As reações hiper críticas ao passe de Debast a Geny (que acabaria por dar origem ao golo do PSV) mostram que nós - os bravos lusitanos - ainda temos um longuísismo caminho a percorrer. Incluo aqui os jornalistas que classificaram os jogadores.
Em vez de saudarmos a capacidade daquele miúdo belga de mergulhar na possibilidade de um passe arriscado, ou seja, em vez de estarmos do lado de quem arrisca, preferíríamos o charuto inconsequente para as couves. E que outro colega qualquer fosse lá ver se conquistava a bola aos neerlandeses e tal.
O passe foi de risco? Foi.
Era um passe bem sacado, com olho? Era.
Geny podia ter feito mais? Evidente.
Só mais? Não, Podia ter feito muito mais. Podia até ter feito falta.
Além disso, foi um golo do caraças, daqueles que o tipo colocará no DVD dos melhores momentos da carreira, não foi? Claro. Claro que foi.
Mas é mais simples ser fiel a 900 anos de História e cair em cima de quem ousa arriscar, não é? É.
Como podem vocências verificar, este nosso jogador não tem pernas (quer dizer, até tem uns vestígios dos membros posteriores, pernas portanto, mas isto agora não é uma aula de Ciências da Natureza) e como bom Píton, mesmo sem as ditas gâmbias, não escorrega no terreno de jogo, antes o seu deslizar no solo ou nas alturas é harmonioso e permite-lhe alcançar o seu principal objectivo: Marcar um golo a um qualquer adversário que lhe sirva de refeição.
E o mistério adensa-se, porque os restantes membros que têm membros (passe a redundância), inferiores e posteriores, passaram a vida, todo o santo jogo claro, a escorregar, cair e um até na cara do redes adversário com uma refeição quase grátis ao alcance, a esbardalhar-se ao comprido. Bom, ele até se enrolou, mas como podem ver, sem a graciosidade do seu colega na foto acima.
Voz amiga diz-me que foi dos pítons, que deveriam ter optado por pítons de alumínio ao invés de pítons de plástico. Termoplástico de Poliuretano vá, para sermos rigorosos.
O Ruben diz que eles já são homenzinhos, deveriam saber com que pítons devem brincar. Pois eu, caro Ruben, no dia de descanso ia com eles ao Jardim Zoológico de Lisboa, ao reptilário, e mostrava-lhes o que são Pítons e já agora de que se alimentam. Aposto que nunca mais se queixavam que o alumínio lhes faz dores na planta dos pés e nunca mais brincavam com (os) pítons!
Daniel Bragança fez a diferença ao ser lançado em jogo: devia ter entrado mais cedo
Foto: Maurice Van Steen / EPA
Foi o nosso jogo menos conseguido da temporada. Com uma primeira parte marcada por sucessivas perdas de bola, incapacidade de sair com ela dominada da nossa área e quase nula chegada à frente, onde Gyökeres andou quase sempre sozinho, policiado com eficácia por Flamingo - central de 21 anos que certamente daria muito jeito no Sporting.
Houve demasiados erros individuais nesta primeira metade do desafio em Eindhoven, frente ao PSV, na segunda jornada da Liga dos Campeões. Faltava um elemento desequilibrador, que assegurasse a ligação entre linhas: Pedro Gonçalves, lesionado, fez-nos muita falta contra o rolo compressor da equipa holandesa. Que não perde há 42 jogos no seu estádio.
Ao intervalo, 1-0. Era resultado lisonjeiro para o nosso onze, como bem se percebia pela linguagem corporal de Rúben Amorim, inquieto na sua área técnica. O duo centrocampista formado por Morten e Morita não funcionava, Geny estava em noite para esquecer, as vias de acesso à baliza de Benítez permaneciam bloqueadas. Pior: a grave lesão de Diomande, forçado a sair de campo aos 32'.
A segunda parte foi diferente. Bastou trocar uma peça, aos 52', quando Geny cedeu lugar a Daniel Bragança. Passámos a ter um meio-campo a três, o jogo começou a fluir, a bola começou a ser disputada, avançámos uns metros no terreno. Faltava solucionar o mistério das escorregadelas dos nossos jogadores: nunca tinha visto nada assim.
O futebol é jogo colectivo em que as unidades fazem a diferença. Aconteceu, pela positiva, com dois jogadores saídos do banco: Maxi Araújo no transporte pela ala esquerda e cruzamento, Daniel numa execução perfeita: aos 84' surgia o golo do empate. Rúben esteve melhor na mudança das peças do que o seu homólogo do PSG. O desgaste físico penalizou mais a equipa adversária.
Viemos de Eindhoven com um ponto que pode valer ouro. Permanecemos invictos na Liga dos Campeões, após a vitória em casa com o Lille. A estrelinha de Amorim voltou a brilhar: é bom saber que não nos abandona nos maus momentos.
