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És a nossa Fé!

Sem respeito pelos sócios

Texto de André

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Quanto aos critérios [de renumeração], tanto os de agora como os de 2015, não tenho nada a dizer. São abordagens diferentes para o mesmo tema e vejo em ambos pontos positivos e negativos.

Mas sobre esta temática vejo dois pontos fundamentais:

- Este exercício foi feito considerando quem estava regularizado em Maio de 2018 (podendo depois deixar de pagar até hoje) e quem regularizou em Junho 2020. Por muito que eu não concorde com o deixar de pagar quotas, nem nunca deixarei de pagar (assim a minha situação financeira o permita), em Junho de 2018 houve uma Assembleia Geral que gerou uma divisão nunca vista nos Sportinguistas. Fosse este exercício feito a partir de Julho de 2018 e os números eram bem diferentes. Ter sido feito a partir de Maio não foi inocente e percebo porquê, mas acaba por esconder parte da realidade, pelo que não posso gabar coragem;

- Como ponto justificativo do primeiro que aqui mencionei, temos as receitas de quotização. Isto sim, é muito preocupante. No fim da época de 2017/2018 estávamos na casa dos 9 milhões de euros. Na época seguinte baixámos para 8,6 milhões. Esta época orçamentámos o regresso aos 9 milhões, mas apesar de ainda não termos os números do fecho (fui consultar o orçamento para 2020/2021 e não colocaram as previsões de fecho desta época quando o exercício do próximo orçamento foi realizado em Maio, ou seja, quase no fim da época 2019/2020, ainda para mais com as competições das modalidades terminadas oficialmente), vemos que o orçamentado para 2020/2021 são 8,1 milhões, o que (...) demonstra que perdemos muitos sócios em número e pagantes.

Aumentámos a percentagem de regularizados, mas diminuímos muito em receitas.

Há com certeza uma percentagem considerável nos regularizados que são crianças (sem pagamento de quotas até aos 6 anos ou a 3 euros).

 

Para terminar, o facto de não colocarem a previsão das receitas e gastos do orçamento deste ano é claramente esconder a verdade aos Sportinguistas, o que apenas posso apelidar de vergonhoso. Para não mostrarem, é porque são números maus (basta ver que na apresentação do orçamento para 2019/2020 mostraram a previsão de fecho de 2018/2019, tal como se impõe).

Relembro que, de acordo com os estatutos, o não cumprimento do orçamento apresentado [com] resultado negativo é por si só motivo de justa causa para destituição dos órgãos sociais. Mais uma vez, nenhuma coragem, (...) sem respeito pelos sócios.

 

Texto do leitor André, publicado originalmente aqui.

Aplauso à renumeração

Texto de JMA

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Penso que os sócios que tenham um ano de quotas em atraso deveriam ser eliminados [dos cadernos eleitorais e do processo de decisão interno]. Pelos vistos só os verdadeiros Sportinguistas se mantêm. Aqueles que deixaram de pagar quotas pelos resultados, pelo presidente ser este e não aquele, pelo treinador ser este e não outro, por jogarem os jogadores A e B e não o C e o D, mais aqueles que ainda esperam pela reintegração do D. Sebastião de Telheiras, não fazem falta nenhuma ao Sporting Clube de Portugal.

Sou sócio há mais de 30 anos, com qualquer presidente (e a maior parte deles detestei), qualquer treinador (e poucos tiverem qualidade) e com quaisquer jogadores. Eu não sou sócio do presidente (não votei em Varandas), dos treinadores ou dos jogadores. Sou, com muito orgulho, sócio do Sporting Clube de Portugal!

Ainda bem que houve esta limpeza, o ar está mais respirável...


P. S. - Nunca compreendi aqueles "ignorantes" que não sabem (ou não querem saber) que o valor da quotização vai integralmente para as modalidades e não para o futebol. Assim, não serve e é até patético um sócio deixar de pagar quotas por a equipa de futebol jogar pouco (ou muito) e o presidente ser o Manuel e não o Joaquim.

 

Texto do leitor JMA, publicado originalmente aqui.

O último Jornal Sporting e a Renumeração

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Nas páginas 16/17 da última edição do Jornal Sporting (edição de acesso livre) encontramos uma peça sobre Renumeração, que apresenta as seguintes perguntas:

É obrigatório fazer a Renumeração?

Como foi feita a Renumeração?

Porquê excluir sócios com limite máximo de dois anos de quotas em atraso?

Na última Renumeração também se teve em conta o mesmo período de tempo?

O que fez esta Direcção para que fosse possível aos Associados regressarem?

Quantos Sócios regressaram com a campanha “Eu Sou – Renumeração 2020”

Quantos sócios tem o Sporting CP actualmente?

Os Sócios agora eliminados continuarão a poder regressar no futuro?

