Nunca
Nunca entenderei o temor reverencial e as vénias que certos sportinguistas prestam ao FCP e ao presidente desse clube, que tudo fez nos últimos 40 anos para prejudicar o Sporting.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Nunca entenderei o temor reverencial e as vénias que certos sportinguistas prestam ao FCP e ao presidente desse clube, que tudo fez nos últimos 40 anos para prejudicar o Sporting.
«Garanto-te que no Porto nunca eras detido.»
Pinto da Costa para Luís Filipe Vieira
Estive para não abordar este assunto, até porque detesto teorias da conspiração, mas o tema é incontornável - e há, portanto, que o trazer a debate.
O próximo campeonato vai começar já manchado devido ao negócio estabelecido entre o Braga e o FC Porto a propósito da transferência de David Carmo do Minho para as Antas. Segundo foi tornado público, uma das cláusulas deste acordo obriga o FCP a pagar ao Braga 500 mil euros adicionais por época (perfazendo um total de 2,5 milhões em cinco temporadas, período de vigência do contrato) se vier a sagrar-se campeão.
Isto significa que os braguistas terão a lucrar por ver a agremiação azul e branca subir ao primeiro lugar do pódio. Teremos então a equipa que ficou em quarto na Liga 2021/2022 a torcer pela que ficou em primeiro. Distorcendo a verdade desportiva.
Haverá quem considere normal este cambalacho entre António Salvador e Pinto da Costa. Eu não. Estranho até o silêncio de tantas almas que por aí se indignam, em tribunas várias, a propósito de temas muito mais irrelevantes e sobre isto estão caladinhas, fazendo de conta que nada se passou.
O FCP está em pé de guerra. Nunca vendeu tanto e nunca, ao mesmo tempo, a dívida da SAD portista disparou para níveis tão elevados. Uma charada que talvez só alguém pertencente ao bunker do parque jurássico saiba explicar.
Aquilo já não é um buraco: é uma cratera.
Dois dos "tesouros" da formação estão na porta de saída: ainda há pouco beijavam o emblema e já se preparam para dizer "hasta la vista, baby" à massa adepta que tanto os acarinhava. A caótica situação financeira do clube explica esta rápida dissolução do plantel recém-vencedor do título, já com quatro ou cinco baixas conhecidas. O que deve encher de alegria o maldisposto treinador.
Entretanto, um carismático pré-candidato à liderança quebra o tabu mandando o respeitinho às malvas e atreve-se a dizer que irá avançar para a presidência na próxima contagem de boletins. Anuncia-se enfim um sucessor do Salazar das Antas: André Marcello Caetano Villas-Boas.
O 25 de Abril ficará para mais tarde.
Mesmo assim, o mero anúncio de uma primavera "marcelista" bastou para pôr aquela gentinha a tremer. E levou até o dinossauro excelentíssimo a mobilizar o vice-grunho para dar as primeiras cacetadas - por enquanto só verbais - a quem se atreveu a desafiá-lo.
De caminho, o dito cujo dedicou-se à arte que pratica com mais esmero: a mentira. Dizendo que o antigo técnico de sonho foi afinal um quase-traidor por ter abandonado o barco a meia dúzia de dias do início de uma nova época. Quando os factos são bem diferentes: saiu cerca de dois meses antes e permitiu à agremiação empochar 15 milhões de euros, depositados pelo Chelsea para o tirar de lá.
Enfim, a coisa promete. É bom que eles, lá em cima, apertem os cintos de segurança. A turbulência será enorme.
«Passaram esta quinta-feira 18 anos de um dos maiores escândalos da justiça e mais uns quantos da perpetuação de uma das maiores mentiras que alimenta o mundo do futebol.
Há dezoito anos, incomodado com as escutas do Apito Dourado, o Governo de Durão Barroso despachou os dois coordenadores da investigação, Teófilo Santiago e Massano de Carvalho. As escutas a Valentim Loureiro revelavam a velha central de favores no futebol mas também na política. Isso incomodou o governo. De telemóvel na mão, o major metia cunhas para a sua vida de autarca, pedia ajuda para o seu amigo Sousa Cintra construir na paisagem protegida da Costa Vicentina, exigia favores a ministros e secretários de Estado, insultava funcionários do Estado mais apegados a cumprir a lei.
