clube de Portugal, sei porque chegámos aqui, pelo que não estarei disponível para pactuar com grupelhos que utilizam o insulto ou arruaça como meio para conseguirem os fins. Boa parte dos promotores desta iniciativa são membros das claques, ressabiados pela perda de privilégios, ou órfãos e viúvas carpindo pela partida do guru boçal e arruaceiro, que infelizmente dirigiu o nosso clube, até que fartos da espiral de loucura que se vivia e cuja pesada factura ainda estamos a pagar, os sócios num raro momento de participação colectiva, acorreram em massa a destituir, primeiro, suspender e finalmente expulsar o tiranete.
Em consequência, se a AG vier mesmo a realizar-se, podem contar com os meus votos para contribuir para mais uma derrota dos que pretendem fazer o Sporting regressar ao passado sinistro, que percebemos pelos relatos de testemunhas no Tribunal, o clube vivia.
Secou a teta. Fechou a torneira. Esgotou-se o biberão.
O fim do vergonhoso tráfico de bilhetes possibilitado por um acordo estabelecido entre o ex-presidente Bruno de Carvalho e as claques, e bem descrito na notícia do Record aqui reproduzida, explica por que motivo algumas dezenas de energúmenos conotados com a Juve Leo vão pintando paredes, exibindo tarjas e gritando impropérios a Frederico Varandas. O negócio que lhes permitia sacar quase 200 mil euros anuais na candonga de bilhetes - privilégio negado aos sócios que época após época contribuem para as finanças do clube, muitas vezes com sério sacrifício das suas parcas poupanças - chegou ao fim. Varandas suscita o ódio destes javardos. Precisamente porque pôs termo ao escandaloso rendimento de quem diz amar o Sporting para apenas se servir dele.
Bem podem berrar agora: a gente percebe porquê. Mas é inadmissível que o façam durante os jogos, como aconteceu nos mais recentes, quando desataram a assobiar os jogadores logo nos minutos iniciais. E que transformem as assembleias gerais - símbolo máximo da dignidade e do debate democrático num clube que é uma instituição de reconhecida utilidade pública - numa sessão de urros digna da aldeia dos macacos, manchando a imagem e o bom nome do Sporting Clube de Portugal.
Espero que Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral, nunca mais tolere isto.
Para início de conversa, quem votou em Godinho Lopes e se arrependeu, quem votou em Soares Franco e se arrependeu, quem votou em Bettencourt e se arrependeu, não tem qualquer moral para criticar a inclusão de Rogério Alves na lista de Varandas encabeçando a lista de candidatos à AG. Rogério Alves foi presidente da AG com Soares Franco, no tempo em que íamos ficando até sem os sanitários do estádio, mas certamente o responsável não foi ele, foram os sócios que aprovaram a venda do património e aceitaram que o clube fosse transformado numa empresa, passando a ser meros clientes do negócio futebol. É certo que não lhe conhecemos qualquer declaração contra, mas acreditemos que até estaria, só que nesses tempos não era hábito os sócios manifestarem-se, viviam anestesiados. Foi depois presidente da AG da SAD com Bettencourt, não se lhe conhecendo qualquer actividade relevante, apesar do buraco que o ex-presidente por lá deixou, mas mais uma vez, que pode um presidente da AG, não é? Concorreu depois à AG nas listas de Godinho Lopes, tendo sido derrotado, imagine-se, por Eduardo Barroso, um senhor que tem por acaso um defeito igualzinho a um outro ex-presidente, um umbigo imensamente grande. Não se lhe conhece, após esta derrota (Godinho também saiu derrotado, tendo sido salvo por uma afinaçãzita dos resultados e por um acto que ficou conhecido para a posteridade como "o churrasquinho") qualquer actividade relevante no que ao Sporting diz respeito, senão uma participação num programa de má-fama na SICN, onde defendeu as cores do Sporting, de forma relevante acrescentarei.
Este arrozoado todo serve para quê, perguntarão. Pois serve para dizer que todos temos um passado que nos marca, mas todos temos o direito de, apesar de passados pouco recomendáveis, seguir em frente e mudar de atitude e no modo de entender as coisas.
Não decidi ainda em quem vou votar (certamente não em Bruno de Carvalho, já disse, tudo tem o seu tempo e o seu tempo passou, por culpa própria), mas considero Rogério Alves um homem válido. Não especulo com ligações "perigosas" a outros sportinguistas, é natural que numa lista caibam amigos e pessoas que se relacionem de perto, o que me interessa são os programas e se as pessoas que integram as listas são ou não recomendáveis. Rogério Alves é, até prova em contrário, uma pessoa recomendável.