Fica a minha pontuação aos jogadores:
Franco Israel (7).Sem culpa no golo sofrido, logo aos 15'. No minuto anterior, tinha feito uma grande defesa. Voltou a ser crucial aos 73', evitando o segundo do PSV. Sem lapsos nem deslizes. Merece continuar como titular da baliza.
Debast (3).Parece ter dado um passo atrás, voltando à desastrada exibição da Supertaça. Fez um passe de risco, mal medido, que ao ser interceptado nos custou o golo. Repetiu o erro aos 29': felizmente não passou do susto. Entregou aos 43'. Nervos a mais, ao que parece.
Diomande (4).Estava a ser o nosso melhor central, no eixo do bloco defensivo, quando se viu forçado a sair, amparado por dois elementos da equipa técnica, sem conseguir pôr o pé no chão. Parece lesão grave. Aos 29' fez um grande corte.
Gonçalo Inácio (4).Acusou excesso de nervosismo, o que não é inédito em desafios de maior responsabilidade. Entregou a bola em zona proibida aos 14'. De Jong passou por ele à vontade aos 56'. Tentou golo de cabeça após canto (45'+1), sem sucesso.
Quenda (6).Chegou a ser, na primeira parte, o nosso melhor em campo. Muito bem no plano técnico: fez três túneis na ala direita. Ofereceu golo a Daniel (59'). Esteve muito perto de marcar num remate em arco aos 76'. Só pecou por lapsos defensivos.
Morten (4).Quase irreconhecível: não foi presença autoritária, impondo-se nos duelos, ao contrário do que nos habituou. Tentou apagar demasiados fogos, sem pautar o ritmo da equipa. Melhorou ligeiramente na meia hora final.
Morita (6).Distinguiu-se do colega dinamarquês pela sua capacidade de colocar a bola à distância, em passes cruzados. Aconteceu ao oferecê-la a Nuno Santos (29') e Gyökeres (51'). Isolou Eduardo Quaresma aos 71': situação de golo iminente.
Nuno Santos (4).Continua sem fazer uma grande exibição nesta época. Morita isolou-o aos 29', mas ele finalizou muito mal, com um autêntico passe ao guarda-redes. Falhou cruzamento aos 54'. Incapacidade de criar desequilíbrios.
Trincão (5).Muito castigado pelo jogo duro da turma holandesa, que não hesitava em recorrer à falta para travar lances prometedores do Sporting, foi um dos mais inconformados, desenhando lances de bom recorte técnico que acabaram desperdiçados.
Geny (2).Noite para esquecer do moçambicano, um dos que mais escorregaram em Eindhoven. Remetido à posição de interior esquerdo, afastado da linha e de costas para a baliza, foi presa fácil do PSV. Deixou-se antecipar por Schouten no lance do golo.
Gyökeres (4). Cumpriu a partida menos conseguida até agora de Leão ao peito. Culpa da incapacidade dos nossos médios em ligar o jogo e do seu "guarda-costas" Flamingo, que não lhe concedeu margem de manobra. Interveio no golo com pré-assistência lateral para Maxi.
Eduardo Quaresma (5).Rendeu Diomande, como central à direita. Esteve no melhor e no pior. Grandes cortes (dois aos 41', dois aos 78', outro aos 88'). Excelente recuperação seguida de arrancada que o pôs na cara do golo aos 71': escorregou no momento de marcar. Atraso de bola sem nexo que quase nos custou um golo (82').
Daniel Bragança (8). O nosso melhor. Entrou aos 52', substituindo Geny, e actuou como médio ofensivo, trabalhando com eficácia entre linhas. À segunda tentativa, conseguiu: grande golo marcado de pé direito, sem preparação. Valeu-nos o empate. Estreia de grande nível como artilheiro na Liga dos Campeões.
Maxi Araújo (7).Entrou aos 71', para o lugar de Nuno Santos, e logo imprimiu mais velocidade e qualidade à nossa ala esquerda, beneficiando do desgaste do PSV. É dele a assistência para o golo. Luta para ser titular.
Harder (6). Pouco tempo em campo: substituiu Trincão aos 79'. Cheio de vontade de marcar, atirou às malhas laterais. No último lance da partida, aos 90'+3, viu Benítez negar-lhe o golo com enorme defesa.
Gostei muito do resultado do Sporting (1-1) em Eindhoven, frente ao PSV - equipa que não perde em casa há 42 jogos. Trouxemos da Holanda um precioso ponto que nos dará muito jeito, lá mais para diante, nas contas da Liga dos Campeões. Empate ainda mais precioso por ocorrer num jogo em que a turma dos Países Baixos foi superior durante toda a primeira parte, comprovando que a célebre estrelinha de Ruben Amorim volta a brilhar em momentos difíceis. Com este resultado continuamos invictos na prova máxima do futebol europeu e na própria temporada 2024/2025. Balanço: nove desafios disputados, com oito vitórias e este empate.
