1 - Quais os próximos passos que estes processos podem seguir? - Partindo do princípio que a Sporting SAD não se conforma com as decisões em questão, os fundamentos deverão ser requeridos, correndo após a respectiva notificação um prazo de 21 dias para se intentar recurso junto do TAS, acrescido de outros 10 para se juntarem os fundamentos dos recursos [n.d.r.: o Sporting garantiu ter pedido à FIFA os fundamentos da decisão] . Posteriormente, e mesmo sendo difícil antecipar prazos, aponta-se para seis a oito meses até que as partes sejam chamadas ao TAS para uma audiência, contando-se pelo menos mais seis meses até que a decisão do TAS seja finalmente notificada - falamos num período total de aproximadamente ano e meio. Um último e eventual recurso para o Tribunal Federal Suíço versará meramente sobre questões formais, não se pronunciando tal Tribunal quanto a questões de facto ou de direito da decisão recorrida.
2 - Será difícil que o TAS possa reverter esta decisão? - É complicado falar sobre estes processos, uma vez que não são conhecidos os fundamentos das decisoes, pese embora na sua maioria, e pela experiência que adquiri ao longo das últimas duas décadas e, nomeadamente, cinco anos na FIFA, o TAS, na maioria dos casos, confirmar as decisões FIFA recorridas. Contudo, existem inúmeras excepções a esta regra.
3 - A FIFA deveria ter enviado os fundamentos ao Sporting - e às outras partes - junto com a notificação? - É um procedimento normal, este que foi aplicado - é a regra. A FIFA, por uma questão de economia processual, não redige de imediato as decisões dos seus tribunais. Envia, apenas, o corpo da decisão, um documento de três páginas onde resume o que foi decidido e, caso alguma das partes pretenda recorrer, então notifica os respectivos fundamentos, uma vez requeridos.
Estimo que Sporting Clube de Portugal, não se detenha, que pugne pelos seus interesses e que estes passem por levar ambos os casos até às últimas instâncias disponíveis.
Quase dois anos depois, como vários de nós já esperávamos, a FIFA pronunciou-se sobre o diferendo entre o Sporting e os jogadores Rafael Leão e Rúben Ribeiro, que haviam rescindido o contrato com o clube no rescaldo do assalto a Alcochete.
O rombo, no entanto, podia ter sido bem pior se tivesse sido mantida a via litigiosa "até ao fim", como muitos advogavam em relação aos nove que saíram na sequência da agressão sofrida no próprio local de trabalho, transformado em cenário do faroeste. Uma agressão que as câmaras registaram e que todo o País pôde testemunhar através de imagens que deram a volta ao mundo.
Sousa Cintra e Frederico Varandas acertaram, portanto, ao optarem pela via do acordo com os clubes envolvidos: Wolverhampton, no caso de Rui Patrício; Bétis, no caso de William Carvalho; Atlético de Madrid, no caso de Gelson Martins; e Olympiacos, no caso de Podence. O dinheiro recebido foi inferior ao que valem estes jogadores formados pelo Sporting: terá rondado os 60 milhões de euros. Mas muito mais substancial do que seria caso tivesse vingado a tese daqueles que clamavam «Vamos dar-lhes luta em tribunal até ao fim.» Como se tivessem a certeza antecipada do teor das sentenças judiciais.
O ditame da FIFA comprova - de novo sem surpresa para vários de nós - que Sousa Cintra defendeu os interesses do Sporting ao ter negociado o regresso de Bruno Fernandes, Bas Dost e Battaglia. Sem a oportuna intervenção dele, qualquer destes jogadores teria continuado longe de Alvalade - e um deles, pelo menos, talvez rumasse a um dos nossos rivais directos - sem um cêntimo de receita para os cofres leoninos.
Gerir um clube também é isto: saber ponderar, a qualquer momento, entre a solução óptima mas sem viabilidade e a solução possível mas garantida. Cintra e Varandas estiveram bem.
