Leio no sapo que a bendita da reestruturação financeira está prestes a ser concluida.
Processo iniciado ainda no tempo da direcção presidida por Bruno de Carvalho, segundo o sapo notícias segue mais ou menos os moldes desenhados na altura e prevê a recompra das famigeradas e tão importantes VMOC's, permitindo que o clube fique, como então estava previsto, com a maioria do capital da SAD e reduza o passivo em cerca de 100M€.
Parece-me importante que finalmente se conclua um processo já longo e que teve pelo meio, fruto da situação conturbada do clube, alguns emperros que pouco ajudaram à sua rápida, como se pretendia, conclusão.
Se Frederico Varandas conseguir levar à AG da próxima quinta-feira a reestruturação financeira fechada, não fazendo esquecer este início de época desastroso e as trapalhadas que o rodearam e vão diariamente rodeando, todas as mazelas do seu mandato, apresentando a reestruturação fechada, pode haver lugar a uma calmaria nas hostes leoninas, que bem precisa de paz, como bem diz Pedro Correia no post anterior.
Esqueço tudo o que de mau até aqui fez este CD? Não, podem apostar! Mas como já escrevi em post anterior, Frederico Varandas terá o meu respeito institucional e enquanto for presidente do Sporting e uma vez que a minha posição é pública, não bato mais na tecla. Venha a reestruturação e vamos ver se com as contas "em dia", a montanha manda cá para fora o que de bom lá guarda. Que até agora, só um rato...
Foi artigo de opinião publicado hoje no DN: Bruno de Carvalho anunciou que o Sporting vai ser detentor de 88,03% do capital da SAD já no final deste ano de 2018.
Eu confesso que contas de milhões me deixam um pouco atordoado, por isso se quiserem a coisa mais explicada podem ir aqui, ou aqui, mas para já o que sabemos é que o Sporting é cada vez mais "nosso outra vez".
O artigo, que me parece um excelente modo de comunicar não só com sócios e adeptos, mas também com quem se interessa pelo fenómeno, serviu também para deitar por terra algumas atoardas que a rapaziada encartilhada (talvez já informada desta reestruturação e do seu alcance) tem vindo a lançar por tudo o que é programa de televisão e compara os nossos números com os dos nossos rivais, o que é uma forma interessante de vermos o que o clube cresceu nos últimos anos.
Falta agora começar a vencer no futebol, para além das modalidades.
A nossa parte está feita, falta dar a palavra à justiça, agora.
Ocorreu há pouco a segunda vitória de Bruno de Carvalho em três meses - desta vez nesse palco privilegiado da expressão da vontade dos sócios que é a assembleia-geral leonina. Por números que não deixam dúvidas a ninguém: 1206 sócios votaram a favor do plano de reestruturação financeira, houve apenas 12 que votaram contra (0,97%), e ainda 13 abstenções e cinco votos nulos.
Números que representam também a vitória do bom senso: nesta fase tão embrionária do seu mandato, Bruno de Carvalho não tem oposição. Daí os 97,3% que obteve nesta reunião magna, ampliando consideravelmente a percentagem conseguida nas urnas em Março. A aprovação do plano de reestruturação é um passo essencial para o Sporting recuperar da profunda crise em que mergulhou. Todos queremos agora que esta vitória do presidente seja igualmente a vitória do nosso clube do coração.
A Assembleia Geral do Sporting aprovou a reestruturação financeira do clube com mais de 97% dos votos. Numa altura em que muito se fala da importância de um clube unido e com um projecto claro para vários anos, este resultado só pode ser visto como extremamente animador. Um momento decisivo ocorrido na véspera do dia em que o Sporting comemorará 107 anos de vida. Agora, venha daí o futuro!
«A reestruturação que o Sporting está a levar a cabo, embora motivada por razões de sobrevivência, acaba por ser exemplar e um passo que, em maior ou menor escala, terá de ser seguido por outros clubes nacionais.»
Parece que começa a ser sina do mandato de Bruno de Carvalho.
Não bastavam as vitórias in extremis da equipa de futebol, como foi também nos descontos de uma semana louca que se chegou ao tão desejado acordo com os parceiros bancários para a reestruturação financeira do Sporting.
Os termos do acordo alcançado não são ainda conhecidos no seu exacto pormenor. No entanto, as edições de amanhã e dos dias seguintes, de A’Bola, DN, Correio da Manhã, etc, revelarão, por certo, os detalhes da reestruturação fixada.
E tão certo como o Sporting jogar no dia 21 contra o Benfica, serão as reacções ao acordo celebrado.
Uns aplaudirão Bruno de Carvalho por ter conseguido salvaguardar o interesse do Sporting. Outros criticarão Bruno de Carvalho por afinal ter subscrito um programa em tudo igual ao que fora negociado com o anterior Presidente, pelo que a sua intervenção foi nula. Cada um fará a sua leitura ao processo agora concluído.
Da minha parte, direi que bom ou mau, este foi o acordo possível. Poderiam as partes sentar-se à mesa mais duas semanas ou dois meses que não sairiam do estado a que chegaram durante o dia de hoje.
É preciso uma base para se começar, e esta base é o que é. Se o programa de reestruturação financeira pode ser melhorado, pois bem, esse é precisamente o desafio que compete à nova Direcção. Provar que o Sporting pode e deve ter uma melhor assistência financeira.
Adaptando os célebres versos de José Régio, bem poderá Bruno de Carvalho dizer que “Não sei para onde vou,Sei que não vou pelos Pongolles, Bojinovs e Pranjics!”
P.S: O título deste post inspirou-se na fusão dos apelidos dos interlocutores que tantas dores de cabeça causaram a Bruno de Carvalho. Esperemos que não se tenham lembrado de propô-lo, nas negociações da reestruturação, como naming do Estádio...
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