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És a nossa Fé!

Os nossos jogadores (14): Fito Rinaudo

(tirei esta fotografia no jogo a que me refiro no post, peço desculpa pela qualidade, tentei melhorá-la. No segundo a seguir a este momento foi golo do Sporting, quase o perdia) (Rinaudo dentro das linhas: adoro)

 

Ao desafio de "Os nossos jogadores" não hesitei: "Rinaudo". Não é titular, mas impossível deixá-lo de fora, é um dos nossos sem dúvida. 

Um destes dias, em jogo em casa, Capel, Dier e Rinaudo foram aquecer para a bancada Norte, e eu contente da vida, que do lugar onde estava nunca vejo aquecer de perto e gosto de os observar nessa altura.

 

O jogo decorria mas perdi alguns minutos (e praticamente um golo) a ver Fito Rinaudo. Gosto muito da postura, dentro e fora de campo. Rinaudo aquecia e incentivava os colegas suplentes, mas parava para seguir jogadas, acompanhar lances, celebrar golos. Tal como em campo, quer estar em todo o lado também fora dele. 
A certa altura, todos corriam para lá e sprintavam para cá. Rinaudo regressava por dentro da linha do campo. Isto pode não ser nada, para mim é o atrevimento e o arrojo de Rinaudo. Sou uma romântica que se há-de fazer? 

 

Esta época há - e ainda bem - alternativa melhor para trinco, mas não estou nada com aqueles que apoiam uma saída de Rinaudo. Se acontece alguma coisa a William de Carvalho - e bato na madeira - pode bem entrar. Pode perder-se em técnica, mas não se perde tudo em eficácia. William de Carvalho é uma lufada de ar fresco entre trincos, Rinaudo é o clássico. 
Não me esqueço de como foi adorado até à sua lesão com o Vaslui - raios te quebrem, Roménia, não há uma memória decente - e hoje em dia oiço e leio coisas sobre ele em que não posso crer. Adiante. É claro que William merece a titularidade, mas não se tratam de opostos em qualidade, como já tenho visto dizer. 
Rinaudo é menos harmonioso, menos perfeito e perfeccionista, tem a seu favor a vontade e a força. O querer fazer tudo por todos e isso às vezes sair-lhe caro. É um jogador faltoso duro, esforçado, voluntarioso persistente e, digamos, viril. Podem não ser qualidades consensuais, mas eu ainda gosto muito de Rinaudo.   
Tem poucos golos, mas os Rinaudos não se querem para marcar os golos, querem-se a acompanhar a bola e jogadas, de forma que a equipa possa estar sempre a jogar e sejam os primeiros a defender. Por mim está bem assim. 
Ah, e aprovo muito um capitão Rinaudo. Muito. Vê-se que é um líder. 

Desta vez Rinaudo não esteve sozinho

Quando o Sporting-Benfica chegou ao fim tive vontade de apresentar Rinaudo a um advogado, para que desse início ao processo judicial contra Elias e Pranjic, os dois fulanos que o abandonaram no meio-campo leonino apesar de estarem no relvado. Desta vez, Rinaudo tinha Adrien Silva e, sobretudo, Eric Dier. O nosso 'bife' encontrou o (mais um novo) lugar no campo e foi superlativo em entrega, raça e visão de jogo.

Rinaudo...

 

Jogou tanto, mas tanto, que até cansou. Sem desprimor para outros "gigantes" como Dier, Capel e Cia, Lda. Vi o FC Porto mais fraco de sempre "ao vivo". Quando não joga Moutinho, a equipa torna-se vulgar. Nem com a ajuda da arbitragem lá chegaram. E, lá por cima, o baixo nível do ex-pugilista do norte ia fazendo estragos, não fora a oportuna intervenção do presidente dos leões.

Só não vê quem não quer

Nada é tão preocupante como vermos a equipa técnica ou os jogadores transformados em armas de arremesso nas questões internas do Sporting. Quando isto acontece, começa a dissolver-se de vez o mais poderoso denominador comum entre sportinguistas. A última coisa que faltaria ao clube são palpites como o de Rinaudo em Vila do Conde: o nosso capitão não pode nem deve justificar publicamente as derrotas em campo com o que sucede noutros planos da vida do clube cuja resolução compete em exclusivo aos sócios. E se as vitórias contra a Olhanense e o Beira-Mar não foram justificadas pelo pedido de convocação de uma assembleia geral extraordinária no Sporting, manda a mais simples honestidade intelectual que a derrota frente ao Rio Ave também o não seja.

O presidente preside, os dirigentes dirigem, os treinadores treinam, os jogadores jogam. Quando um dos elos desta cadeia se quebra, tudo o resto ameaça entrar em colapso. Só não vê quem não quer.

Ei-los que passam ao lado...

