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És a nossa Fé!

2018 em balanço (8)

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VITÓRIA DO ANO: GOLEADA AO QARABAG

Seguimos em frente na Liga Europa, transitando para os 16 avos de final, sendo a equipa com mais golos marcados no nosso grupo e tendo apenas somado uma derrota (frente ao poderoso Arsenal) nesta fase da segunda maior competição de clubes tutelada pela UEFA. Neste percurso muito positivo, iniciado com José Peseiro, prosseguido com Tiago Fernandes e agora com Marcel Keizer ao leme, o melhor resultado foi, de longe, o alcançado em Baku, capital do remoto Azerbaijão, situada a 6.500 quilómetros de Lisboa. Ocorreu a 29 de Novembro, com uma goleada: ganhámos por 6-1.

Foi o nosso mais saboroso triunfo em 2018, na estreia internacional do actual técnico holandês enquanto orientador técnico do Sporting. O ex-treinador do Ajax não podia ter começado da melhor maneira, suplantando largamente o 2-0 registado em Alvalade, frente à mesma equipa, a 20 de Setembro. Foi também o nosso melhor registo, numa partida disputada fora de casa para as provas europeias, desde 1986. Foi ainda a mais volumosa derrota alguma vez sofrida pelo Qarabag - que na época anterior tinha imposto dois empates ao Atlético Madrid, na fase de grupos da Liga dos Campeões.

Houve golos para os mais diversos gostos. Marcados por Bas Dost (5'), Bruno Fernandes (20' e 75'), Nani (33') e Diaby (63' e 81'). Era um poderoso contributo do Sporting para elevar a cotação do conjunto das equipas portuguesas na contabilidade da UEFA, compensando assim o descalabro de outras agremiações. 

Nesta partida destacou-se Wendel, com quatro assistências para golo, uma proeza impressionante, confirmando a qualidade deste jovem médio brasileiro que chegara a Alvalade em Janeiro sem merecer a menor atenção do treinador Jorge Jesus. Exibição muito positiva também de dois reforços da era Sousa Cintra, Diaby e Gudelj, com as melhores exibições até então alcançadas de verde e branco. Destaque igualmente para a estreia absoluta, na nossa equipa principal, do jovem lateral direito Thierry Correia, com apenas 19 anos e um futuro muito promissor. 

Foi inegável a alegria dos nossos jogadores, bem simbolizada no salto mortal que Nani deu mal marcou o golo, retomando uma imagem de marca a que nos tinha habituado. Este era o Sporting que nós queríamos. Este é o Sporting que nós queremos sempre.

 

 

Vitória do ano em 2012: meia-final da Liga Europa (19 de Abril)

Vitória do ano em 2013: 5-1 ao Arouca (18 de Agosto)

Vitória do ano em 2014: eliminação do FCP da Taça no Dragão (18 de Outubro)

Vitória do ano em 2015: conquista da Taça de Portugal (31 de Maio)

Vitória do ano em 2016: conquista do Campeonato da Europa (10 de Julho)

Vitória do ano em 2017: eliminação do Steaua de Bucareste (23 de Agosto)

Tudo ao molho e FÉ em Deus - Carrossel em Baku

A semana europeia começou com o jogo entre o Hoffenheim e o Braga, perdão, entre o Bayern e o Benfica, ou seja, entre o quinto classificado do campeonato alemão e o quarto do campeonato português. Todavia, julgo que há que dar desconto à derrota do Benfica: depois do Black Friday tivemos o Benfica Tuesday, uma mão-cheia de presentes de fazer corar qualquer e-Toupeira, que veio confirmar que o Benfica não se dá bem com arianos, pois já no Jamor - where the teams have no name - havia perdido com uma SAD de marca branca. A continuar assim, iremos ouvir mais o "venham mais cinco" do Zeca que o "papoilas saltitantes..." (Ser Benfiquista) do Piçarra...

 

De seguida, o Porto não alinhou em brindes  venceu o Schalke, qualificando-se para a próxima fase da Champions. E chegámos a Quinta-feira e ao jogo dos leões. O Sporting é um clube "sui-generis", onde se discute mais o número de horas que um presidente deve dormir do que se os jogadores estão acordados em campo. Mas a verdade é que com Keizer eles parecem bem despertos. Há quem diga que jogamos fácil, mas no futebol o mais difícil é jogar fácil, ao primeiro/segundo toque, com movimentação constante dos jogadores a darem linhas de passe e com a baliza sempre na mira. Tal exige recepção de bola, leitura de jogo e passe, capacidade de remate e muita disponibilidade física.

