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És a nossa Fé!

Interlúdio político

Quais são os clubes dos líderes partidários?

A 18 de Maio vamos eleger os deputados da próxima legislatura. Vale a pena apelar ao voto, que é não apenas um direito mas um dever dos cidadãos portugueses. Um direito que - convém não esquecer - custou muito a conquistar. E que em 2025 continua a ser negado a centenas de milhões de pessoas em todo o mundo.

Motivo acrescido para o valorizarmos entre nós.

Este blogue não se ocupa de temas políticos. Mas, além da enunciação de princípios genéricos que faço no parágrafo anterior, parece-me interessante deixar aqui um desfile dos líderes dos partidos com representação parlamentar que se apresentam neste escrutínio. Apenas numa vertente: a sua filiação clubística.

Mera curiosidade minha, daí a pesquisa que fiz para o efeito. E que talvez interesse também aos nossos leitores nesta sexta-feira pós-feriado, Dia do Trabalhador. Os nomes seguem por ordem alfabética, o mais isento de todos os critérios.

 

AV.png

André Ventura (Chega)

«Benfica está dez anos à frente dos rivais.»

 

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Inês Sousa Real (PAN)

«Gritar pelo Sporting.»

 

Luís_Montenegro_2022.jpg

Luís Montenegro (PSD)

«Já nasci portista.»

 

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Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda)

[Não lhe são conhecidas simpatias clubísticas]

 

EPP_Political_Assembly,_17-18_November,_Lisbon_(52

Nuno Melo (CDS)

«São 48 anos a ver o Benfica a perder finais, mas o enguiço há de ser quebrado um dia.»

 

Paulo_Raimundo_(Agência_Lusa_2023-10-18)_(cropped

Paulo Raimundo (PCP)

«A minha palavra preferida é Benfica.»

 

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Pedro Nuno Santos (PS)

«[FCP] é o meu clube. É um orgulho enorme.»

 

rui rocha.jpg

Rui Rocha (Iniciativa Liberal)

«Eu sou o Esférico e o Esférico é do Sporting.»

 

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Rui Tavares (Livre)

«O meu pai era do Sporting e tentou convencer os filhos a serem do Sporting. Teve cinco filhos e falhou com todos. Somos todos do Benfica.»

Futebol e política

É normal dizer-se que o futebol não se deve misturar com a política e vice-versa. No entanto todos sabemos como essa fronteira é, demasiadas vezes, transposta por ambas as partes.

Mas hoje, curiosamente, essa mistura tantas vezes explosiva, terá para nós sportinguistas um valor diferente, mas não menos importante.

Dito isto coloco a todos os sportinguistas uma questão que se prende com uma prioridade:

1 - vitória hoje do Sporting, derrota do partido em que se votou;

2 - vitória do partido preferido, mas derrota ou empate do Sporting.

Aguardo as vossas respostas.

 

Nota final:

Aviso que tudo o que seja diferente da resposta pedida vai directamente para o lixo. Portanto se alguém estiver interessado em “troca de galhardetes” hoje não será dia para isso.

Interlúdio político

Quais são os clubes dos líderes partidários?

Depois de amanhã, domingo, vamos eleger os deputados da próxima legislatura. Vale a pena apelar ao voto, que é não apenas um direito mas um dever dos cidadãos portugueses. Um direito que - convém não esquecer - custou muito a conquistar. E que em 2024 continua a ser negado a centenas de milhões de pessoas em todo o mundo. Motivo acrescido para o valorizarmos entre nós.

Este blogue não se ocupa de temas políticos. Mas, além da enunciação de princípios genéricos que faço no parágrafo anterior, parece-me interessante deixar aqui um desfile dos líderes dos partidos com representação parlamentar que se apresentam neste escrutínio. Apenas numa vertente: a sua filiação clubística.

Mera curiosidade minha, daí a pesquisa que fiz para o efeito. E que talvez interesse também aos nossos leitores nesta véspera do dia de reflexão. Os nomes seguem por ordem alfabética, o mais isento de todos os critérios.

 

AV.png

André Ventura (Chega)

«Benfica está dez anos à frente dos rivais.»

 

images.jpg

Inês Sousa Real (PAN)

«Parabéns aos jogadores do meu Sporting.»

 

Luís_Montenegro_2022.jpg

Luís Montenegro (PSD)

«Já nasci portista.»

 

Mariana_Mortágua,_legislativas_2024_(53527512817)

Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda)

[Não lhe são conhecidas simpatias clubísticas]

 

Paulo_Raimundo_(Agência_Lusa_2023-10-18)_(cropped

Paulo Raimundo (PCP)

«A minha palavra preferida é Benfica.»

 

pns.png

Pedro Nuno Santos (PS)

«[FCP] é o meu clube. É um orgulho enorme.»

 

rui rocha.jpg

Rui Rocha (Iniciativa Liberal)

«Eu sou o Esférico e o Esférico é do Sporting.»

 

RT.png

Rui Tavares (Livre)

«O meu pai era do Sporting e tentou convencer os filhos a serem do Sporting. Teve cinco filhos e falhou com todos. Somos todos do Benfica.»

