De todos os jogadores que aproveitaram a invasão de Alcochete para rescincidirem com o Sporting, Rui Patrício e Rafael Leão foram os que me custaram mais.
Rui Patrício pelos 19 anos que passou de Leão ao peito, rapidamente desbaratados pela promessa de milhões do seu empresário, Jorge Mendes, Rafael Leão pelo potencial incrível que tinha na altura e está a confirmar hoje em dia no Milão.
Não vou crucificar em demasia um miúdo de 18 anos que nem estava no Complexo de Alcochete quando aconteceu a invasão, certamente também terá ficado doido com as promessas de milhões de Jorge Mendes, o seu empresário (onde é que eu já vi este nome?), vamos é apreciar as suas qualidades de jogador, como na fabulosa jogada que fez ontem contra o Nápoles, nos quartos-de-final da Liga dos Campeões:
Sempre que se fala sobre qual é o melhor jogador da actualidade, falar de Bernardo Silva, com justeza, mas ignorar Rafael Leão é mostrar, mesmo de forma inconsciente, de que clube português se é adepto.
Espero que continue a ter muito sucesso na sua carreira, pois assim mais depressa poderá pagar a indemnização que está a dever ao Sporting, que com os juros já vai em 20 milhões.
O Sporting vai continuar a dar luta a Rafael Leão, que abandonou Alvalade em Junho de 2018 e nunca se mostrou receptivo a compensar o clube que o formou, quando tinha uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros.
Esta é a quantia que a SAD leonina exige por inteiro ao jogador, recusando receber apenas os 16,5 milhões de euros, acrescidos de 3,8 milhões em juros, que o Lille se prontificou a pagar por receber e registar o avançado, à época com 18 anos, sem ter direito a isso.
Frederico Varandas não abdica da cláusula penal determinada pela justiça e deu instruções ao gabinete jurídico do Sporting para interpor recurso junto da FIFA, caso seja necessário. O Lille encaixou 30 milhões de euros pelo passe do jogador quando este se transferiu para o Milan, garantindo ainda 20% de uma futura venda. Tudo inaceitável para nós.
Vais ter de pagar o que deves, Rafael. És ingrato e traiçoeiro. Trataste da pior maneira um emblema que te deu tudo. Continuas com o salário penhorado - e é muito bem feito. Se for preciso, ficarás anos assim.
O melhor jogador português de todos os tempos fixa sempre dois ou três defesas perto dele, em policiamento permanente. Seja o adversário quem for.
Ronaldo abandonou o rectângulo de jogo visivelmente contrariado. Parecia prever o que aconteceu depois.
Resta acrescentar: André Silva, que o substituiu aos 64', foi uma nulidade. E Rafael Leão, também em campo desde o minuto 64, rendendo Matheus Nunes, voltou a demonstrar uma indigência total pelo segundo jogo consecutivo.
Valerá a pena pôr qualquer deles como titular no lugar do Cristiano na decisiva partida de amanhã contra a Suíça?
Este artista vai mesmo pagar até ao último cêntimo por se ter desvinculado do clube que o formou, sem justa causa, em Junho de 2018 a caminho do Lille.
Não merece perdão.
Adenda: com juros de mora, a factura já sobe aos 20 milhões.
Lembram-se de uma publicidade que dizia: "Este homem paga, ri de quê?".
Ria-se porque pagava com o cartão multibanco, que apareceu pouco tempo depois da chave 24 do Montepio, estávamos nos finais dos anos oitenta do século passado.
Não serei tão radical como o meu colega/camarada de "blog" Paulo, uns "posts" abaixo; aquilo que penso, ajudaria a melhorar o ambiente na selecção, era que podiam fazer uma "vaquinha" para ajudar o rapaz, para ele poder jogar com a cabeça mais limpa.
Fernando Santos daria o exemplo, "eu avanço com dois milhões", "se o Fernando dá dois, eu dou quatro" dizia João Mário, e por aí fora até aos 18 milhões, depois de terem reunido os 18 milhões, dizia Cristiano Ronaldo: "não disse nada até agora, queria ver até onde ia a vossa solidariedade, os 18 milhões estão reunidos e eu apesar das despesas que tive com a demolição da marquise, avanço com mais 18 milhões para o meu Sporting".
Fica a ideia, a selecção que resolva, rapidamente, o problema que têm com o Sporting ou então qualquer dia convocam o João Rendeiro, ele vem dar uns pontapés na bola, depois volta para Belize ou para Singapura e, aparentemente, está tudo bem.
Estreou-se ontem pela seleção A um condenado: Rafael Leão.