 

Hoje, de um lado estava o Qarabag, do outro um clube que quer "bago". E a verdade é que a jogar assim estamos mais próximos de melhorarmos as nossas finanças. O jogo praticamente começou com o golo de Bas Dost: Bruno Gaspar foi solicitado na direita por Diaby, olhou, e não vendo ninguém na área centrou atrasado para Dost. O holandês rodou sobre a bola e foi carregado já na grande área. Na conversão do "penalty" dostou como de costume. Um-azeri para o Sporting. O Qarabag não acusou o toque e aproveitou uma falha de Bruno Gaspar, que não respeitou a linha de fora-de-jogo, para igualar o marcador. Temia-se a tremideira, mas a partir daí só deu Sporting: Bruno Fernandes, a passe de Wendel e com a colaboração do guarda-redes islandês dos azeris, marcou o segundo, e Nani, num grande trabalho individual (iludiu 4 azeris), novamente servido por Wendel, o terceiro. De referir que essa jogada teve ainda a participação de Coates, Diaby e Dost e que foi feita sempre em progressão. Ainda houve tempo para o brasileiro perder o quarto e para Bruno Fernandes salvar sobre o risco um golo da equipa do Azerbeijão. No segundo tempo, Wendel (sempre ele) serviu Diaby para o poker de golos e voltou a aparecer (uff) para servir Bruno Fernandes para a "manita". Pelo meio voltou a desperdiçar uma boa oportunidade. Finalmente, numa jogada iniciada por Bruno Fernandes e continuada por Jovane Cabral, Diaby facturou o sexto com um bom apontamento técnico. 

 

Respira-se ar fresco hoje em Alvalade. Em muito pouco tempo, Keizer conseguiu pôr o Sporting a jogar à bola. Um futebol fuido, de passe e desmarcação, num carrossel mágico assente no centro do terreno. Para além disso, a reacção à perda de bola melhorou bastante desde Viseu, o que mostra que os jogadores estão a assimilar bem os processos. Todavia, há um aspecto que cumpre melhorar e que se prende com a deficiente cobertura do segundo poste, aquando dos cruzamentos.

O treinador leonino deu ainda durante o jogo oportunidade a miúdos saídos da nossa Formação, fazendo entrar o renascido Mané, Jovane Cabral e o estreante Thierry Correia. E depois há o caso Wendel: um jogador "lost in translation" de mandarim, mas que parece ter aprendido bem o holandês...

 

Tenor "Tudo ao molho...": Wendel

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Quente & frio

Gostei muito da goleada desta noite em Baku, frente ao Qarabag, equipa a que impusemos a maior derrota de sempre para as competições europeias. Grande exibição leonina, bem traduzida no resultado: 6-1. O nosso mais dilatado, fora de casa, desde 1986 também para as provas europeias. Com golos marcados por Bas Dost (5'), Bruno Fernandes (20' e 75'), Nani (33') e Diaby (63' e 81'). O Sporting contribui assim para elevar a cotação do conjunto das equipas portuguesas na contabilidade da UEFA, para compensar o descalabro de outras agremiações. Nota máxima para o técnico Marcel Keizer, com duas goleadas consecutivas ao comando do plantel leonino: com ele ao leme, somamos dez golos marcados e dois sofridos. E transitamos para os 16 avos de final da Liga Europa.

 

Gostei  de ver a nossa equipa dominar por completo o corredor central, sem se limitar a conduzir os lances ofensivos só pelos flancos. Da subida de forma de jogadores como Gudelj e Diaby, claramente em ascensão. Da estreia absoluta na equipa principal de Thierry Correia, jovem lateral direito com apenas 19 anos e um futuro muito promissor. Do grande golo marcado por Nani, conduzindo a bola num slalom que deixou para trás quatro adversários antes de fuzilar as redes do Qarabag. E gostei sobretudo da magnífica exibição de Wendel, que fez quatro assistências para golo e merece ser destacado como o melhor em campo. 