A poucos dias de fecho do mercado, e com a grande dúvida ou não de Acuña (passou muito ao lado da festa, os colegas bem puxaram por ele, mas parece estar mesmo de saida), vai-se conhecendo a esperada arrumação de casa no plantel do Sporting:
Plantel emagrecido, mais jovem, menos despesa, mais peso da formação, tudo coisas boas, mas... plantel reforçado? Tenho dúvidas...
Entretanto os milhões das rescisões continuam em parte incerta, Patrício e William ajudaram o presidente na resolução do problema no que respeita a cada um deles, mas os restantes continuam bem complicados. A falta de rendimento do Gelson Martins no Atlético Madrid tambem em nada ajudou.
Vamos ver o que acontece ainda até ao fecho do mercado.
Bruno Fernandes foi o melhor jogador do Sporting no ano passado, foi a melhor contratação do clube em anos e foi eleito o melhor da liga. Ainda assim, não tenho a certeza se gosto do seu regresso a Alvalade. O médio rescindiu na sequência do ataque a Alcochete e descreveu os danos psicológicos que esse episódio lhe causou. Não gostando, consegui compreender que não tivesse condições para voltar a jogar de verde e branco e que quisesse livrar-se de uma situação inédita e insuportável. Eis se não quando, à chegada a Portugal, vindo da Rússia, Fernandes admitiu voltar ao Sporting. Depois de longas negociações, será hoje apresentado (não gosto e não entendo uma apresentação neste caso) e ao que se diz, dobrará o ordenado. Nunca achei que os jogadores que rescindiram fossem traidores (apesar de achar que alguns se aproveitaram da situação) mas Bruno volta atrás, após se ter atirado dinheiro para o problema. Ao primeiro erro, será assobiado (não por mim) e este regresso com mais dinheiro será lembrado. Ao primeiro golão, tudo será esquecido?
PS: Admito aqui que me precipitei no meu post. Ao que parece, segundo o próprio e Sousa Cintra, o regresso não teve como prémio o aumento de contrato. Continuo a achar que a saída seria o melhor cenário depois da rescisão, mas fui injusto para o jogador.
E se tu fosses candidato à direção do Sporting? Que respostas tinhas? Ou por outras, que perguntas gostarias de vr respondidas pelos candidatos? E que respostas tu darias a essas mesmas perguntas.
Nos próximos dias tentarei alinhavar uma coleção de perguntas que gostaria de ver respondidas antes de decidir em quem votar. Com sorte, pode ser que as consigamos colocar aos próprios. Têm sugestões? Deixem-nas nos comentários. E vão pensando no tema. Fica o desafio
Será um processo em curso durante as próximas semanas.
Hoje deixo aqui as perguntas do momento que acho que também poderiam ser colocadas aos candidatos e que têm a ver muito concretamente com a situação das rescisões.
O mais certo é o odioso desta gestão ficar com a Comissão de Gestão e Sousa Cintra, evitando os candidatos comprometer-se com respostas que nunca poderiam agradar a todos (tal é a divisão interna) mas são perguntas que me atrevo a considerar pertinentes.
Neste caso, deixo aqui uma entrevista hipotética inspirada na discussão a que tenho assistido nos últimos dias. As respostas são as que eu tenho dado ou aquilo que penso do que vou vendo e sabendo. E você, candidato/eleitor, o que diria?
1) Achas que os jogadores que rescindiram têm razões de queixa em relação ao SCP enquanto entidade patronal?
Sim.
2) Suficientes para invocarem justa causa e rescindirem?
Provavelmente, mas não sei. Nem sei se podemos tratar os jogadores todos como um bolo. Provavelmente, não. Uns terão razões mais fortes que outros podendo até alguns ter justa causa e outros não. Não sei. Mas ninguém poderá garantir com certeza absoluta que o Sporting ganhará todas as causas. Há o risco real de, em alguns casos, ainda termos que indemnizar jogadores.
3) Achas que o SCP deve ser intransigente e não admitir qualquer negociação face aos contratos anteriores?
Não. Acho que face ao risco de perder mas também face ao que será o ganho potencial máximo caso se ganhe (que nunca serão as cláusulas de rescisão), face à demora no desfecho e face à importância de fazer um encaixe decisivo para estabilizar as finanças e conseguir reinvestir, a intransigência deve ser a exceção para algum caso e não a regra. Exacerbar o sentimento de orgulho ferido só irá piorar a situação para o clube.
