Ricardo Costa
Não, obrigado.
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Não, obrigado.
RICARDO COSTA
Será talvez uma opção de recurso no eixo da defesa. Mas será uma opção segura. Já o era há oito anos, quando actuou no Mundial da Alemanha. Tem agora a convocatória novamente assegurada. Para isso também ajuda o facto de ser capitão do Valência - equipa onde actua desde 2010 e que esteve a um passo de se qualificar para a final da Liga Europa contra o Benfica. A emocionante partida terminou com vitória valenciana por 3-1 após Ricardo Costa ter feito uma assistência para golo. Mas os andaluzes, ao marcarem no último minuto, transformaram o desaire em triunfo.
Este defesa central de 32 anos cumpre as missões que lhe são atribuídas. É previsível, no melhor sentido do termo. De um rigor táctico inabalável, é duro nas marcações. E também polivalente, pois adapta-se bem a qualquer das alas defensivas numa eventual missão de emergência. Foi o que aconteceu no decisivo Portugal-Espanha, no Mundial de 2010 - por sinal de má memória para Portugal. Um jogo que acabou com ele expulso e a nossa selecção eliminada. Mas aí a responsabilidade maior foi do seleccionador Carlos Queiroz, que em três jogos consecutivos experimentou três laterais direitos: Miguel, Paulo Ferreira e o próprio Ricardo Costa.
Experiência internacional não lhe falta: foi 23 vezes internacional sub-21. Scolari convocou-o para o Mundial de 2006. E participou em dois jogos na qualificação para o Brasil, tendo marcado um golo a Israel.
Nem lhe faltam títulos: ao serviço do FC Porto, onde esteve entre 2003 e 2007, integrou a excelente equipa comandada por José Mourinho que conquistou dois campeonatos, uma Taça UEFA e uma Liga dos Campeões. Voltou a ser campeão em 2008/09, na Alemanha, ao serviço do Wolfsburg. Que novo título o aguardará?
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