Rodeado de taças (de champagne, presume-se), ocultado por imensa quantidade de títulos (de jornal), com que espírito estará o presidente da ANTFP - Associação Nacional de Treinadores de Futebol uma Porra?
Está visto que ANTFP de futebol e de treino só mesmo os da aposta nos modelos e nos sistemas da golpada, do anti-jogo, do bloco rasteiro.
A ANTFP joga, melhor, desjoga fora das quatro linhas do relvado. O jogo a que se dedica é aquele que se disputa dentro das quatro linhas dos gabinetes. É agente do futebol no mais baixo grau a que tantos o remetem. A começar pela Associação Nacional de Treinadores de Futebol uma Porra.
Quantos foguetes terá já atirado José Pereira, o grande orientador de equipa... de gabinete que vergonhosamente atenta contra a competência e carácter do mais bem sucedido treinador do futebol português do momento?
Gostávamos de saber e tentaram que soubéssemos. Disse ele (para quem o compre) com sobriedade e desinteresse: "Enquanto estiver em processo que está a ser apreciado, ou será, pelo Conselho de Disciplina da FPF, não vou tecer qualquer tipo de consideração relativamente a esse assunto. É a nossa posição."
Não. A vossa posição é a do ressabiamento. Da inveja. Da mesquinhez.
Fraquinhos treinadores de futebol que foram, lembrados apenas pelos filhos (uns nem isso, cheira-me) só a vossa doentia inveja poderá explicar que aqui chegados não tenham desistido da vil perseguição que lançaram sobre Rúben Amorim, o melhor treinador a actuar em Portugal, hoje.
Terá sido insuportável para o vosso enorme e imensamente esmagado ego - estralhaçado, mesmo -, quando o Sporting pagou mais de 10 milhões de euros para contratar Rúben Amorim como treinador da equipa principal de futebol do clube. Uma jogada de futebol de alto nível que vos ultrapassou e ultrapassará sempre. Ainda assim não o toleram, mesmo que nenhum clube da distrital vos chame e contrate o vosso conhecimento e competência futebolísticos. Nem sequer uma agremiação desportiva do vosso distrito o faz. Enfim, admito que dessas talvez os seus responsáveis gostem de falar convosco à volta de uma mesa de café sobre o bom futebol que o Sporting comandado pelo treinador Rúben Amorim apresenta jogo a jogo.
Ressabiados é o que são. As vossas queixinhas fizeram-nas em Março de 2020. Passou um ano. 365 dias durante os quais a cada sete dias aquele que atacam e perseguem demonstrou ser não só treinador de futebol como um grande treinador. Ganhador. Líder. Na iminência de ser campeão nacional pelo e com o Sporting. Mas não desistiram da queixa. Associação Nacional de Treinadores de Futebol uma Porra!
País desgraçado este onde os mesquinhos e invejosos vêem o seu complexo de inferioridade legitimado por outros da mesma igualha. A coisa de nome Comissão de Instrutores da Liga que avalizou a coisa participada pela ANTFP. Comissão de Instutores da Liga que terá aqui a oportunidade de se vingar do caso Palhinha, no qual se sentiu destratada porque o Sporting fez valer o direito que regula a República.
Não tenho dúvida: também a sede vingativa justifica o provimento à participação da ANTFP. Afinal, o dito é dado quando Rúben Amorim já está inscrito como treinador principal do Sporting e à luz dos regulamentos da Liga, mas mesmo assim eles acusam-no de fraude e propõem castigo, uma sanção abjecta que a ser confirmada proibiria Rúben Amorim de exercer a actividade durante um a seis anos.
Tudo em nome do futebol? Não! Em nome do futebol uma porra!
Vir agora a Comissão de Instrutores da Liga deduzir a acusação de fraude contra Rúben Amorim, um ano longuíssimo depois da participação que lhe deu azo, cheira-me muito mal. E a coisa nauseabunda nada tem a ver com a lentidão da justiça. Nada disso.
O pivete insuportável que a todos nos invade os sentidos emana da evidência de que este Sporting incomoda. E não lhe admitem que seja campeão. Não admitem que sejamos campeões. Só isso explica que esta justiça a encapotar a vergonha que há anos grassa no futebol português aconteça a 13 jornadas do fim de um campeonato que o Sporting lidera isolado e com mais 9 pontos que o segundo e 10 que o terceiro. Um ataque perpetrado fora das quatro linhas, lançado dos gabinetes quando ao Sporting basta vencer mais nove jogos para conquistar o lugar que lhe foge há 19 anos e que tantas vezes já foi seu. E voltará a sê-lo.