Recorde-se que:
- Rafael foi condenado em 2020 pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) a indemnizar o Sporting em 16,5 milhões de euros (ME), pela rescisão ilícita do contrato;
- Rafael é réu num processo, no Juízo do Trabalho de Lisboa, em que a SAD do Sporting reivindica o pagamento de quase 18 milhões de euros;
- Rafael rescindiu o contrato por pura ganância - sua e/ou dos seus agentes - embolsando uns milhões em prémios de assinatura;
- Ao contrário de outros jogadores que rescindiram, e apesar de ser aquele que tinha uma posição negocial mais débil, Rafael sempre recusou negociar com o SCP;
- Mesmo depois de condenado pelo TAD, Rafael, os seus agentes e o clube que se aproveitou da fragilidade do Sporting para o desviar (o Lille, que ganhou 35 milhões de euros com a transferência para o Milan) sempre tiveram uma postura de total desafio e desrespeito para com o Sporting.
Ou seja, Rafael teve um comportamento absolutamente indigno para com a instituição que o formou, os seus técnicos, colegas e adeptos. Era bom que os sportinguistas não esquecessem quem é este indivíduo e como cuspiu no clube que o formou.
De igual forma, o Sporting deveria protestar junto da FPF que alguém com este perfil possa representar a seleção. Tirando o lugar a algum jogador igualmente bom ou melhor, e que represente alguma coisa de decente. Ao promover Rafael L., a FPF e a seleção estão a promover o desrespeito por contratos, a ganância e o ultraje do clube que mais contribui para a formação em Portugal.
Uma seleção com Rafael é uma seleção sem valores. Eu, quando ele voltar a entrar em campo, mudarei de canal.
Como já aqui expressei várias vezes sou um sportinguista totalmente independente de interesses e crítico (muito...) da actual direcção. Mas isso não me impede de aplaudir o que vai sendo bem feito.
O jovem Rafael tem de pagar. Tem de indemnizar o Clube até ao último cêntimo: pelo oportunismo com que rescindiu sem razão para tal, para ir assinar por quem lhe acenou com o cheque mais chorudo; pelo mal que falou do Clube que fez dele alguém; pelo péssimo exemplo que deu a outros jovens jogadores do clube. Entre os jogadores que demonstraram total desrespeito pelo Clube que os formou (Carlos Martins ou Simão Sabrosa são casos notáveis recentes) o deste indivíduo choca pelo carácter totalmente reles do episódio e das pessoas envolvidas. É a prova de que bons jogadores há muitos, mas são raros aqueles que são Homens ao mesmo tempo.
Está portanto de parabéns a direcção por ter pedido a penhora deste indivíduo. Que não tenham piedade para com gente reles. E também deveriam fazer pagar o seu agente e o clube que o contratou, aproveitando-se da confusão no Sporting para fazer negócio e gerar comissões. O Sporting é demasiado grande para que gentinha destas se aproveite dele impunemente.
O TAD deu razão ao Sporting no diferendo com Rafael Leão, referente à rescisão unilateral do contrato por parte daquele atleta, que terá que pagar ao Sporting 16,5 milhões de Euros, ainda assim muito abaixo do pretendido pelo clube na acção que interpôs, mas não deixa de ser uma sentença relevante.
Ao contrário do que se pensava e argumentava, até não demorou muito.
Isto permitir-nos-á concluir que todos os restantes que foram resolvidos por acordo mútuo a posteriori, também teriam decisões favoráveis ao clube?
Perante esta decisão há quem tenha, entre os leitores e colegas do blogue, mudado de ideias em relação ao que defendeu na altura dos acordos com jogadores e clubes que os "levaram"?
Em tempos de coisas bem mais importantes, isto não passará de um fait divers, mas digam de vossa justiça, se vos aprouver.
1 - Quais os próximos passos que estes processos podem seguir? - Partindo do princípio que a Sporting SAD não se conforma com as decisões em questão, os fundamentos deverão ser requeridos, correndo após a respectiva notificação um prazo de 21 dias para se intentar recurso junto do TAS, acrescido de outros 10 para se juntarem os fundamentos dos recursos [n.d.r.: o Sporting garantiu ter pedido à FIFA os fundamentos da decisão] . Posteriormente, e mesmo sendo difícil antecipar prazos, aponta-se para seis a oito meses até que as partes sejam chamadas ao TAS para uma audiência, contando-se pelo menos mais seis meses até que a decisão do TAS seja finalmente notificada - falamos num período total de aproximadamente ano e meio. Um último e eventual recurso para o Tribunal Federal Suíço versará meramente sobre questões formais, não se pronunciando tal Tribunal quanto a questões de facto ou de direito da decisão recorrida.