Janeiro é um dos meses com 31 dias e parece-me que serão particularmente longos para os sportinguistas.

Temo que a troca de Izmailov ainda venha a ser a coisa menos irracional que os actuais responsáveis pelo clube irão fazer neste mercado de Inverno e atiro as mãos à cabeça ao ler as notícias. Depois de João Tomás ter zarpado para Angola, eis que o nosso Tonel regressa a Portugal e... vai para o Beira-Mar!

Ninguém se lembrou de pensar em dar-lhe a oportunidade de terminar a carreira em Alvalade, onde muito poderia fazer enquanto defesa central e outro tanto enquanto voz firme e experiente num balneário à deriva, no qual Rinaudo parece um daqueles penitentes filipinos que se deixam crucificar na Páscoa!?!

Estamos lixados com f.

O Sporting tem, finalmente, um capitão!

 

No papel são 5, algo que nunca se viu no passado. O último jogo em Alvalade confirmou porém, e se dúvidas houvesse, que capitão há só um, o que "carregou a equipa às costas": FITO RINAUDO. A imagem diz tudo. Fito, "és a nossa fé!"

 

PS - É com enorme gosto que me junto a esta equipa de "leões". Obrigado Pedro Correia pelo convite e um abraço a todos!

Onze made in Alcochete para a Madeira

Tantos jogadores impedidos de jogar contra o Nacional e nenhum deles se chama Elias ou Pranjic... Assim sendo, é hora de voltar a inovar para tentar sair da Madeira com um resultado que não nos atire ainda mais para o impensável fundo do poço.

Exercendo o meu direito inalienável a ser técnico de bancada, eis o onze:

Rui Patrício; Cédric Soares, Eric Dier, Daniel Carriço (ou Pedro Mendes) e Insúa; Elias (ou Gelson Fernandes ou Daniel Carriço ou o Júlio Alves, pois talvez eles fiquem com medo só por terem à frente o irmão do Bruno...), Labyad e Adrien Silva (ou o João Mário Eduardo ou o Zezinho); Diego Capel, Bruma (ou o Ricardo Esgaio, com o nosso sevilhano a manter-se na esquerda) e Wolfswinkel.

Passando ao lado de o banco ficar com pouco mais do que Viola como arma secreta - até porque o nosso treinador deu mostras de não contar muito com os suplentes no dérbi desta segunda-feira -, teríamos um onze cheio de gente com vontade de dar provas e com a Academia de Alcochete em maioria.

Mas realmente excelente seria contactar os responsáveis pelos efeitos especiais do 'Missão: Impossível' e fazer entrar em campo Rinaudo com um 'prop' a imitar a cara do Pranjic.

Síndrome de quase...

... este ano já nos aconteceu tudo. Competições fora, treinadores fora, directores fora, até jogadores fora. 

Depois do pior cenário montado, uma vitória em Braga volta a alimentar esperanças. Nós, sportinguistas somos assim. Sonhadores. E depois, até com ajuda do Porto, com um Braga tão ao alcance... não vamos além de um empate com o ÚLTIMO CLASSIFICADO! 

E a que mau jogo assistimos. Esta coisa de valorizar se calhar para vender é de facto... estranha. Aquele Pranjic e o Elias metem dó. E que falta de sorte a nossa, o Xandão ter metido o golo. Depois do calcanhar, lá vai respirar por uma cabeçada, quando tem altura para isso. 

Já foi dito e redito e volto a pisar a ideia: Rinaudo no banco é um crime. E André Martins? Sem ritmo? É que foi a nossa agradável surpresa do ano passado, e este ano puff. 

 

Está muito complicado o futuro no reino do Leão. 

Tristes

 

Está a ser penoso este tempo que estamos a viver. Tudo sai mal. Tudo fica perto da glória, mas acabamos com derrotas infantis, sempre a sofrer. Nesta fase, precisamos é de devolver a alegria de vestir uma camisola que é um orgulho para qualquer profissional de futebol. 

 

E não desistir. Nunca. Indepentemente dos inúmeros erros de quem manda. É importante dizer presente. Mesmo. Não gosto de ler os comentários do rasgar o cartão, deixar de ir aos jogos, não pagar quotas. Para mim, não faz sentido. Futebol e adepto é uma relação irracional. Com o melhor e o pior que isso implica. Com a paixão e o coração na boca. 

 

Custa ver esta imagem de Rinuado. Agora é preciso é ordem, rigor e alegria. E urgentemente!

Calma!