Gostei de Daniel Bragança, melhor do Sporting em campo. Só entrou aos 52', substituindo o desastrado Geny, mas chegou muito a tempo de mostrar as suas melhores características: condução da bola, visão de jogo, qualidade de passe, temporização dos lances, chegada à frente. Mexeu com a equipa e brilhou aos 84' com o golo do empate: fugiu à marcação dentro da área e desviou no ar a bola com o seu pé menos bom, o direito, finalizando com brilhantismo. O seu terceiro golo da temporada, comprovando ao treinador que merece ser titular. Rúben certamente levará esta exibição em conta. Tal como a de Maxi Araújo, que fez a assistência e entrou igualmente muito bem, aos 79', rendendo um extenuado Nuno Santos. Também o internacional uruguaio demonstra qualidade para figurar no onze inicial, assim como o seu compatriota Franco Israel, que fez duas grandes defesas, aos 14' e aos 73'. Deve ser ele a continuar entre os postes. A propósito, convém lembrar que não sofríamos um golo desde 17 de Agosto.
Gostei pouco que o nosso treinador tivesse demorado demasiado a mexer na equipa ao verificar que não ganhávamos uma bola dividida e concedíamos toda a iniciativa de jogo ao onze adversário. Além de Daniel e Maxi, também Harder podia e devia ter entrado mais cedo: substituiu Trincão aos 79' e contribuiu para intensificar a nossa pressão atacante. Aos 90''+3 fez um remate com selo de golo que Benítez bloqueou só com muita dificuldade, impedindo assim a derrota do PSV.
Não gostei da exibição de Geny, que rende pouco quando joga à esquerda e se vê forçado a receber a bola de costas para a baliza: não é cenário propício às suas características. Teve responsabilidade no golo sofrido, logo aos 15', ao deixar-se bater por Schouten, que disparou sem hipótese de defesa para Israel. Neste lance o moçambicano divide culpas com Debast: o internacional belga fez um passe de risco totalmente escusado, além de duas entregas de bola comprometedoras noutros momentos. Também Gonçalo Inácio volta a sentir dificuldades num jogo internacional, o que não é inédito nele: entregou aos 14' em zona proibida e aos 56' deixou De Jong fazer o que quis, ficando nas covas. Só por manifesto azar o veterano defesa holandês não a meteu no fundo da nossa baliza.
Não gostei nada de ver tantos jogadores nossos a escorregar o tempo todo no relvado em Eindhoven. Aconteceu com quase todos, com destaque para Gyökeres, ontem neutralizado tanto pelo excelente policiamento do jovem central Flamingo, que não lhe concedeu um centímetro de espaço, como por andar sempre a cair mesmo quando ninguém lhe tocava. O maior escorreganço, no entanto, foi protagonizado por Eduardo Quaresma, que patinou quando se preparava para a meter lá dentro, isolado perante Benítez, aos 71': queda caricata num lance iniciado com brilhante recuperação do próprio lateral leonino. Mas aquilo de que menos gostei foi ver Diomande sair de campo amparado, aparentando torção num pé, aos 32': outra lesão a afligir um defesa nosso, havendo jogo de campeonato, contra o Casa Pia, já daqui a três dias.
O Sporting escorregou e muito em Eindhoven, Diomande saiu do estádio em muletas, Quaresma isolado estatelou-se no relvado e entregou ao bola ao guarda-redes, e assim só com muito esforço, dedicação e devoção dos jogadores conseguimos sair de lá com um ponto.
Curiosamente o Real Madrid-Sporting em feminino da semana passada foi mais ou menos a mesma coisa. O Rúben prefere treinar na véspera em Alcochete, abdicando de treinar no campo do adversário, se calhar a Mariana faz o mesmo. Depois existem as botas e os pitons, o tipo do relvado, a rega intensiva, etc... A escorregar sistematicamente é complicado jogar futebol.
Na 1.ª parte tivemos um PSV completamente adaptado ao relvado, a marcar em cima e a meter o pé no limite do amarelo. Morita e Hjulmand não existiam e os defesas tentavam meter a bola directamente nos avançados que estavam de costas para os defensores. Assim aconteceu o golo sofrido e as restantes oportunidades de golo do PSV.
Na 2.ª parte, o PSV deixou partir o jogo, foi criando oportunidades que poderiam ter resolvido o encontro, as substituições do Sporting ajudaram ainda mais a uma toada de bola lá / bola cá, e depois veio ao de cima a qualidade individual de Bragança. Um grande golo, a grande centro do também recem-entrado Maxi. Mesmo no final aquele remate de Harder podia ter-nos dado os 3 pontos.
Enfim, é a Champions, um nível completamente diferente daquele da Liga nacional, em que todos os adversários são fortes e apresentam armas para as quais não estamos preparados. E depois são as lesões sucessivas a castigar um plantel já de si muito curto para os objectivos da temporada. Em Eindhoven não estiveram Pote, Edwards e Matheus Reis, St. Juste foi de passeio, a adaptação de Geny a interior esquerdo falhou rotundamente, Bragança andou a fazer de avançado e perdemos por umas semanas o "comandante" Diomande.