2 - Será difícil que o TAS possa reverter esta decisão? - É complicado falar sobre estes processos, uma vez que não são conhecidos os fundamentos das decisoes, pese embora na sua maioria, e pela experiência que adquiri ao longo das últimas duas décadas e, nomeadamente, cinco anos na FIFA, o TAS, na maioria dos casos, confirmar as decisões FIFA recorridas. Contudo, existem inúmeras excepções a esta regra.
3 - A FIFA deveria ter enviado os fundamentos ao Sporting - e às outras partes - junto com a notificação? - É um procedimento normal, este que foi aplicado - é a regra. A FIFA, por uma questão de economia processual, não redige de imediato as decisões dos seus tribunais. Envia, apenas, o corpo da decisão, um documento de três páginas onde resume o que foi decidido e, caso alguma das partes pretenda recorrer, então notifica os respectivos fundamentos, uma vez requeridos.
Estimo que Sporting Clube de Portugal, não se detenha, que pugne pelos seus interesses e que estes passem por levar ambos os casos até às últimas instâncias disponíveis.
Quase dois anos depois, como vários de nós já esperávamos, a FIFA pronunciou-se sobre o diferendo entre o Sporting e os jogadores Rafael Leão e Rúben Ribeiro, que haviam rescindido o contrato com o clube no rescaldo do assalto a Alcochete.
O rombo, no entanto, podia ter sido bem pior se tivesse sido mantida a via litigiosa "até ao fim", como muitos advogavam em relação aos nove que saíram na sequência da agressão sofrida no próprio local de trabalho, transformado em cenário do faroeste. Uma agressão que as câmaras registaram e que todo o País pôde testemunhar através de imagens que deram a volta ao mundo.
Sousa Cintra e Frederico Varandas acertaram, portanto, ao optarem pela via do acordo com os clubes envolvidos: Wolverhampton, no caso de Rui Patrício; Bétis, no caso de William Carvalho; Atlético de Madrid, no caso de Gelson Martins; e Olympiacos, no caso de Podence. O dinheiro recebido foi inferior ao que valem estes jogadores formados pelo Sporting: terá rondado os 60 milhões de euros. Mas muito mais substancial do que seria caso tivesse vingado a tese daqueles que clamavam «Vamos dar-lhes luta em tribunal até ao fim.» Como se tivessem a certeza antecipada do teor das sentenças judiciais.
O ditame da FIFA comprova - de novo sem surpresa para vários de nós - que Sousa Cintra defendeu os interesses do Sporting ao ter negociado o regresso de Bruno Fernandes, Bas Dost e Battaglia. Sem a oportuna intervenção dele, qualquer destes jogadores teria continuado longe de Alvalade - e um deles, pelo menos, talvez rumasse a um dos nossos rivais directos - sem um cêntimo de receita para os cofres leoninos.
Gerir um clube também é isto: saber ponderar, a qualquer momento, entre a solução óptima mas sem viabilidade e a solução possível mas garantida. Cintra e Varandas estiveram bem.
Esta foi uma das revelações mais significativas, até agora, no julgamento de Alcochete: o modo carinhoso como os jagunços da Juve Leo trataram um jogador, em contraste total com os restantes. O privilegiado foi Rafael Leão, como assegurou o secretário técnico Vasco Fernandes no banco das testemunhas.
De nada valeu o tratamento de excepção concedido pelos trogloditas àquele leão sem juba que tanto admiravam: mal se apanhou a jeito, o amiguinho da claque aproveitou a confusão e deu um par de coices no clube que o formou. Vegeta agora no Milan, onde só marcou um golito esta época.
Faz muito bem a administração da SAD leonina em manter a participação contra este artolas no Tribunal Arbitral do Desporto, exigindo-lhe os 45 milhões de euros a que tem direito, a título de indemnização, por quebra unilateral do contrato de trabalho. Ao contrário de vários outros, o rapaz Rafael não teve qualquer motivo para alegar justa causa. Como agora ficou confirmado sem o menor rasto de dúvida, enquanto os comparsas dele metem a viola no saco.
Era um dos jovens profissionais mais promissores do Sporting, merecia o carinho de sócios e simpatizantes, o treinador Jorge Jesus apostou nele fazendo-o alinhar em desafios importantes. Já tinha empolgado a massa adepta na estreia absoluta pela equipa principal ainda em 2017, marcando logo aí, na Taça de Portugal, frente ao Oleiros. Em Fevereiro de 2018, foi dele a assistência para o golo decisivo na nossa difícil vitória frente ao Tondela, por 2-1: progrediu com a bola controlada deixando três adversários para trás numa sequência de dribles antes de servir Gelson Martins no momento decisivo.