Ao contrário daquilo que move os nossos inimigos, em nome do futebol é entrarmos em campo contra o Tondela para ganhar e ganharmos. Vencer mais um jogo. Ficando a sobrar outros oito nos quais, em nome do futebol, provaremos ser e ter a equipa mais regular da época 2020/2021. A que melhor joga. A mais bem treinada. Orientada. A que mais merece ganhar este campeonato nacional. A nossa equipa! Vamos. Onde vai um, vão todos. Vamos, Sporting.
Não vale a pena gastar muitas palavras. A questão é esta: como são incapazes de nos derrotar em campo, tentam vencer-nos na secretaria.
São "casos" atrás de "casos": o da Unilabs, com os falsos testes positivos à Covid que deixaram de fora Nuno Mendes e Sporar antes do clássico do Dragão; o da ameaça de perda de pontos ao Sporting por João Palhinha ter usado um direito, que a Constituição e a lei geral do País lhe conferem, de recorrer para a justiça civil de uma decisão considerada injusta no âmbito desportivo; é agora a Comissão de Instrutores da Liga a dar provimento, um ano depois, a uma queixa do órgão profissional dos treinadores contra Rúben Amorim, sob a acusação de fraude. Tese delirante da instrutora Filipa Elias, supostamente com base no depoimento dum jogador que já não integra o plantel leonino, estando agora ao serviço de outro emblema.
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Há incontáveis precedentes de treinadores que orientaram ou ainda orientam equipas de futebol da I Liga portuguesa sem possuírem o título profissional, quase tão difícil de obter como um segredo de alquimia: Paulo Bento, Sérgio Conceição, Nuno Espírito Santo, Marco Silva, Paulo Fonseca, Jorge Costa, Petit, Silas, Pepa, Pedro Emanuel, Sandro Mendes, Filipe Martins, Tiago Mendes, Sérgio Vieira, Mário Silva, Carlos Pinto, Rui Borges, Luís Freire, João Henriques...
Espantosamente, a Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), entidade queixosa neste processo, só investe contra Amorim - aliás com reincidencia, pois já havia procedido assim quando o actual treinador do Sporting orientava o Casa Pia, embora tenha silenciado qualquer protesto quando ele conduzia a equipa do Braga.
Existe, portanto, perseguição ad hominem. Espantosamente, por parte da associação que devia defender os treinadores, em vez de os acusar fosse do que fosse. A ANTF - liderada há oito anos ininterruptos pelo mesmo indivíduo, um antigo director desportivo do Vitória de Guimarães que nunca se distinguiu nos campos de futebol - faria bem melhor em actualizar o seu organigrama oficial na Internet, que apresenta como segundo vice-presidente da Direcção alguém que há um ano deixou de exercer aquelas funções. Afinal a transparência, que tanto apregoam, não é aplicada lá em casa.
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Temos, portanto, uma associação de classe agindo como perseguidora de membros da própria classe. Um deles, pelo menos. O que torna o caso ainda mais inaceitável.
Entendamo-nos: a ANTF não pode exercer medidas punitivas contra um dos seus membros por não estar equiparada a ordem profissional - para isso necessitaria de diploma outorgado pela Assembleia da República. Será mais adequada a sua equiparação a organismo sindical, o que torna ainda mais abjecta a denúncia feita em Março de 2020 contra Amorim, mal iniciou funções na equipa técnica do Sporting. Os sindicatos agem na defesa dos interesses sócio-profissionais dos associados, não agem contra eles.
O que dirá disto Domingos Paciência, primeiro vice-presidente da ANTF e portanto cúmplice do senhor José Pereira nesta senha persecutória contra Rúben Amorim? O facto de Domingos, actualmente inactivo enquanto treinador, se assumir como fervoroso adepto do FC Porto poderá ser a chave da questão?
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O caso agora vindo a lume suscita outras perplexidades, ligadas ao labiríntico processo de certificação profissional de um treinador de futebol em Portugal, mais complicado do que o de um médico ou de um engenheiro - ao ponto de os candidatos a treinadores de nível IV se verem forçados a concluir a formação em países estrangeiros.