Também é preciso ver a idade do onze apresentado, especialmente de alguns, como Debast, Quenda e Diomande. Os erros são inevitáveis. Têm muito por onde crescer.
Melhor em campo? Daniel Bragança, quem o viu e quem o vê, que evolução incrível dum jogador que perdeu um ano na carreira por uma grave lesão. Depois dele, Franco Israel esteve à altura dum guarda-redes do Sporting.
Pior em campo? Geny, incapaz de perceber o que a posição exigia.
Arbitragem? Excelente na distinção entre as entradas duras para ganhar a bola e aquelas para castigar o adversário.
E agora? Ganhar ao Casa Pia e recuperar os lesionados. Se calhar nesta fase é mais importante o médico do que o treinador...
Nunca as botas foram tão influentes num resultado. Escorregadelas sistemáticas em momentos decisivos, jogadores que iam ao chão quando se viravam e um central com uma torção que até a mim me doeu, capaz de o enviar para o estaleiro durante algum tempo, situações que foram inibindo os jogadores, foi o saldo deste jogo bizarro que estava ao nosso alcance.
O Sporting foi para o intervalo com uma confortável vantagem de três golos e o segundo tempo avizinhava-se um passeio no parque mas, aos quarenta e seis minutos, o PSV apareceu na área e criou a oportunidade para aquilo que podia ter sido o 3-1 e o princípio de quarenta e quatro minutos de nervos e coração nas mãos.
Felizmente houve Max. O jovem guarda-redes disse "presente" e defendeu o golo quase certo. Esta defesa manteve a equipa tranquila e ajudou a que a segunda parte fosse efectivamente mais fácil para o Sporting.
Os jogos são um somatório de momentos e neste momento Max foi determinante para a vitória folgada que se conseguiu.
O Sporting tem o melhor histórico de formação em Portugal. Ponto.
Ontem, contra o PSV (4-0), estavam em campo dois jogadores que tiveram um comportamento miserável para com o clube que os formou - Bruma e Ilori. E estes tiveram sucessores à altura no baixinho Podence e no rastejante Rafael, que rescindiram um contrato ao primeiro aceno de um cheque (apesar de ele vir, respectivamente, da liga grega, onde presidentes de clubes entram em campo com pistolas, e do 6.º ou 7.º clube em França, o equivalente ao nosso Rio Ave). A favor de Podence, Patrício e William, o facto de o processo ter terminado com a sua venda (o rastejante Rafael, a quem desejo uma curta e triste carreira, nem isso). Mas este não é um post sobre esse processo, em que tantas forças se uniram para prejudicar o clube.
Nos últimos anos, muita gentinha sem respeito pelo Sporting tem saído da Academia. O Clube não tem formado gente à altura da sua dignidade. São disso exemplo os tristes Bruma e Ilori e os miseráveis Podence e Rafael.
Dá, por isso, um gozo ainda maior ver um jogador da formação que sabe falar e sabe estar à altura do clube que representa. Como as palavras captadas pelo Edmundo Gonçalves bem atestam. Tal como outras que lhe tenho ouvido.
Bem-vindo ao Clube, Max. Que enorme exibição. Uma decidida saída aos pés (de Bruma, ironias do destino...) , que evitou o 2-1 na primeira parte (e os estados de nervos da equipa, que tão mau resultado têm dado). Que enormes reflexos na segunda parte, evitando o 3-1. Que consistência e inteligência a lançar o jogo (algo que falta a Renan como água no deserto).
Vinha ali a chegar a Mafra, pela A21, quando o miúdo prestava declarações.
Quando ele disse "os miúdos querem ser jogadores de futebol, eu queria ser jogador do Sporting", até tirei o pé do acelerador e ia deixando a carripana ir abaixo quando ele disse "a maior felicidade é estrear-me com 20 anos pelo Sporting nas competições europeias".
Raios, que a gente ainda os forma com garras, poucos, mas pelos vistos bons.
Nestas coisas há sempre males que vêm por bem e parece que a lesão de Renan poderá ter sido a abertura de portas para termos guarda-redes para pelo menos os próximos dez/doze anos e se a evolução for o que promete, temos Patrício, Max Patrício, se entretanto uma cabecinha qualquer não o empandeirar por empréstimo ou vendido a pataco.
Se hoje o melhor foi o do costume (dois golos, duas assistências), as fífias que Ilori e Doumbia deram, obrigaram a sair da toca o Luis Maximiniano, Max para todos nós sportinguistas, que fez um belo número de como bem defender uma baliza. E até demonstrou que sabe colocar a bola longe, jogável, com os pés!
Força Max, eu prometo que não te iremos assobiar como ao outro!
Em mais uma variação táctica de Silas, desta vez parecendo mais Keizer que Peseiro, o Sporting surgiu num 4-3-3 de ataque, com combinações bem conseguidas nas laterais e encostando o PSV à sua área.