 

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Calorosas saudações leoninas ao Sportinguista que remeteu para o Jornal Sporting as perguntas aqui divulgadas.

Edição *Inclusão de 'Entrevista a'

Quantos mais formos, mais fortes seremos

Texto de David Craveiro

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Estamos a esquecer-nos de uma fatia importante de sócios que ao longo dos anos deixaram de pagar quotas por a sua situação financeira não o permitir.

Dou um exemplo: fiz-me sócio enquanto estudava em Lisboa e tinha meios de pagar as minhas quotas (até lugar cativo na velhinha bancada nova tive). Por vicissitudes da vida, tive de prescindir do meu lugar de associado. Felizmente, anos mais tarde, pagando o valor das quotas em atraso, pude recuperar o meu número.

Dou outro exemplo: na altura em que me tornei sócio fiz o mesmo ao meu pai. Ele tinha sido sócio antes de ir para as ex-colónias, lá deixando de o ser (não havia como pagar quotas).

Ainda recentemente (há cerca de seis meses) foi contactado pelo Sporting no sentido de o informar de que, se quisesse, poderia recuperar o seu antigo número de associado (e a antiguidade a ele inerente). Nesta altura faria quase 60 anos de associado.

 

Quantos mais formos, mais fortes seremos... se houver a possibilidade de recuperar nem que seja um terço dos perdidos nos últimos anos, força nisso!

Quanto à renumeração: julgo que as regras deviam ser iguais para todos e estar contempladas nos estatutos. Se são um, dois, cinco ou dez anos, a mim pouco me interessa desde que tenhamos a capacidade de ir buscar novos sócios e voltar a trazer alguns que saíram.

 

Tenho a minha ideia sobre quem sai como forma de protesto, mas não sou mais Sportinguista que outro Sportinguista qualquer e portanto dispenso-me de dar lições de moral.

Acho contudo a ideia de que «somos poucos mas bons» extremamente perigosa. Por colocar em causa o futuro do Clube.

 

Para finalizar diria apenas que o número de sócios serve apenas para a percepção que se tem do poder e força da marca. O que verdadeiramente interessa é o valor anual da quotização e esse, é indesmentível, tem vindo a cair de forma muito pronunciada.

Isso sim, devia ser motivo de reflexão.

 

Texto do leitor David Craveiro, publicado originalmente aqui.

Renumeração e o Jornal Sporting - A sequela

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Não só a possibilidade de decidir como de participar de forma activa, acrescento eu. Foi por esse motivo que interpelei o Jornal Sporting nos termos que esclareci aqui e que passam, grosso modo, pelo pedido de que o Jornal Sporting possa servir de ponte entre adeptos e sócios e Direcção do Clube, para além, claro, de ter pedido a realização de uma peça que versasse o tópico sensação do momento. 

O pontapé de saída para este contacto foi a interacção acontecida aqui, no És a Nossa Fé, em torno do tema 'Renumeração' e que me fez querer ser consequente. Muito gratificante seja trocar impressões sobre estes temas com todos os que se revelam disponíveis para fazê-lo, a verdade é que corremos o risco de que os nossos anseios e legítimas dúvidas nunca cheguem aos ouvidos de quem de direito. 

Entre a espaçada realização de Assembleias Gerais, à sua natureza, que oportunidade e espaço têm os sócios para participar? A militância que as caixas de comentários demonstram poderá ser convertida em acções concretas? No imediato e à lá longue?

Deixo-vos a parte substantiva de um comentário (não assinado) recebido hoje e que me leva a responder 'Sim'.

«(...) na próxima edição irá sair uma analise mais profunda sobre os critérios adoptados para a actual renumeração, gostaria de deixar umas questões, que se fosse possível esclarecer, agradecia.

1-Quais os critérios que vinham a ser seguidos nos últimos 30 anos até 2015, nomeadamente em que anos houve alteração de critérios e quais?

2-Os sócios actualmente eliminados da base de sócios, continuarão a poder regressar, num programa do tipo do "Regresso de Leão"?

2.1-Em caso de regresso, este será com pleno uso dos direitos e deveres?

3-Quais as iniciativas desencadeadas pelo SCP para tentar que o sócio faltoso regularizasse as quotas em atraso, antes de o eliminar da BD?

4-Qual o argumento que justifica a opção por, apenas, 2 anos de quotas atrasadas?

4.1-Sendo a renumeração de 5 em 5 anos, não se deveria ter adoptado o critério de 5 anos de quotas atrasadas?

Sou vice-Presidente duma Associação que também efectua remunerações de sócios, no nosso caso, é de 10 em 10 anos, os nossos critérios são; ter mais de 4 anos de quotas em atraso, ter sido notificado por carta registada; e na ausência de resposta ter havido uma deliberação unânime do plenário da direcção para que o o sócio seja destituído, o que tem como consequência que, caso regresse no futuro, não poderá ser eleito nem votar no acto legislativo seguinte ao regresso.»