Mas o seu melhor momento vestido de verde e branco ocorreu em Março, no sempre difícil clássico do Dragão. Entrou em campo aos 43', devido a lesão de Doumbia, e marcou logo na primeira vez em que tocou na bola, aos 45'+1, com uma excelente mudança de velocidade, baralhando a marcação de Felipe e Dalot, e colocando muito bem a bola, que passou entre as pernas de Casillas, sem se atemorizar por ter pela frente um guarda-redes bicampeão da Europa e campeão mundial. Fazia assim o empate, gelando o público no Dragão.
Perdemos esse desafio, por 1-2. Mas Rafael Leão ganhou um lugar muito especial entre os sportinguistas. Infelizmente para ele, e também para nós, esse afeição só durou três meses. Em Junho, semanas após a invasão da Academia de Alcochete, o jovem avançado de 19 anos rescindiu unilateralmente com o Sporting, alegando justa causa apesar de não ter sido molestado directamente pelos agressores. Ao contrário do que viria a acontecer com Bas Dost, Battaglia e Bruno Fernandes, recusou regressar, mesmo perante a insistência de Sousa Cintra, que sucedeu a Bruno de Carvalho na presidência (interina) da SAD leonina. Também não foi possível ajustar um preço para a rescisão, por intransigência do jogador e dos seus representantes, contrariando o que aconteceu com Rui Patrício e William Carvalho.
O caso seguiu para litígio, aguardando sentença no Tribunal Arbitral do Desporto, e Rafael Leão começou a jogar no Lille, em França, onde até já marcou três golos. Mas o destino dele deixa-nos indiferentes: esteja onde estiver, agora é Leão só de apelido. Muito pouco - quase nada - para o que esperámos dele.
Gelson Martins, Podence e Rafael Leão, três jogadores da cantera de Alcochete que sempre foram acarinhados pelos adeptos (o arquivo deste blogue é prova viva disso), reclamam agora indemnizações do Sporting depois de terem virado as costas unilateralmente ao clube, enquanto outros colegas nunca saíram e alguns decidiram regressar.
Espero que o Sporting seja inflexível na via litigiosa que agora prossegue, nomeadamente no Tribunal Arbitral do Desporto. Para mim, estes jogadores - que receberam muito mais do que deram em troca e tudo devem ao clube que os formou - não têm perdão.
Rafael Leão rescinde com o Lille. Ainda há-de ser escrita a história da destruição precoce de tantas carreiras de jovens jogadores pela acção nefasta de papás e manos armados em agente e "empresários" enquanto os empurram para o fundo de um poço.
Rafael Leão, a conselho do pai, que também lhe serve de empresário (valia a pena fazer um estudo sobre a influência nefasta dos papás na gestão das carreiras dos jogadores que formámos), assinou pelo Lille. À revelia dos compromissos contratuais assumidos pelo Sporting e contrariando a vontade várias vezes assumida pelo presidente Sousa Cintra, que tudo fez para conseguir o regresso do jogador. Um acto imperdoável.
Tenha portanto este gatinho - afinal Leão só de apelido - muito cuidado com os sarrafeiros que descem das bancadas ao relvado no novo clube. E, naturalmente, queixa na FIFA contra ele. Sem contemplações.
Desconheço se Rafael Leão irá ou não assinar pelo Lille, ou qualquer outro clube. Se o fizer, espero que o Sporting avance com processo para a FIFA à semelhança do que foi feito com Patrício, Podence e Gelson. Por princípio, entendo que deveremos estar sempre disponíveis para acordos futuros, no entanto há um ponto prévio que deve ser acautelado, em todos, repito, em todos os casos, só poderá existir acordo se for incluída uma cláusula anti-rivais. Caso não o façam, terei que afirmar sem qualquer margem para dúvidas, que os interesses do clube não foram acautelados pelos actuais dirigentes. Acrescento que face ao período pré-eleitoral que atravessamos, esta questão deverá ser colocada a todos os candidatos...
William Carvalho recupera a bola junto à linha do meio-campo, endossa-a a Bryan Ruiz, que desenha todo o lance de ataque: progride no terreno e abre uma espectacular linha de passe muito bem aproveitada por Rafael Leão, que sempre em corrida, antecipando-se em velocidade à marcação de Dalot, cruza com êxito para a baliza de Casillas.
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