Mas nada disso seria conclusivo se não fossem as individualidades do costume. Bruno Fernandes assiste para o primeiro, marca um golaço no segundo, assiste para o golaço de Mathieu no terceiro, marca o penálti cavado brilhantemente por Acuna no quarto. Bruno Fernandes, Mathieu, Acuña, três dos quatro craques do plantel. Os meus ídolos e de muitos Sportinguistas. Quem não são os meus ídolos de certeza são aqueles que mais uma vez confundiram os interesses das suas seitas com os do Sporting, nem quem lhes dá ordens ou incentiva para o efeito.
O Sporting precisa de ídolos, jogadores que se destaquem e que façam a diferença, cativem a malta nova, tragam novos adeptos ao estádio para os ver jogar. Bruno Fernandes à cabeça, grande homem, grande capitão.
Para além dos ídolos hoje tivemos um grande guarda-redes entre os postes, Max. Sempre gostei de Renan, que já nos deu muitas vitórias e foi decisivo em duas taças. Lesionado sabe-se lá porquê. Max entrou e quem não soubesse iria dizer que estava ali um guarda-redes no topo da carreira, concentrado, seguro e a fazer tudo bem feito.
Silas está de parabéns (agora não tem mesmo perdão se resolver voltar a inventar tripés e trincalhadas). Grande vitória, grande noite do Sporting Clube de Portugal.
Gostei muito de quase tudo esta noite. Da exibição de gala do Sporting em Alvalade frente ao PSV, hoje eliminado da Liga Europa pelo onze leonino: foi a melhor actuação da época da nossa equipa, traduzida em números concludentes - vitória por 4-0. Única goleada com marca do Leão até ao momento nesta temporada 2019/2020. Começou a ser construída muito cedo, logo aos 9', com um golo de cabeça de Luiz Phellype à ponta de lança clássico, prosseguindo aos 16' com um forte disparo de meia-distância do capitão Bruno Fernandes, que esteve nos quatro golos. Marcou dois, deu dois a marcar (o primeiro e o terceiro, aos 42', na cobrança de um canto a que Mathieu deu a melhor sequência com um magnífico pontapé sem deixar a bola cair no chão) e apontou o último, de penálti, aos 64'. Esteve em todos, revelou-se uma vez mais o melhor em campo, nunca tinha alcançado números tão brilhantes numa partida só. Proeza tanto mais de realçar quanto sabemos que o adversário é uma equipa com excelente reputação: o PSV segue em terceiro lugar no campeonato holandês. Mas quem ruma em frente na Liga Europa é o Sporting.
Gostei da exibição de Luís Maximiano, hoje titular em estreia na baliza leonina numa competição da UEFA - sucedendo de algum modo a Rui Patrício, que se estreou há 12 anos na mesma posição. Muito seguro e concentrado, com bons reflexos, teve um papel irrepreensível não apenas entre os postes mas também a antecipar-se em saídas oportunas que abortaram lances ofensivos do PSV. Também gostei que tivéssemos terminado o jogo com três elementos da formação leonina em campo: além de Max, Ilori e Rafael Camacho. E do impressionante slalom de Acuña atravessando o campo todo com a bola dominada, imitando o seu compatriota Diego Maradona aos 63', na mais vistosa jogada do desafio, só terminada quando o lateral argentino foi derrubado em falta dentro da grande área holandesa, daí resultando o nosso último golo.
Gostei pouco das actuações de Vietto e Bolasie, únicos titulares que estiveram abaixo do desempenho médio da equipa. Nem os passes lhes saíram bem, nem a pressão de que estavam incumbidos resultou com eficácia nem a pontaria de ambos se revelou afinada. O congolês, por exemplo, rematou três vezes, mas sempre à figura do guardião adversário.
Não gostei do regresso de Bruma a Alvalade. Com a camisola errada: não estava de Leão ao peito apesar de ter sido formado na Academia de Alcochete. Há seis anos, forçou a saída do Sporting, renegando o clube que lhe ensinou quase tudo quanto sabe. O destino não lhe sorriu nesta efémera reaparição na antiga casa-mãe: teve um desempenho medíocre ao serviço do PSV, terá sido talvez o pior jogador em campo e acabou por não regressar depois do intervalo.
Não gostei nadade ver duas dúzias de viúvas aos gritinhos contra o presidente leonino, ainda antes de terminar o jogo, indiferentes à exibição, ao triunfo e à goleada. Desrespeitando assim os profissionais do Sporting que davam o seu melhor em campo, a equipa técnica que os orientou muito bem e o conjunto dos adeptos. Era noite de aplausos, não de assobios - excepto para aquela minoria que insiste em torcer pelas derrotas. A reacção das restantes bancadas não se fez esperar: esse bando de imbecis, acampado na zona onde costumava ficar a Juve Leo, recebeu uma estrondosa vaia da vasta maioria que vê neles aquilo que realmente são. Letais ao Sporting.
Há muito que a expressão "Ser Sportinguista é ser diferente" não nos enche com o orgulho que era hábito. Mas não é por isso que não se deve fazer a diferença.