Poderá dar-se o caso de ainda irmos a tempo de remediar uma acção que fuja à observância escrupulosa do que dita a boa prática, poderá dar-se o caso de nos congratularmos pelos contornos da acção levada a cabo e, por fim, poderá dar-se o caso de reunirmos matéria suficiente para formalizarmos a partir daqui a que critérios deve obedecer uma 'Renumeração'. 

Ao Sportinguista autor do comentário, o meu "agradecimento". Bem sei que a sua motivação por si só justifica a acção dispensando agradecimentos, mas o ter decidido pôr o seu know how e tempo ao serviço do Sporting Clube de Portugal, merece-me o mínimo: agradecer-lhe.

Aos demais Sportinguistas... gostaria de ver estas e outras perguntas respondidas? Manifeste-se fazendo uso do assinaturajornal@sporting.pt.

Não há verbas para garantir que o Jornal Sporting possa assumir um papel de relevo na manifestação da militância dos sócios? Aumenta-se a dotação da rubrica no Orçamento.

Dúvidas? 

Se por si só o sistema não se reorganiza da forma que melhor o serve, que sejamos as peças que forçam a reorganização. Por outras palavras... não estou à espera de que outros façam pelo Clube que também é meu, aquilo que eu própria não faço.

A Renumeração e o Jornal Sporting

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No passado dia 16 de Julho abordei o tema Renumeração, congratulando-me pela coragem demonstrada na realização da tarefa que, ao que consta, terá obedecido a critérios mais exigentes, permitindo-nos um conhecimento mais rigoroso sobre o número de sócios do Sporting Clube de Portugal.

A interacção acontecida na respectiva caixa de comentários desencadeou a vontade de conhecer mais informação para além da que foi divulgada pelo Clube, à data, parecendo(-me) a forma óbvia de à mesma aceder, o Jornal Sporting. Foi na condição de assinante do nosso jornal que interpelei o seu coordenador executivo (Vítor Frias) dando nota de que, por evidência empírica, este era um tema que interessava aos Sportinguistas muito para além da informação que já fora divulgada. Deixei, por isso, a sugestão de que este tema viesse a ser abordado no nosso jornal. 

De caminho, e atendendo à qualidade das muitas interacções em que tenho participado e observado, sugeri que o Jornal Sporting pudesse considerar a possibilidade de que Sportinguistas 'anónimos' tivessem algum eco nas suas páginas.  

Qualquer coisa como, uma vez por mês, "a Direcção" responder a uma pergunta enviada por Sócio/adepto. Se observamos eco das vontades dos Sportinguistas nas redes sociais (ocorreu-me a situação da camisola branca, na época passada), diria que o Jornal Sporting pode muito bem ser o espaço privilegiado de encontro entre Direcção e massa associativa/adepta, podendo, até, mitigar o fosso que por vezes sentimos existir entre ambas. Circunscrever a oportunidade para esclarecimentos às Assembleias Gerais parece-me francamente redutor e exceder o volume trazido pelo imediatismo e efemeridade proporcionados pelas redes sociais, o papel por excelência do Jornal Sporting.

Hoje, fui informada (muito obrigada, caro Vítor Frias) de que o próximo número trará uma peça sobre 'Renumeração' e que a sugestão de democratizar o acesso às páginas do Jornal Sporting vai ao encontro de uma vontade antiga do seu coordenador executivo. Presentemente, as circunstâncias de todos conhecidas impedem que possa acontecer. Em todo o caso, e tendo eu prevenido que assim agiria, deixo o contacto electrónico do nosso jornal assinaturajornal@sporting.pt e a sugestão, desta feita a todos os Sportinguistas, especialmente aos assinantes do Jornal Sporting, que, se assim entenderem, digam da vossa vontade. Quem sabe se um volume de solicitações que exceda a desta sócia e assinante não contribui para ver cumprida a 'democratização' a que já me referi.

Entretanto, caso queira ler a edição publicada hoje, clique aqui

Sobre Renumeração, o editorial de André Bernardo.

Renumeração

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Novo número conhecido há uma hora. 

Pese embora todas as reservas que manifestei e mantenho, só posso saudar a coragem da actual Direcção. Ser capaz de levar por diante esta tarefa quando se sabe que há potencial para aproveitamento desonesto, quando as condições são reconhecidamente adversas, é digno de louvor.

Graças ao cruzamento de impressões entre Sportinguistas inseridos em diferentes realidades, não tenho razão alguma para duvidar de que esta é uma verdadeira renumeração. Bem precisávamos de saber quantos realmente somos (sócios). Sem fantasias, nem delírios de grandeza. 

{ Blogue fundado em 2012. }

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