A PJ do Porto respeitou escrupulosamente a investigação, resistiu a pressões e respeitou a separação de poderes, nada dizendo ao Governo sobre o que estava no processo. Os coordenadores do caso foram afastados, o director da PJ do Porto exonerado e quase ia sendo preso.
Esses dias negros para a Justiça ficam por conta do Governo de Barroso e é, também por isso, que estas escutas são importantes. Para memória futura. É nesse momento, aliás, que começa a grande mentira sobre a propalada ilegalidade das escutas. Esse primeiro ataque ao processo abriu a porta para quem tinha interesse em destruí-lo, sobretudo na parte mais quente, no que mostrava sobre o poder de Pinto da Costa.
As escutas do Apito Dourado foram totalmente legais, autorizadas e validadas judicialmente. Serviram, aliás, para condenar os arguidos no processo que envolvia o Gondomar. O que aconteceu foi que não eram, como não são, admissíveis para processos disciplinares na justiça desportiva, essa aberração, não apenas portuguesa, onde os estados abdicam de parte da sua própria soberania, entregando a justiça ao mundo do futebol e retirando-a dos tribunais.
O ónus da sua utilização está, portanto, em quem quis fazê-lo na dita justiça desportiva e não no processo judicial, nem nos investigadores. Elas não só foram completamente legais como, sim, é verdade, mostraram a corrupção activa e passiva reinante no futebol. Mostraram o ‘sistema’ de poder que fabricava resultados, a fruta que o alimentava e as cumplicidades que dispunha na construção e destruição de carreiras de árbitros, dentro da própria Federação Portuguesa de Futebol e nas associações. Mostraram, finalmente, dirigentes desportivos que, pese embora os sucessos desportivos ao longo de 40 anos, são tudo menos exemplares. De resto, ao contrário do que disse há dias um membro do actual governo e, de outro modo, confirmando tudo o que pensa e disse o presidente de um dos três grandes sobre a dita corrupção activa.»
Na edição de 3 de Junho do Record
Frase chave:
"Nunca fui eleito sem ter o maior número de votantes".
Como a farpa é para Frederico Varandas, comparemos então as duas eleições em que participou e as duas últimas eleições disputadas pelo lançador da boca.
Em 2016, Pinto da Costa foi eleito por cerca de 1500 votantes.
Em 2018, Frederico Varandas foi eleito por cerca de 8700 votantes.
Em 2020, Pinto da Costa foi eleito por cerca de 5400 votantes.
Em 2022, Frederico Varandas foi eleito por cerca de 12 500 votantes.
Maior número de votantes?
Honestamente, quem teve mais votantes, Pinto da Costa ou Varandas?
«A base do Sporting Clube de Portugal são os valores. (...) Os nossos valores são a nossa força motriz.»
«O caminho da vitória do Sporting é sempre um caminho difícil, duro, mas sempre assente na integridade, na rectidão e na honra. Não procuramos atalhos assentes em condutas ilícitas.»
«Mais valiosos do que os 23 títulos do futebol, do que os 42 títulos europeus, do que os milhares de títulos nas modalidades, são os nossos valores, a nossa integridade e o nosso carácter.»
«Como é motivador, hoje, os nossos sócios e adeptos já só ficarem realmente realizados com o título de campeão...»
«Temos hoje um clube mais bem preparado do que há um ano. Temos um clube mais forte, mais estável, mais sustentável e batemos vários recordes de receitas, como a do merchandising, da bilhética e da quotização. Temos também o maior número de sócios com as quotas em dia da história do Sporting.»
«Há quatro anos, era unânime que o Sporting estava a grande distância dos seus dois rivais. Hoje é igualmente unânime que o Sporting passou a ser um natural, sério e óbvio candidato ao qualquer título em Portugal.»
«É maravilhoso ouvir o senhor Pinto da Costa [PdC] com saudades e a elogiar o Sporting do passado recente.»
«Há gente que, por muito que ganhe, continuará sempre a ser muito pequena e muito pobre. Não existe maior pobreza do que a pobreza do carácter, da integridade e de valores. Serão sempre gente muito pobre, ao contrário da grandíssima e honrosa instituição que representam - instituição essa que jamais será chamada em Alvalade, pelo nosso speaker, por outro nome que não seja Futebol Clube do Porto e jamais terá os seus jogadores agredidos por elementos da organização do Sporting (...), instituição essa que jamais verá em Alvalade jornalistas agredidos, ameaçados, coagidos por colocarem questões no exercício da sua profissão.»