Mas o que agora importa é perceber qual será a decisão da Liga Portugal. Irá suspender Rúben Amorim negando-lhe o exercício da profissão por um período de um a seis anos, na linha do que propõe a respectiva Comissão de Instrutores? Atrever-se-ão a condenar Amorim por uma prática que sempre validaram com qualquer outro?
Uma certeza existe: a actual pontuação do Sporting no campeonato nacional não será afectada, seja qual for o desfecho do processo. Que vai demorar anos, pois o Clube - e muito bem - já anunciou a intenção de levar o caso às últimas instâncias, incluindo à justiça civil, culminando no Tribunal Constitucional.
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Entretanto, não tenhamos ilusões: todas estas queixas e queixinhas visam um só objectivo: desestabilizar a nossa equipa nos 12 confrontos que ainda faltam.
Mas não conseguem. Pelo contrário: vão torná-la ainda mais forte. E nós estaremos com ela: onde vai um, vão todos.
Remeto-vos para o comunicado da Sporting-SAD de hoje, sem muitas considerações.
Há um objectivo claro por parte de todos os organismos e associações do futebol para desestabilizar a equipa do Sporting, nesta caminhada invicta que temos vindo a trilhar.
Há hoje um visceral ódio ao Sporting na Liga, na FPF, na APAF e na associação de treinadores e até no sindicato de jogadores. Porque de há muito que o Sporting, incomodando com a sua sede de justiça, de igualdade de direitos e oportunidades e de decisões claras e transparentes, nunca teve força e argumentos para levar por diante a sua luta, foi ignorado, gozado e até tido pelo coitadinho (lembram-se de Silas? Estava em situação semelhante). As coisas mudaram, no entanto. A pandemia veio trazer alguma verdade ao que se passa(va) dentro das quatro linhas (há males que vêm por bem) e o que antes passava impune e era catalogado de supra-sumo da batata, verifica-se hoje que não passa de fogo de palha e o Sporting segue na frente sem favores e apesar dos favores aos seus adversários históricos, mais, muito mais aos do norte que aos do sul.
E vem agora o corporativismo dos treinadores ao de cima. Com um assunto que os devia fazer barrar a cara de trampa (por tantas vezes repetido sem que se atrevessem a mexer o mindinho), estes lambe-botas, pulhas, vendidos, capachos e o mais que vos aprouver, prestou-se a um papel de embrulho mal amanhado que não vindo a ter consequências no campo jurídico, tem por objectivo, mais uma vez, quebrar o ânimo aos jogadores e ao treinador. No pasarán!
Por mim, vou perder algum tempo a pesquisar os podres na imprensa publicada e podem ter a certeza de que os publicarei aqui. Acho que começarei pelo contrato e pelo tempo em que o mesmo treinador passou no banco do Braga e relatarei aqui as páginas e páginas de indignação que a associação de treinadores de futebol fez publicar no seu e noutros sítios da internet e a montanha de queixas que entendeu fazer aos seus donos.
Cerrar fileiras contra estes filhos da puta!
Cerrar fileiras em torno do treinador e dos jogadores!
O campeão nacional das queixinhas não pára. Haja paciência. Agora diz que vai deixar de ceder o estádio para jogos da selecção. Olha, menos uma razão para lá ir. Não boicotem é o Media Markt, que sempre dá jeito.
Boicotaram a gala anual da Federação Portuguesa de Futebol. Produziram um violentíssimo comunicado contra a instituição. Atiram-se, desvairados, contra o Conselho de Disciplina. Urram contra a Comissão de Instrutores. Barafustam contra a "dualidade de critérios" e o "clima de impunidade" da justiça desportiva, onde - juram eles - por estes dias "vale tudo".
Não iludem ninguém: com este comportamento de meninos queixinhas e esta linguagem desbragada, só querem pressionar os órgãos decisórios a tomar decisões que os favoreçam.
É um sinal inequívoco de desespero. Um excelente sinal.