 

Gostei pouco das diversas ausências forçadas na nossa equipa. Ou por castigo ou por lesão, Mathieu, Acuña, Montero, Battaglia, Raphinha e Ristovski não integraram a comitiva que viajou ao Azerbaijão. Mas há males que vêm por bem: algumas destas ausências permitiram potenciar novos valores leoninos numa partida em que nunca tirámos o pé do acelerador nem cometemos o erro de "gerir o resultado" à espera que o tempo fosse passando, mesmo estando a ganhar por 3-1 ao intervalo. Não por acaso, terminámos o jogo de hoje com três jovens profissionais formados em Alcochete: Carlos Mané, Thierry Correia e Jovane Cabral. 

 

Não gostei que esta eliminatória europeia se tivesse disputado a 6,5 mil quilómetros de distância de Lisboa, na Transcaucásia, havendo agora necessidade de atravessar todo o continente europeu no regresso à capital portuguesa. Uma travessia que causa inevitável desgaste, tendo em vista a nossa difícil deslocação a Vila do Conde, para o campeonato, na próxima segunda-feira.

 

Não gostei nada de recordar que Wendel - um jogador de inegável qualidade, como agora se comprova - chegou em Janeiro e permaneceu este tempo quase todo desaproveitado por mais de uma equipa técnica. Sobretudo na segunda época da volta passada, quando Jorge Jesus o manteve sistematicamente fora do onze titular. Apetece perguntar por que motivo só agora o jovem brasileiro adquirido ao Fluminense está a ser aproveitado, quase um ano após ter desembarcado em Alvalade.

Todas as esperanças continuam intactas

Acorremos trinta mil a Alvalade, na amena noite de ontem, para incentivar a equipa na estreia internacional de Frederico Varandas como presidente e de José Peseiro neste regresso ao comando técnico do Sporting. O treinador não pode queixar-se da sorte: aceitou voltar num dos piores momentos de sempre da história leonina, com um plantel em cacos, mas até agora tem sido recompensado. Seis jogos depois, para três competições, mantemos a equipa invicta, com apenas um empate (na Luz), a ligação aos adeptos vai-se reforçando e a qualidade exibicional aumenta de jogo para jogo.

Ontem, na recepção ao Qarabag (do Azerbaijão, que na época passada impôs um empate ao Atlético em Madrid), tivemos talvez a melhor exibição da temporada até ao momento. Com a deslocação de Acuña para lateral esquerdo (Jefferson foi remetido para a bancada e Lumor não está nos planos do técnico), e o reforço Gudelj em estreia como titular, a equipa foi sempre compacta e revelou dinâmica ofensiva explorando o ataque de forma criativa para compensar a ausência do ainda lesionado Bas Dost (Montero, o mais avançado no terreno, não é jogador de último toque, como o holandês).

O golo inaugural surgiu tardio, só aos 54', mas já se adivinhava no primeiro tempo. E podia mesmo ter acontecido aos 40', quando o guardião Vagner, revelando bons reflexos, travou um toque de calcanhar de Montero, muito bem servido por Mathieu. O colombiano viria a protagonizar o mais brilhante momento do desafio, aos 88', com um túnel na ala esquerda que originou o golo da confirmação, por Jovane, aos 88'. Antes, aos 54', Nani assinou um cruzamento perfeito para Raphinha a meter lá dentro. 

Saímos satisfeitos de Alvalade nesta estreia na fase de grupos da Liga Europa: todas as esperanças continuam intactas.

 

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SINAL VERDE

SALIN. Temos titular na baliza leonina? Claro. Quem diria que o eterno suplente de Rui Patrício iria destacar-se assim nesta nova época, semanas após o seu nome ter figurado na lista dos dispensáveis? Ontem não teve muito trabalho, mas revelou atenção redobrada a corrigir os erros de dois colegas, Coates e Gudelj, em comprometedoras perdas de bola.

ACUÑA. Enfim adaptado a lateral esquerdo, rendendo Jefferson, cumpriu a missão que o técnico lhe confiou. Sem nunca descurar a manobra ofensiva. Jamais desiste de um lance: esta é uma das suas características mais úteis para a equipa. Coube-lhe o lançamento em profundidade a que Montero deu sequência, estando assim na origem do segundo golo.