4) Porque é que falas da importância do encaixe financeiro? Estás a referir-te aos €40 milhões de dívida de que falava o CM?
Não. Estou apenas a considerar que era aceite por todos que o Sporting teria de vender jogadores para financiar a próxima época. Rui Patrício e William eram os de venda mais provável e o encaixe esperado seria sempre de várias dezenas de milhões de euros. Esse dinheiro continua a ser preciso e tem de vir de algum lado. Quanto ao que vem no CM não faço ideia.
5) O que esperas dessas negociações?
Acho irrealista imaginar que vamos recuperar o valor comercial real dos jogadores. Iremos sempre gerar um encaixe a desconto. O tamanho do desconto dependerá da capacidade de negociação, do número de clubes interessados e até da robustez do caso contra o Sporting que cada jogador possa ou não ter.
6) Não achas que isso será um mau exemplo para o futuro? A partir de agora é tudo a rescindir, não?
Não espero que o SCP volte a ter cenas de pancadaria aos jogadores em Alcochete, nem espero voltar a ter um presidente que os destrate em público e privado de forma sucessiva e nominativa. Por isso, não, isto não poderá servir de exemplo pois a situação não se pode repetir. A situação só é crítica porque há, pelo menos, um mínimo de credibilidade nas razões para a rescisão.
7) Não achas que negociar é indigno para o Sporting?
Indigno é os prováveis co-autores e amigos dos que andaram por Alcochete a dar molho se passeiem pelas nossas bancadas glorificando o "feito" e pedindo "justiça" para os 23 (27). A defesa do melhor interesse do clube passa por garantir que não fica completamente na mão de futuros investidores e salvadores da pátria, algo que temo possa acontecer se não recuperarmos uma parte substancial do valor dos jogadores que rescindiram, rapidamente.
Derrotado em toda a linha, o ainda presidente do Sporting Clube de Portugal em mais uma das suas intermináveis conferências de imprensa, fez questão de referir que estava nas instalações da SAD. Como sabemos está suspenso de funções no clube e não SAD, pelo que a proibição de entrada nas instalações do clube não é aplicável à SAD, à qual ainda preside. Do imenso chorrilho de lamúrias e disparates debitados pelo personagem, retive que admite que foi derrotado nas pretensões de realizar as 2 assembleias que legitimariam a golpada e que ao contrário do que anteriormente afirmou com total arrogância e desprezo pelos estatutos, a assembleia-geral do dia 23, afinal irá mesmo acontecer, colocando o clube a cumprir rigorosamente as suas obrigações para o efeito.
Uma vez mais a costumeira teoria da vitimização, procurando confundir os sócios, lamentando estar suspenso de sócio quando na verdade está suspenso de funções, afirmou estar até proibido de ir à assembleia defender a sua posição, o que já foi esclarecido que não é verdade, tem total legitimidade para comparecer perante os sócios. O que provavelmente não terá são as condições que gosta, para manipular o curso da reunião. Terá que respeitar regras e sujeitar-se à democracia, coisa que verdadeiramente o sr. Carvalho não aprecia.