Todos sabemos que a época não está a ser excepcional mas há talento no plantel e sapiência na cabeça de Silas para dar a volta e acabar por cima. Tudo isso pode ser capitalizado com o apoio dos sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal. Com o José de Alvalade cheio E A APOIAR será sempre mais fácil lutar pela vitória.
Na próxima quinta-feira, o Sporting faz o decisivo jogo contra o PSV em Alvalade. Ganhando, apura-se imediatamente para a fase seguinte da Liga Europa. Preferem ser dos que estão a torcer para que as coisas corram mal ou estar lá, de pulmões cheios, a fazer a diferença pela positiva? É fácil ajudar, basta comprar o bilhete e apoiar o Clube que dizemos ser "O Nosso Grande Amor".
Do nosso regresso às vitórias. Enfim, mais de um mês depois, após cinco jogos sem vencer - contra Rio Ave (dois), Boavista, PSV e Famalicão. Triunfo sofrido, frente ao Aves - equipa que está em último lugar no campeonato, entrou em campo desfalcada de quatro titulares e terminou o jogo só com dez jogadores. Por 1-0, com golo de penálti, apontado por Bruno Fernandes quando já estavam decorridos 83 minutos. Uma vez mais, portanto, foi sofrer até ao fim. Mas valeu a pena. Não pela exibição leonina, globalmente muito fraca, mas pelos pontos amealhados
Da estreia de Silas. O novo treinador - quinto da era Varandas - começa com o pé direito. O seu antecessor, Leonel Pontes, orientou o Sporting em quatro partidas, com um saldo francamente negativo: um empate e três derrotas. Esta vitória, merecida porque o Sporting foi a melhor equipa em campo num jogo insípido e quase bocejante, revelando maior segurança na posse de bola, foi também possível graças a algo que nos tem faltado noutras jornadas: o factor sorte. De um treinador com sorte se dirá o mesmo que Napoleão dizia dos seus generais: é um requisito fundamental para ganhar batalhas.
De Bolasie. O congolês demonstrou ser o mais inconformado. Colocado na frente do terreno, disputou sempre as bolas, procurou abrir linhas de passe, deu trabalho aos defesas adversários. Mesmo com ocasionais lapsos de ordem técnica, mostrou-se sempre muito activo. Podia ter marcado por três vezes (aos 53', 59' e 73'). E é ele quem conquista a grande penalidade que viríamos a transformar em golo, com uma oportuna desmarcação aos 81'. Confirma ser um verdadeiro reforço. Melhor em campo.
De Bruno Fernandes. Muito marcado, o nosso capitão teve de refugiar-se com frequência em linhas mais recuadas para criar as suas habituais movimentações ofensivas a partir do meio-campo. Desta vez errou bastantes passes. Mas no momento decisivo, chamado a converter a grande penalidade, não claudicou. E foi logo abraçado por diversos companheiros (Vietto, Wendel, Idrissa, Rosier, Luiz Phellype), numa demonstração inequívoca de que há genuíno espírito de equipa no balneário leonino.
De Eduardo. Silas apostou nele como titular, pela primeira vez de verde e branco. Enquanto teve pernas para disfarçar a falta de ritmo competitivo, foi um dos melhores em campo. Autor das duas únicas oportunidades de golo do Sporting nesse período, ambas de remates de longa distância: o primeiro, aos 26', acabou com a bola a embater na trave; o segundo, aos 42', foi travado pelo guarda-redes adversário na melhor defesa da noite.
De Acuña. Silas surpreendeu ao deixá-lo fora do onze titular. Mas rendeu-se à evidência no minuto 77, ao mandá-lo entrar para o lugar do apático, sensaborão e medianíssimo Borja. Com o argentino em campo, grande parte do nosso jogo ofensivo passou a ser canalizado pelo corredor esquerdo, onde ele pontifica sem rival à altura. Abanou a equipa no melhor sentido, deu-lhe projecção atacante, revelou atitude digna de um autêntico Leão. Não há que ter dúvidas: merece voltar a ser titular.
Da subida na classificação.Estamos a oito pontos do líder Famalicão, e a sete tanto de benfiquistas como de portistas. Mas galgámos dois lugares na tabela classificativa do campeonato, estando agora no quinto posto. À nossa frente, além das equipas mencionadas, mantém-se ainda o V. Guimarães. Esperamos que seja a primeira a ser superada num ciclo ascendente a que todos aspiramos.
Não gostei
Do empate a zero que se mantinha ao intervalo. Primeira parte disputada a um ritmo muito lento, com demasiadas hesitações na construção, sem ninguém a querer pegar no jogo. Vê-se que, para certos jogadores, a bola continua a queimar: a preocupação de alguns é libertá-la dos pés tão cedo quanto possível, mesmo que seja para fazer um passe de três ou quatro metros. Silas tem uma tarefa muito dura e nada invejável pela frente. Desde logo no plano psicológico: o estado anímico da equipa está muito longe do ideal para superar grande parte dos obstáculos que urge enfrentar no que resta da época desportiva.