RAPHINHA. O dínamo da equipa. Ninguém como ele a criar desequilíbrios no último terço do terreno e a sacudir o jogo quando parece entorpecido. Esteve nos dois golos: no primeiro, a acompanhar o movimento lateral de Nani, adivinhando-lhe o cruzamento; no segundo, ao assistir Jovane. Chegou há pouco e já se tornou imprescindível. Ontem foi o melhor em campo.

MONTERO. Já exasperava o exigente "tribunal" de Alvalade, naquele seu estilo de só parecer esforçar-se quando tem mesmo de ser, quando protagonizou o melhor momento da noite, ao ganhar uma bola que parecia impossível, desembaraçar-se do lateral direito adversário, a quem fez um túnel de calcanhar, e servir Raphinha, construindo assim o segundo golo. 

NANI. Maturidade e visão de jogo, compensando a transbordante energia de outros tempos. Assumiu-se como patrão da equipa, como ala em constantes diagonais para o miolo do terreno. Numa das suas incursões atacantes, do lado direito, serviu Raphinha com um míssil teleguiado para o primeiro golo, que fez levantar o estádio. Ovacionado de pé ao sair, aos 87'.

MATHIEU. Poucos jogadores mereceram tanto esta vitória na Liga Europa como ele. Competente não apenas nas acções defensivas, mas também ao lançar ataques - num deles, aos 40', actuou como um extremo e serviu Montero para um golo que o colombiano desperdiçou. Sentiu uma dor muscular aos 75', o que forçou a sua saída, visivelmente decepcionado.

JOVANE. Quinto jogo em que intervém, quinto jogo em que revela influência no resultado. Sempre pela positiva. Desta vez excedeu-se a si próprio: entrou aos 87' e no minuto seguinte já marcava o golo que tranquilizou enfim os 30 mil adeptos presentes em Alvalade. É o talismã da equipa: Peseiro deve apostar cada vez mais nele.

 

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SINAL AMARELO

COATES. É um dos esteios da equipa, ninguém duvida. Mas tem falhas de concentração que o levam a pôr em risco a solidez do nosso bloco defensivo. Causou um monumental calafrio aos 10' ao entregar a bola a um adversário, em posição frontal para o remate. Não voltou a cometer deslizes, mas também não esteve nas suas melhores noites.

GUDELJ. Será o médio defensivo de que o Sporting tanto necessita desde a saída de William? Mantém-se a incógnita após esta sua estreia a titular, fazendo inicialmente dupla barreira à frente da defesa com Battaglia. Tem sentido posicional e algum recorte técnico, mas lapsos como o que demonstrou aos 56', perdendo a bola em zona proibida, podem ser fatais.

BATTAGLIA. Veio confiante da estreia na selecção argentina e tem-se revelado um pilar do onze titular leonino. Na primeira parte, com acção algo redundante ao pisar o mesmo terreno que Gudelj. Subiu de rendimento ao avançar para 8 clássico, mas revelou-se sempre mais eficaz na recuperação do que no transporte da bola, complicando por vezes sem necessidade.

BRUNO FERNANDES. O que de melhor fez, em todo o jogo, foi um bom passe que deu origem à corrida de Nani pelo flanco direito a culminar no primeiro golo. Pareceu sempre demasiado errante: gesticula muito, protesta em demasia, por vezes chuta para onde está virado, apoia a linha defensiva quando é preciso. Algo caótico, sem a influência que revelou na época passada. 

ANDRÉ PINTO. Só esteve um quarto de hora em campo. Não deslumbrou, ao contrário de Mathieu. Mas também não comprometeu. É um jogador útil, o que já constitui suficiente elogio.

DIABY. Estreou-se de verde e branco, já no tempo extra. Não deu para tirar qualquer conclusão.

 

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SINAL VERMELHO

RISTOVSKI. Com Jefferson desta vez remetido para a bancada, coube ao internacional macedónio o papel do patinho feio de verde e branco. Corre muito, esforça-se bastante, mas por vezes parece esquecer-se por completo de que o seu principal dever no onze titular é defender. Foi ultrapassado em lances que poderiam ter levado perigo à nossa baliza. Também deve melhorar no capítulo dos cruzamentos: é isso que se exige a um lateral de uma grande equipa.

Tudo ao molho e FÉ em Deus - Cara baga?