- Antes do início do jogo tentaram impedir-nos de verificar a integridade das cadeiras (no nosso sector), permitindo que posteriormente eventuais estragos nos fossem indevidamente atribuídos;
- Até ao início do jogo foi passada a informação de que os elementos do Staff da nossa Equipa (Segurança, Assessor de Imprensa e Oficial de Ligação aos Adeptos) teriam lugar na bancada atrás do banco de suplentes da nossa Equipa. Ao invés, no início do jogo vedaram-lhes o acesso, colocando-os numa sala somente com cadeiras e sem televisão;
- Além da falta de condições da sala do Staff, os ARD's (Stewards) impediram-nos de sair e circular nas zonas autorizadas, contrariamente ao regulamentarmente definido;
- Na sala de treinadores retiraram tudo que lá estava (televisão e mesas) deixando apenas os cacifos e três cadeiras;
- Na entrada para o estádio deixaram, primeiramente, entrar pequenos grupos de adeptos do nosso Clube. Posteriormente retardaram a entrada dos restantes adeptos, fazendo com que muitos apenas tivessem acesso ao jogo já passados 30m do apito inicial;
- Autorizaram uma das nossas Claques a entrar com uma faixa para a bancada. Já dentro do estádio, sem nenhuma razão para tal suceder, os ARD´s procederam a sua remoção à força, provocando um tumulto que resultou em feridos ligeiros. A razão invocada para este acto descabido foi que a referida faixa continha a expressão “bimbolândia”, o que era falso. Quando os membros da claque abriam a faixa para mostrar o que realmente estava inscrito (o provérbio chinês "mete-os sobre tensão e cansai-os") esta foi selvaticamente retirada pelos ARD’s. Com efeito, toda esta atitude poderia resultar num acto deliberado para provocar os nossos adeptos e posteriormente os culpabilizarem;
- Em simultâneo, os ARD’s tiraram uma bandeira à Juve Leo, rasgando-a e entregando a mesma a uma claque da equipa adversária (Colectivo);
- Durante o aquecimento da nossa Equipa, as bolas que iam para a bancada desapareciam. Na primeira fila estavam quatro adeptos da equipa da casa devidamente instruídos para passarem as bolas entre si e depois passarem a um quinto elemento que na fila atrás roubava a bola, levando-a consigo. Isto tudo com total conivência dos ARD's que ali assistiam impávidos e serenos;
- Deixaram a manga de acesso do balneário ao relvado recolhida, à face das bancadas, facilitando agressões verbais e arremesso de objectos ao Presidente do Sporting Clube de Portugal, contrariamente ao acordado entre as Seguranças dos dois Clubes;
- Nas bancadas foram colocados vários cartazes (com acabamento gráfico profissional e por isso de acesso altamente questionável) exibidos por adeptos da equipa da casa, com frases provocatórias dirigidas ao Rui Patrício enquanto guarda-redes da Selecção Nacional. Sabendo-se que há proximamente um play-off importante para a nossa Selecção, esta atitude demonstra uma mesquinhez regional, não compatível com o Seculo XXI em que vivemos, e como tal um desrespeito por Portugal;
- O nosso Assessor de Imprensa foi impedido de permanecer na bancada de Imprensa, após lhe ter sido permitida a entrada e comunicado que ali poderia ficar durante o jogo;
- No final do jogo, junto à entrada da zona técnica, estiveram oito colaboradores da equipa da casa, que por várias vezes insultaram pessoas do nosso Staff, até à saída do autocarro;
- Jornalistas coagidos, nomeadamente dos três jornais desportivos foram empurrados por ARD’s. Um deles, só por ter questionado o porquê daquele inqualificável tratamento, foi de forma violenta imediatamente despojado da credencial do jogo e colocado na rua;
(...)
O Sporting, mal Artur Soares Dias soprou o apito ao minuto 90, deveria focar-se, mentalmente, exclusivamente e publicamente, no jogo contra o Marítimo.
O que havia de interessante para dissecar sobre o jogo contra o Porto já foi analisado. Siga pró próximo.
O resto, bom, o resto são comportamentos mesquinhos sem os quais o Porto não sabe viver, e que o Sporting, honestamente, não deveria amplificar, mas tratar com recato e em sede própria.
Além deste tipo de prolongamento do Porto/Sporting parecer-se um pouco com o modo como o Benfica gere algumas das suas derrotas, sobressai, também, o ridículo de quem desejava ser recebido de forma hostil e que agora vem queixar-se disso mesmo.
Vamos falar antes do William Carvalho, do Piris vs Cedric, se o Capel deve já ser titular contra o Marítimo, etc, etc, pode ser?
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