«Sobre o senhor PdC sou obrigado a discordar veementemente do senhor secretário de Estado do Desporto, que recentemente tomou posse. O senhor PdC não é nem nunca poderá ser uma referência do desporto nacional.»
«Convido o senhor secretário de Estado do Desporto a ouvir apenas uma escuta - uma entre várias que estão disponíveis para qualquer pessoa na internet, do processo Apito Dourado. Destaco esta, de 24 de Janeiro de 2004, horas antes do FC Porto-Estrela da Amadora, (...) onde o senhor PdC, por intermédio do empresário de jogadores António Araújo, ofereceu os serviços sexuais de três prostitutas à equipa de arbitragem liderada pelo árbitro Jacinto Paixão, a quem PdC, nessa escuta, chama carinhosamente JP.»
«Se é verdade que essas escutas não puderam ser usadas como prova, também é verdade que são reais e aconteceram mesmo. Aqui, senhor secretário de Estado, não é preciso a justiça portuguesa dizer o que quer que seja. Porque sabemos que o senhor PdC é um corruptor activo e alguém que devia estar banido do dirigismo desportivo há décadas. Difícil é explicar a qualquer cidadão como é que uma pessoa apanhada a dizer isto não é condenada.»
«Eu aqui estarei para lhe recordar, até ao último dia da sua presidência, que é um corruptor activo e uma vergonha para o desporto português. Ao mesmso tempo que aguardarei com expectativa o desfecho do processo Cartão Azul.»
«Um país que reconhece o senhor PdC como referência é um país sem valores. E um país sem valores é um país sem futuro.»
Declarações de Frederico Varandas, proferidas domingo, na comemoração do 19.º aniversário do núcleo leonino de Carregal do Sal
«Foram várias [as mensagens que mais o tocaram quando o FC Porto venceu o campeonato]. Do D. Américo Aguiar, que é agora bispo auxiliar "lá de baixo", e de grande parte dos dirigentes... do Valentim Loureiro, de antigos presidentes do Sporting... e recebi uma que me sensibilizou muito, do José Maria Ricciardi.»
Pinto da Costa, ontem, no Jornal da Noite da SIC. Quem teriam sido os ex-presidentes do Sporting que se apressaram a felicitá-lo, tal como fez Ricciardi?
Escrevi um postal sobre o recente Porto-Sporting. Alguns amigos (sportinguistas e lampiões) leram e responderam-me, grosso modo resmungando: "pois, lá estás tu com as tuas croniquetas, a escrever redondo mas sem falar do que realmente aconteceu" e depois lançam-se, cada um à sua maneira, a botar impropérios sobre aquelas ocorrências. Eu encolho os ombros: blogo há 18 anos, no És a Nossa Fé! há 10, já botei tudo que teria para dizer, já só ando a rapar o tacho e a requentar restos bolorentos do que me ocorreu, in illo tempore. Ainda por cima porque - como é tão visível a quem me leia - tenho uma espantosa capacidade para prever o futuro, áugure aclamado que venho sendo. E provo-os, a esses meus dotes divinatórios: no dia 27 de Abril de 2021 botei a antevisão do Porto-Sporting de 11 de Fevereiro de 2022. Está ali tudo o que agora ocorreu. E replico o texto aqui mesmo, para que todos possam apreciar e comprovar essas minhas capacidades.
Chamei então ao texto "Rui Moreira", o qual acalenta o desejo de ser califa no lugar do califa. E agora vou-me preparar para jogo com o Manchester City:
O FC Porto em comunicado oficial afirma que Pinto da Costa nunca se aproveitou da invasão de um treino.
Ai aproveitou, aproveitou.
Não só aproveitou como, provavelmente, fomentou a invasão de um treino no Dragão no início da época 2004/2005.
Cerca de 40 meliantes comandados pelo Macaco invadiram o estádio do Dragão e disseram isto aos jogadores (pág. 182 e 183):
"Quando a equipa perde toda a gente tem de ficar fodida e revoltada"
"No próximo domingo com o Guimarães, têm de ganhar, senão vai ser o caralho, alertei de forma directa e frontal'
(palavras de Fernando Madureira, o Macaco).