De Jesé. Desta vez foi titular. Mas teve um actuação apagadíssima, sujeitando-se à marcação da defesa do Aves, que o neutralizou na esmagadora maioria dos lances. Posicionado no último terço, numa espécie de parceria com Vietto que esteve longe de resultar, acabou por sair aos 60' sem criar uma situação de perigo.
De termos jogado uma hora sem ponta-de-lança. Luiz Phellype, remetido inicialmente para o banco, só entrou em campo aos 60', substituindo Jesé. Continua sem marcar, mas pelo menos contribuiu para arrastar marcações, propiciando maior envolvência ofensiva aos colegas de equipa que procuravam furar as linhas mais recuadas do Aves.
O incrível golo de Pedro Mendes é seguido de um tipo a festejar sozinho. Durante o que me pareceu uma eternidade, o jovem jogador está sozinho no que terá sido um dos momentos mais felizes da sua vida (digo eu). Finalmente, dois ou três colegas lá lhe dão um tapa de felicitações, mas é um golo que não é festejado em equipa. Talvez Bruno Fernandes, o capitão, possa fazer alguma coisa pelo grupo fora das quatro linhas. O jogo de ontem é o resumo do meu sportinguismo neste século. Expectativas, vamos a eles, hoje é que é, golos estúpidos sofridos, alguns repetentes, um ou outro golito nosso e no fim um mau resultado. Com exceção de fases de JJ e do Sporting aborrecido de Paulo Bento tem sido assim desde Boloni, João Pinto e Jardel.
Notavam os comentadores da SIC durante o Sporting Clube de Portugal - PSV de hoje (cujas incidências o Pedro Correia já resumiu perfeitamente em post anterior) que os holandeses tinham maioria de jogadores da formação, enquanto nós tínhamos maioria de estrangeiros. E contrastava esta situação com o histórico do Sporting de lançar jogadores.
Faltou lembrar que a equipa da formação trabalhada nos últimos anos - aquela que ganhou o campeonato europeu foi vendida (João Mário e Adrien) ou rescindiu toda (ou quase) unilateralmente há pouco mais de um ano, nas circunstâncias em que se sabe. E acabou vendida ao desbarato (menos um tal de Rafael, que de leão não tem nada - e que seguramente será lembrado como um dos maiores oportunistas a vestir a camisola verde e branca).
O último ano podia e devia ter sido aproveitado para lançar novos jogadores. Peseiro apostou em Jovane, que lhe rendeu muitos pontos. Keizer veio e puxou por Miguel Luís também. Mas, este estranho ET - que veio para Alvalade com rótulo de mestre da formação, com zero de currículo, além de uns meses a frente da equipa do ajax, enquanto esta procurava treinador - ao fim de poucos meses sentou ambos. Este ano esperava-se que MK promovesse jogadores como Pedro Mendes, que estiveram em muito bom plano na última época nos sub-23. Já falei aqui do caso de Daniel Bragança, talvez o melhor talento da sua geração. Thiery era uma escolha óbvia. Mas mesmo assim, na pré - época MK testou Ilori a lateral direito (!), com resultados paupérrimos. Depois da venda de Thierry, o onze de MK ficava de novo sem qualquer jogador da formação. Leonel Pontes tem uma árdua tarefa pela frente. Começando pela defesa, que hoje mais uma vez foi um desastre (Coates teria lugar nos sub23, a jogar assim?).
Hoje arriscou bastante, fazendo entrar Jovane, que fez a cabeça em água à defesa do PSV, mesmo acabado de regressar de uma lesão. Arriscou com Miguel Luís, mais apagado mas a cumprir. E apostou em Pedro Mendes, que, com aquele golo ao fim de 70 e tal segundos em campo, deu à equipa bem mais do que uma chance para empatar o jogo (ou mesmo virar).
Aquele golo foi um murro na Mesa. Um estou aqui. Estamos aqui. O Sporting corre-nos nas veias.
Há poucos anos ganhamos 3-0 ao SLB na Luz, acabando a jogar com 9 jogadores da formação (se a memória não me falha.) quando voltarmos a ter 7 ou 8, ganhamos até por mais.
Gostei muito da aposta de Leonel Pontes em jovens jogadores, derrubando assim o veto que lhes tinha sido imposto por Marcel Keizer, o treinador holandês que veio para o Sporting aureolado com a fama de "valorizar a formação". Nunca a valorizou, pelo contrário. Só agora o seu sucessor interino, nesta sua estreia internacional ao comando técnico do Sporting, começa a repor o rumo que jamais devia ter sido abandonado. Se a aposta inicial em Miguel Luís como médio-ala neste jogo em Eindhoven não resultou, já as entradas de Jovane (um regresso que se saúda), aos 64', rendendo Vietto, e sobretudo a estreia absoluta de Pedro Mendes, goleador da equipa sub-23, foram muito bem sucedidas. O luso-caboverdiano abriu espaços na muralha defensiva holandesa e quase marcou com um remate forte e bem colocado, aos 77'. Mendes teve uma aparição em grande: substituiu Miguel Luís aos 80' e bastou-lhe minuto e meio para marcar um golão, servido por Bolasie. O nosso segundo: grande recepção da bola, impecável rotação e formidável disparo, indefensável.