Sobre a situação preocupante que o clube atravessa, culpou empresários de jogadores pelas rescisões, a Holdimo, Jaime Marta Soares a quem imputará os custos da reunião magna do dia 23 em caso de não destituição, sim, convém todos termos presente que para se realizarem eleições é necessário que os sócios votem primeiro a destituição do actual Conselho Directivo, ameaçou com processos judiciais futuros. O que não ouvi ainda da boca do sr. Carvalho foram duas coisas simples, em primeiro lugar qualquer admissão de culpa, pelos vistos tudo o que fez foi bem feito, SMS, publicações no FB criticando, diria mesmo enxovalhando os jogadores enquanto profissionais e pessoas, logo ele que volta e meia ensaia um momento Calimero, relembrando a sua condição de vítima e apontando para prejuízos à sua família. Ou seja, o problema é de quem não reconhece as suas grandiosas capacidades colocadas ao serviço do Sporting, porque ele esteve e está sempre dentro da razão. Mas também preocupante é nunca ter ouvido ainda do sr. Carvalho qualquer indicação de culpa por parte da sua guarda pretoriana, vulgo claque denominada Juve Leo. Para o inenarrável personagem, tudo foi culpa dos jogadores, mesmo que involuntária, as ameaças no aeroporto do Funchal, abordagens aos atletas no parque de estacionamento e até mesmo a selvática invasão da academia são situações chatas para este senhor, mas não mais que isso. Jamais criticou o lançamento de tochas incendiárias, como de resto por receio de algo ou conivência nunca apontou o dedo aos hooligans da bancada Sul. Anunciou algumas medidas para inglês ver é certo, mas a “casinha” ainda lá está e nada de intenções quanto ao futuro nesta matéria.
Rafael Leão seguramente não tem as mesmas razões para rescindir que os jogadores que haviam rescindido antes, e receio que esta rescisão faça parte de um outro plano.
Quando em 1984, Paulo Futre saiu por falta de condições psicológicas, nós não rescindimos.
Quando João Rocha, cansado e só, abandonou a presidência, nós não rescindimos.
Quando os árbitros não permitiram que ganhassemos campeonatos, nós não rescindimos.
Quando o orçamento de construção do novo estádio deslizou, nós não rescindimos.
Quando colocaram um fosso entre adeptos e jogadores, nós não rescindimos.
Quando venderam o nosso património, nós não rescindimos.
Quando andámos pelo 12º lugar no campeonato, nós não rescindimos.
Quando um bando de terroristas invadiu e feriu o coração do nosso clube, nós não rescindimos.
Quando a AG destitutiva foi posta em causa, nós não rescindimos.
Quando alguém se lembrou de criar uma Comissão Transitória, nós não rescindimos.
Quando CD e MAG desataram a "brincar às casinhas", nós não rescindimos.
Quando os nossos melhores jogadores sairam alegando justa causa, nós não rescindimos.
Eu não rescindi, nós não rescindimos. Uma vasta maioria de sócios e adeptos do Sporting, permanentemente lesados na correspondência do amor que nutrem pelo clube, nunca rescindiram a sua ligação ao Sporting. Muitas vezes com esforço pessoal e financeiro. Estes sim são notáveis, dignos de aplauso, de admiração. Tirando os ciclos eleitorais, neles nunca ninguém pensa. São anónimos na sua dedicação, que ao longo dos anos dão tudo e recebem pouco em troca. Não pedem indemnizações a presidentes, a treinadores, a jogadores por gestão danosa das suas expectativas ou lucros cessantes. Antes pelo contrário, tendo toda a causa para virarem as costas ao clube, mantém-se firmes e leais na sua devoção. E lutam, com armas desiguais, ou não, porque nunca se pode subvalorizar o grandioso amor a um clube. Por tudo isto, merecem a glória. Eles são o Sporting! Viva o SPORTING !!!
P.S. caros consócios e adeptos do Sporting, acaba de ser anunciada a 9ª rescisão, de Rafael Leão. Vivemos o solstício leonino, o dia mais longo. Nunca mais é dia 15 de Junho...
Para que não restem dúvidas, não aprovo a atitude dos jogadores de rescindirem com o SCP, espero até que a direção que venha a substituir esta gente que se instalou em Alvalade não desista de defender os nossos ativos atuais e futuros, nem de realizar uma auditoria para se saber o impacto real desta “crise”. Mas isso será um assunto jurídico (e institucional), que não me compete a mim julgar ou avaliar nesta fase.
Tenho muita pena de ver estes e outros jogadores partirem desta forma, sobretudo porque são profissionais de alto valor e não lhes foi dada uma alternativa viável. Ficar com esta direção era algo que eles não suportavam, sobretudo depois do que passaram em Alcochete e também das constantes humilhações públicas de que foram alvo ao longo da época.