Pinto da Costa e as macacadas, a fama e o proveito.
Jorge Nuno Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira fizeram, durante largos anos, um percurso comum no futebol. Com muito mais encontros do que desencontros. Houve até um tempo em que Vieira foi sócio do FC Porto: para onde ia um, seguia o outro. Depois amuaram, fizeram birrinha, houve uns arrufos entre eles. Coisa sem grande importância. A prova é que voltaram a ser compinchas e a partilhar suculentos repastos de leitão na Mealhada.
Seguem linhas tão convergentes que até recebem visitas da Polícia Judiciária e do Ministério Público com poucos meses de intervalo. Em Julho, Vieira foi detido no âmbito de uma investigação sobre suspeitas de burla, abuso de confiança e branqueamento de capitais - juntamente com o filho, o Rei dos Frangos e o "empresário" Bruno Macedo. A operação Cartão Vermelho, como lhe chamou a Judiciária - nome bem apropriado.
Ontem houve buscas policiais à sede da SAD portista e à residência de Pinto da Costa. Cumprindo 33 mandados de busca numa operação conjunta da PJ e da Autoridade Tributária. Por suspeitas da prática de crimes de fraude fiscal, burla, abuso de confiança e branqueamento relacionados com transferências de jogadores de futebol e com circuitos financeiros que envolvem os intermediários nesses negócios. Que, segundo o Expresso, envolverão pelo menos 40 milhões de euros. Revela o Observador que Pinto da Costa é suspeito de desviar fundos da SAD e o filho, Alexandre, também está sob mira das autoridades. Além do tal "empresário" Bruno Macedo, que parece estar em todas. Será coincidência?
Unidos na prosperidade e no infortúnio: parece uma fórmula matrimonial. Um já caiu, o outro está em vias disso. Até nisto estão próximos. É mais que tempo.
Alguns capangas podem lamentar, mas nenhum deles faz falta ao futebol português. O desporto não se quer obscuro e trapaceiro: quer-se limpo. Dentro e fora dos relvados, agora e sempre.
... que eles andam!
Eu acho que Manuel Fernandes está enganado. Esse jantar foi de amigos e tratou-se disso mesmo: de um jantar de amigos, somente isso. Quiçá falou-se de um ou outro jogador que pode trocar de camisola.
Por certo alguém do SLBenfica irá vestir a camisola do FCPorto, para gáudio dos adeptos de ambos os clubes.
... que eles andam!
Diz ‘A Bola’ que “Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa almoçaram ontem juntos num conhecido restaurante da Mealhada, onde discutiram o momento do futebol português. As primeiras notícias davam conta de que o presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, tinha também sido convidado para o almoço entre os presidentes de Benfica e FC Porto, mas A BOLA sabe que Proença esteve apenas presente em parte do encontro, ou seja, [só para o cheirinho, pois nem para a sobremesa e para o café foi chamado] boa parte da reunião entre Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa decorreu sem a presença do presidente da Liga, naquele que parece ser um evidente sinal de aproximação entre dois presidentes que passaram muitos anos de relações cortadas, tendo-se, aparentemente, aproximado nos últimos meses, na sequência das dificuldades que se abateram sobre [estes dois] clubes portugueses na sequência da [conquista, inesperada para eles, do último campeonato pelo Sporting]”.
Este é o tipo de contas que gosto de fazer.
Se vencermos a Super-Taça no jogo com o SC Braga, o Sporting, desde Setembro de 2018, conquista tantos títulos em futebol masculino como Porto e Benfica juntos.
Desta vez Pinto da Costa esqueceu-se de usar a palavra "vergonha" para qualificar a rebaldaria anglófila no Porto e até motivou críticas expressas do Presidente da República.
As normas sanitárias foram lançadas às malvas, o "dever geral de recolhimento" foi atirado às urtigas e o "uso obrigatório de máscara" foi ignorado por completo pelos ingleses ululantes. Enquanto a polícia acorria às praias para fiscalizar... os portugueses.
O decano só emprega o tal vocábulo quando se refere a Lisboa.
Com o ódio que o caracteriza sempre que alude à capital portuguesa, como se estivesse a referir-se a uma cidade estrangeira. E com a duplicidade moral que todos lhe conhecemos.