A força do Sporting

O debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, transmitido em simultâneo pela RTP, SIC e TVI/CNN Portugal, foi visto por uma média de 2,8 milhões de pessoas. Número cerca de meio milhão abaixo do protagonizado por António Costa e Rui Rio nas eleições legislativas de 2022, que registou 3,3 milhões.

Motivo: o Sporting jogava à mesma hora, em Moreira de Cónegos. Fez toda a diferença.

Clubite vs política

Vejo a lista de personalidades que apoiam a lista de Pinto da Costa às próximas eleições nesse clube e fico abismado pela quantidade de políticos que a integram. Políticos no activo, outros no inactivo (seja lá o que isso for).

Há necessidade desta promiscuidade?

 

Claro que cada pessoa é plena na sua individualidade e tem gostos intrínsecos a ela, porém ser detentor de um cargo político deve ser motivo, na minha percepção, para colocar de lado as simpatias clubísticas, qualquer que ela seja – incluindo pelo nosso clube.

Um político, pela sua natureza, é detentor de uma ideia, que se quer nobre. Assim em qualquer eleição votamos no projecto para o país, para a Europa, para a região, para o município, para a freguesia, no qual nos revemos e não se a personagem A ou B, ou o partido que representa, tem simpatia pelo clube C, D ou E.

Da mesma forma acho obtuso os almoços, ou jantares, que os diversos clubes têm com os deputados seus simpatizantes. Um deputado, por definição, representa o país, não representa, tão pouco, o círculo eleitoral que o elegeu e muito menos representa o clube de que é adepto.

 

A política não deve ser minada pela clubite.

O Estado que é o futebol

Cada vez é mais notório que o futebol há muito que deixou de ser somente um desporto. É neste momento uma indústria que move pelo Mundo um número com demasiados algarismos.
De tal forma é importante que, em países como o nosso, o desporto-rei ganhou estatuto de um Estado, dentro de outro Estado.

O nosso futebol tem tamanho poder que não há político que não goste de aparecer ao lado dos homens da bola. Então em competições europeias é vê-los. Mesmo que noutros desportos a presença de equipas lusas em finais seja mais frequente.

A propósito, gostaria de saber quantos políticos estiveram presentes no Pavilhão João Rocha aquando da Final da Liga dos Campeões em Hóquei-em-Patins entre o FC Porto e o Sporting. Acho que nem é necessário responder. Agora imagine-se o que aconteceria se fosse no futebol…

Este novel Estado pretende ser tão independente que nem permite a intervenção da justiça fora dos seus próprios tribunais.

Mas, como qualquer Estado que se preze, este tem também os seus aliados. E as televisões são um dos exemplos.

Venho agora discorrer sobre este tema porque ainda estou para perceber porque é que a final da Supertaça se jogará domingo perto das 21 horas. É que se não houver atrasos, nem prolongamentos, nem grandes penalidades, este jogo acabará por volta das onze da noite.

Os adeptos da equipa vencedora certamente irão ficar no campo até a sua equipa receber a taça. O que equivale a dizer que só muito perto da meia-noite esses mesmos adeptos estarão de regresso a casa. Agora imagine-se se houver tempos adicionais a que horas se sairá do estádio…

Seria bom que este Estado percebesse que realmente o futebol só existe… porque há adeptos. E estes deveriam ser os primeiros a merecer respeito. No entanto tal não acontece.

Os clubes envolvidos são os verdadeiros culpados, ao deixaram que a organização deste evento esteja não só refém de um canal de televisão, mas também por não se imporem perante os patrocinadores.

Percebo que o adepto de sofá é deveras importante. Mas aquele que vai ao estádio mereceria muito mais consideração por parte das entidades organizadoras.

Digo eu…

Entre as claques e a política

RicciardiBrunodeCarvalho2[1].jpg

 

Bruno de Carvalho veio das claques.

Nunca percebeu nada do genuíno espírito sportinguista.

Daí o ódio visceral ao Sporting que bolçou nas horas seguintes à da derrota clamorosa que sofreu na assembleia destituiva de 23 de Junho.

Com frases como estas, publicadas no Facebook:

«Não consigo mais sentir este clube… Não sou mais do Sporting Clube de Portugal.»

«Não me quero mais aproximar de uma elite bafienta e mal cheirosa que sempre dominou o Sporting Clube de Portugal.»

«Hoje deixei de ser para sempre sócio e adepto deste clube.»

«A minha carta de suspensão vitalícia de sócio segue segunda feira e nunca mais seguirei sequer os eventos desportivos do clube.»

«O clube que amava, que quis transformar num clube popular, de e para o povo, de e para os adeptos, de e para os sócios… afinal nunca deixou de ser um clube de viscondes com sempre com os mesmos a dominar.»

 

Nada admira: ele nunca teve um projecto em prol do Sporting.

Teve, isso sim, um projecto estritamente pessoal que por acaso passou pelo Sporting. Mas que era, no fundo, um projecto político - um projecto de poder pelo poder. Como um dia destes ficará ainda mais claro.

{ Blogue fundado em 2012. }

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