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És a nossa Fé!

O "meu" novo clube inglês

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Muitos de nós "tivemos" ou "temos" clubes ingleses.

Confesso que até hoje só torci por um, que até veste de azul: o Chelsea, quando era treinado por José Mourinho e apresentava vários portugueses no plantel.

Compensou: naquelas cinco épocas, o clube londrino venceu três vezes a Premier League, uma Taça de Inglaterra e três taças da Liga. Mourinho pôs fim a meio século de jejum do principal título no Chelsea. E fez mais: estabeleceu novo recorde absoluto de pontos alcançados no campeonato inglês (95, na época 2004/2005) e o menor número de golos sofridos (apenas 15, na mesma época). Bateu outro máximo ao disputar 64 jogos seguidos em casa sem derrotas - superando a proeza do Liverpool no período 1978-1981.

A partir de agora, o meu clube inglês passa a ser o Manchester United. Nem preciso de explicar porquê.

E vocês? Quais são (ou foram) os emblemas de que mais gostam no futebol em Inglaterra?

As razões de Amorim nas palavras de Conte

Os jogos tácticos são passatempo de diletantes de bancada, masturbações a seco sem qualquer ligação com a realidade. Futebol é outra coisa, é a "hambre", como resumiu o filósofo Manuel Ugarte. 

Há uma vaga possibilidade de com o inglês quebrado de Conte se perceber a dimensão do que Rúben Amorim tem insistentemente afirmado, denodadamente procurado e muitas vezes alcançado. E que muitos, tão estúpidos que se julgam espertos, não só não enxergam como recusam entender. Claro que depois disto, talvez a conferência de imprensa mais explosiva de Premier League, a porta da rua foi o destino de Conte. É mais fácil meter a cabeça na areia do que resolver os verdadeiros problemas. 

Bola a sério

Ontem, dia de tratar de comer as sobras do jantar de fim de ano, estive a acompanhar um jogo da liga inglesa, o Brighton X Chelsea, que terminou com um empate a uma bola.

Marcou cedo (10') o Chelsea por Azpilicueta e empatou o Brighton já quase ao cair do pano (84') por Alireza (?), numa "bicicleta" de fazer levantar o estádio.

Foi um jogo muito disputado, a exemplo de praticamente todos os da Premier League, ao contrário do que muito boa gente diz, que só entre os da frente a coisa entusiasma.

Segundo as estatísticas do jogo, quem as consultasse sem o ter visto, acreditaria ter assistido a uma batalha campal já que com 5 cartões amarelos mostrados (2-3) e 23 faltas cometidas no somatório das duas equipas (8 para os da casa e 15 para os forasteiros), podíamos ter a ideia de um jogo bastante quezilento. Nada mais falso! O primeiro amarelo é mostrado a um jogador do Chelsea aos 82' e o último aos 90'+4 também para um jogador dos londrinos, consequência do forcing do Brighton para alcançar o empate e depois para tentar ainda a vitória, que lhe assentaria muito bem.

No meio disto tudo, dei comigo a pensar que grande parte dos lances em que o árbitro fez aquele sinal com os braços estendidos em frente, por estas bandas, seria certamente motivo para um coro de assobio, provavelmente a marcação de falta e a amostragem de um ou outro cartão amarelo. A amostragem dos 5 amarelos, realço, não foi resultado de faltas ou erros grosseiros, antes fruto da luta um pouco mais intensa, nada por aí além, um deles até curiosamente por falta de fair-play de um jogador do Brighton na disputa de uma bola ao solo.

Dia 1 de Janeiro. Estádio cheio de um público entusista. Vinte e cinco pessoas dentro do campo empenhadas em proporcionar um bom espectáculo a quem ali se deslocou, lutando pela vitória, sem "ronha", sem "teatro" e os três da arbitragem interessados em fazer fluir o jogo.

Nenhum cartaz, faixa, tambor, fumo.

Marcas de prestígio nos placards e nas camisolas dos intervenientes, sinal de que o negócio é credível e as empresas sabem que estão a utilizar um meio que as torna a elas também mais credíveis.

Uma coisa chata, em resumo, onde tudo corre bem, onde até se pode provar que é possível jogar à bola no meio de tanta coisa certinha.

Onde, num país que tem chuvinha quase todo o ano, o relvado estava irrepreensível e aguentou em excelentes condições até ao final do jogo.

Onde é tudo previsível. Excepto o mais importante: O resultado!

Como cá!

{ Blogue fundado em 2012. }

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