Recentemente, num tribunal do Barreiro, houve também um dérbi Sporting-Benfica. Em que a vitória, sem discussão, coube ao representante das cores leoninas.
Refiro-me ao fim do processo que opunha Jorge Jesus à sua antiga entidade empregadora, o Sport Lisboa e Benfica. O clube ainda liderado por Luís Filipe Vieira avançou em Outubro de 2015 para litígio judicial, exigindo ao nosso actual treinador uma indemnização jamais aplicada num tribunal português: 14 milhões de euros.
Foi um dérbi prolongado. Mas que se saldou numa derrota em toda a linha das reivindicações lampiânicas: Jesus não terá de desembolsar um só euro de indemnização, por determinação do tribunal, que impôs um acordo entre as partes. E ainda foi magnânimo, perdoando ao SLB o último salário que Vieira não quis pagar-lhe.
Estas vitórias em tribunal também têm rosto. O rosto vitorioso é o de um grande sportinguista: Rogério Alves, advogado de Jorge Jesus; o rosto derrotado é o de outro causídico, João Correia, advogado do Benfica e agora figura alegadamente em destaque no chamado "gabinete de crise" encarnado.
Perdeu por goleada. Vieira, ainda dirigente do clube desportivo com a segunda maior dívida da Europa, lá terá de ir buscar os 14 milhões a outro sítio.
Ontem até vi o programa da SICN. Enfim, a jornada correu bem e queria ver a cara de enterro dos nossos adversários. Assisti à tristeza de argumentos do costume e que me levou a deixar de ver aquilo.
No entanto, perante mais um assassínio de carácter ao presidente do Sporting, constatei que o representante do Clube naquele programa, esteve seraficamente calado. Ora como se costuma dizer que quem cala consente, será que Rogério Alves concordará com estes ataques a Bruno de Carvalho e por arrasto ao Sporting?
Ou será que Rogério Alves tem uma agenda?
E essa agenda será enfrentar Bruno de Carvalho nas próximas eleições?
Se o é, fazia um enorme favor ao Clube se se escusasse ao "cargo" de comentador.
Tem todo o direito à sua agenda, tem todo o direito a ser candidato, mas se o for, apesar de alguma simpatia que por ele nutro, estimo que saia das eleições com uma derrota condizente com a atitude, digamos desleixada, para ser simpático, que tem para com aqueles que atacam o dirigente máximo do Clube que diz ser o seu.
Se estou enganado, que me desculpe, mas ele às vezes há coisas...
Isto de deliberadamente durante as férias prescindir de internet e televisão e rádio e outros meios de informação tem imensas vantagens.
Desde logo não sofrer com os jogos de pré-época e não andar a contabilizar saídas e entradas; sincera e propositadamente não li os posts desta nossa casa antes de escrever este pedaço de prosa. Sei unicamente que perdemos um jogo com o Sporting de Gijon, porque o ouvi ontem, mai'de resto estou virgem quanto à pré-época (minto, vi o jogo de apresentação pela tv - e antes não tivesse visto, tal o camadão de nervos).
Sei, porque também o ouvi ontem, que contratámos alguns jovens e que o Dier se pisgou e que o Egípcio não tem a caderneta militar em ordem (no meu tempo pagava-se para a obter, três contos de réis, parece, paga na totalidade); sei, porque ouvi ontem, uma "data" de coisas sobre o Sporting que não soube durante as minhas excelentes férias.
E soube porquê? Ora, porque vendo o anúncio de um programa que teria como representante do nosso Clube um novo elemento tive curiosidade e fui dar uma espreitadela.
Gostei!
Gostei da forma clara e escorreita como defendeu a nossa dama.
Gostei do baile que deu ao sr. Silva ("mas está a falar de quantos temas ao mesmo tempo? Homem, você monopoliza isto e assim não tem piada").
Ainda não vi as novas caras a jogar, mas esta foi uma grande aquisição!
Não joga? Pois não, mas pelo menos não nos deixa envergonhados e defenderá, como o fez ontem, com galhardia e factos, o nosso Clube!
Desejos de uma boa estadia n' O Dia Seguinte e de uma melhor performance, meu caro Rogério Alves!
{ Blogue fundado em 2012. }
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