O jogo iniciou-se à hora do jantar e o primeiro prato não deixou grandes recordações. O Sporting apresentou-se em campo com Gudelj a formar com Battaglia o tão odiado (não estão em causa os jogadores) duplo-pivô de meio campo - Bruno Fernandes adianta-se para pressionar a saída de bola e fica um buraco no centro do terreno, onde os adversários jogam à vontade - e Acuña no lugar habitualmente ocupado por Jefferson, este último facto saudado pelos adeptos presentes no estádio como se o referendo popular tivesse finalmente vencido. De regresso esteve Ristovski, o qual continua a entrecortar grande voluntarismo com uma recepção orientada de bola digna dos distritais. Apesar do controlo das operações por parte dos leões, os azeris foram conseguindo neutralizar o perigo junto da sua área, inclusivamente quase marcando após uma desatenção de Coates, o nosso Ministro da Defesa, que em cada edição da Liga Europa vai demonstrando propensão para o hara-kiri. Do nosso lado, de real perigo, apenas de destacar uma brilhante incursão de Mathieu, que investido de ala esquerdo picou a bola sobre um defesa e foi buscá-la à frente, concluída com um habilidoso toque de calcanhar de Montero que quase surpreendia o nosso velho conhecido Vagner (ex-Boavista e Estoril). Depois de muita parra e pouca uva, foi preciso esperar pela sobremesa para que a equipa leonina pudesse saborear uma primeira baga azeri. Um fruto pequeno para tanta lavoura, mas ainda assim suficiente para deixar um travo doce na boca de jogadores e espectadores: Bruno Fernandes caminhou frontalmente à baliza, abriu na direita para Nani e este tirou um centro rasteiro, com uma curva geométrica tão perfeita (para o segundo poste) que Gauss teria usado para enunciar o seu teorema da curvatura das superfícies. Raphinha empurrou para as redes. 

 

Com o golo, o Sporting tomou definitivamente o controlo das operações, algo só fugazmente colocado em causa quando Gudelj tentou imitar Coates e ofereceu um golo de bandeja aos azeris. Valeu, nesta e na outra ocasião, o guarda-redes Salin. À medida que o sérvio ia declinando fisicamente, mais aparecia Battaglia. Batman, o vigilante de Alvalade City, foi enorme nesta fase, recuperando inúmeras bolas e logo avançando para o ataque. Pena que o seu tempo de passe tenha um fuso horário diferente do resto da equipa... Começando na direita, Raphinha acabou por ser decisivo pela esquerda. Após ter marcado o primeiro golo, assistiu primorosamente o talismã Jovane para o segundo e último da noite. Destaque para a recuperação de bola e o túnel de calcanhar que Montero aplicou ao defesa azeri, no início da jogada. 

 

No Sporting, Raphinha - o seu "ph" causa tanta acidez nos adversários que se recomenda uma ida à pharmácia - e "Muttley" Acuña estiveram muito bem. O argentino foi imperial em terrenos mais recuados e mostrou a garra habitual que o fez subir amiúde no terreno. Além disso, variou muito mais do que Jefferson as acções pelo flanco esquerdo, nomeadamente procurando combinações e jogo interior, em detrimento de centros à toa para uma grande área habitualmente muito pouco povoada de jogadores leoninos. Bem, estiveram Battaglia (um Exterminador Implacável, mesmo com o tal "passe com jet lag"), Bruno Fernandes - aquele túnel que sofreu foi algo tão anti-natura que fez lembrar aquele antigo anúncio do Restaurador Olex - e Nani, embora este, esgotado fisicamente, devesse ter saído mais cedo, à semelhança de Gudelj (fez os 90 minutos). O sérvio impôs-se nos primeiros 15 minutos, mas depois foi caindo. Montero, pelas movimentações e participação no segundo golo, Jovane por ter protagonizado mais um momento decisivo (dois minutos após ter entrado em campo) - leva dois golos, uma assistência, dois penáltis sofridos e uma outra participação em golo em apenas 149 minutos jogados(!!) - e Mathieu também merecem realce. Pena que o gaulês tenha abandonado o terreno de jogo por lesão, o que presumivelmente o afastará do jogo em Braga. Saiu cara a baga extraída da equipa (Qarabag) que vinha do Azerbeijão...

 

Tenor "Tudo ao molho...": Raphinha (sempre entre os melhores nos últimos 3 jogos)

 

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