«Tenho a certeza que tudo irá correr da melhor forma [final da Champions no Dragão com a presença de quase 20 mil ingleses]», dizia ele há dias, depois de lançar mais um escarro contra o Sporting.
Estava redondamente enganado.
Simbólico!
Eu era para ter ficado caladinho neste assunto do arraial de porrada aviado ao um reporter de imagem da TVI pelo Pinto da Costa (se não foi ele, pelo menos estava ao lado e não impediu, nem sequer por palavras), que outros colegas com mais veia já o fizeram.
Mas acabei de ler o comunicado do sindicato de jornalistas e a minha alma ficou parva. E pelo respeito que tenho pela missão e profissão do jornalista (sem género, para me não acusarem de discriminação sexista), os verdadeiros e isentos que os há por aí aos montes felizmente, não posso deixar de ficar inquieto.
Aquilo de ontem, como muito bem diz o sindicato dos jornalistas, é crime público. E então reclama o sindicato dos jornalistas que sendo crime público, deve o ministério da coisa pública agir em conformidade. Assim a modos que "aquele puto bateu-me, toma lá esta pedra e dá-lhe com ela nos cornos". Será que não haverá naquela direcção um jornalista especializado em legislação, justiça, tribunais, o diabo a sete? É que até a minha mãe, que ainda trata o juíz por Vossa Excelência Senhor Doutor Juíz e o conhece desde que o senhor tinha cueiros, sabe que um crime público significa que qualquer pessoa que tenha conhecimento e de preferência testemunho desse crime, pode acorrer junto de qualquer tribunal e dar dele notícia e consequente queixa.
Será que perante um acto de tamanha gravidade, o sindicato dos jornalistas vai esperar sentado pelo ministério público?
Algo vai muito podre, quando uma associação de classe, perante acto tão hediondo, se limita a um comunicadozinho da treta. Até parece que têm rabos de palha, ou devem favores a alguém.
Que diabo, até a TVI diz que vai proceder criminalmente contra os agressores, apesar do peso de gente do Porto na estrutura accionista recente na empresa que a detém.
Um dia depois das comemorações do Dia da Liberdade, o sindicato dos jornalistas, constituido outrora por gente sem medo e que inventava formas de contornar a censura e nos dar novas enfrentando o lápis azul, tem hoje medo de um clube de azul.
À atenção dos homens da profissão. Reflictam...
Para o ex-presidente Bruno de Carvalho, "Pinto da Costa foi quem mais me surpreendeu pela positiva". Já para o actual, "Um bandido será sempre um bandido".
Para o saudoso João Rocha também não havia dúvida nenhuma de quem era Pinto da Costa: foi à guerra, ganhou umas batalhas, perdeu outras. Perdemos Futre, Inácio e Eurico, fomos buscar Oliveira, Jaime Pacheco, Sousa (adorava saber a quem Manuel José, outro que conhece bem Pinto da Costa, se referia quando falava dum certo Sporting-Porto onde alguns de verde e branco facilitaram a vitória ao adversário), e no campo perdemos mais do que ganhámos. Para Dias da Cunha, também não havia dúvidas sobre "o sistema" comandado por Pinto da Costa, bem explicado no livro "Golpe de Estádio" de Márinho Neves. Jornalista que foi também ameaçado e agredido.
Entre João Rocha e Bruno de Carvalho sucederam-se presidentes no Sporting da linha Bruno de Carvalho ou da linha Varandas / João Rocha / Dias da Cunha. Negócios foram feitos, uns melhores outros piores. O caso João Moutinho foi exemplar dum "chito" à moda do Porto.
Pinto da Costa sempre percebeu que o Porto nunca teria sucesso contra os dois grandes da capital se eles se unissem, e assim sempre procurou estar em paz com um e em guerra com o outro. Foi assim com Fernando Martins e João Rocha, foi assim também com Luís Filipe Vieira e Bruno de Carvalho.
E a verdade é que com este presidente, que teve a coragem de "chamar os bois pelos nomes" (ao contrário do ex-treinador do B-SAD no túnel do Jamor), 1 Taça de Portugal e 2 Taças da Liga já cá moram, conquistadas a esse "senhor".
E estou em crer que a coisa não vai ficar por aqui...
#OndeVaiUmVãoTodos
SL