Do revisionismo
A coisa é mais do âmbito da política, mas há quem a queira adaptar a outros campos da sociedade.
Todos nos lembramos da atitude asquerosa do Benfica, quando retirou a foto de Jorge Jesus do painel de vencedores do campeonato, quando este foi descartado e posteriormente assinou contrato com o Sporting. Hoje a foto já deve ter sido restaurada, mas ainda assim a atitude está registada para a história.
História também é que o Sporting Clube de Portugal teve como seu presidente um homem de nome Bruno de Carvalho. Por situações várias que todos reconhecemos, uns mais que outros, uma maioria larga de sócios que meses antes lhe tinha dado a maior maioria de sempre em eleições, entendeu destitui-lo e posteriormente expulsá-lo de sócio.
Falou a vontade da maioria dos sócios e estes são soberanos e justa ou injustamente a decisão foi tomada.
Para o bem e para o mal, Bruno de Carvalho foi presidente do Sporting, para uns muito bem e para outros muito mal, mas faz parte.
Não me parece que faça grande sentido, nem está nos nossos pergaminhos, levar a cabo uma qualquer Revolução Cultural. Não é assim que nos unimos e custa-me, passados quase dois anos sobre a eleição de um outro presidente e CD que finalmente começou a conquistar títulos que nos enchem de orgulho sportinguista, ler, ouvir e ver pessoas a quem um ex-presidente e ex-sócio continua a incomodar tanto.
Para nos afirmarmos diferentes tomámos uma atitude em Democracia. Não resvalemos para o patamar abaixo, é o que se nos exige a todos.