Agora, que fique claro, vou odiar vê-los com qualquer outra camisola em Portugal, em especial a do Carnide. Mas sei que o responsável por isso chama-se, uma vez mais, Bruno de Carvalho. Foi a sua gestão caótica e errática que nos levou a este desfecho, foi o seu estilo despótico que não deixou margem para quaisquer recuos depois da tragédia da Academia e foi a sua soberba que deitou tudo a perder. Isto sem esquecer as suas posições públicas absolutamente reprováveis.
Que País é este que deixa um homem assim à frente de uma instituição centenária de interesse público? Que sócios e adeptos somos nós que deixamos este homem dirigir o clube sem oposição que se veja?
Este grupo de quatro grandes jogadores são internacionais A, disputam o Mundial da Rússia e dois deles até são campeões europeus em título. Desde ontem que o Sporting Clube de Portugal não tem qualquer jogador entre os escolhidos por Fernando Santos. O responsável por isto é só um e chama-se Bruno de Carvalho.
Este pequeno-grande jogador era uma promessa do clube. Formado em Alvalade, o seu potencial esteve bem evidente em algumas partidas. Seria uma aposta segura para o curto-médio prazo e um jovem em que se depositavam algumas esperanças. Não voltará a vestir esta camisola e só há um responsável por isto: chama-se Bruno de Carvalho.
Não batam mais no ceguinho. Para que fique claro e para que ainda se consiga evitar uma clivagem que pode comprometer a existência do clube como o conhecemos, é minha convicção de que terá que haver rapidamente eleições para todos os órgãos sociais. Se isso passar por demitir o CD, que seja, mas já agora que se anda por aí a rever Estatutos quase diariamente, que se coloque lá um qualquer artigo que permita destituir o presidente da MAG (não este, que este já se demitiu. Ou não? Com este estou baralhado, sinceramente).
Bom, mas a minha dúvida não é aquela, aquela é uma certeza adquirida. A minha dúvida prende-se com os jogadores que se vão embora por falta de condições para o exercício da sua profissão no Sporting, dizem eles, e que estão a pensar mudar-se para o outro lado da rua. Ora se, pelo que li nas cartas onde justificam a sua atitude, uma das causas é o medo de ainda virem a sofrer represálias por parte de adeptos do Sporting, o que os leva a mudarem-se para tão perto do covil dos energúmenos que atacaram a academia? Explano a dúvida: Se os rapazes se mudam para caso do vizinho, porque será que não têm medo das represálias que os levaram a abandonar Alvalade? Eu podia, se fosse adepto de teorias da conspiração, dizer que eles sabem quem foram os mandante da coisa, daí estarem tão confiantes, mas isto é só uma teoria...
Este grande guarda-redes defendeu um penalti no dia da sua estreia com a camisola do Sporting. Foi titular indiscutível durante 12 anos, chegou à seleção nacional, tornou-se campeão europeu e era o capitão da equipa. Não voltará a vestir esta camisola e só há um responsável por isto: chama-se Bruno de Carvalho.
Este grande goleador holandês chama-se Bas Dost, custou dez milhões de euros ao clube e era ovacionado de pé em Alvalade com um hino próprio das muitas vezes que marcava golos. Miúdos e graúdos vibravam com cada um dos seus golos (e foram muitos). Não voltará a vestir esta camisola e só há um responsável por isto: chama-se Bruno de Carvalho.
A vocês seis que rescindiram contrato com o SCP tenho a dizer-vos que, a partir de agora, espero que o Sporting não seja a parte mais prejudicada da contenda jurídica que se travará. É ao Sporting que devo lealdade e fidelidade, cá continuo e continuarei. Que se faça justiça, sim, mas que essa - é o que sinceramente desejo - seja favorável ao Sporting.
Agora, se isto se confirmar, para mim, nem a vossa alma se aproveita. Ver-vos de vermelho no relvado de Alvalade, e nos outros todos, acreditem, era como levar socos e chapadas. Passaria a ver-vos como canalhas, aliados de canalhas. Sabemos que as situações podem sempre piorar, espero, ainda assim, que tal não se confirme vendo-os, a qualquer um de vós, de vermelho e galinhola ao peito.
{ Blogue fundado em 2012. }
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