Calma! Foi apenas o Gil Vicente, e em casa. Obviamente que estou muito contente, a derrota ou empate seria um desastre histórico. Um inicio de campeonato digno de um clube recém-promovido. Safámo-nos! Estive no estádio, sofri, gritei. Mas duas horas depois e com mais frieza, temos de ser sérios e de pensamento grande: a vitória de hoje é uma banalidade para um clube como o Sporting Clube de Portugal. Ter alma é porreiro, mas não chega. É preciso estratégia, táctica. Uma alma sem um corpo é um fantasma. Espero que este jogo tenha sido o início de um novo rumo. Um rumo com Rinaudo sempre em forma e no leme. Gosto de jogadores à antiga que metem a camisola por dentro dos calções, dão segurança. Viva o Sporting! 

A Geração Academia de Alcochete

 
A Geração Academia. Portugal tinha no Euro 2012 dez jogadores formados pela Academia Sporting. Destes, cinco eram titulares e dois deles os melhores jogadores da equipa. 
O caminho seguido ao longo das últimas décadas merece uma reflexão séria, tanto a nível interno como do futebol português. 
O Sporting nos últimos vinte anos ganhou dois campeonatos e nesses dois anos, 2000 e 2002, a formação teve uma influência diminuta. 
 
Formação
                                                                                               
Em 2000 
Jogadores titulares - Beto
No plantel - nenhum que jogasse um mínimo de 10 minutos  
Em 2002
Jogadores titulares - Beto e Hugo Viana
No plantel (com alguma utilização) - Ricardo Quaresma
Como se pode comprovar, a formação leonina não foi sinónimo de conquista de campeonatos. Então porque existe uma aposta tão forte? O Sporting sempre foi, mesmo nos anos de "vacas gordas", um clube formador. Os adeptos leoninos identificam-se com esta prática. É uma questão de identidade. É esta a filosofia que todos os clubes deviam seguir. E somos muito bons a fazê-lo. Nos últimos dez anos, no entanto, o paradigma mudou. Durante anos o clube formou grandes jogadores, mas a equipa não estava dependente deles. Na última década, também devido à falta de liquidez financeira e a uma péssima gestão desportiva, a aposta foi clara nos jogadores da formação. Foi mesmo graças aos "miúdos" que o clube foi lutando pelo título e foi quatro anos seguidos à Liga dos Campeões. Aqui saltam rapidamente vários pensamentos e teorias. Lembro-me muito bem que os comentários dos "especialistas" da televisão e jornais eram e passo a citar: "um clube de miúdos não ganha campeonatos", "o Sporting para ser um clube ganhador tem de investir em jogadores experientes", "o Sporting devia seguir o exemplo de Benfica e Porto", "os miúdos deviam fazer a passagem para o futebol profissional fora de Alvalade", "este não é o caminho para um clube com a grandeza que tem o Sporting" e etc
 
A visão do Sportinguista: 
Por um lado:
 
Como é que um clube que todos os anos forma óptimos jogadores não é campeão mais vezes? Porque ao longo dos últimos anos as políticas desportivas foram as erradas. Houve uma falta de visão gritante e um aproveitamento que podia ter sido glorioso foi apenas suficiente. Não se pode formar Cristianos Ronaldos e Figos e não ser campeão pelo menos uma vez. Não se pode apostar cegamente nos jogadores provenientes de Alcochete e não lhes fornecer uma equipa estruturada, sustentada e com líderes. Não se pode entregar a braçadeira a um miúdo sem carácter. Tem de existir o máximo aproveitamento possível dos "nossos" jogadores mas tendo sempre a preocupação de a responsabilidade não estar sobre os seus ombros. Além da categoria futebolística, os restantes jogadores do plantel têm de ser, também, uma mais valia "paternal". Têm de ser vistos com respeito e com admiração. OguchiRinaudo e Schaars entram directamente para este patamar. É este o caminho. Na época passada assistiu-se a um choque com o passado recente. Foi refrescante. Foi fundamental. O investimento foi grande e trouxe com isso um maior endividamento. O que agora é criticado por muitos Sportinguistas foi pedido durante anos. Curioso. Foi muito importante a vários níveis: dotar o plantel de jogadores com categoria internacional, trazer esperança à massa adepta e fazer um choque com o passado mais recente. Ao contrário do que se disse e escreveu esta nova etapa não significava minimamente uma mudança cultural no clube. E aqui cultural está relacionado com o facto de sermos um clube formador. Aqui o que estava em causa era uma filosofia errada. Não temos capacidade para manter por muitos anos os jovens por nós formados e por isso não conseguimos jogar com 7-8 ao mesmo tempo e sermos campeões com regularidade. Neste ponto o Barcelona é um caso à parte. O presente e o futuro é conseguir fazer uma mescla. A partir de agora a forma como os "miúdos" entram na equipa vai de encontro ao que sempre defendi para o Sporting. Já não é preciso contratar 18 jogadores. Esse trabalho está feito, e bem feito. Agora é simples. O normal início dos jogadores no futebol profissional faz-se na equipa B passando gradualmente para a equipa A. As posições carenciadas ou que não consigamos formar dentro vai-se contratar cirurgicamente fora.
Por outro lado:
Eu quero continuar a ser um clube formador. Um clube que aposta nos jogadores por si formados. Mas para isso o futebol português também tem de querer. Não pode ser só o Sporting a ter jogadores da formação a jogar com regularidade. As leis existentes em Portugal são totalmente contra quem quer apostar no jogador Português. São totalmente contra quem quer apostar na formação. Se observarmos os campeonatos que se equivalem ao nosso apercebemo-nos rapidamente de uma diferença abismal. Existe uma clara aposta, tanto ao nível dos clubes como das federações locais, no jogador nacional. Ver por ex. campeonatos Holandês e Francês. Em Portugal, tirando o Sporting nos últimos anos, ninguém aposta/joga com os jogadores portugueses. As excepções existem, mas são raras. Os jogadores estrangeiros, os empréstimos destes e o refugo dos grandes ditam as leis. Os jogadores com 18-21 anos são raros, para não dizer inexistentes, no nosso campeonato. Isto tem de mudar. O futebol português tem de mudar. 
 