Gosteido quarto-de-hora inicial da nossa equipa, compacta e bem organizada, fechando os corredores à transição adversária e travando a mobilidade ofensiva do PSV. E gostei mais ainda da nossa meia hora final, em que jogámos com arrojo e destemor em casa alheia, sem complexos de qualquer espécie. Podíamos ter virado o resultado neste período em quatro ocasiões: aos 72', num grande remate em arco de Bruno Fernandes que quase traiu o guarda-redes; aos 75', com um tiro do nosso capitão para defesa incompleta de Zoet; logo a seguir, numa recarga desperdiçada por Miguel Luís; e aos 77, no disparo de Jovane. Este domínio da nossa equipa, que teve como corolário o golo de Pedro Mendes, reflectiu-se também na posse de bola: 53% para o Sporting. Destaque também para o bom desempenho de Bruno Fernandes, que marcou o nosso primeiro golo aos 38', de penálti, a castigar falta sobre Bolasie: foi ele sempre o mais inconformado, com mais fome de baliza. O melhor Leão em campo, uma vez mais.
Gostei pouco que ao sétimo jogo oficial da temporada, por força das circunstâncias, o técnico recém-chegado tivesse de construir uma equipa com remendos. Foi inédita, esta formação leonina que jogou na Holanda. Coates e Neto nunca tinham feito parceria no eixo da defesa, Miguel Luís e Jovane não alinhavam no onze principal desda a época anterior, Rosier e Bolasie jogaram só pela segunda vez de verde e branco, Pedro Mendes foi um caloiro bem-sucedido, Rafael Camacho teve direito a mais uns minutinhos, rendendo Wendel à beira do fim. A nossa pré-temporada de Julho desta vez transferiu-se para a segunda quinzena de Setembro. Nada mais insólito.
Não gostei da nossa acção defensiva, que voltou a pecar pela mediocridade, com momentos calamitosos: não admira que já tenhamos 15 golos sofridos em sete jogos nesta temporada 2019/2020. Neto e Coates estiveram muito aquém daquilo que se exige numa equipa que sonha com troféus e títulos: ambos dividem culpas no primeiro golo, sofrido aos 19' em lance muito rápido; Coates fez de ponta-de-lança do PSV com um autogolo aos 25'; Neto falha a marcação ao artilheiro do terceiro golo holandês, a partir dum canto (47'). Mathieu, que foi poupado já a pensar no difícil confronto com o Famalicão na próxima segunda-feira, fez muita falta. Mais à frente, Wendel e Vietto tiveram actuações frouxas e apagadas: falta-lhes intensidade e poderio físico - características que se notam mais nestes confrontos com equipas estrangeiras. Também não gostei do resultado, claro: perdemos por 2-3, entrando com o pé esquerdo na Liga Europa.
Não gostei nadaque a SAD leonina, por indesculpável incúria, tenha perdido a oportunidade de inscrever Pedro Mendes como jogador da Liga portuguesa. Um erro monumental, agravado pelo facto de não termos no plantel nenhum ponta-de-lança alternativo a Luiz Phellype, agora lesionado. Como este PSV-Sporting bem demonstrou, o melhor marcador da Liga Revelação (sete golos em seis jogos) far-nos-ia agora imenso jeito no campeonato nacional. «Irá Leonel Pontes contar com ele?», questionei aqui há quatro dias. Resposta afirmativa e bem-sucedida, como vimos. Infelizmente, não poderá fazê-lo nas provas da Liga NOS - aquelas em que faria mais falta.
O Sporting inicia amanhã, na cidade holandesa de Eindhoven, a campanha 2019/2020 da Liga Europa. Com uma equipa cada vez mais transformada numa espécie de manta de retalhos. Ainda sem Luiz Phellype e agora sem Mathieu nem o recém-chegado Jesé.
As boas notícias são os regressos de Vietto e Jovane, e o ingresso (que merece saudação especial) de Pedro Mendes.
Segue-se a lista de convocados.
Guarda-redes:
Renan
Luís Maximiano
Hugo Cunha
Defesas:
Ilori
Coates
Neto
Rosier
Borja
Médios:
Idrissa Doumbia
Eduardo
Miguel Luís
Acuña
Wendel
Bruno Fernandes
Avançados
Bolasie
Jovane
Vietto
Plata
Pedro Mendes
Rafael Camacho
Fica a pergunta aos nossos leitores: em que jogadores apostam para o onze titular neste desafio com o PSV?
Bruma deu nega ao FC Porto, preferindo jogar no PSV, contrariando aqueles que nos últimos dias já o consideravam como reforço seguro no estádio do Dragão.
Confesso que a notícia me satisfaz: detestaria ver actuar um jogador que sempre apreciei, formado na Academia de Alcochete, com a camisola de um clube rival do Sporting.