A visão do adepto nacional:
Rezar para que a Academia continue a dar frutos. Desejar que o Sporting continue a apostar na formação. Se não passamos a estar ao nível da Bélgica ou da Dinamarca. 

A Selecção Nacional sub-19 fez anteontem o primeiro jogo no Europeu da categoria. No onze inicial estavam 7 jogadores do Sporting. E não estavam lá: Ié, Mica, Chaby ou Iuri Medeiros..
                                                                                                                                                      Texto também publicado Aqui

Três pontapés na crise

Afinal não houve dupla Polga-Carriço e o Xandão lá se estreou e demonstrou serviço, sem ficar preso ao cartão amarelo que tão cedo recebeu. Voltou a haver um brinde ao adversário, mas nem isso levou à nossa derrota num jogo em que Rinaudo regressou em estilo e com um grande golo, Carrillo calibrou bem melhor o seu talento e João Pereira entendeu por bem fazer artes mágicas pela direita. E lá se fizeram três golos que dão acesso ao Jamor. Há noites felizes. Esperemos que doravante haja muitas mais.

Ontem

Merecemos claramente estar aonde vamos estar, em 20 de Maio, ontem golo mal anulado, mais penalti inquestionável, por cima de dois grandes golos - mas aquele que sofremos ontem, e os dois outros que sofremos nesta eliminatória em Alvalade, explicam o lugar em que estamos no campeonato. Xandão foi uma óptima promessa, Rinaudo um belíssimo reencontro (Ricky também, à sua maneira), mas sobretudo Matías está um portento de jogador. Eu desde sempre Matigolista me confesso - mas gosto em especial de o ver a jogar agora, com tanta alegria, e de encontrar uma equipa técnica que confia nele e em que ele também parece confiar. Domingos tem mais que razão, sete meses não são nada para construir uma equipa de raiz, mas o tempo aperta, e os nossos craques, à vez (às vezes: os azares de uns são a benesse de outros) - têm de mostrar o que valem.

A noite em resumo

Rinaudo é fantástico. Matias esteve muito bem (já foi assim nos últimos jogos). Gostei de Xandão. Carrillo é um jogador esgotante. Tão depressa nos esgota os elogios como a seguir nos esgota a paciência. Polga esteve igual ao que lhe conhecemos nos últimos tempos. João Pereira foi igual a si próprio. Ganhar ao Rui Alves é coisa para encher a alma de qualquer sportinguista. Da arbitragem poderíamos até dizer que coiso mas, como sabemos, os tempos não estão para permitirmos lamúrias. Existe uma forte probabilidade de o Sporting ganhar um título nesta época e de um dos outros dois grandes não ganhar nada. O Jamor tem mais encanto quando se veste de verde e branco.

Uma linha defensiva for old times sake

O homem mais importante no jogo desta quarta-feira é Wolfswinkel, pois é preciso marcar golos ao Nacional. O homem mais esperado é Rinaudo, cujo regresso pode ser o início da recuperação do tempo e dos pontos perdidos desde a sua lesão. No entanto, eu vou estar de olho nos senhores que ficarão à frente de Rui Patrício, procurando ajudá-lo a manter o placard dos donos da casa a zeros. É bem sabido que Anderson Polga e Daniel Carriço não são primeiras escolhas para Domingos, ao ponto de o último estar a ser preparado para médio defensivo. Mas não tenho a memória assim tão curta que não me lembre dos muitos jogos em que essa dupla nos ajudou a vencer jogos importantes. Espero que a história se repita, até porque Xandão deve ser reservado para uma noite que não seja de tudo ou nada.

{ Blogue fundado em 2012. }

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